REDAÇÃO CENTRAL, 16 Jun. 20 / 05:01 pm (ACI).- Já foi limpa e recuperada a estátua de São José de
Anchieta, que sofreu vandalismo na madrugada desta segunda-feira, 15. A imagem
do co-padroeiro do Brasil, localizada na cidade de Anchieta, no Sul do Espírito
Santo amanheceu manchada por tinta vermelha. O ato de vandalismo comoveu os
devotos e gerou diversas manifestações pelas redes sociais.
Santuário Nacional de São José
de Anchieta
Vandalismo. Tinta vermelha sai fácil do bronze. A
falta de cultura, falta de instrução, falta de ética, a falta de uma
convivência pacífica entre as religiões e falta de respeito pelo patrimônio
municipal e Nacional, demora pra sair e mostra que temos muito trabalho a fazer
na nossa cidade. E ainda, se for um vândalo sem causa, usuário de drogas, aí
sim temos muito trabalho pela frente. O trabalho iniciado por São José de
Anchieta na Educação dos povos, ainda segue urgente.
Pe. Nilson sj
* Não há pichações, apenas tinta lançada sobre a
estátua que fica localizada na ES 060, Rodovia do Sol, no Centro de Anchieta.
Mateus 6,1-6.16-18
Aleluia, aleluia, aleluia.
Quem me ama realmente guardará minha
palavra e meu Pai o amará e a ele nós viremos (Jo 14,23).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 6 1 “Guardai-vos
de fazer vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Do
contrário, não tereis recompensa junto de vosso Pai que está no céu.
2 Quando, pois, dás esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa.
3 Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita.
4 Assim, a tua esmola se fará em segredo; e teu Pai, que vê o escondido, recompensar-te-á.
5 Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa.
6 Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á.
16 Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas, que mostram um semblante abatido para manifestar aos homens que jejuam. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa.
17 Quando jejuares, perfuma a tua cabeça e lava o teu rosto.
18 Assim, não parecerá aos homens que jejuas, mas somente a teu Pai que está presente ao oculto; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á”.
Palavra da Salvação.
2 Quando, pois, dás esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa.
3 Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita.
4 Assim, a tua esmola se fará em segredo; e teu Pai, que vê o escondido, recompensar-te-á.
5 Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa.
6 Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á.
16 Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas, que mostram um semblante abatido para manifestar aos homens que jejuam. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa.
17 Quando jejuares, perfuma a tua cabeça e lava o teu rosto.
18 Assim, não parecerá aos homens que jejuas, mas somente a teu Pai que está presente ao oculto; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A PIEDADE DISCRETA
A piedade judaica valorizava, de maneira especial, três práticas: a
esmola, a oração e o jejum. Cada uma apontava para um tipo diferente de
relação. A esmola indicava a relação de misericórdia com o próximo, cujas
necessidades se tentava remediar. A oração expressava a relação amorosa com
Deus, com quem se procurava estar em contínuo diálogo. O jejum se colocava no
nível da relação do indivíduo consigo mesmo e consistia na busca do domínio dos
instintos e das paixões, de modo a preparar para uma relação cada vez mais
correta com Deus e com o próximo.
O discípulo de Jesus não estava dispensado destas práticas tradicionais
de piedade. Elas se mantinham válidas quando sua finalidade era garantida.
Entretanto, havia no tempo de Jesus quem desvirtuasse seu sentido e se servisse
delas para alimentar seu espírito de vanglória. Jesus tentou precaver seus
discípulos desta deturpação da piedade, ensinado-lhes a discrição. Mostrar-se
piedoso só para ser visto e louvado pelas pessoas, era inútil e revelava uma
motivação hipócrita. A inutilidade resultava da obtenção de louvores por parte
dos admiradores, dispensando assim a recompensa divina. A piedade, neste caso,
não atingia seu objetivo. Pelo contrário, quando praticada no escondimento e de
maneira discreta, a piedade era observada apenas pelo Pai, de quem proviria a
verdadeira recompensa.
Santo do Dia
Santo Ranieri de Pisa
Ranieri nasceu em Pisa no ano 1118. Era filho único
de uma família tradicional de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi
confiada ao Bispo para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios.
Porém, Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e
canto. E para desgosto dos pais, ele se entregou à vida fútil e desregrada,
apreciando as festas da corte onde se apresentava. Com isto, tornou-se uma figura
popular e conhecida na cidade de Pisa.
Aos dezenove anos de idade, impressionado com a
vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida,
decidiu mudar. O eremita Alberto da Córsega o estimulou a voltar-se para a vida
de valores cristãos e a serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no
Mosteiro de São Vito, em Pisa, como irmão leigo.
Depois de viver até os vinte e três anos de idade
recolhido como solitário, doou toda sua fortuna aos pobres e necessitados e
partiu em peregrinação à Terra Santa. Ali permaneceu por catorze anos. Vestido
com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia segredos nos corações,
expulsava demônios, relizava curas e conversões.
Já com fama de santidade, em 1154, retornou à Pisa
e ao Mosteiro de São Vito, sempre como irmão leigo. Em pouco tempo, se tornou o
apóstolo e diretor espiritual dos monges e dos habitantes da cidade. Segundo os
registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam através do pão e da água
benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu
o apelido de "Ranieri d'água".
Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161 e foi
proclamado padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Celebramos hoje a
vida de um homem que, depois de tantas desventuras, encontrou o caminho da
santidade ao unir-se profundamente a Jesus Cristo e aos mais pobres. Raneiri,
cuja vida destacou-se pelos dons de cura, foi muito mais que um simples
milagreiro. Sua presença entre os pobres e sofredores foi o grande testemunho
que ele nos deixou. Possamos também nós encontrar no serviço ao próximo o
objetivo da nossa vida.
tjl@ - acidigital.com –
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