Bom dia evangelho
03
de junho de 2020
Dia Litúrgico: Quarta-feira da 9ª
semana do Tempo Comum
Foto referencial. Crédito: Unsplash / Josh
Applegate
CALCUTA, 02 Jun. 20 / 02:20 pm (ACI).- A partir de 1º de
junho, as igrejas católicas em Calcutá, capital de Bengala Ocidental, Índia,
foram reabertas com uma permissão especial da Chefe de Ministros, Mamata
Banerjee; o que levou ao agradecimento do Arcebispo local, Dom Thomas D´Souza.
O primeiro-ministro
da Índia, Narendra Modi, encerrou a quarentena em 1º de junho, mas disse que
cada estado do país, de mais de 1,3 bilhão de pessoas, poderá gerenciar a
recuperação em modo "progressivo" pelo menos até 30 de junho,
informou AsiaNews.
Embora a quarentena
em Bengala esteja decretada até 15 de junho, a chefe de ministros da cidade,
Mamata Banerjee, concedeu permissão especial para reabrir igrejas e locais de
culto na cidade.
O Arcebispo de
Calcutá, Dom Thomas D´Souza, agradeceu a Banerjee por reconhecer a importância
de permitir aos fiéis rezar e adorar diante do Santíssimo Sacramento.
"Desejo
expressar minha profunda gratidão à Chefe de Ministros, Mamata Banerjee, que
compreendeu a necessidade de adorar e rezar pelo povo", disse Dom D´Souza
em declarações a AsiaNews.
"Ela mesma
[Banerjee] disse uma vez caminhando perto de sua casa, localizada perto do
templo da deusa Kali e perto da primeira casa das irmãs de Madre Teresa, que
sentiu que era necessário permitir que as pessoas visitassem locais de
oração", adicionou.
“Todas as nossas
igrejas estão abertas para adoração e oração a partir de 1º de junho. Nossos
sacerdotes vão abrir as igrejas e expor o Santíssimo Sacramento de 10h às 18h.
As pessoas podem vir para adorar Jesus no Sacramento", expressou Dom
D´Souza com alegria.
O Prelado destacou
que os sacerdotes da catedral lhe disseram que desde a manhã as pessoas
participaram da adoração ao Santíssimo Sacramento. “Muitos ficaram emocionados
e alguns choravam diante do Santíssimo Sacramento. Depois de quase nove semanas
sem liturgia e sem adoração, havia um grande desejo nos corações de encontrar
Cristo", acrescentou.
"Nesse
período, muitos acompanharam as liturgias on-line, mas a presença real de Jesus
no sacramento satisfaz muito mais a nostalgia da alma humana", disse Dom
D´Souza.
O Prelado explicou
que a reabertura das igrejas católicas manterá certas limitações para impedir a
propagação do coronavírus. Por exemplo, disse que a entrada será limitada a 10
pessoas por turno e que devem ficar de 10 a 15 minutos para adorar e rezar,
“para permitir que outros rezem e adorem sem que haja grupos ao redor do
edifício sagrado".
Além disso, Dom
D´Souza disse que todos os que frequentam as igrejas "devem usar máscaras
protetoras, desinfetar as mãos e manter o distanciamento social e que alguns
voluntários monitoram que essas regras são respeitadas".
Em 25 de março,
todos os estados da Índia entraram em quarentena e as igrejas foram fechadas
para impedir a propagação do coronavírus. Até o momento, outros estados da
Índia, como Maharashtra, Punjab, Madhya Pradesh e Tamil Nadu, informaram que
permanecerão em quarentena até 30 de junho.
A Igreja Protestante no
nordeste da Índia também reabriu, mas não fornecerá serviços litúrgicos. Por
sua vez, mesquitas e templos preferem permanecer fechados por enquanto, para
evitar a multidão e as inúmeras concentrações.
Publicado
originalmente em ACI Prensa.
Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Oração: Deus todo-poderoso, que destes aos mártires Carlos
Lwanga e seus companheiros a graça de sofrer pelo Cristo, ajudai também a nossa
fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé, como eles não hesitaram
em morrer por vosso amor. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Evangelho
(Mc 12,18-27):
Uns saduceus, os quais dizem não existir
ressurreição, aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram: «Mestre, Moisés
deixou-nos escrito: ‘Se alguém tiver um irmão e este morrer, deixando a mulher
sem filhos, ele deve casar-se com a mulher para dar descendência ao irmão’.
Havia sete irmãos. O mais velho casou-se com uma mulher e morreu sem deixar
descendência. O segundo, então, casou-se com ela e igualmente morreu sem deixar
descendência. A mesma coisa aconteceu com o terceiro. E nenhum dos sete irmãos
deixou descendência. Depois de todos, morreu também a mulher. Na ressurreição,
quando ressuscitarem, ela será a esposa de qual deles? Pois os sete a tiveram
por esposa?».
Jesus respondeu: «Acaso não estais errados, porque não compreendeis as Escrituras, nem o poder de Deus? Quando ressuscitarem dos mortos, os homens e as mulheres não se casarão; serão como anjos no céu. Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes, no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus lhe falou: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó! ’ Ele é Deus não de mortos, mas de vivos! Estais muito errados».
Jesus respondeu: «Acaso não estais errados, porque não compreendeis as Escrituras, nem o poder de Deus? Quando ressuscitarem dos mortos, os homens e as mulheres não se casarão; serão como anjos no céu. Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes, no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus lhe falou: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó! ’ Ele é Deus não de mortos, mas de vivos! Estais muito errados».
«Ele é Deus não de mortos, mas de vivos»
Pbro. D. Federico Elías ALCAMÁN Riffo
(Puchuncaví - Valparaíso, Chile)
(Puchuncaví - Valparaíso, Chile)
Hoje, a Santa Igreja nos põe em nossa consideração —pela palavra de
Cristo— a realidade da ressurreição e as propriedades dos corpos ressuscitados.
Por conseguinte, o Evangelio narra-nos o encontro de Jesus com os saduceus, os
que —por meio de um caso hipotético distorcido— apresentam-lhe uma dificuldade a
respeito da ressurreição dos mortos, verdade na qual eles não acreditavam.
Dizem-lhe que, se uma mulher enviuvar sete vezes, «ela será a esposa de qual deles? [dos sete esposos]» (Mc 12, 23). Procuram, desse jeito, ridicularizar a doutrina de Jesus. Mas, o Senhor desfaz a dificuldade expondo que, «quando ressuscitarem dos mortos, os homens e as mulheres não se casarão; serão como anjos no céu» (Mc 12,25).
Assim, nosso Senhor aproveita a circunstância para afirmar a existência da ressurreição, citando o que Deus lhe disse a Moisés no episódio da sarça: «Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó», e acrescenta: «Ele é Deus não de mortos, mas de vivos» (Mc 12,26-27). Jesus lhes reprova quanto estão errados, já que não entendem a Escritura nem o poder de Deus; e ainda mais, esta verdade já estava revelada no Antigo Testamento: assim o ensinaram Isaias, a mãe dos Macabeus, Job e outros.
Santo Agostinho descrevia a vida como eterna e amorosa comunhão: «não padeceras aí limites nem estreiteza ao possuir tudo; terás tudo e teu irmão terá tudo também, porque vós, tu e ele, os convertereis em um só, e este único todo também terá a Aquele que os possua a ambos».
Nós, longe de duvidar das Escrituras e do poder misericordioso de Deus, aderimos com a mente e o coração a essa verdade esperançosa, gozamos de não ficar frustrados na nossa sede de vida, plena e eterna, a qual é confirmada no mesmo Deus, em sua glória e felicidade. Diante deste convite divino, fica-nos fomentar as nossas ânsias de ver a Deus, o nosso desejo de estar para sempre reinando junto a Ele.
Dizem-lhe que, se uma mulher enviuvar sete vezes, «ela será a esposa de qual deles? [dos sete esposos]» (Mc 12, 23). Procuram, desse jeito, ridicularizar a doutrina de Jesus. Mas, o Senhor desfaz a dificuldade expondo que, «quando ressuscitarem dos mortos, os homens e as mulheres não se casarão; serão como anjos no céu» (Mc 12,25).
Assim, nosso Senhor aproveita a circunstância para afirmar a existência da ressurreição, citando o que Deus lhe disse a Moisés no episódio da sarça: «Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó», e acrescenta: «Ele é Deus não de mortos, mas de vivos» (Mc 12,26-27). Jesus lhes reprova quanto estão errados, já que não entendem a Escritura nem o poder de Deus; e ainda mais, esta verdade já estava revelada no Antigo Testamento: assim o ensinaram Isaias, a mãe dos Macabeus, Job e outros.
Santo Agostinho descrevia a vida como eterna e amorosa comunhão: «não padeceras aí limites nem estreiteza ao possuir tudo; terás tudo e teu irmão terá tudo também, porque vós, tu e ele, os convertereis em um só, e este único todo também terá a Aquele que os possua a ambos».
Nós, longe de duvidar das Escrituras e do poder misericordioso de Deus, aderimos com a mente e o coração a essa verdade esperançosa, gozamos de não ficar frustrados na nossa sede de vida, plena e eterna, a qual é confirmada no mesmo Deus, em sua glória e felicidade. Diante deste convite divino, fica-nos fomentar as nossas ânsias de ver a Deus, o nosso desejo de estar para sempre reinando junto a Ele.
Santo do Dia
Santos Carlos Lwanga e companheiros
O catolicismo penetrou vagarosamente na África. Em
Uganda, temos o testemunho de Carlos Lwanga e seus companheiros. Este homem era
pajem do rei Muanga e professava a fé cristã.
Entretanto, o rei decidiu acabar com a presença
cristã em Uganda. Ele próprio matou um pajem cristão, usando este sinal como
aviso aos outros que professavam a fé.
Sendo chefe dos pajens, Carlos Lwanga reuniu todos
eles e fez com que rezassem juntos, batizou os que ainda não haviam recebido o
batismo e se prepararam para um final trágico. Nenhum destes jovens, cuja idade
não passava de vinte anos, alguns com até treze anos de idade, arredou pé de suas
convicções e foram todos encarcerados na prisão em Namugongo.
Carlos Lwanga morreu primeiro, queimado vivo, dando
a chance de que os demais evitassem a morte renegando sua fé. De nada adiantou
e os demais cristãos também foram mortos, sob torturas brutais e alguns
queimados vivos. Vinte e dois pajens foram condenados à morte e cruelmente
executados.
Os vinte e dois mártires de Uganda foram
beatificados em 1920. Carlos Lwanga foi declarado o "padroeiro da
juventude africana" em 1934.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: O povo africano talvez tenha sido o último a
receber a evangelização cristã, mas já possui seus mártires homenageados na
história da Igreja Católica. A maior dificuldade foi mostrar a diferença entre
os missionários e os colonizadores. Aos poucos, com paciência, muitos nativos
africanos foram catequizados. A fé cristã cresceu no continente negro e hoje o
cristianismo desponta como uma das grandes religiões daquele continente.
tjl@- acidigital.com –
a12.com – evangeli.net
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