terça-feira, 9 de junho de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 10 DE JUNHO DE 2020


Bodia evangelho

10 de junho de 2020
Dia Litúrgico: Quarta-feira da 10ª semana do Tempo Comum
Thomas D. Jones / Wikipédia (Domínio público)
REDAÇÃO CENTRAL, 09 Jun. 20 / 07:00 am (ACI).- Há alguns anos, um grupo de astronautas que estavam no espaço em uma missão em torno do planeta Terra teve a oportunidade de receber a comunhão a bordo da nave que os transportava.
Em abril de 1994, o astronauta Thomas D. Jones estava a bordo da nave Endeavour, em uma missão para estudar as mudanças em torno da Terra. Com ele, viajavam outras cinco pessoas.
Entre eles, estavam os outros dois astronautas que receberam a comunhão: o comandante Sidney “Sid” Gutiérrez e o piloto Kevin Chilton. Para ambos, esta era sua segunda viagem ao espaço, enquanto para Jones era a primeira.
Em seu livro “Sky Walking: An Astronaut’s Memoir” (Caminhando no Céu: Memória de um astronauta), Jones recorda que “estava consciente de que cada dia no espaço era um presente especial, sabia que me havia sido concedido um privilégio único”.
“Cada noite antes de dormir, agradeci a Deus por essas maravilhosas vistas da Terra e pelo êxito de nossa missão. Continuamente pedia pela segurança de nossa tripulação e para que tivéssemos um feliz encontro com nossas famílias”.
No texto, Jones indica que Kevin Chilton era ministro extraordinário da Eucaristia e que tinha levado consigo na viagem algumas hóstias em um porta viático de ouro.
No domingo em que estavam no espaço, duas semanas depois da Páscoa, os três se reuniram na cabine de voo para comungar. Nesse momento, “os três agradecemos a Deus pela vista de Seu universo, pela boa companhia e pelo êxito que havíamos tido até agora”, recorda Jones.
“Kevin compartilhou o Corpo de Cristo com Sid e comigo e flutuamos na cabine de voo, refletindo em silêncio nesse momento de paz e de verdadeira comunhão com Cristo”, indicou.
“Enquanto meditávamos tranquilamente na cabine escura, uma deslumbrante luz branca surgiu no espaço e entrou na cabine. A luz radiante do sol que foi avistado através das janelas dianteiras de Endeavour e nos deu calor. Que outro sinal poderíamos pedir senão este? Foi a afirmação gentil de Deus de nossa união com Ele”.
Comovido até as lágrimas, Jones se afastou de seus companheiros. Viu o amanhecer através das janelas e o Oceano Pacífico, cuja superfície azul resplandecia com a luz do sol.
O astronauta narra que chamou seus colegas para que apreciassem essa vista com ele. “Com a água viva abaixo, bebemos em tonalidades incomparáveis com a paleta de qualquer artista humano”, recordou.
“Depois desse momento, Kevin disse: ‘É da mesma cor azul que o véu da Virgem, Tom’. Ele tinha razão. Tinha encontrado a forma perfeita para expressar o que extávamos vendo através da janela”, expressou.
Passados 10 anos dessa viagem ao espaço, Jones expressou: “Estamos designados a nos surpreender no espaço. Se nossa espécie imperfeita encontrou tais lampejos de deleite em nossa primeira tentativa com o cosmos, então, verdadeiramente, encontramos um Deus muito carinhoso e generoso”.
Atualmente, Jones, Chilton e Gutiérrez estão aposentados. Jones participou de quatro missões espaciais, Chilton de três e Gutiérrez de duas. Todos receberam distintos prêmios de reconhecimento outorgados pela NASA.
Esta foi a primeira vez que alguém comungou no espaço. Em 2013, o astronauta Mike Hopkins levou para o espaço seis hóstias divididas em quatro pedaços.
Para fazer isso, obteve permissão da Diocese de Galveston-Houston. Ele as consumiu durante as 24 semanas que esteve no espaço.
Publicado originalmente em National Catholic Register.

Oração: Deus Pai de Bondade, dai-nos alegria de vos servir na pessoa dos mais pobres e sofredores, tendo como exemplo o apostolado do beato Eduardo Poppe. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 5,17-19):
«Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir. Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo aconteça. Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus».
«Não vim para abolir, mas para cumprir»
Rev. D. Miquel MASATS i Roca
(Girona, Espanha)
Hoje escutamos do Senhor: «Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas; (...), não vim para abolir, mas para cumprir» (Mt 5,17). No Evangelho de hoje, Jesus ensina que o Antigo Testamento é parte da Revelação divina: Deus no início deu-se a conhecer aos homens através dos profetas. O Povo escolhido reunia-se nos sábados na sinagoga para escutar a Palavra de Deus. Assim como um bom israelita conhecia as Escritura e as punha em prática, aos cristãos convêm a meditação freqüente —diária, se fosse possível— das Escrituras.
Em Jesus temos a plenitude da Revelação. Ele é o Verbo, a Palavra de Deus, que se fez homem (cf. Jo 1,14), que vem a nós para dar-nos a conhecer quem é Deus e quanto nos ama. Deus espera do homem uma resposta de amor, manifestada no cumprimento dos seus ensinos: «Se me amais, observareis os meus mandamentos» (Jo 14,15).
No texto do Evangelho de hoje encontramos uma boa explicação na Primeira Carta de São João: «Pois amar a Deus consiste nisto: que observemos os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados» (1Jo 5,3). Observar os mandamentos de Deus garante que lhe amamos com obras e de verdade. O amor não é só um sentimento, senão que —também— pede obras, obras de amor, viver o duplo preceito da caridade.

Jesus nos ensina a malicia do escândalo: «Quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus» (Mt 5,19). ‘Eu conheço a Deus’, mas não observa os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele» (1Jo2,4).
Também ensina a importância do bom exemplo: «Quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus» (Mt 5,19). O bom exemplo é o primeiro elemento do apostolado cristão.
Santo do Dia
São Eduardo Poppe
Eduardo João Maria Poppe nasceu na Bélgica no dia 18 de dezembro de 1890. Era o terceiro dos onze filhos de uma modesta família de trabalhadores. Sua educação religiosa começou no seio da própria família, muito cristã. Depois estudou no colégio dos Irmãos da Caridade. Foi durante o serviço militar que Eduardo percebeu sua vocação religiosa.
Em 1915 foi ordenado sacerdote. Logo foi nomeado vigário da paróquia de Santa Colete iniciando seu ministério entre a população mais pobre, difundindo a devoção à Eucaristia e à Virgem Maria. Preocupado em preparar as crianças para a Primeira Comunhão, formou um grupo de jovens catequistas para dar ênfase à devoção Eucarística e escreveu "O manual do catequista eucarístico".
Durante a Primeira Guerra Mundial, foi convocado para servir junto à Cruz Vermelha como enfermeiro. Eduardo continuou com sua preocupação em manter acesa a chama da fé cristã nos jovens catequistas, todos filhos de famílias socialistas e anticlericais.
Padre Eduardo convivia desde a infância com uma doença congênita no coração. Por este motivo, foi obrigado a viver numa poltrona ainda muito jovem. E foi neste período que ele escreveu sua extensa e notável bibliografia catequética com ênfase na Eucaristia.
Aos trinta e quatro anos de idade, padre Eduardo Poppe morreu repentinamente. O Papa João Paulo II o beatificou em 1999 e o nomeou "Pedagogo da Eucaristia".(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: O Bem-aventurado tinha uma grande devoção à Virgem Maria e é um guia para a nossa vida cristã. Seu amor pela Eucaristia era expresso não só nos livros que escreveu, mas especialmente no serviço aos mais abandonados. Oremos com fervor ao Senhor para que envie trabalhadores para a messe e que nossos projetos de evangelização cheguem sempre ao bom êxito.
tjl@ - a12.com – evangeli.net – acidigital.com

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