Pão de Santo Antônio
REDAÇÃO CENTRAL, 13 Jun. 20 / 08:00 am (ACI).- O Reitor da Basílica de Santo António de Pádua, na
Itália, Pe. Oliviero Svanera, explicou a origem do tradicional pão de Santo
Antônio que se entrega em muitos lugares do mundo em 13 de junho, dia no qual
a Igreja celebra
o grande santo.
Em um diálogo
com ACI Stampa - agência
em italiano do Grupo ACI - Pe. Svanera assinalou que "o pão de Santo
Antônio é sinônimo de caridade. Esta tradição nasceu a partir de um dos
milagres do santo, cujo protagonista foi Tomasito, um menino de 20
meses que se afogou em um poço de água".
O reitor contou que
"a mãe desesperada invocou a ajuda do santo e fez uma promessa: se
conseguisse esta graça, ia dar aos pobres uma quantidade de pão igual ao peso
do menino. E milagrosamente o pequeno voltou a viver”.
Este milagre,
continuou o sacerdote, "deu origem a duas obras fieis ao espírito de Santo
Antônio: A primeira é a Obra do Pão dos Pobres, organização antoniana em Pádua
responsável por levar alimentos e materiais básicos e assistência às pessoas
necessitadas".
O segundo trabalho
é a "Caritas Antoniana Onlus, organismo de caridade dos frades do santo,
que em 2016 apoiou 124 projetos de desenvolvimento em 40 países do mundo, com
um total de 2,6 milhões de euros".
Além disso, o
Reitor destacou que a devoção “do ‘Santo do Povo’ é universal, talvez porque
ele quis considerar o mundo inteiro como sua casa. Nasceu em Portugal, foi ao
Marrocos para levar a fé, chegou à Sicília depois de um naufrágio (...) se uniu
aos frades de São Francisco que o enviaram à França. Quando voltou para a Itália,
se estabeleceu em Pádua, onde morreu em 1231".
"Dizem que
falava uma língua com milhares de sotaques, mas todos compreendiam. E ele era
próximo a todos: pobres, pessoas com dificuldade, doentes. Neste ser irmão de
todos, também está a sua universalidade", afirmou o Pe. Svanera.
O reitor do
Santuário destacou o exemplo do santo para viver a humildade e a necessidade de
superar a "tentação do poder, o orgulho e, como diria o Papa Francisco, o
mundanismo".
Etiquetas: caridade, humildade, pão de Santo
Antônio, Santo Antônio, solidariedade
Oração: São Vito! A vós
recorro porque em vós eu vejo uma esperança para a minha saúde, uma luz para a
minha vida. Sinto que a vossa proteção me reanima na minha fraqueza. A vossa
bênção me dará um pensamento positivo, paz, segurança, tranquilidade. Que vossa
proteção faça reviver a minha esperança, aumente a minha fé em Deus Pai de
amor, fortaleça a minha confiança em Deus Filho e Salvador; que reanime a minha
segurança em Deus Espírito Santo Consolador. Amém!
Evangelho
(Mt 5,38-42):
«Ouvistes que foi dito: ‘Olho por olho e dente por
dente!’. Ora, eu vos digo: não ofereçais resistência ao malvado! Pelo
contrário, se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda!
Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o
manto! Se alguém te forçar a acompanhá-lo por um quilômetro, caminha dois com
ele! Dá a quem te pedir, e não vires as costas a quem te pede emprestado».
«Não ofereçais resistência ao malvado»
Rev. D. Joaquim MESEGUER García(Rubí, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus nos ensina que o ódio se supera no perdão. A lei de talião
era um progresso, pois limitava o direito de vingança a uma justa proporção: só
podes fazer ao próximo o que ele te tem feito a ti, caso contrário, cometerias
uma injustiça; isto é o que significa o ditado de «olho por olho, dente por
dente». Mesmo assim, era um progresso limitado, já que Jesus Cristo no
Evangelho afirma a necessidade de superar a vingança com o amor; assim Ele o
expressou mesmo quando, na cruz, intercedeu por seus carrascos: Jesus dizia:
«Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!» (Lc 23,34).
No entanto, o perdão deve acompanhar-se com a verdade. Não perdoamos somente porque nos vemos impotentes ou complexados. Com frequência se tem confundido com a expressão “pôr o outro lado do rosto” com a ideia da renúncia a nossos direitos legítimos. Não é isso. Pôr o outro lado do rosto quer dizer denunciar e interpelar a quem o tem feito com um gesto pacífico, mas decidido, a injustiça que se cometeu; é como dizer-lhe: «Batestes num lado meu rosto, queres, bater também no outro? Você esta de acordo com essa maneira de proceder?» Jesus respondeu com serenidade ao criado insolente do sumo sacerdote: «Jesus replicou-lhe: “Se falei mal, mostra em que falei mal; e se falei certo, por que me bates?» (Jo 18,23).
Vemos, pois, qual deve ser a conduta do cristão: não procurar revanche, mas manter-se firme; estar aberto ao perdão e dizer as coisas claramente. Certamente não é uma arte fácil, mas é a única maneira de frear a violência e manifestar a graça divina a um mundo frequentemente carente de graça. São Basílio nos aconselha: «Obedecei e esquecei as injurias e as ofensas que venham do próximo. Podemos ver os diversos nomes que teremos um e outro; a ele o chamarão colérico e violento, e a vocês mansos e pacíficos. Ele se arrependerá um dia de sua violência, e vocês não se arrependerão nunca de sua mansidão.
No entanto, o perdão deve acompanhar-se com a verdade. Não perdoamos somente porque nos vemos impotentes ou complexados. Com frequência se tem confundido com a expressão “pôr o outro lado do rosto” com a ideia da renúncia a nossos direitos legítimos. Não é isso. Pôr o outro lado do rosto quer dizer denunciar e interpelar a quem o tem feito com um gesto pacífico, mas decidido, a injustiça que se cometeu; é como dizer-lhe: «Batestes num lado meu rosto, queres, bater também no outro? Você esta de acordo com essa maneira de proceder?» Jesus respondeu com serenidade ao criado insolente do sumo sacerdote: «Jesus replicou-lhe: “Se falei mal, mostra em que falei mal; e se falei certo, por que me bates?» (Jo 18,23).
Vemos, pois, qual deve ser a conduta do cristão: não procurar revanche, mas manter-se firme; estar aberto ao perdão e dizer as coisas claramente. Certamente não é uma arte fácil, mas é a única maneira de frear a violência e manifestar a graça divina a um mundo frequentemente carente de graça. São Basílio nos aconselha: «Obedecei e esquecei as injurias e as ofensas que venham do próximo. Podemos ver os diversos nomes que teremos um e outro; a ele o chamarão colérico e violento, e a vocês mansos e pacíficos. Ele se arrependerá um dia de sua violência, e vocês não se arrependerão nunca de sua mansidão.
Santo do Dia
São Vito
Vito nasceu no final do século III, na Sicília
Ocidental, de uma família pagã, muito rica e de nobre estirpe. Sua mãe morreu
quando ele tinha tenra idade, e seu pai contratou uma ama, chamada Crescência,
para cuidar do pequenino. Ela era cristã, viúva e tinha perdido o único filho.
Ele ainda providenciou um professor, chamado Modesto, para instruir e formar
seu herdeiro. Entretanto, o professor também era cristão.
O pai de Vito encarava o cristianismo como inimigo
a ser combatido. Por isto, Modesto e Crescência nunca revelaram que eram
seguidores de Cristo. Contudo, educaram o menino dentro da religião. Desta
forma, aos doze anos, embora clandestinamente, Vito já estava batizado e
demonstrava identificação total com os ensinamentos de Jesus.
Ao saber do batismo, o pai tentou convencê-lo a
abandonar a fé e castigou o próprio filho, entregando-o então ao governador
Valeriano, que o encarcerou e o maltratou por vários dias. Modesto e
Crescência, entretanto, conseguiram arquitetar uma fuga e tiraram Vito das mãos
do poderoso governador. Fugiram e passaram a viver de cidade em cidade, fugindo
dos algozes.
Aconteceu que o filho do imperador Diocleciano
ficou muito doente. O soberano, tendo conhecimento dos dons de Vito, mandou que
o trouxessem vivo à sua presença. Vito então rezou com todo fervor e em nome de
Jesus foi logo atendido. Porém, Diocleciano pagou com a traição. Mandou prender
Vito, que não aceitou renegar a fé em Cristo para ser libertado. Vito disse não
ao imperador e foi condenado à morte no dia 15 de junho, possivelmente de 304,
depois de muitas torturas, quando ele tinha apenas quinze anos de idade. Com
ele foram martirizados também Modesto e Crescência.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:São Vito é invocado contra o perigo das tormentas,
mordidas de serpentes e contra todo dano que os animais podem fazer aos homens.
Sua santidade manifestou-se em prodígios e sinais miraculosos que acompanharam
sua vida. Mas sua maior virtude foi entregar-se ao amor de Jesus e deixar-se
conduzir nos caminhos da fidelidade ao Evangelho.
tjl@ - acidigital.com – a12.com – evangeli.net
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