domingo, 26 de julho de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 27 . JULHO. 2020

BOM DIA EVANGELHO


Dia 27 de Julho - Segunda-feira

XVII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde - Ofício do Dia

Papa Francisco durante a oração do Ângelus. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa

Vaticano, 26 Jul. 20 / 10:35 am (ACI).- O Papa Francisco assinalou que são necessários “buscadores irrequietos do Reino dos Céus”, pessoas dispostas a abandonar suas comodidades mundanas para se comprometer na “construção do Reino”.

Durante a oração do Ângelus deste domingo, 26 de julho, no Palácio Apostólico do Vaticano, o Papa Francisco refletiu sobre as parábolas evangélicas do tesouro escondido no campo e da pedra preciosa.

Nessas parábolas, “o Reino dos Céus é assimilado a duas diferentes realidades ‘preciosas’, ou seja, o tesouro no campo e a pérola de grande valor”.

“A reação daquele que encontra a pérola ou o tesouro é praticamente igual: o homem e o mercante vendem tudo para adquirir aquilo mais têm a peito. Com essas duas semelhanças, Jesus se propõe envolver-nos na construção do Reino dos Céus, apresentando uma característica essencial do mesmo: aderem plenamente ao Reino aqueles que estão dispostos a arriscar tudo”.

De fato, “tanto o homem quanto o mercante das duas parábolas vendem tudo aquilo que possuem, abandonando assim suas seguranças materiais. Disso se entende que a construção do Reino exige não somente a graça de Deus, mas também a disponibilidade ativa do homem”.

O Santo Padre explicou que essa entrega só pode ser alcançada por meio da graça divina: “A graça faz tudo, tudo. De nós só depende a disponibilidade de recebê-la, não a resistência à graça. A graça alcança tudo, mas faz falta minha responsabilidade, minha disponibilidade”.

“Os gestos daquele homem e do mercante que vão em busca, privando-se de seus bens, para comprar realidades mais preciosas, são gestos decididos e radicais”, gestos “feitos com alegria, porque ambos encontraram o tesouro”.

O Papa insistiu que “somos chamados a assumir a atitude destes dois personagens evangélicos, tornando-nos também nós saudáveis buscadores irrequietos do Reino dos Céus. Trata-se de abandonar o pesado fardo de nossas seguranças mundanas que nos impedem de buscar e construir o Reino: a ganância pela posse, a sede de lucro e de poder, o pensar somente em nós mesmos”.

“Em nossos dias, a vida de alguns pode resultar medíocre e sem brilho porque provavelmente não foram em busca de um verdadeiro tesouro: contentaram-se com coisas atraentes, mas efêmeras, cintilantes, mas ilusórias, porque depois deixam na escuridão”.

Ao contrário, “a luz do Reino não é de fogos de artifícios, é luz. Os fogos de artifícios duram apenas uns instantes, a luz do Reino te acompanha toda a vida. O Reino dos Céus é o contrário das coisas supérfluas que o mundo oferece, é o contrário de uma vida banal: é um tesouro que renova a vida a cada dia e a expande em direção a horizontes mais amplos”.

Quem encontrou este tesouro, assegurou o Pontífice, “tem um coração criativo e em busca, que não repete, mas inventa, traçando e percorrendo novos caminhos, que nos levam a amar Deus, a amar os outros, a amar verdadeiramente a nós mesmos”.

“O sinal de quem caminha neste caminho para o Reino é a criatividade. Sempre buscando mais. A criatividade é essa que toma a vida e dá a vida, e dá, e dá, e dá. Sempre busca modos diferentes de dar a vida”.

O Papa Francisco concluiu sua reflexão antes do Ângelus sublinhando que “Jesus, que é o tesouro escondido e a pérola de grande valor, só pode suscitar alegria, toda a alegria do mundo: a alegria de descobrir um sentido para a própria vida, a alegria de senti-la comprometida com a aventura da santidade”.

 

Oração: Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Celestino I governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Mateus 13,31-35

Aleluia, aleluia, aleluia.
Deus nos gerou pela palavra da verdade como as primícias de suas criaturas! (Tg 1,18)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

13 31 Em seguida, propôs-lhes outra parábola: “O Reino dos céus é comparado a um grão de mostarda que um homem toma e semeia em seu campo.
32 É esta a menor de todas as sementes, mas, quando cresce, torna-se um arbusto maior que todas as hortaliças, de sorte que os pássaros vêm aninhar-se em seus ramos”.
33 Disse-lhes, por fim, esta outra parábola. “O Reino dos céus é comparado ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha e que faz fermentar toda a massa”.
34 Tudo isto disse Jesus à multidão em forma de parábola. De outro modo não lhe falava,
35 para que se cumprisse a profecia: “Abrirei a boca para ensinar em parábolas; revelarei coisas ocultas desde a criação”.

Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho: DOIS ASPECTOS DO REINO

A pequenez do Reino não podia levar os discípulos a pensarem que estava fadado a ser uma presença insignificante na história humana. Esta pequenez, no entanto, correspondia a um estágio necessário, anterior ao fim glorioso para o qual caminhava. O Reino não se implantaria com ostentação, e sim, na simplicidade e no escondimento, embora estivesse destinado a se manifestar com grandeza.

A experiência da sementinha de mostarda semeada no campo serviu de ilustração para o ensinamento de Jesus. Sendo a menor de todas as sementes, quando brota, torna-se uma árvore frondosa, onde os pássaros do céu vêm se abrigar. Assim se passa com o Reino. Entra na história humana de maneira discreta. Pouco a pouco, vai crescendo e atraindo para si as pessoas, a ponto de acolher uma imensa quantidade de gente.

A cena da mulher, que misturou uma pitada de fermento à farinha de trigo, serviu para Jesus sublinhar outro aspecto do Reino. Esse atua no interior da humanidade, de maneira velada, e a transforma. Não é necessário uma grande quantidade de fermento. Basta uma pequena porção para que sua presença se faça sentir. Do mesmo modo, um número pequeno de discípulos já é suficiente para fazer o amor fermentar a humanidade. Embora mantendo-se no escondimento, a presença deles se faz sentir.

Santo do Dia

São Celestino I

O Papa Celestino I eleito em 10 de setembro de 422 nasceu no sul da Itália. É considerado um governante de atitude, mas seu mandato durou apenas uma década.

Era um período de reconstrução para Roma, que fora quase destruída pela invasão dos bárbaros. O Papa Celestinho I participou ativamente restaurando numerosas Basílicas, entre elas a de Santa Maria em Trastévere, a primeira dedicada à Nossa Senhora.

Respondia pessoalmente as cartas que recebia e seus conselhos formaram um primeiro esboço do que seria o futuro direito canônico. Também foi vigoroso o intercâmbio de correspondência que manteve com seu amigo e contemporâneo, Santo Agostinho.

Foi ele o primeiro a determinar que os Bispos não deveriam nunca negar a absolvição a alguém que estivesse morrendo. Combateu as heresias, ajudou a esclarecer dúvidas doutrinais e combateu os abusos que se instalavam nas sedes episcopais.

Sob sua direção foi realizado o Concílio de Éfeso. Nele confirmou-se o dogma de Maria como "Mãe de Deus". Com isso, o bispo Nestório, que pregava Maria somente como mãe do homem Jesus, foi considerado herege.

Celestino I morreu em 432, depois de uma frutífera vida em favor do Cristo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Ser responsável por um trabalho é sempre algo exigente. Um bom cristão sabe usar do poder que lhe é conferido para trabalhar em função das pessoas. O serviço deve ser a palavra de ordem para quem tem Jesus Cristo como guia de sua vida. Aprendamos de São Celestino I, que sendo papa, soube tratar com igualdade o povo de Deus e trabalhar para o crescimento da Igreja.

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