Em entrevista
à ACI Digital, Victória
Libonatti contou que quando era criança e adolescente, “mal queria casar, pois
não queria ter filhos”. “Eu me via ‘presa’ dentro de casa com criança correndo
de um lado e do outro, e não poderia ter a vida que queria ter”, admitiu.
Até que conheceu Victor Antonio, “e
o casamento era algo inevitável”. Assim, em 13 de julho de 2019, os dois
contraíram matrimônio.
Entretanto, revelou esta jovem
pedagoga, “apesar de amar crianças, e trabalhar com e por elas, no fim do dia,
amava também entregá-las para os pais”.
“Comecei a ver o lado bom dos
filhos, as alegrias, deixando o que é ‘ruim’ de lado, pois eu casaria, precisava
me acostumar com a ideia. Então, conversando com o Victor, colocamos a meta de
1 ou 2 filhos, e também só depois de 5 anos de casados. Antes disso, queria ir
à Disney, ter meu carro e casa”, narrou.
Após o casamento, o casal começou a
ouvir de outras pessoas o conselho de que precisavam “curtir o casamento” e
“nada de filhos agora”. “E eu concordava em número e grau”. Mas, engravidou
antes de completar um ano de matrimônio e “bateu desespero”, questionando-se “o
que os outros iam pensar da gente?”.
“Mas rapidamente me coloquei no
lugar de cristã, e amei meu filho. Sonhei com o cheirinho das roupinhas, com a
educação que daria, como eu ninaria ele. Mas durou só 3 dias. Tive o aborto e o
sangue jorrava em comum com as minhas lágrimas”, recordou.
De acordo com Victória, naquele
momento, “ainda não entendia o que Deus esperava” dela, “mas algo mudou”.
“Depois, mesmo tentando, eu não engravidei mais, mesmo ‘seguindo o roteiro’.
Foram meses de tristeza, pois meu ventre estava vazio”, declarou.
Tudo começou a mudar depois que
Victória ouviu de uma amiga uma frase: “os filhos são dons, e não direitos
nossos”.
“Eu não podia querer ter outro filho
agora, porque Deus não queria, eu quis ter o poder de gerar, mas esse presente
eu não posso me dar. E isso me consolou”, disse.
No vídeo em que contou seu
testemunho, Victória explicou que quando se pensa que um filho “é um direito
nosso, a gente escolhe quando a gente quer, é um direito meu, então, agora
quero ter e agora vou ter. Mas, não o presente, Deus escolhe quando quer dar o
presente”.
“Então, com todos os métodos
contraceptivos, torna-se o filho um objeto”, observou, ressaltando que, na
verdade, os filhos “não são um objeto que a gente pode ir lá e comprar quando a
gente quer”, ao contrário, são “um presente de Deus, um dom da vida e vão vir
quando Deus achar que tem que vir, quando Ele achar que deve nos dar esse
presente”.
Victória contou ainda à ACI
Digitalque, rezando e agradecendo a Deus pelo entendimento”, essa questão
“martelava” em sua cabeça, sobre “como as pessoas são egoístas e nos fazem
crescer nesse meio também, nos ensinam isso”.
“Naturalizamos o egoísmo. É
horrível! Como podemos, por tanto tempo, recusar os presentes de Deus e não
acreditar no bem que irão nos fazer. Eles mudarão sim nossas vidas, mas isso
não quer dizer que não é o certo e o melhor”, destacou.
Desse modo, após uma “noite
turbulenta” pensando sobre esse assunto, Victória decidiu gravar o vídeo a fim
de conscientizar “as pessoas sobre os egoísmos”.
Essa decisão também reforçou os
laços com seu marido Victor, que “sempre quis ter filhos”, mas respeitava sua
opinião. “Estudando juntos, hoje, temos enraizada essa opinião e esperamos
estar em comunhão com a Santa Igreja”.
“Enquanto eu gravava – revelou
Victória –, ele ficou na cozinha escutando, e quando finalizei ele veio
chorando também, e num abraço desejamos, mais que nunca, realizar a vontade do
nosso Amor, Deus”.
O testemunho de Victória alcançou
diversas pessoas nas redes sociais e muitas a agradeceram, “porque de alguma
forma os pensamentos delas mudaram”. A jovem contou que recebeu relatos de
casos como, por exemplo, “de parar o uso do anticoncepcional”. “Eu glorifico a
Deus por me permitir ser canal para Ele, mesmo errando tanto”, concluiu.
Oração: Ó São Camilo, que
imitando Jesus Cristo, destes a vida pelos vossos semelhantes, dedicando-vos
aos enfermos, socorrei-me na minha doença, aliviai minhas dores, fortalecei meu
ânimo, ajudai-me a aceitar os sofrimentos, para purificar-me dos meus pecados.
Amém!
Evangelho
(Mt 11,20-24):
Naquele tempo, Jesus começou a censurar as cidades
nas quais tinha sido realizada a maior parte de seus milagres, porque não se
converteram. «Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Se em Tiro e Sidônia se
tivessem realizado os milagres feitos no meio de vós, há muito tempo teriam
demonstrado arrependimento, vestindo-se de saco e cobrindo-se de cinza. Pois
bem! Eu vos digo: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia terão uma sentença menos
dura do que vós. E tu, Cafarnaum! Acaso serás elevada até o céu? Até o inferno
serás rebaixada! Pois se os milagres realizados no meio de ti se tivessem
produzido em Sodoma, ela existiria até hoje! Eu, porém, te digo: no dia do
juízo, Sodoma terá uma sentença menos dura do que tu!».
«Ai de ti, Corazim! Ai de ti,
Betsaida!»
Fr. Damien LIN Yuanheng(Singapore, Singapura)
Hoje, Cristo repreende a duas cidades de Galileia, Corozain e Betsaida,
por sua incredulidade: «Ai de ti, Corozaín! ¡Ai de ti, Betsaida! Porque se em
Tiro e no Sidão, tivessem feito os milagres que se fizeram em vocês, (...)
“teriam se convertido» (Mt 11,21). Jesus mesmo dá depoimento em favor das
cidades fenícias, Tiro e Sidão: estas teriam feito penitência, com grande
humildade, de ter experimentado as maravilhas do poder divino.
Ninguém é feliz recebendo uma boa repreensão. No entanto, deve ser especialmente doloroso ser repreendido por Cristo, Ele que nos ama com um coração infinitamente misericordioso. Simplesmente, não há desculpa, não há imunidade quando se é repreendido pela própria Verdade. Recebamos, então, com humildade e responsabilidade cada dia o chamado de Deus à conversão.
Também notamos que Cristo não anda com rodeios. Ele situou a sua audiência frente a frente diante da verdade. Devemos examinar-nos sobre como falamos de Cristo aos outros. Frequentemente, também nós temos que lutar contra nossos respeitos humanos para pôr os nossos amigos diante das verdades eternas, tais como a morte e o juízo. O Papa Francisco, conscientemente, descreveu são Paulo como um “escandaloso”: «O Senhor sempre quer que vamos mais longe... Que não nos refugiemos em uma vida tranquila nem nas estruturas caducas (…). E Paulo, incomodava predicando o Senhor. Mas ele ia adiante, porque tinha dentro de sí aquela atitude cristã que é o cuidado apostólico. Não era um “homem de compromisso”». Não devemos evadir do nosso dever de caridade!
Talvez, como eu, encontrarás iluminadoras estas palavras de são Josémaria Escrivá: «(…) Trata-se de falar em sábio, em cristão, mas de modo acessível a todos». Não podemos dormir no ponto —acomodar-nos— para sermos entendidos por muitos, pois devemos pedir a graça de ser humildes instrumentos do Espírito Santo, com o fim de situar de cheio a cada homem e a cada mulher diante da Verdade divina.
Ninguém é feliz recebendo uma boa repreensão. No entanto, deve ser especialmente doloroso ser repreendido por Cristo, Ele que nos ama com um coração infinitamente misericordioso. Simplesmente, não há desculpa, não há imunidade quando se é repreendido pela própria Verdade. Recebamos, então, com humildade e responsabilidade cada dia o chamado de Deus à conversão.
Também notamos que Cristo não anda com rodeios. Ele situou a sua audiência frente a frente diante da verdade. Devemos examinar-nos sobre como falamos de Cristo aos outros. Frequentemente, também nós temos que lutar contra nossos respeitos humanos para pôr os nossos amigos diante das verdades eternas, tais como a morte e o juízo. O Papa Francisco, conscientemente, descreveu são Paulo como um “escandaloso”: «O Senhor sempre quer que vamos mais longe... Que não nos refugiemos em uma vida tranquila nem nas estruturas caducas (…). E Paulo, incomodava predicando o Senhor. Mas ele ia adiante, porque tinha dentro de sí aquela atitude cristã que é o cuidado apostólico. Não era um “homem de compromisso”». Não devemos evadir do nosso dever de caridade!
Talvez, como eu, encontrarás iluminadoras estas palavras de são Josémaria Escrivá: «(…) Trata-se de falar em sábio, em cristão, mas de modo acessível a todos». Não podemos dormir no ponto —acomodar-nos— para sermos entendidos por muitos, pois devemos pedir a graça de ser humildes instrumentos do Espírito Santo, com o fim de situar de cheio a cada homem e a cada mulher diante da Verdade divina.
São Camilo de Léllis
Camilo nasceu de pais já idosos, no dia 25 de maio
de 1550, no sul da Itália. Camilo não gostava de estudar e era rebelde. O pai
de Camilo, apesar de seus problemas com jogo de cartas, preocupou-se em educar
o filho e o colocou na escola militar. O jovem, devido a sua grande estatura e
físico atlético era requisitado para os trabalhos braçais e nunca passou de
soldado, por falta de instrução.
Aos dezenove anos pensou em entrar para a vida
religiosa, mas um tumor no pé impediu sua admissão. Ele então foi enviado para
o hospital de São Tiago, em Roma. Sem dinheiro para o tratamento, conseguiu ser
internado em troca do trabalho como servente. Com vinte e cinco anos de idade
pediu novamente para ingressar na ordem dos franciscanos, mas novamente não foi
aceito.
Camilo, já tocado pela Graça, passa a cuidar de
doentes como voluntário. Preferia assistir aos doentes mais repugnantes e
terminais, abandonados à própria sorte. Neles, Camilo viu o próprio Cristo e
por eles passou a viver.
Em 1584 constituiu uma irmandade de voluntários
para cuidar dos doentes pobres e miseráveis, depois intitulada Congregação dos
Ministros dos Enfermos. Com a ajuda de Filipe Néri estudou e vestiu o hábito
negro com a cruz vermelha de sua própria Ordem.
Mesmo sofrendo terríveis dores nos pés, Camilo ia
visitar a casa dos doentes e, quando necessário, chegava a carregá-los nas
costas para o hospital. Nesta hora agradecia a Deus a estatura física que lhe
dera. Recebeu o dom da cura pelas palavras e orações, e os fiéis ricos e
pobres, procuravam sua ajuda.
Era um homem muito querido em toda a Itália, quando
morreu em 14 de julho de 1614. Foi canonizado em 1746. Em 1886 foi declarado
padroeiro dos enfermos, dos doentes e dos hospitais. (Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
Reflexão: A bula da canonização enaltece a virtude da
caridade em são Camilo. A caridade chegou-lhe ao extremo por ocasião da peste
em Roma. Embora doente e sofrendo dores horríveis no pé, ia de casa em casa,
procurando, socorrendo e consolando os pobres doentes. Numerosos são os casos,
em que foi visto levando às costas os doentes ao hospital, onde os tratava com
o maior carinho.
TJL@
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