Bom dia evangelho
04 de junho de 2020
Dia
Litúrgico: Quinta-feira da 9ª semana do Tempo Comum
Sra. Petronilia junto dos familiares. Foto:
Afipe/Divulgação (www.paieterno.com.br/home-afipe/)
REDAÇÃO CENTRAL, 03 Jun. 20 / 10:55 am (ACI).- Desde que a pandemia começou, muitas curas têm
sido noticiadas com grande celebração pelo Brasil afora, entretanto, uma em
especial chamou a atenção dos brasileiros, sobretudo os devotos do Divino Pai
Eterno. Nesta terça-feira, 2, o aniversário de 101 anos da Sra. Petronilia
Souza Almeida foi duplamente comemorado após ela ter sido curada do Covid-19.
Para aqueles que
perguntam como conseguiu tão surpreendente feito ela responde sem titubear que
foi graças à sua devoção e confiança no Divino Pai Eterno e na Virgem Maria.
“Foi o maior
milagre que Ele poderia fazer por mim e fez!”, disse a idosa no vídeo publicado
numa reportagem do site da Afipe, que reúne notícias sobre a devoção ao Divino
Pai Eterno, que conta com um Santuário em Goiânia e milhares de devotos em todo
o Brasil.
Petronilia, que
mora em Axixá do Tocantins (TO), ficou seis dias internada na UTI, longe dos
cuidados da família, mas tinha a certeza de que estava sendo cuidada pelo
Divino Pai Eterno. “Eu me apeguei ao Divino Pai Eterno e estou aqui. Ele quis
me dar saúde para eu me recuperar e completar mais um ano de vida. Todos os dias eu
bebo a água abençoada na missa,
toda a minha família também bebe e eu rezo por todos nós. O Divino Pai Eterno
faz milagres!”, falou com gratidão.
Em 2012, a idosa
foi diagnosticada com problemas no coração e o médico deu dois meses de vida
para ela. “Desde então, ela começou a rezar a Novena dos Filhos do Pai Eterno
com o padre Robson e, pela fé, recebeu a graça”, contou uma das filhas de
Petronilia, Antônia Sousa.
Viúva, mãe de 14
filhos, avó de 71 netos, 98 bisnetos e 16 tataranetos, Petronilia construiu sua
família no alicerce da fé e do amor. Toda a família é devota do Divino Pai
Eterno. A fé ensinada gerou frutos e milagres para toda a família. A filha
Antonia conta que logo depois que seu neto nasceu com problema nas pernas, os
médicos disseram que ele dificilmente andaria.
“Eu fiz a promessa
de que, se ele andasse, eu faria a caminhada de Goiânia a Trindade (onde se
localiza o Santuário do Pai Eterno). Em oito dias, meu neto andou e ele já tem
dez anos. São três graças recebidas na minha vida e, agora, mais uma, a cura. E
aqui em casa todas as minhas irmãs também já fizeram a caminhada. Hoje, só
temos a agradecer ao Divino Pai Eterno”, contou a devota à Afipe.
Ainda na matéria da
Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), Lislena Sousa Freitas, neta de
Petronilia, afirmou que se orgulha em ver a fé da avó repassada por tantas
gerações. “Ela passa o dia todo rezando pela TV Pai Eterno e fala sobre a fé
dela e sobre todas as graças recebidas para quem quiser ouvir. Todos lá no
hospital, onde ela ficou internada, ficaram impressionados com a força e a
recuperação dela. Achamos que ela não voltaria mais, mas ela recebeu mais uma
chance de vida, não era um adeus, era mais uma lição para nós todos”, conclui.
Evangelho
(Mc 12,28-34):
Um
dos escribas, que tinha ouvido a discussão, percebeu que Jesus dera uma boa
resposta. Então aproximou-se dele e perguntou: «Qual é o primeiro de todos os
mandamentos?». Jesus respondeu: «O primeiro é este: ‘Ouve, Israel! O Senhor
nosso Deus é um só. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda
a tua alma, com todo o teu entendimento e com toda a tua força!’ E o segundo
mandamento é: ‘Amarás teu próximo como a ti mesmo’! Não existe outro mandamento
maior do que estes».
O escriba disse a Jesus: «Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: ‘Ele é único, e não existe outro além dele’. Amar a Deus de todo o coração, com toda a mente e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo, isto supera todos os holocaustos e sacrifícios».
Percebendo Jesus que o escriba tinha respondido com inteligência, disse-lhe: «Tu não estás longe do Reino de Deus». E ninguém mais tinha coragem de fazer-lhe perguntas. Palavras de vida eterna.
O escriba disse a Jesus: «Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: ‘Ele é único, e não existe outro além dele’. Amar a Deus de todo o coração, com toda a mente e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo, isto supera todos os holocaustos e sacrifícios».
Percebendo Jesus que o escriba tinha respondido com inteligência, disse-lhe: «Tu não estás longe do Reino de Deus». E ninguém mais tinha coragem de fazer-lhe perguntas. Palavras de vida eterna.
«Não existe outro mandamento maior do que estes»
P. Rodolf PUIGDOLLERS i Noblom SchP
(La Roca del Vallès, Barcelona, Espanha)
(La Roca del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, um mestre da Lei pergunta a Jesus: «Qual é o primeiro de todos os
mandamentos?» (Mc 12,28). A pergunta é capciosa. Em primeiro lugar, porque
tenta estabelecer um ranking entre os diversos mandamentos; e, em segundo
lugar, porque a pergunta se centra na Lei. É claro, trata-se da pergunta de um
mestre da Lei.
A resposta do Senhor desmonta a espiritualidade daquele «mestre da Lei». Toda a atitude do discípulo de Jesus Cristo relativa a Deus fica resumida a um ponto duplo: «Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração» e «e amarás teu próximo como a ti mesmo» (Mc 12,31). O comportamento religioso fica definido na sua relação com Deus e com o próximo; e o comportamento humano, na sua relação com os outros e com Deus. Diz com outras palavras Santo Agostinho: «Ama e faz o que queiras». Ama a Deus e ama os outros, e o resto das coisas será conseqüência desse amor em plenitude.
O mestre da Lei entende-o perfeitamente. E indica que amar a Deus com todo o coração e aos outros como a si próprio «supera todos os holocaustos e sacrifícios» (Mc 12,33). Deus está esperando a resposta de cada pessoa, a entrega plena «de todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com toda a tua força» (Mc 12,30) a Ele, que é a Verdade e a Bondade, e a entrega generosa aos outros. Os «sacrifícios e oferendas» apenas fazem sentido na medida em que sejam expressão verdadeira deste duplo amor. E pensar que por vezes utilizamos os “pequenos mandamentos” e “os sacrifícios e oferendas” com uma pedra para criticar ou ferir o outro!
Jesus comenta a resposta do maestro da Lei com um «não estás longe do Reino de Deus» (Mc 12,34). Para Jesus Cristo ninguém que ame os outros acima de tudo está longe do reino de Deus.
A resposta do Senhor desmonta a espiritualidade daquele «mestre da Lei». Toda a atitude do discípulo de Jesus Cristo relativa a Deus fica resumida a um ponto duplo: «Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração» e «e amarás teu próximo como a ti mesmo» (Mc 12,31). O comportamento religioso fica definido na sua relação com Deus e com o próximo; e o comportamento humano, na sua relação com os outros e com Deus. Diz com outras palavras Santo Agostinho: «Ama e faz o que queiras». Ama a Deus e ama os outros, e o resto das coisas será conseqüência desse amor em plenitude.
O mestre da Lei entende-o perfeitamente. E indica que amar a Deus com todo o coração e aos outros como a si próprio «supera todos os holocaustos e sacrifícios» (Mc 12,33). Deus está esperando a resposta de cada pessoa, a entrega plena «de todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com toda a tua força» (Mc 12,30) a Ele, que é a Verdade e a Bondade, e a entrega generosa aos outros. Os «sacrifícios e oferendas» apenas fazem sentido na medida em que sejam expressão verdadeira deste duplo amor. E pensar que por vezes utilizamos os “pequenos mandamentos” e “os sacrifícios e oferendas” com uma pedra para criticar ou ferir o outro!
Jesus comenta a resposta do maestro da Lei com um «não estás longe do Reino de Deus» (Mc 12,34). Para Jesus Cristo ninguém que ame os outros acima de tudo está longe do reino de Deus.
Santo do Dia
São Francisco Caracciolo
Ascânio Caracciolo era um italiano. Nasceu próximo
de Nápoles a 13 de outubro de 1563. A família, muito cristã, o preparou para a
vida de negócios e da política, em meio às festas sociais e aos esportes.
Na adolescência, decidiu pela carreira militar, mas
foi acometido por uma doença rara na pele. Quando todos os tratamentos se
esgotaram, Ascâncio rezou com fervor a Deus, pedindo que Ele o curasse e se
esta graça fosse concedida entregaria a sua vida somente a Seu serviço. Pouco
depois, a cura aconteceu.
Cumprindo sua determinação, tinha então vinte e
dois anos, foi para Nápoles onde estudou teologia e se ordenou sacerdote.
Começou seu trabalho junto aos encarcerados, doentes e pobres abandonados.
Por uma ironia do destino, Ascânio recebeu uma
correspondência destinada a outro padre, que o convidava a fundar uma nova
congregação. O jovem sentiu-se tocado por Deus e resolveu assumir para si esta
tarefa. Fez um retiro junto com dois amigos e ao final de quarenta dias eles
resolveram iniciar o grupo dos “Clérigos Regulares Menores”.
Ascânio foi o primeiro a vestir o hábito, tomando o
nome de Francisco, em homenagem ao Santo de Assis, no qual se espelhava.
Estabeleceu, com dificuldades, casas na Espanha e
em Nápoles. Foram atividades tão intensas que seu corpo frágil logo se
ressentiu. Adoeceu e morreu aos quarenta e quatro anos de idade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR)
Reflexão: A vida de São Franscico de Caracciolo não teve nada
de especial. Sua santidade nasceu de sua dedicação plena ao Reino de Deus e aos
pobres abandonados de Nápoles, sobretudo os encarcerados. Nós temos a impressão
de que a santidade é algo difícil, distante e reservada a poucos. Engano nosso:
todos somos chamados a ser santos, vivendo nosso dia a dia ligados com Deus e
com os irmãos.
tjl@- acidigital.com – a12.com
– evangeli.net
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