terça-feira, 28 de julho de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 29. JULHO. 2020

Bom dia evangelho


Dia 29 de Julho - Quarta-feira

SANTA MARTA DISCÍPULA DE JESUS (Branco, Prefácio Comum ou dos Santos - Ofício da Memória)

Interior de Santa Sofia. Crédito: Pixabay.

ISTAMBUL, 28 Jul. 20 / 12:00 pm (ACI).- A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) emitiu um comunicado mostrando sua preocupação pela conversão de Santa Sofia em mesquita, em Istambul, (Turquia) porque "só pode intensificar o constante enfraquecimento e desvantagem de cristãos e outras minorias religiosas em toda a região".

O Presidente Executivo Internacional da Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) Thomas Heine-Geldern assegurou que “a ACN vê com grande preocupação” a conversão de Santa Sofia em uma mesquita, “porque, mais uma vez, uma questão religiosa está sendo explorada com o objetivo de consolidar o poder político interno".

"Está claro que o presidente turco Erdogan deseja implementar essa medida – criticada mundialmente – para melhorar seus índices de popularidade e desviar a atenção dos problemas de seu país", afirmou Heine-Geldern.

No comunicado divulgado pela ACN, enfatizaram que "a ACN compreende completamente a indignação que essa medida provocou entre os cristãos que vivem na Turquia e em todo o Oriente Médio. Só pode intensificar o constante enfraquecimento e desvantagem de cristãos e outras minorias religiosas em toda a região".

Nesse sentido, enfatizaram que "apesar dos protestos em contrário, e da mesma forma, apesar das claras disposições constitucionais, esses grupos minoritários na população são frequentemente tratados como cidadãos de segunda classe e são cada vez mais prejudicados por suas raízes e sua identidade".

"Ao mesmo tempo, a ACN vê com certo ceticismo a reação negativa entre muitas nações e políticos em relação a essa decisão. E, embora a indignação com a conversão desse edifício religioso seja grande, a contínua violência e discriminação contra cristãos e outras minorias religiosas em muitos países do mundo, às vezes até promovidas pelos mesmos Estados, recebem pouca ou nenhuma atenção”, enfatizaram.

É por isso que insistiram em reafirmar "o direito humano à plena liberdade de religião", que "está ligado à dignidade incontestável da pessoa humana. Portanto, a Fundação apela a todos os governos nacionais e organizações internacionais, como as Nações Unidas, para defender ativamente esse direito".

Esta Fundação Pontifícia também condenou “as formas crescentes de extremo nacionalismo em muitos países do mundo, frequentemente motivadas por ideologias religiosas específicas. O resultado disso é que os membros das minorias religiosas nesses países são frequentemente vistos como estranhos e inimigos, mesmo tendo seus ancestrais se estabelecido ali antes da população atual tomar posse do país”.

Por isso, convidaram "às nações ocidentais para que tirem lições da história do Oriente Médio no século XX. É importante que não fiquem mais caladas diante da destruição do direito fundamental à sobrevivência de grupos minoritários, seja na Turquia, Iraque, Índia, China, Paquistão ou em outro lugar” e reforçaram que “diante dessa perseguição, muitas vezes sangrenta, a conversão de um edifício de importância religiosa, cujos efeitos ainda são desconhecidos, ocupa o segundo lugar".

 Oração: Ó gloriosa Santa Marta, entrego-me confiante em vossas mãos, esperando o vosso amparo. Acolhei-me sob a vossa proteção, consolai-me nos meus sofrimentos. Pela felicidade que tivestes em hospedar em vossa casa o Divino Salvador do mundo, consolai-me em minhas dificuldades. Intercedei hoje por mim e por minha família, para que tenhamos o auxílio de Deus Pai de Bondade na nossa vida. Amém!

João 11,19-27

Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.

Naquele tempo, 11 19muitos judeus tinham vindo a Marta e a Maria, para lhes apresentar condolências pela morte de seu irmão.
20Mal soube Marta da vinda de Jesus, saiu-lhe ao encontro. Maria, porém, estava sentada em casa.
21Marta disse a Jesus: "Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido!
22Mas sei também, agora, que tudo o que pedires a Deus, Deus to concederá".
23Disse-lhe Jesus: "Teu irmão ressurgirá".
24Respondeu-lhe Marta: "Sei que há de ressurgir na ressurreição no último dia".
25Disse-lhe Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.
26E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. Crês nisto?"
27Respondeu ela: "Sim, Senhor. Eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, aquele que devia vir ao mundo".
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho: O ÚLTIMO SINAL

A ressurreição de Lázaro conclui a série dos sinais realizados por Jesus, ao longo do seu ministério, e, de certo modo, prepara o caminho para o sinal definitivo: sua ressurreição. O último sinal contém elementos importantes para a correta compreensão do que estava para acontecer.
Jesus é apresentado como vencedor da morte e doador da vida. Não importava que o amigo estivesse doente, morresse e depois passasse quatro dias sepultado. O Messias Jesus era suficientemente poderoso para chamá-lo de volta à vida.
Quem estivera morto levanta-se do sepulcro e volta para a vida, obedecendo à ordem dada por Jesus. Este se apresenta como o princípio e a causa da ressurreição da Lázaro. A ressurreição de Jesus acontecerá por que traz dentro de si uma força divina, que faz jorrar a vida onde reina a morte.
A ressurreição de Lázaro possibilitará aos discípulos solidificarem sua própria fé. Jesus se alegra por eles não terem encontrado Lázaro com vida. Assim, teriam a chance de testemunhar uma manifestação inquestionável do poder do Mestre, e, por conseguinte, crerem nele.
Por sua vez, o diálogo com Marta e Maria, em torno da fé na ressurreição dos mortos, põe as bases para a compreensão da gloriosa ressurreição do Senhor.
Desta forma, os discípulos foram preparados para enfrentar o impacto da morte iminente do Mestre.

Santo do Dia: Santa Marta

As escrituras contam que, em seus poucos momentos de descanso ou lazer, Jesus procurava a casa de amigos em Betânia, local muito agradável há apenas três quilômetros de Jerusalém. Ali moravam Marta, Lázaro e Maria. Há poucas, mas importantíssimas citações de Marta nas sagradas escrituras.

É narrado, por exemplo, o primeiro momento em que Jesus pisou em sua casa. Ali chegando Jesus conversava com eles e Maria estava aos pés do Senhor, ouvindo sua pregação. Marta, trabalhadora e responsável, reclamou da posição da irmã, que nada fazia ouvindo o Mestre. Jesus aproveita então para ensinar que os valores espirituais são mais importantes que os materiais, apoiando Maria em sua ocupação de ouvir e aprender.

Fala-se dela também quando da ressurreição de Lázaro. É ela quem mais fala com Jesus, nesse acontecimento. Marta disse a Jesus: "Senhor, se tivesses estado aqui, o meu irmão não teria morrido. Mas mesmo agora, eu sei que tudo o que pedires a Deus, Deus dará". (Jo 11,20-22). O milagre de reviver Lázaro, solicitado com tamanha simplicidade por Marta, exemplifica a plena fé na onipotência do Senhor.

Os primeiros a dedicarem uma festa litúrgica à Santa Marta foram os frades franciscanos, em 1262, e o dia escolhido foi 29 de julho. Ela se difundiu e o povo cristão passou a celebrar Santa Marta como a padroeira dos anfitriões, dos hospedeiros, dos cozinheiros, dos nutricionistas.  (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Saber servir é um dom recebido de Deus e obrigação de todo cristão. Existe um provérbio popular que diz: “Quem não vive para servir, não serve para viver.” A vida de Santa Marta foi de serviço e cooperação com o projeto de Jesus. Através de atividades do dia a dia ela demonstrou que Deus está presente em tudo que fazemos com amor e dedicação.

tjl@- acidigital.com – domtotal.com – a12.com


Nenhum comentário:

Postar um comentário