domingo, 7 de junho de 2020

BOM DIA EVANGELHO -08 DE JUNHO DE 2020



Bodia evangelho

8 de junho de 2020
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 10ª semana do Tempo Comum
REDAÇÃO CENTRAL, 07 Jun. 20 / 05:00 am (ACI).- A Santíssima Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, três pessoas e um só Deus verdadeiro, é a Solenidade litúrgica que a Igreja universal celebra hoje.
Em 2013, para explicar a algumas crianças as três pessoas da Santíssima Trindade, o Papa Francisco lhes disse que “o Pai cria o mundo, Jesus nos salva e o que o Espírito Santo faz? Ele nos ama, nos dá o amor”.
O mistério da Trindade não pode ser precisamente entendido porque é um mistério. Santa Joana D’Arc afirmava que “Deus é tão grande que supera a nossa ciência”, portanto, supera o entendimento humano.
Em uma ocasião, Santo Agostinho caminhava pela praia, quando observou uma criança que fazia um buraco na areia. O santo perguntou ao menino o que pretendia fazer e ele respondeu que queria colocar toda a água do mar naquele buraco.
Santo Agostinho, admirado, disse: “Mas você não percebe que é impossível?”. O menino respondeu que “é mais possível colocar toda a água do mar neste buraco do que tentar colocar o mistério da Trindade em sua cabeça”.
O santo irlandês São Patrício, para explicar este mistério, comparava-o com um trevo. Dizia que cada folha é diferente, mas as três formam o trevo, e o mesmo acontece com Deus, onde cada pessoa é Deus e formam a Santíssima Trindade.

Oração: Senhor e Mestre da minha vida, afasta de mim o espírito de preguiça, o espírito de dissipação, de domínio e de palavra vã. Concede a teu servo o espírito de temperança, de humildade, de paciência e de caridade. Sim, Senhor e Rei, concede-me que eu veja as minhas faltas e que não julgue a meu irmão, pois Tu és bendito pelos séculos dos séculos. Amém!
Evangelho (Mt 5,1-12):
Vendo as multidões, Jesus subiu à montanha e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, e ele começou a ensinar: «Felizes os pobres no espírito, porque deles é o Reino dos Céus. Felizes os que choram, porque serão consolados. Felizes os mansos, porque receberão a terra em herança. Felizes os que têm fome e sede da justiça, porque serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Felizes os puros de coração, porque verão a Deus. Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa nos céus. Pois foi deste modo que perseguiram os profetas que vieram antes de vós».
«Felizes os pobres no espírito»
Rev. D. Àngel CALDAS i Bosch
(Salt, Girona, Espanha)
Hoje, com a proclamação das Bem-aventuranças, Jesus nos faz notar que frequentemente somos uns desmemoriados e que atuamos como crianças, pois as brincadeiras fazem esquecer certas obrigações. Jesus temia que a grande quantidade de “boas noticias” que nos tem dado —quer dizer, de palavras, gestos e silêncios— se diluísse em nossos pecados e preocupações. Lembra, na parábola do Semeador, a imagem do grão de trigo sufocado nos espinhos? Por isso São Mateus introduz as Bem- aventuranças como princípios fundamentais, para que não as esqueçamos nunca. É um resumo da Nova Lei apresentada por Jesus, como uns pontos básicos que nos ajudam a viver de maneira cristã.
As bem-aventuranças estão destinadas a todo o mundo. O Mestre não só ensina aos discípulos que o rodeiam, nem exclui a nenhum tipo de pessoa, ele apresenta uma mensagem universal. Agora bem, destaca as disposições que devemos ter e a conduta moral que nos pede. Embora a salvação definitiva não aconteça neste mundo, e sim no outro, enquanto vivemos na terra devemos mudar nossa mentalidade e transformar nossa maneira de valorizar as coisas. Devemos acostumar-nos a ver o rosto de Cristo que chora nas pessoas que choram, nas que querem viver sem a palavra e, nos mansos de coração, nos que fomentam as ânsias de santidade, nos que tomaram uma “determinada determinação”, como dizia Santa Teresa de Jesus, para ser semeador da paz e alegria.
As bem-aventuranças são o perfume do Senhor participando na historia humana. Também na sua e na minha. Os dois últimos versículos incorporam a presença da Cruz, pois convidam à alegria quando as coisas ficam difíceis humanamente falando por causa de Jesus e do Evangelho. E é que, enquanto a coerência da vida cristã seja firme, então, facilmente virá a persecução de mil maneiras diferentes, entre as dificuldades e contrariedades inesperadas. O texto de São Mateus é claro: então «Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa nos céus. Pois foi deste modo que perseguiram os profetas que vieram antes de vós» (Mt 5,12).
Santo do Dia
Santo Efrém
Efrém nasceu no ano 306, na cidade de Nisibi, atual Turquia. Cresceu em meio a graves conflitos de ordem religiosa e heresias, que surgiam tentando abalar a unidade da Igreja. Mas todos eles só serviram de fermento para o fortalecimento de sua fé em Cristo e Maria.
O pai de Efrém era sacerdote pagão e sua mãe cristã. Ele foi educado na infância entre a dualidade do paganismo do pai e do cristianismo da mãe, mas o patriarca da família jamais aceitou a fé professada pelo filho e expulsou-o de casa. Efrém foi batizado aos dezoito anos.
No ano 338, Nisibi foi invadida pelos persas. Efrém, então diácono, se deslocou para a cidade de Edessa. Os poucos registros sobre sua vida nos contam que era muito austero. Ele dirigiu e lecionou uma escola que pregava e defendia os princípios cristãos, escrevendo várias obras sobre o tema.
Seus sermões atraiam multidões e sua escola era muito concorrida, pelo conteúdo didático simples e exortativo, atingindo diretamente o povo mais humilde. Por sua linguagem poética recebeu o apelido carinhoso de "a Harpa do Espírito Santo". Para Nossa Senhora dedicou mais de vinte poemas transformados em hinos.
Efrém morreu no dia 09 de junho de 373 e é venerado neste dia por sua santidade, tanto pelos católicos do Oriente como do Ocidente.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: São Efrém destacou-se na vida cristã como alguém dedicado ao serviço dos mais sofredores. Soube usar da arte sacra, sobretudo da música, para evangelizar e fazer o nome de Jesus conhecido. Ainda hoje os artistas cristãos colaboram no projeto da missão, fazendo o evangelho conhecido através da música, da arquitetura, poesia e pinturas.
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