segunda-feira, 15 de junho de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 16. JUNHO. 2020


Bodia evangelho

Dia 16 de Junho - Terça-feira

XI SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde - Ofício da III Semana)

Foto referencial. Crédito: Pixabay
WASHINGTON DC, 15 Jun. 20 / 10:30 am (ACI).- Na sexta-feira, 12 de junho, o Governo dos Estados Unidos emitiu uma norma que protege o direito à objeção de consciência de médicos e outros profissionais de saúde frente ao aborto e cirurgias de mudança de sexo.
A norma do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês) elimina algumas partes de um regulamento de 2016 que ampliava a definição de discriminação por sexo e que "excedia o âmbito de autoridade delegada pelo Congresso".
"O HHS fortalece a seção 1557 devolvendo ao governo a interpretação da discriminação por sexo de acordo com o significado nato da palavra 'sexo' como masculino e feminino e conforme determinado pela biologia", afirma o texto.
A Seção 1557 da lei de assistência à saúde proíbe financiar programas com fundos do governo que estejam baseados na discriminação por sexo.
Sob o regulamento aprovado pelo governo de Barack Obama, em maio de 2016, a palavra "sexo" era definida incluindo a "identidade de gênero", o que significa que os médicos que se recusassem a fazer cirurgias de mudança de sexo poderiam ser processados ​​por discriminação sexual. A norma também era interpretada de tal maneira que se assumia uma proteção para a prática do aborto.
O presidente do comitê pró-vida do Episcopado dos EUA e Arcebispo de Kansas City, Dom Joseph F. Naumann, saudou o novo regulamento e disse que os bispos estão agradecidos por esse "importante passo" do governo.
"Os regulamentos propostos ajudarão a restaurar os direitos dos prestadores de serviços de saúde - assim como dos planos de saúde e empregadores - que se recusem a realizar abortos ou procedimentos de 'transição de gênero' por causa de uma objeção ética ou profissional", acrescentou o Prelado.
Os prestadores de serviços de saúde católicos “servem a todos aqueles que recebem, independentemente de suas características ou contexto. No entanto, há considerações éticas quando falamos de procedimentos”, enfatizou.
Oito estados e muitos prestadores de serviços de saúde rejeitaram os regulamentos do governo Obama e apresentaram várias medidas legais em dezembro de 2016. O caso resultou na sentença do juiz Reed O'Connor, que emitiu uma liminar em todo o país contra a aplicação dos regulamentos, constatando que a definição ampliada de discriminação sexual violava a liberdade religiosa. O governo federal não recorreu então ao mandado judicial.
O conselho geral do Episcopado emitiu seus próprios comentários em agosto de 2019, afirmando que a reinterpretação do governo Obama estava "errada".
A Dra. Grazie Pozo Christie, conselheira de políticas de The Catholic Association, parabenizou a alteração do regulamento realizada em 12 de junho.
"A prevenção da discriminação por sexo tinha a intenção de assegurar que as mulheres sejam tratadas igual aos homens”, disse a especialista em uma declaração.
"Mudar a definição de sexo para significar ‘identidade de gênero’ e incluir acesso irrestrito ao aborto não protegeria os vulneráveis", enfatizou. O que aconteceria, alertou, é que os médicos seriam impedidos de se recusarem a realizar procedimentos censuráveis, como o caso de abortos tardios ou cirurgias de menores com disforia de gênero.
"Tirar o governo do negócio da engenharia social, da ética médica e do atendimento ao paciente é um passo adiante", afirmou.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

Oração: Deus Nosso Pai, destes a Santa Julita e a São Ciro os sofrimentos do martírio, por sua intercessão dai-me uma fé verdadeira, forte, perseverante. Suplico-Vos o perdão de meus pecados e a graça de Vos amar e bendizer todos os dias de minha vida. Amém!
Mateus 5,43-48
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado (Jo 13,34).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
43 Disse Jesus: “Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo.
44 Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos perseguem.
45 Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos.
46 Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos?
47 Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos?
48 Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito”.

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O AMOR AOS INIMIGOS
Jesus apelou para o modo de proceder do Pai para ensinar o amor aos inimigos. O Pai não faz distinção das pessoas entre boas e más, quando concede seus benefícios à humanidade. O sol e a chuva derramam-se abundantes sobre todos e lhes são benéficos, independentemente, de sua conduta.
O discípulo do Reino, do mesmo modo, não divide as pessoas em boas e más, santas e pecadoras, amigas e inimigas, sendo atencioso e serviçal para umas e repelindo as outras. Porém, a atitude do discípulo pode não encontrar correspondência por parte de outras pessoas e, eventualmente, ser hostilizado por elas. Pois bem, embora tenha que sofrer, o discípulo não retribui com a mesma moeda. Ele bendiz, quando lhe maldizem. Dispõe-se a fazer o bem a quem lhe nutre ódio. Intercede por seus perseguidores e caluniadores. Esta é a marca registrada do discípulo.
Se agisse de outra forma, o discípulo não se distinguiria de um não-discípulo. Revidar ódio com ódio e maldição com maldição não é novidade. O discípulo, inspirado no agir do Pai, vai na contramão da cultura reinante. Aí, sim, ele mostra ser o Pai o modelo e o motivo de sua ação. Aliás, o Pai se torna para ele modelo de perfeição. Quando mais o discípulo é capaz de agir sem fazer acepção de pessoas, tanto mais próximo da perfeição estará.
Santo do Dia
Santos Julita e Ciro
Julita vivia na cidade de Icônio, atualmente Turquia. Ela era uma senhora riquíssima, da alta aristocracia e cristã, que se tornara viúva logo após ter dado à luz a um menino. Ele foi batizado com o nome de Ciro. Tinha três anos de idade quando o sanguinário imperador Diocleciano começou a perseguir, prender e matar cristãos.
Julita, levando o filhinho Ciro, tentou fugir, mas acabou presa. O governador local, um cruel romano, tirou-lhe o filho dos braços e passou a usá-lo como um elemento a mais à sua tortura. Colocou-o sentado sobre seus joelhos, enquanto submetia Julita ao flagelo na frente do menino, com o intuito de que renegasse a fé em Cristo.
Como ela não obedeceu, os castigos aumentaram. Foi então que o pequenino Ciro saltou dos joelhos do governador, começou a chorar e a gritar junto com a mãe: "Também sou cristão! Também sou cristão!". Foi tamanha a ira do governador que ele, com um pontapé, empurrou Ciro violentamente fazendo-o rolar pelos degraus do tribunal, esmigalhando o seu crânio.
Conta-se que Julita ficou imóvel, não reclamou, nem chorou, apenas rezou para que pudesse seguir seu pequenino Ciro no martírio e encontrá-lo, o mais rápido possível, ao lado de Deus. E foi o que aconteceu. Julita continuou sendo brutamente espancada e depois foi decapitada. Era o ano 304.
Ciro tornou-se o mais jovem mártir do cristianismo, precedido apenas dos Santos Mártires Inocentes, exterminados pelo rei Herodes em Belém. É considerado o Santo padroeiro das crianças que sofrem de maus tratos.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A memória dos mártires mantém viva a convicção de que vale a pena perder a vida em função do amor a Jesus Cristo. Quando ouvimos relatos de martírio, como o de hoje, sentimos nosso coração gelar de horror. Mas ainda hoje, séculos depois do início da Igreja, muitos cristãos ainda são martirizados de forma brutal e violenta. Ecoa ainda hoje o evangelho de Jesus: “se o grão de trigo não morre, ele não nasce para dar frutos em abundância”.
tjl@- domtotal.com – a12.com – evangeli.net- acidigital.com

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