segunda-feira, 8 de junho de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 09 DE JUNHO DE 2020


 Bodia evangelho

09 de junho de 2020
Dia Litúrgico: Terça-feira da 10ª semana do Tempo Comum
Cardeal Joseph Zen Ze-kiun. Crédito: Bohumil Petrik (ACI)
HONG KONG, 08 Jun. 20 / 11:14 am (ACI).- O Arcebispo Emérito de Hong Kong, Cardeal Joseph Zen, pediu às pessoas que continuem a luta contra a repressão comunista chinesa, como as milhares de pessoas que desafiaram a proibição da administração da cidade de recordar as vítimas do massacre de Tiananmen de 1989.
Em declarações a UCA News, o Cardeal disse que a lei de segurança nacional aprovada pelo Parlamento chinês em Hong Kong, em 28 de maio, é uma expressão de "ditadura" e não é para o bem do Estado, “mas para proteger o regime".
Segundo relatos, esta lei visa as manifestações pró-democracia em Hong Kong. A administração da cidade, apoiada por Pequim, considera o movimento pró-democracia uma atividade terrorista, e a nova legislação busca punir crimes como o terrorismo e a secessão.
"Hong Kong será outro Tiananmen", disse o Purpurado, e acrescentou que a cidade "simplesmente não é capaz" de ameaçar a autoridade central da China. O Cardeal descreveu Hong Kong como um cordeiro à espera de ser sacrificado.
O Cardeal, um crítico aberto do Partido Comunista Chinês (PCCh), disse que o aniversário do massacre de 4 de junho de 1989 deve inspirar outros "a pegar as bandeiras" que caíram das vítimas na Praça Tiananmen, na capital chinesa.
Algumas igrejas em Hong Kong recordaram este aniversário com Missas e orações pelos jovens que foram mortos em Pequim quando a China esmagou o movimento pró-democracia liderado por estudantes de 1989.
A comemoração anual e "a oração neste dia não é apenas para lamentar os falecidos ou confortar seus entes queridos", mas também "para nos lembrar que devemos recolher as bandeiras deixadas pelos mártires ... e continuar sua missão", disse o Cardeal Zen em um blog.
À medida que o regime comunista da China intensifica seu controle sobre Hong Kong, as autoridades da cidade negaram a permissão para realizar o programa comemorativo do massacre de Tiananmen. A ex-colônia britânica era o único lugar na China onde esse aniversário era permitido.
A polícia argumentou que a comemoração poderia aumentar o risco de infecção por coronavírus e representar uma ameaça significativa à vida e à saúde do público.
No entanto, dezenas de milhares desafiaram a proibição de organizar uma vigília massiva de velas, depois de derrubar as barricadas ao redor do parque Vitória.
Lee Cheuk-yan, presidente da Hong Kong Alliance in Support of Patriotic Democratic Movements of China, disse à UCA News que "a China está na escuridão, por isso os chineses não podem mais falar sobre 4 de junho". O movimento organiza o memorial "para incentivar as pessoas no continente" e "para lhes dizer que Hong Kong sempre dirá ao mundo a verdade".
Disse que a negação da permissão foi "motivada politicamente" e é uma ameaça à liberdade de reunião em Hong Kong.
O Cardeal Zen lembrou em seu blog que quando a China tomou Hong Kong das mãos britânicas, em 1997, concordou com uma política de "um país, dois sistemas", que permitia democracia e autonomia na ex-colônia. As pessoas acreditavam na política, "mas logo descobrimos que tínhamos sido enganados", disse.
O Cardeal citou vários movimentos feitos pelo Partido Comunista que corroeram a autonomia de Hong Kong, como negar o sufrágio universal à população local e desconsiderar a legalidade do referendo civil.
Lina Chan, secretária executiva da Comissão de Justiça e Paz de Hong Kong, disse que a repressão política sempre existiu.
"Este ano a epidemia foi usada para restringir a liberdade de reunião, mas a situação piorará quando a nova lei de segurança for promulgada", disse à UCA News.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

Oração: São José de Anchieta que deixaste vossa pátria, família, amigos, para servir a Deus sobre todas as coisas, vós que sofreste a solidão e as dificuldades de um Brasil recém descoberto, e cercastes os índios de cuidados espirituais, peço-vos exatamente por todos os índios, para que se sintam amados e protegidos, continuando assim vossa santa missão no mundo. Amém!
Evangelho (Mt 5,13-16):
«Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal perde seu sabor, com que se salgará? Não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e pisado pelas pessoas. Vós sois a luz do mundo. Uma cidade construída sobre a montanha não fica escondida. Não se acende uma lâmpada para colocá-la debaixo de uma caixa, mas sim no candelabro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. Assim também brilhe a vossa luz diante das pessoas, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus».
«Vós sois o sal da terra. Vós sois a luz do mundo»
Rev. D. Francesc PERARNAU i Cañellas
(Girona, Espanha)
Hoje, São Mateus nos lembra aquelas palavras que Jesus nos fala sobre a missão dos cristãos: ser sal e luz do mundo. O sal, por uma parte, é este condimento necessário que dá sabor aos alimentos: sem sal, que pouco valem os pratos! Por outra parte, ao longo dos séculos o sal tem sido um elemento fundamental para a conservação dos alimentos pelo seu poder de evitar a decomposição. Jesus nos diz:
—Deveis ser sal em vosso mundo, e como o sal, dar sabor e evitar a deterioração.
Em nosso tempo, muitos perderam o sentido de sua vida e dizem que não vale à pena; que está cheia de desgostos, dificuldades e sofrimentos; que passa muito depressa e que tem como perspectiva final —e bem triste— a morte.
«Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal perde seu sabor, com que se salgará? Não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e pisado pelas pessoas» (Mt 5,13). O cristão deve dar o sabor: mostrar com a alegria e o otimismo sereno de quem sabe que é filho de Deus, que tudo nesta vida é caminho de santidade; que dificuldades, sofrimentos e dores nos ajudam a purificar-nos; e que ao final nos espera a vida de Gloria, a felicidade eterna.
E, também como o sal, o discípulo de Cristo deve preservar-se da corrupção: onde estão os cristãos de fé viva, não pode haver injustiças, violências, abusos aos débeis... Todo o contrário, devemos deixar resplandecer a virtude da caridade com toda a força: a preocupação pelos outros, a solidariedade, a generosidade...
E, assim, o cristão é a luz do mundo (cf. Mt 5,14). O cristão é esta tocha que, com o exemplo de sua vida, leva a luz da verdade a todos os cantos do mundo, mostrando o caminho da salvação... Lá onde antes só havia escuridão, incertezas e dúvidas, nasce a claridade, a certeza e a segurança.
Santo do Dia
São José de Anchieta
José de Anchieta nasceu no arquipélago das ilhas Canárias no dia 19 de março de 1534. Ainda adolescente, Anchieta foi enviado à Universidade de Coimbra, em Portugal. Aos 17 anos fez votos como religioso e entrou para a Companhia de Jesus.
Aos 18 anos, decide-se pela missão evangelizadora do Novo Mundo e inscreve-se para participar de uma missão no Brasil no ano seguinte. Em Salvador, Anchieta tem sua primeira tarefa: ajudar na organização do Colégio de Jesus. Nesse mesmo ano, Anchieta visita pela primeira vez a aldeia de Reritiba, lugar onde vai encontrar no futuro seu repouso eterno.
Anchieta segue para o litoral paulista. Ao tomar contato com a injustiça sofrida pelos nativos, Anchieta se posiciona firmemente a favor dos humilhados e ofendidos indígenas. Em 25 de janeiro de 1554, junto com Manuel de Nóbrega, Anchieta funda outra escola jesuíta, o Colégio Piratininga, núcleo do que mais tarde veio a ser cidade de São Paulo.
Em 1556, Anchieta recebe sua ordenação sacerdotal em Salvador, Bahia. Logo depois ele passa um período de tempo em Reritiba, entre os índios puris e tupiniquins. Foi autor da primeira gramática na língua tupi. Em 15 de agosto de 1579 a imagem de Nossa Senhora da Assunção, trazida de Portugal é entronizada no Santuário de Reritiba.
No dia 9 de julho de 1597, o velho sacerdote morre vítima de um acidente fatal, ao tentar descer a escada da cela para socorrer um índio doente. O frágil e desengonçado adolescente da Espanha tinha se tomado um gigante em terras brasileiras. Era chamado de 'paizinho' pelos indígenas; agora é chamado de "Apóstolo do Brasil". Foi beatificado por João Paulo II em 1980 e canonizado pelo Papa Francisco em 3 de abril de 2014.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A valorização das culturas locais, o respeito pelas tradições indígenas e seu esforço para entendê-las, a luta contra as injustiças cometidas pelos colonizadores e o amor ao projeto de Jesus foram as balizas da vida do beato Padre José de Anchieta. Peçamos hoje as bênçãos do “Apóstolo do Brasil” para todos os projetos de evangelização do nosso país.
tjl@ - acidigital.com – a12.com – evangeli.net

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