Thomas D. Jones / Wikipédia (Domínio público)
REDAÇÃO CENTRAL, 09 Jun. 20 / 07:00 am (ACI).- Há alguns anos, um grupo de astronautas que
estavam no espaço em uma missão em torno do planeta Terra teve a oportunidade
de receber a comunhão a bordo da nave que os transportava.
Em abril de 1994, o
astronauta Thomas D. Jones estava a bordo da nave Endeavour, em uma missão para
estudar as mudanças em torno da Terra. Com ele, viajavam outras cinco pessoas.
Entre eles, estavam
os outros dois astronautas que receberam a comunhão: o comandante Sidney “Sid”
Gutiérrez e o piloto Kevin Chilton. Para ambos, esta era sua segunda viagem ao
espaço, enquanto para Jones era a primeira.
Em seu livro “Sky
Walking: An Astronaut’s Memoir” (Caminhando no Céu: Memória de um astronauta),
Jones recorda que “estava consciente de que cada dia no espaço era um presente
especial, sabia que me havia sido concedido um privilégio único”.
“Cada noite antes
de dormir, agradeci a Deus por essas maravilhosas vistas da Terra e pelo êxito
de nossa missão. Continuamente pedia pela segurança de nossa tripulação e para
que tivéssemos um feliz encontro com nossas famílias”.
No texto, Jones
indica que Kevin Chilton era ministro extraordinário da Eucaristia e
que tinha levado consigo na viagem algumas hóstias em um porta viático de ouro.
No domingo em que
estavam no espaço, duas semanas depois da Páscoa, os três se reuniram na cabine
de voo para comungar. Nesse momento, “os três agradecemos a Deus pela vista de
Seu universo, pela boa companhia e pelo êxito que havíamos tido até agora”,
recorda Jones.
“Kevin compartilhou
o Corpo de Cristo com Sid e comigo e flutuamos na cabine de voo, refletindo em
silêncio nesse momento de paz e de verdadeira comunhão com Cristo”, indicou.
“Enquanto
meditávamos tranquilamente na cabine escura, uma deslumbrante luz branca surgiu
no espaço e entrou na cabine. A luz radiante do sol que foi avistado através
das janelas dianteiras de Endeavour e nos deu calor. Que outro sinal poderíamos
pedir senão este? Foi a afirmação gentil de Deus de nossa união com Ele”.
Comovido até as
lágrimas, Jones se afastou de seus companheiros. Viu o amanhecer através das janelas
e o Oceano Pacífico, cuja superfície azul resplandecia com a luz do sol.
O astronauta narra
que chamou seus colegas para que apreciassem essa vista com ele. “Com a água
viva abaixo, bebemos em tonalidades incomparáveis com a paleta de qualquer
artista humano”, recordou.
“Depois desse
momento, Kevin disse: ‘É da mesma cor azul que o véu da Virgem, Tom’. Ele tinha
razão. Tinha encontrado a forma perfeita para expressar o que extávamos vendo
através da janela”, expressou.
Passados 10 anos
dessa viagem ao espaço, Jones expressou: “Estamos designados a nos surpreender
no espaço. Se nossa espécie imperfeita encontrou tais lampejos de deleite em
nossa primeira tentativa com o cosmos, então, verdadeiramente, encontramos um
Deus muito carinhoso e generoso”.
Atualmente, Jones,
Chilton e Gutiérrez estão aposentados. Jones participou de quatro missões
espaciais, Chilton de três e Gutiérrez de duas. Todos receberam distintos
prêmios de reconhecimento outorgados pela NASA.
Esta foi a primeira
vez que alguém comungou no espaço. Em 2013, o astronauta Mike Hopkins levou
para o espaço seis hóstias divididas em quatro pedaços.
Para fazer isso,
obteve permissão da Diocese de Galveston-Houston. Ele as consumiu durante as 24
semanas que esteve no espaço.
Publicado
originalmente em National
Catholic Register.
Oração: Deus Pai de
Bondade, dai-nos alegria de vos servir na pessoa dos mais pobres e sofredores,
tendo como exemplo o apostolado do beato Eduardo Poppe. Por Cristo nosso
Senhor. Amém!
Evangelho
(Mt 5,17-19):
«Não
penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para
cumprir. Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir,
nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo aconteça.
Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e
assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém,
quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus».
«Não vim para abolir, mas
para cumprir»
Rev. D. Miquel MASATS i Roca
(Girona, Espanha)
(Girona, Espanha)
Hoje escutamos do Senhor: «Não penseis que vim abolir a Lei e os
Profetas; (...), não vim para abolir, mas para cumprir» (Mt 5,17). No Evangelho
de hoje, Jesus ensina que o Antigo Testamento é parte da Revelação divina: Deus
no início deu-se a conhecer aos homens através dos profetas. O Povo escolhido
reunia-se nos sábados na sinagoga para escutar a Palavra de Deus. Assim como um
bom israelita conhecia as Escritura e as punha em prática, aos cristãos convêm
a meditação freqüente —diária, se fosse possível— das Escrituras.
Em Jesus temos a plenitude da Revelação. Ele é o Verbo, a Palavra de Deus, que se fez homem (cf. Jo 1,14), que vem a nós para dar-nos a conhecer quem é Deus e quanto nos ama. Deus espera do homem uma resposta de amor, manifestada no cumprimento dos seus ensinos: «Se me amais, observareis os meus mandamentos» (Jo 14,15).
No texto do Evangelho de hoje encontramos uma boa explicação na Primeira Carta de São João: «Pois amar a Deus consiste nisto: que observemos os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados» (1Jo 5,3). Observar os mandamentos de Deus garante que lhe amamos com obras e de verdade. O amor não é só um sentimento, senão que —também— pede obras, obras de amor, viver o duplo preceito da caridade.
Jesus nos ensina a malicia do escândalo: «Quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus» (Mt 5,19). ‘Eu conheço a Deus’, mas não observa os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele» (1Jo2,4).
Também ensina a importância do bom exemplo: «Quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus» (Mt 5,19). O bom exemplo é o primeiro elemento do apostolado cristão.
Em Jesus temos a plenitude da Revelação. Ele é o Verbo, a Palavra de Deus, que se fez homem (cf. Jo 1,14), que vem a nós para dar-nos a conhecer quem é Deus e quanto nos ama. Deus espera do homem uma resposta de amor, manifestada no cumprimento dos seus ensinos: «Se me amais, observareis os meus mandamentos» (Jo 14,15).
No texto do Evangelho de hoje encontramos uma boa explicação na Primeira Carta de São João: «Pois amar a Deus consiste nisto: que observemos os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados» (1Jo 5,3). Observar os mandamentos de Deus garante que lhe amamos com obras e de verdade. O amor não é só um sentimento, senão que —também— pede obras, obras de amor, viver o duplo preceito da caridade.
Jesus nos ensina a malicia do escândalo: «Quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus» (Mt 5,19). ‘Eu conheço a Deus’, mas não observa os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele» (1Jo2,4).
Também ensina a importância do bom exemplo: «Quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus» (Mt 5,19). O bom exemplo é o primeiro elemento do apostolado cristão.
Santo do Dia
São Eduardo Poppe
Eduardo João Maria Poppe nasceu na Bélgica no dia
18 de dezembro de 1890. Era o terceiro dos onze filhos de uma modesta família
de trabalhadores. Sua educação religiosa começou no seio da própria família,
muito cristã. Depois estudou no colégio dos Irmãos da Caridade. Foi durante o
serviço militar que Eduardo percebeu sua vocação religiosa.
Em 1915 foi ordenado sacerdote. Logo foi nomeado
vigário da paróquia de Santa Colete iniciando seu ministério entre a população
mais pobre, difundindo a devoção à Eucaristia e à Virgem Maria. Preocupado em
preparar as crianças para a Primeira Comunhão, formou um grupo de jovens
catequistas para dar ênfase à devoção Eucarística e escreveu "O manual do
catequista eucarístico".
Durante a Primeira Guerra Mundial, foi convocado
para servir junto à Cruz Vermelha como enfermeiro. Eduardo continuou com sua
preocupação em manter acesa a chama da fé cristã nos jovens catequistas, todos
filhos de famílias socialistas e anticlericais.
Padre Eduardo convivia desde a infância com uma doença
congênita no coração. Por este motivo, foi obrigado a viver numa poltrona ainda
muito jovem. E foi neste período que ele escreveu sua extensa e notável
bibliografia catequética com ênfase na Eucaristia.
Aos trinta e quatro anos de idade, padre Eduardo
Poppe morreu repentinamente. O Papa João Paulo II o beatificou em 1999 e o
nomeou "Pedagogo da Eucaristia".(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: O Bem-aventurado tinha uma grande devoção à Virgem
Maria e é um guia para a nossa vida cristã. Seu amor pela Eucaristia era
expresso não só nos livros que escreveu, mas especialmente no serviço aos mais
abandonados. Oremos com fervor ao Senhor para que envie trabalhadores para a
messe e que nossos projetos de evangelização cheguem sempre ao bom êxito.
tjl@
- a12.com – evangeli.net – acidigital.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário