Bom dia evangelho
11 de junho de 2020
Dia
Litúrgico: São Barnabé, apóstolo
Milagre Eucarístico de Bolsena / Crédito da imagem
– Wikipédia (domínio público)
REDAÇÃO CENTRAL, 10 Jun. 20 / 05:00 am (ACI).- A Catedral de
Orvieto, na Itália, guarda um dos milagres Eucarísticos mais importantes na
história da Igreja e
que motivou o Papa Urbano IV a instituir a Solenidade de Corpus Christi.
Em meados do século
XIII, Pe. Pedro de Praga duvidava sobre a presença de Cristo na Eucaristia e
realizou uma peregrinação a Roma para rogar sobre o túmulo de São Pedro uma
graça de fé.
Ao regressar,
enquanto celebrava a Santa Missa em
Bolsena, na cripta de Santa Cristina, a Sagrada Hóstia sangrou, manchando o
corporal com o preciosíssimo sangue.
A notícia chegou rapidamente
ao Papa Urbano IV, que estava muito perto de Orvieto e mandou que o corporal
fosse levado até ele. A venerada relíquia foi levada em procissão e diz-se que
o Pontífice, ao ver o milagre, ajoelhou-se diante do corporal e, em seguida, o
mostrou à população.
Mais tarde, o Santo
Padre publicou a bula “Transiturus”, com a qual ordenou que fosse celebrada a
Solenidade de Corpus Christi em
toda a Igreja na quinta-feira depois do domingo da Santíssima Trindade.
Do mesmo modo, o
Papa Urbano IV encomendou a Santo Tomás de Aquino a preparação de um ofício
litúrgico para a festa e a composição de hinos, que são entoados até o dia de
hoje: Tantum Ergo, Lauda Sion.
A santa relíquia é
conservada na Catedral de Orvieto e pode ser apreciada em uma capela construída
em honra a este milagre Eucarístico. O corporal sai em procissão todos os anos
durante a Festa de Corpus Christi e são presididas as celebrações Eucarísticas
na Catedral.
São João Paulo II,
durante sua visita à Catedral de Orvieto em 1990, assinalou que “Jesus se
converteu em nosso alimento espiritual para proclamar a soberana dignidade do
homem, para reivindicar seus direitos e suas justas exigências, para
transmitir-lhes o segredo da vitória definitiva sobre o mal e a comunhão eterna
com Deus”.
Oração:
Santo Apóstolo Barnabé, volvei o vosso olhar a nós
e a todos os apóstolos da Igreja, para que servindo ao Evangelho, possam
encontrar a fortaleza necessária para nunca desanimar. Olhai para as pedras que
se encontram em nosso caminho: que ela nos levem à santidade. Por Cristo Nosso
Senhor. Amém!
Evangelho
(Mt 10,7-13):
Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos:
«Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo. Curai os
doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios.
Recebestes de graça, de graça dai! Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro
em vossos cintos, nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados,
nem bastão; pois o operário merece o seu sustento. Nas cidades ou aldeias onde
entrardes, informai-vos se há alguém ali digno de vos receber; ficai ali até a
vossa partida. Entrando numa casa, saudai-a: Paz a esta casa. Se aquela casa
for digna, descerá sobre ela vossa paz; se, porém, não o for, vosso voto de paz
retornará a vós».
«Anunciai que o Reino dos céus está
próximo. Curai os doentes, ressuscitai os mortos…»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, celebramos o apóstolo
José, «a quem os Apóstolos deram o sobrenome de Barnabé, que significa “filho
da consolação”» (Act 4,36). Foi generoso desde o princípio: «Possuía um campo,
vendeu-o e trouxe o valor dele e depositou aos pés dos apóstolos» (Act 4,37).
Levou S. Paulo aos Apóstolos, quando todos tinham medo dele, e com ele abriu o
apostolado a todos os povos. Primeiro em Antioquia, onde «a todos exortava a
perseverar no Senhor com firmeza de coração, pois era um homem de bem e cheio
do Espírito Santo e de fé. Assim uma grande multidão uniu-se ao Senhor» (Act
11,23-24). O seu zelo apostólico foi exemplar, pondo em prática o mandato do
Mestre: «Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo» (Mt
10,7).
«Separai-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho destinado» (Act 13,2), proclamou o Espírito Santo: foram a Chipre e à Ásia Menor, e sofreram muito pelo Senhor. Também tiveram as suas divergências e separaram-se devido a Marcos, que os abandonou a meio da viagem, e Paulo já não o aceitou na viagem seguinte; mas Barnabé soube confiar nele e mais tarde veremos Marcos como grande colaborador de Pedro e Paulo.
Aprendamos a não catalogar as pessoas para sempre, porque «as almas, como o bom vinho, melhoram com o tempo» (S. Josemaria), quando são amparadas com confiança e carinho, uma vez que «ninguém pode ser conhecido senão quando é amado» (Sto. Agostinho).
Quando virmos que alguém enfraquece ou retrocede, perseveremos como Barnabé, nome que também significa “homem esforçado”, e “o que anima e entusiasma”. São características de que hoje estamos necessitados. Por isso, nos dirigimos ao Senhor com as palavras da colecta: «Concedei-nos anunciar fielmente com a palavra e com as obras o Evangelho que ele [Barnabé] proclamou com valentia».
«Separai-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho destinado» (Act 13,2), proclamou o Espírito Santo: foram a Chipre e à Ásia Menor, e sofreram muito pelo Senhor. Também tiveram as suas divergências e separaram-se devido a Marcos, que os abandonou a meio da viagem, e Paulo já não o aceitou na viagem seguinte; mas Barnabé soube confiar nele e mais tarde veremos Marcos como grande colaborador de Pedro e Paulo.
Aprendamos a não catalogar as pessoas para sempre, porque «as almas, como o bom vinho, melhoram com o tempo» (S. Josemaria), quando são amparadas com confiança e carinho, uma vez que «ninguém pode ser conhecido senão quando é amado» (Sto. Agostinho).
Quando virmos que alguém enfraquece ou retrocede, perseveremos como Barnabé, nome que também significa “homem esforçado”, e “o que anima e entusiasma”. São características de que hoje estamos necessitados. Por isso, nos dirigimos ao Senhor com as palavras da colecta: «Concedei-nos anunciar fielmente com a palavra e com as obras o Evangelho que ele [Barnabé] proclamou com valentia».
Santo do Dia
São Barnabé
Barnabé, que significa "filho da
consolação", não fez parte dos primeiros doze
Apóstolos escolhidos por Jesus, mas acompanhou os Apóstolos naqueles primeiros
dias. Vendeu um campo de plantações que possuía para doar seu dinheiro aos
Apóstolos. Era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé.
Ele era da tribo de
Levi. Estudou com o mestre Gamaliel, de quem aprendeu a firmeza de caráter, as
ciências e as virtudes. Tinha o maravilhoso dom de acalmar e de consolar os
aflitos.
Foi pelas mãos de
Barnabé que Paulo de Tarso ingressou nos círculos judaico-cristãos. Barnabé
também o acompanhou em sua primeira viagem apostólica e foram parceiros na
grande obra de conversão realizada em Antioquia, onde estabeleceram e firmaram
a primeira comunidade denominada de cristã.
Barnabé estava em
Chipre quando foi apedrejado no ano 61. Outra tradição diz que Barnabé teria
sido consagrado o primeiro Bispo de Milão, cidade que o tem como seu padroeiro
até hoje.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:
Barnabé apresenta-se como Apóstolo cheio de fé e do
Espírito Santo, sempre disposto à luta contra as dificuldades que se lhe
opunham. A vida foi-lhe continuado martírio, razão por que os Apóstolos
afirmavam que ele sacrificara a vida por amor do nome de Jesus Cristo. Que nós
possamos assumir com fidelidade e paciência os desafios que a vida de fé nos
coloca a cada dia.
tjl@- acidigital.com – a12.com – evangeli.net
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