quinta-feira, 4 de junho de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 5. JUNHO. 2020


Bodia evangelho

05 de junho de 2020
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 9ª semana do Tempo Comum
Imagem referencial / Crédito: Unsplash
QUITO, 03 Jun. 20 / 01:00 pm (ACI).- No total, 434 organizações de direitos humanos e líderes políticos e culturais de 16 países participaram de um “Manifesto Internacional pelo Direito à Vida”, em repúdio ao “Plano de Resposta Humanitária COVID-19” das Nações Unidas (ONU) para o Equador, que inclui “aborto seguro legal” e a declaração conjunta de 59 países que também promove essa prática em meio à pandemia de coronavírus.
A entrega do manifesto foi realizada em 2 de junho no ministério do exterior do Equador e no dia anterior nos ministérios da Costa Rica, Argentina e Peru. Além disso, foi acompanhado com 32.230 mil assinaturas coletadas em uma campanha organizada pela plataforma CitizenGO.
O manifesto indica o seguinte: “Repudiamos a Declaração Internacional Conjunta que proclama 'proteger a saúde e os direitos sexuais e reprodutivos e a promoção da sensibilidade de gênero na crise da COVID-19', rubricada em 6 de maio de 2020, pelo ministro das Relações Exteriores da Argentina (Felipe Solá), Bolívia e funcionários da Costa Rica, Peru, Equador, cujos nomes não aparecem no documento divulgado pela diplomacia francesa”.
O texto acima mencionado foi assinado por 39 ministros de Relações Exteriores em nome do “povo e governos de 59 nações” e é intitulado “Joint statement on Protecting Sexual and Reproductive Health and Rights and Promoting Gender-responsiveness in the COVID-19 crisis”.
O manifesto também rejeita o Plano de Resposta Humanitária COVID-19 apresentado pelo Sistema das Nações Unidas ao Ministro das Relações Exteriores do Equador, José Valencia “sob o nome falso de 'ajuda humanitária', que inclui um item de 3 milhões dólares destinados a capacitar os profissionais de saúde no chamado 'aborto seguro e legal', violando a Constituição e as leis equatorianas”.
Em 30 de abril, o Ministério das Relações Exteriores do Equador confirmou que havia submetido à ONU um orçamento de 46,4 milhões de dólares para implementar o referido plano. O deputado Héctor José Yépez Martínez exigiu que o ministro das Relações Exteriores esclarecesse a situação. No entanto, a resposta demorada não especificou como serão investidos os mais de três milhões de dólares destinados à “capacitação para assegurar o aborto seguro e legal” neste país.
O Manifesto Internacional pelo Direito à Vida especifica que, atualmente, "toda a sociedade colabora na salvaguarda da vida humana", mas "as declarações e pactos acima mencionados nos mostram a verdadeira desconexão entre aqueles que assinaram assumindo nossa representação, e os problemas atuais de nossos países", os quais estão "imersos na maior crise de saúde conhecida pela humanidade".
"Essas ações não só ignoram a estrutura jurídica que, desde a Constituição, o Código Civil, o Código Penal até os tratados internacionais assinados por nossas nações, a vida e a dignidade da pessoa humana são protegidas desde o momento de sua concepção/fecundação, mas que no 'Protocolo Humanitário' proposto pela ONU ao Estado do Equador, viola-se a própria carta que deu origem à ONU”, continua o documento.
Nesse sentido, o Manifesto Pró-Vida propõe "um verdadeiro enfoque nas políticas públicas baseadas na dignidade humana e colocar limite efetivo a qualquer tentativa ofensiva de ingerência contra a soberania de nossos países, particularmente as provenientes da ONU e de suas principais agências".
Entre as agências assinalaram o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), ONU Mulheres, Organização Mundial da Saúde (OMS), Banco Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Martha Villafuerte, representante da organização ‘Equador pela Família’, declarou que "a crise de saúde pela qual o mundo está passando afetou alguns países mais do que outros, como é o caso do Equador, onde se registram mais mortes per capita na América Latina, no entanto, é inaceitável que se pretenda aproveitar para inserir pela janela um crime que é rejeitado pela constituição”.
“Toda ajuda deve vir sem condição ou chantagem. Atualmente, registram-se mais de 17 milhões de abortos no mundo inteiro, desde 1º de janeiro de 2020 até hoje, segundo agências oficiais, o que mostra que o assassinato de bebês antes do nascimento é uma agenda que não descansa nem nas piores circunstâncias humanitárias”, lamentou a líder pró-vida.
Por sua vez, Marcela Errecalde, porta-voz de ‘Pelas 2 Vidas’ (Argentina) na América Latina comentou que “mais uma vez, o Bloco Continental Pró-vida está presente, como o fez na reunião da OEA 2019, para demonstrar que a sociedade civil americana é sustentada por um tecido formado por valores que protegem os direitos fundamentais desde a concepção até a morte natural”.
"Infelizmente, a declaração assinada pelo nosso Ministro do Exterior - em flagrante violação de nossa Constituição – une-se à tentativa de ingerência por parte de tão altos organismos e mostra que nem mesmo na pior crise humanitária deixam de trabalhar para impor sua agenda, sem consideração ou respeito humano”, assegurou.
Luis Losada, diretor de Campanhas de CitizenGO para a América Latina, indicou que "é inaceitável que as Nações Unidas condicionem a ajuda à reconstrução do Equador ao aborto 'legal e seguro'".
“É uma ingerência ideológica de livro. Viola os estatutos das Nações Unidas que se comprometem expressamente a não interferir nas políticas ou legislação nacionais respeitando a soberania das nações. Viola a Constituição do Equador, que protege o direito à vida desde o momento da concepção. E viola o debate parlamentar que ocorreu no ano passado por conta da proposta de descriminalizar o aborto, que felizmente não foi adiante”, explicou.
Lozada acredita que a proposta humanitária da ONU é "um insulto não apenas à soberania do Equador, mas também ao resto dos países da região que observam a impunidade com que essa ingerência é praticada".
"É por isso que acreditamos que o governo do Equador deve defender sua soberania, a dignidade nacional, a Constituição e o direito à vida, rejeitando essa proposta ilegal e imoral das Nações Unidas", acrescentou.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

Oração:Deus eterno e todo-poderoso, que destes a São Bonifácio a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro de Vós que sois a nossa vida. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 12,35-37):
Então Jesus tomou a palavra e ensinava, no templo: «Por que os escribas dizem que o Cristo é filho de Davi? O próprio Davi, movido pelo Espírito Santo, falou: ‘Disse o Senhor ao meu senhor: Senta-te à minha direita, até que eu ponha teus inimigos debaixo dos teus pés’. Se o próprio Davi o chama de ‘senhor’, como então ele pode ser seu filho?». E a grande multidão o escutava com prazer.
«Se o próprio Davi o chama de ‘senhor’»
P. Josep LAPLANA OSB Monje de Montserrat
(Montserrat, Barcelona, Espanha)
Hoje, o judaísmo ainda sabe que o Messias tem de ser “o filho de Davi” e deve inaugurar uma nova era do reinado de Deus. Os cristãos “sabemos” que o Messias filho de Davi é Jesus Cristo, e que este reino tem começado já incoativamente –como semente que nasce e cresce- e se fará realidade visível e radiante quando Jesus volte no final dos tempos. Mas agora já Jesus é o filho de Davi e nos permite viver “na esperança” os bens do reino messiânico.
O título “Filho de Davi” aplicado a Jesus Cristo forma parte da medula do Evangelho. Na Anunciação, a Virgem recebeu esta mensagem: «Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó» (Lc 1,32-33). Os pobres que pediam a sanação a Jesus clamavam: «Filho de Davi, tem compaixão de mim!» (Mc 10,48). Na sua entrada solene em Jerusalém, Jesus foi aclamado: «O Bendito o Rei?que vai começar, o reino de Davi, nosso pai!» (Mc 11,10). O antiqüíssimo livro da Didaké agradece a Deus «a vinha santa de Davi, teu servo, que nos tem dado a conhecer por meio de Jesus, teu servo».
Mas Jesus não é só filho de Davi, senão também Senhor. Jesus o afirma solenemente ao citar o Salmo davídico 110, cita incompreensível para os judeus: pois resulta impossível que o filho de Davi seja “Senhor” de seu pai. São Pedro, testemunha da ressurreição de Jesus, viu claramente que Jesus tinha sido constituído “Senhor de Davi”, porque «Davi morreu e foi sepultado, seu sepulcro ainda se conserva entre nós (...). A este Jesus Deus o tem ressuscitado, e disso somos testemunha todos nós» (Ac 2,14).
Jesus Cristo, «nosso Senhor, descendente de Davi quanto à carne, que, segundo o Espírito de santidade, foi estabelecido Filho de Deus no poder por sua ressurreição dos mortos» como diz São Paulo (Rm 1,3-4), tem se convertido no foco que atrai o coração de todos os homens, e assim, mediante a sua atração suave, exerce seu senhorio entre todos os homens que se dirigem a Ele como amor e confiança.
Santo do Dia
São Bonifácio
Se chamava Winfrido. Nasceu em 672 e pertencia a uma rica família de nobres ingleses. Como era o costume da época, foi entregue ao mosteiro dos beneditinos ainda na infância para receber boa educação e formação religiosa. Logo percebeu que sua vocação era o seguimento de Cristo. Aos dezenove anos professou as regras na abadia, iniciando o apostolado como professor.
Em seguida decidiu iniciar seu trabalho missionário para a evangelização dos povos da Alemanha. Em 718 fez uma peregrinação à Roma onde conseguiu o apoio do Papa Gregório II para reiniciar sua missão na Alemanha. Além disso, o Papa o orientou também a assumir, como missionário, o nome de Bonifácio, célebre mártir romano.
Durante três anos percorreu quase toda a Alemanha e, numa segunda viagem à Roma, o Papa o nomeou bispo de Mainz. Bonifácio fundou o mosteiro de Fulda, centro propulsor da cultura religiosa alemã e muitos outros mosteiros masculinos e femininos. Acabou estendendo sua missão até a França.
No dia 05 de junho de 754 foi ao encontro de um grande grupo de catecúmenos, que receberiam o Crisma. Mal iniciou a Santa Missa o local foi invadido por um bando de pagãos frísios. Os cristãos foram todos trucidados e Bonifácio teve a cabeça partida ao meio por um golpe de espada.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: São Bonifácio iniciou a evangelização da Alemanha e lançou as bases para a completa cristianização das terras germânicas. São Bonifácio é venerado como o "Apostolo da Alemanha", seu corpo foi sepultado na igreja do mosteiro de Fulda, que ainda hoje o conserva, pois em vida havia expressado essa vontade. Que este santo inspire nossos ideais missionários.
tjl@- a12.com – evangeli.net – acidigital.com

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