quarta-feira, 28 de março de 2018

Bom dia evangelho - 29.março.2018


Bom dia evangelho

29 DE MARÇO DE 2018
Dia Litúrgico: Quinta-feira Santa (Missa vespertina da Ceia do Senhor)- Cor Branca - Ano B
Papa abençoa uma criança na Audiência Geral. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 28 Mar. 18 / 09:20 am (ACI).- O Papa Francisco fez uma pausa no ciclo de catequeses sobre a Missa para falar do Tríduo Pascal, os três dias chaves da Semana Santa, que “marcam as etapas fundamentais de nossa fé e de nossa vocação no mundo”.
“Todos os cristãos são chamados a viver estes três dias santos como, por assim dizer, a ‘matriz’ de sua vida pessoa e comunitária”, explicou.
“Estes três dias repropõem ao povo cristão os grandes eventos da salvação realizados por Cristo, e assim o projetamos no horizonte de seu destino futuro e o reforçam em seu compromisso de testemunho na história”.
Francisco explicou que, na manhã de Páscoa, “o canto da Sequência fará ouvir solenemente o anúncio da ressurreição”. Palavras que contêm “um anúncio de alegria e de esperança, mas também um apelo à responsabilidade e à missão”.
“Este anúncio é o centro de nossa fé e da nossa esperança, é o kerigma que continuamente evangeliza a Igreja e que, por sua vez, é enviada a evangelizar”.
Também recordou que “pelo Batismo, de fato, somos renascidos com Jesus e morrermos para as coisas e a lógica do mundo. Somos renascidos como criaturas novas: uma realidade que pede tornar-se existência concreta dia a dia”.
O Papa acrescentou que “um cristão, se verdadeiramente deixa-se lavar por Cristo, se verdadeiramente deixa-se despojar por Ele do homem velho para caminhar em uma vida nova, mesmo permanecendo pecador – porque todos o somos – não pode ser corrupto; não pode mais viver com a morte na alma, nem ser causa de morte”.
Neste sentido, sublinhou que “o próximo, sobretudo o menor e mais sofredor, torna-se a face concreta à qual doar o amor que Jesus nos doou”.
“O mundo se transforma no espaço de nossa vida de ressuscitado. De pé, e com a cabeça erguida, podemos compartilhar a humilhação daqueles que ainda hoje, como Jesus, estão no sofrimento, na nudez, na necessidade, na solidão, na morte, para ser, garças a Ele e com Ele, instrumento de resgate e de esperança, sinais de vida e de ressurreição”.
O Papa convidou a se preparar para estes três dias e “estar sempre mais profundamente inseridos no mistério de Cristo, morto e ressuscitado por nós”. “Que a Virgem nos obtenha a graça de estarmos interiormente envolvidos pelas celebrações dos próximos dias, para que o nosso coração e a nossa vida sejam realmente transformados por elas”.


ORAÇÃO 
Querido Deus de bondade, fortalecei-nos com o dom da fé e dai-nos a perseverança nas dificuldades da vida. Permita que, pela intercessão de São Segundo, sejamos coroados com a graça da santidade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO (JO 13,1-15)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós!
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo † segundo por João.
Glória a vós, Senhor!
1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.
2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido.
6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 7Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”.
8Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. 9Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”.
10Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”.
11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”.
12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. 14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor!
Recadinho: - Quando tenho oportunidade de “lavar os pés” (simbolicamente) de meu próximo? - Rezo às refeições? - Se rezo, como é minha oração? - Minha presença transmite paz e alegria ao próximo? - Posso dizer que me sacrifico por meus irmãos? - Apoio e incentivo os que servem ao próximo com amor?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros»
Mons. Josep Àngel SAIZ i Meneses Bispo de Terrassa.
(Barcelona, Espanha)
Hoje lembramos aquela primeira Quinta-feira Santa da história, na qual Jesus Cristo se reúne com os seus discípulos para celebrar a Páscoa. Então inaugurou a nova Páscoa da nova Aliança, na que se oferece em sacrifício pela salvação de todos.
Na Santa Ceia, ao mesmo tempo que a Eucaristia, Cristo institui o sacerdócio ministerial. Mediante este, poderá se perpetuar o sacramento da Eucaristia. O prefácio da Missa Crismal revela-nos o sentido: «Ele escolhe alguns para fazê-los participes de seu ministério santo; para que renovem o sacrifício da redenção, alimentem a teu povo com a tua Palavra e o reconfortem com os teus sacramentos».
E aquela mesma Quinta-feira, Jesus nos dá o mandamento do amor: «Amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei» (Jo 13,34). Antes, o amor fundamentava-se na recompensa esperada em troca, ou no cumprimento de uma norma imposta. Agora, o amor cristão fundamenta-se em Cristo. Ele nos ama até dar a vida: essa tem que ser a medida do amor do discípulo, e esse tem que ser o sinal, a característica do reconhecimento cristão.
Mas, o homem não tem a capacidade para amar assim. Não é simplesmente o fruto de um esforço, senão dom de Deus. Afortunadamente, Ele é amor e —ao mesmo tempo— fonte de amor que se nos dá no Pão Eucarístico.
Finalmente, hoje contemplamos o lavatório dos pés. Na atitude de servo, Jesus lava os pés dos Apóstolos, e lhes recomenda que o façam uns aos outros (cf. Jo 13,14).
Há algo mais que uma lição de humildade neste gesto do Mestre. É como uma antecipação, como um símbolo da Paixão, da humilhação total que sofrerá para salvar todos os homens.
O teólogo Romano Guardini diz que «a atitude do pequeno que se inclina ante o grande, ainda não é humildade. É, simplesmente, verdade. O grande que se humilha ante o pequeno, é o verdadeiro humilde». Por isto Jesus Cristo é autenticamente humilde. Ante este Cristo humilde, nossos moldes se quebram. Jesus Cristo inverte os valores humanos e convida-nos a seguí-lo para construir um mundo novo e diferente desde o serviço.
SANTO DO DIA
SÃO SEGUNDO
Segundo era um soldado pagão, filho de nobres, nascido em Asti, norte da Itália, no final do século primeiro.
Profundo admirador dos mártires cristãos, que o intrigavam pelo heroísmo e pela fé em Cristo. Chegava a visitá-los nos cárceres de Asti, conversando muito com todos. Consta dos registros da Igreja, que foi assim que tomou conhecimento da Palavra de Cristo.
Entretanto, sua conversão aconteceu mesmo durante uma viagem a Milão, onde visitou no cárcere os cristãos Faustino e Jovita. Esta conversão está envolta em muitas tradições cristãs. Os devotos dizem que Segundo teria sido levado à prisão por um anjo, para lá receber o batismo através das mãos daqueles mártires. A água necessária para a cerimônia teria vindo de uma nuvem. Logo depois, uma pomba teria lhe trazido a Santa Comunhão.
Depois disso, aconteceu o prodígio mais fascinante, narrado através dos séculos, da vida deste santo. Conta-se que ele conseguiu atravessar a cavalo o Rio Pó, sem se molhar, para levar a Eucaristia ao bispo Marciano, antes do martírio. O Rio Pó, minúsculo apenas no nome, é um rio imponente, tanto nas cheias, quanto nas baixas.
Passado este episódio extraordinário, Saprício, o prefeito de Asti, soube finalmente da conversão de seu amigo. Tentou de todas as formas fazer Segundo abandonar o cristianismo, mas como não conseguiu, mandou então que o prendessem, julgassem e depois de torturá-lo deixou que o decapitassem. Era o dia 29 de março do ano 119.
No local do seu martírio foi erguida uma igreja onde, num relicário de prata, se conservam as suas relíquias mortais. Uma vida cercada de tradições, prodígios, graças e sofrimentos foi o legado que nos deixou São Segundo de Asti, que é o padroeiro da cidade de Asti. Seu culto é muito popular no norte da Itália e em todo o mundo católico.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO
 A vida de muitos santos é cercada de fatos extraordinários. Milagres, curas, histórias fantásticas! Não vamos preocupar demais com estas histórias e com a veracidade delas. Firmemos nosso olhar naquilo que é o essencial: a vida dos santos foi sempre voltada para o amor ao Cristo e a caridade para com o próximo. Isto é o fundamental e corresponde ao mandamento de Jesus: “Amai a Deus e amai ao próximo”.
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terça-feira, 27 de março de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 28.MARÇO.2018


BOM DIA EVANGELHO

28 DE MARÇO DE 2018
QUARTA-FEIRA | SEMANA SANTA | COR: ROXA | ANO B
Papa Francisco junto às forças de ordem. Foto: Vatican Media
Vaticano, 26 Mar. 18 / 03:00 pm (ACI).- O Papa Francisco recebeu nesta segunda-feira, 26 de março, os policiais da Inspeção de Segurança Pública do Vaticano, na tradicional audiência por ocasião do início da Semana Santa, e destacou a discrição com a qual realizam seu trabalho para garantir o correto desenvolvimento das celebrações litúrgicas e o trabalho pastoral da Santa Sé ao longo de todo o ano.
“Esta citação me oferece a oportunidade de manifestar agradecimento pelo serviço que prestam à Sé Apostólica e à Cidade do Vaticano”, assinalou o Santo Padre.
Francisco ressaltou como essencial o trabalho das forças de ordem e segurança para garantir o correto funcionamento do Vaticano e o trabalho pastoral da Igreja. “A Inspeção de Segurança Pública oferece uma valiosa colaboração ao ministério pastoral do Bispo de Roma”.
“Agradeço por sua vigilante presença e pela assistência que prestam durante a celebração dos ritos litúrgicos e das numerosas manifestações que acontecem na Basílica de São Pedro e no conjunto da Cidade do Vaticano”, foram as palavras do Santo Padre.
Além disso, insistiu na importância de uma estreita colaboração entre os funcionários do Vaticano e as forças de ordem. “O Papa e seus Colaboradores, por outra parte, sabem que podem contar com vossa cooperação no curso das visitas pastorais às paróquias e às instituições civis e eclesiásticas de Roma, assim como por ocasião das visitas pastorais na Itália”.
Também destacou que o bom trabalho das forças de segurança permite a correta afluência de peregrinos aos lugares santos. “Graças à sua discreta e eficaz obra de vigilância, os peregrinos, que de todas as partes do mundo vêm visitar o túmulo do Apóstolo Pedro, têm a possibilidade de viver em tranquilidade esta importante experiência de fé”.
“Sabem realizar seus compromissos cotidianos alimentando-os com os ideais civis e humanos próprios dos membros da Polícia do Estado Italiano”, elogiou.
Do mesmo modo, “o contato com eventos de notável importância religiosa e cultural, e com sacerdotes, religiosos e leigos que colaboram na missão universal do Sucessor de Pedro, oferece seguramente ao seu trabalho novos motivos de esforço e de dedicação”.
“A especial condição na qual se encontram e trabalham permite, de fato, reforçar sua dedicação profissional, portando seiva e vigor à perene verdade do Evangelho. Testemunhando assim, em sua atividade, seus valores humanos e espirituais próprios do cristianismo, podem dar uma contribuição também à missão da Igreja”.
Nesse sentido, o Papa Francisco recordou que o Vaticano não é só a “meta de cristãos provenientes de todas as partes do mundo, mas também de representantes das diferentes religiões, representantes dos Estados e outras personalidades eclesiásticas e civis que vêm para se reunir com o Pontífice e com seus colaboradores dos diferentes Dicastérios da Santa Sé”.
“Graças também ao seu trabalho – concluiu o Papa –, estas reuniões de diálogo e a visita ao testemunho de cultura e da fé, custodiados na Cidade do Vaticano, podem ser desempenhados em um clima de serenidade e de ordem”.
Ao finalizar o encontro, o Santo Padre presenteou a sede da Inspetoria com uma imagem de São José, por representar a figura do “guardião de Jesus” e dirigiu algumas últimas palavras: “Tenho um pouco de tristeza quando veja que estão aqui, trabalhando, quando deveriam estar com os seus, mas trabalham para proteger as pessoas, a mim. Não sei como agradecê-los”.

ORAÇÃO
 Senhor nosso Deus, que Santa Gisela, vossa fiel esposa, desperte em nosso coração a chama da caridade que ela transmitiu a suas irmãs. Olhe por nós, para que diante das perdas de quem amamos possamos obter a graça da fortaleza. Diante da solidão, possamos ter quem nos socorra e nos conduza por caminhos retos, e que nossas Igrejas tenham sempre o esplendor espiritual. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO (MT 26,14-25)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: “Que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
17No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?” 18Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’”.
19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?”
23Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” 25Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”.
 Palavra da Salvação.— Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Sei reconhecer meus erros? - Ou não conheço a palavra “humildade?” - Busco compreender os erros dos outros ou sou daqueles que só pensam em condenar o próximo? - É fácil apontar o dedo contra os outros, não é mesmo? - Tenho consciência de que Deus é infinitamente misericordioso para com meus erros?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Em verdade vos digo, um de vós me vai entregar»
P. Raimondo M. SORGIA Mannai OP (San Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)
Hoje, o Evangelho nos propõe —pelo menos— três considerações. A primeira é que, quando o amor ao Senhor se esfria, então a vontade cede a outros reclamos, onde a voluptuosidade parece oferecer-nos os pratos mais saborosos mas, na realidade, condimentados por degradantes e inquietantes venenos. Dada a nossa nativa fragilidade, não devemos permitir que o fogo do fervor diminua, que, se não sensível, pelo menos mental, nos une a Aquele que nos tem amado ao ponto de oferecer sua vida por nós.
A segunda consideração refere-se à misteriosa escolha do lugar donde Jesus quer consumir sua ceia Pascal. «Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a ceia Pascal em tua casa, junto com meus discípulos’» (Mt 26,18). O dono da casa, talvez, não fosse um dos amigos declarados do Senhor; mas devia ter o ouvido atento para escutar o chamado “interior”. O Senhor lhe teria falado intimamente —como freqüentemente nos fala—, a través de mil incentivos para que lhe abrisse a porta. Sua fantasia e sua onipotência, suportes do amor infinito com o qual nos ama, não conhecem fronteiras e se expressam de modo sempre apto a cada situação pessoal. Quando escutemos o chamado devemos “render-nos”, deixando à parte as sutilezas e aceitando com alegria esse “mensageiro libertador”. É como se alguém estivesse se apresentado à porta do cárcere e nos convida a segui-lo, como fez o Anjo com Pedro dizendo-lhe: « Levanta-te depressa! As correntes caíram-lhe das mãos» (Ats 12,7).

O terceiro motivo de meditação nos oferece o traidor que tenta esconder seu crime ante a presença examinadora do Onisciente. O próprio Adão já tinha tentado, depois, seu filho
fratricida Caim, embora, inutilmente. Antes de ser nosso perfeito Juiz, Deus se apresenta como pai e mãe, que não se rende ante a idéia de perder a um filho. A Jesus lhe dói o coração não tanto por ter sido traído, mas por ver a um filho distanciar-se irremediavelmente Dele.
SANTO DO DIA
SANTA GISELA
Santa Gisela nasceu em 985. Filha do duque bávaro, Henrique, e de Gisela de Barganha. Em 996 os emissários da Hungria vieram a sua casa, para a alegria de seus pais, pedir sua mão em casamento. Gisela que tinha se consagrado a Deus no íntimo de seu coração não teve como mudar esta situação e assim mudou-se para a corte principesca húngara, casando-se com o rei Estevão.
Porém, sua meta continuava a ser a de levar todo o povo para Cristo. Gisela foi coroada e ungida como primeira rainha cristã dos húngaros e com ela, seu marido Estevão que se converteu ao cristianismo por sua influência.
Gisela ajudou na construção e nos reparos de igrejas, construiu a Catedral de Vezprim para a qual doou ricos feudos. Mandou vir escultores da Grécia para embelezarem as Igrejas. Porém passou por grandes sacrifícios. Perdeu a primeira filha e logo depois, o filho. Outras duas filhas se casaram e jamais as reviu por partirem para terras muito distantes. Seu filho Américo, que deveria sucedê-la ao trono real, também faleceu. Mais tarde ele foi canonizado pela sua santidade.
Em 15 de agosto de 1038, festa da Assunção de Nossa Senhora, dia em que se consagrara anos atrás, seu esposo faleceu, e também foi canonizado. Após tantas mortes passou a receber tratamentos hostis do povo pagão húngaro. Confiscaram seus bens, proibiram-na de se corresponder com parentes de países estrangeiros, prenderam-na e a maltrataram. Depois de vários anos de prisão, foi libertada por Henrique III, em 1042. Voltou a Baviera e se fez beneditina no Mosteiro de Niederburg, o qual Henrique II elevara à categoria de abadia.
Prudente e sábia foi eleita abadessa, governando a abadia até 7 de maio de 1065. Foi enterrada na capela de Parz. Logo após sua morte vinham romeiros de todos os recantos do mundo rezar junto ao seu túmulo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO   A vida de santa Gisela foi cercada de sofrimentos e desapegos, mas em nenhum momento Gisela revoltou-se ou esqueceu-se de confiar em Deus. Em todos os desencontros da vida, Gisela soube conservar no seu coração a consagração que fizera desde a infância. Peçamos hoje, pela intercessão de Santa Gisela, que tenhamos firmeza de caráter e confiança absoluta no nome de Deus.
TJL@ - EVANGELI.NET – A12.COM – ACIDIGITAL.COM

segunda-feira, 26 de março de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 27.MARÇO.2018


BOM DIA EVANGELHO

3ª-feira da Semana Santa da Páscoa
27 de Março de 2018 - Cor: Roxo
Papa incensa a imagem mariana presente na Missa do Domingo de Ramos hoje no Vaticano. Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)
Vaticano, 25 Mar. 18 / 10:30 am (ACI).- Durante a oração do Ângelus , Domingo de Ramos, o Papa Francisco pediu para que a Virgem Maria ajude a todos a viver bem a Semana Santa neste ano.
Em suas palavras aos milhares de fiéis que estavam na Praça de São Pedro, o Pontífice expressou seu desejo de que “Maria nos ajude a viver bem a Semana Santa”.
“Dela, aprendemos o silêncio interior, o olhar do coração, a fé amorosa para seguir Jesus no caminho da cruz que conduz à luz gloriosa da Ressurreição”, disse.
Em seguida, o Papa recordou a celebração do Sínodo da Juventude em outubro deste ano e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que se realizará no Panamá em janeiro de 2019, o pediu que “neste itinerário, nos acompanham o exemplo e a intercessão de Maria, a jovem de Nazaré que Deus escolheu como Mãe de seu Filho”.
“Ela anda conosco e guia as novas gerações em sua peregrinação de fé e fraternidade”, continuou.
Através da sua conta no Twitter, o Santo Padre encorajou: “Entremos com o Senhor Jesus nesta Semana Santa para celebrar a Páscoa com um coração renovado pela graça do Espírito Santo”.

ORAÇÃO
Deus, nosso Pai, Santa Lídia, mediante a Palavra anunciada por vossos apóstolos, acreditou em vosso Filho Jesus. Ela se tornou a primeira de uma multidão de crentes, e hoje professamos a mesma fé que ela professou e deu testemunho. Fortalecei nossa fé, Senhor, para que também o nosso testemunho seja verdadeiro e autêntico. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Jn 13,21-33.36-38)
 Depois de dizer isso, Jesus ficou interiormente perturbado e testemunhou: «Em verdade, em verdade, vos digo: um de vós me entregará». Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem estava falando. Bem ao lado de Jesus estava reclinado um dos seus discípulos, aquele que Jesus mais amava. Simão Pedro acenou para que perguntasse de quem ele estava falando. O discípulo, então, recostando-se sobre o peito de Jesus, perguntou: «Senhor, quem é?». Jesus respondeu: «É aquele a quem eu der um bocado passado no molho». Então, Jesus molhou um bocado e deu a Judas, filho de Simão Iscariotes. Depois do bocado, Satanás entrou em Judas. Jesus, então, lhe disse: «O que tens a fazer, faze logo». Mas nenhum dos presentes entendeu por que ele falou isso. Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus estava dizendo: «Compra o que precisamos para a festa», ou que desse alguma coisa para os pobres. Então, depois de receber o bocado, Judas saiu imediatamente. Era noite.
Depois que Judas saiu, Jesus disse: «Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, Deus também o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo eu ainda estou convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’. Simão Pedro perguntou: «Senhor, para onde vais?». Jesus respondeu-lhe: «Para onde eu vou, não podes seguir-me agora; mais tarde me seguirás». Pedro disse: «Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei minha vida por ti!». Jesus respondeu: «Darás tua vida por mim? Em verdade, em verdade, te digo: não cantará o galo antes que me tenhas negado três vezes».

«Era noite»   Abbé Jean GOTTIGNY (Bruxelles, Blgica)
Hoje, Terça-feira Santa, a liturgia põe o acento sobre o drama que está a ponto de desencadear-se e que concluirá com a crucifixão da Sexta-feira Santa. «Então, depois de receber o bocado, Judas saiu imediatamente. Era noite» (Jo 13,30). Sempre é de noite quando nos distanciamos do que é «Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro» (Símbolo de Niceas-Constantinopla).
O pecador é o que dá as costas ao Senhor para gravitar ao redor das coisas criadas, sem referi-las a seu Criador. Santo Agostinho descreve o pecado como «um amor a si mesmo até o desprezo de Deus». Uma traição. Uma prevaricação fruto da «arrogância com a que queremos emancipar-nos de Deus e não ser nada mais que nós mesmos; a arrogância pela que cremos não ter necessidade do amor eterno, e sim que desejamos dominar nossa vida por nós mesmos» (Bento XVI). Podemos entender que Jesus, aquela noite, tenha-se sentido «turbado em seu interior» (Jo 13,21).
Afortunadamente, o pecado não é a última palavra. Esta é a misericórdia de Deus. Mas ela supõe uma “mudança” de nossa parte. Uma mudança da situação que consiste em despegar-se das criaturas para vincular-se a Deus e reencontrar assim a autêntica liberdade. No entanto, não vamos esperar estar aborrecidos das falsas liberdades que tomamos, para mudar a Deus. Segundo denunciou o padre jesuíta Bourdaloue, «quiséramos converter-nos quando estivéssemos cansados do mundo ou, melhor dito, quando o mundo estivesse cansado de nós». Sejamos mais espertos. Decidamo-nos agora. A Semana Santa é a ocasião propícia. Na Cruz, Cristo abre seus braços a todos. Ninguém está excluído Todo ladrão arrependido tem seu lugar no paraíso. Isso sim, a condição de mudar de vida e de reparar, como o do Evangelho: «Para nós, é justo sofrermos, pois estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal» (Lc 23,41).
SANTO DO DIA:  SANTA LÍDIA, COMERCIANTE DE PÚRPURA

Santa Lídia era judia e se converteu ao cristianismo. Foi batizada por São Paulo em Filipos. Comerciante de púrpura era natural de Tiatira, na Ásia. Hoje em dia o fato de ser comerciante pode não significar muito, mas no século primeiro isto significava que ela era uma mulher muito rica.
Entre os anos 50 e 53, os apóstolos Paulo, Silas, Timóteo e Lucas foram a Filipos como missionários. Esperaram o sábado para irem à procura de judeus que provavelmente se reuniriam para ler a Escritura. Foi quando encontraram Lídia, uma negociante de púrpura, em meio a um grupo de mulheres.
Lídia ouviu com tal adoração as palavras de Paulo, que logo usou seus dotes de comerciante, fazendo com que não só ela, como seus familiares pedissem o batismo. Logo os apóstolos foram abrigados na própria casa de Lídia, que abandonou a profissão e foi recolher-se na "prosêuca" - um lugar de oração - com outras mulheres.
No Atos dos Apóstolos lemos o testemunho de São Paulo:
“Quando chegou o sábado, saímos fora da porta, à um lugar junto ao rio, onde parecia-nos haver oração. Sentados, começamos a falar às mulheres que se tinham reunido. Uma delas, chamada Lídia, negociante de púrpura da cidade de Tiatira, e adoradora de Deus, escutava-nos. O Senhor lhe abrira o coração, para que ela atendesse ao que Paulo dizia. Tendo sido batizada, ela e os de sua casa, fez-nos este pedido: ‘Se me considerais fiel ao Senhor, vinde hospedar-vos em minha casa’. E forçou-nos aceitar seu convite”. (At 16, 11ss)
Este fato ocorreu por volta do ano 55. Santa Lídia foi uma das primeiras cristãs na Europa.
(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO 
A rica comerciante colocou os interesses do espírito acima dos econômicos, abandonando o comércio para recolher-se em um lugar de oração. Santa Lídia com sua alegria pediu para que os missionários aceitassem a sua hospitalidade, começando assim, na casa de Lídia, a primeira Igreja na Europa. Os sinais da santidade de Santa Lídia são evidentes na sua pronta resposta à graça. Ela foi uma das primeiras cristãs na Europa. Com santa Lídia aprendemos hoje a ser hospitaleiros e a colocar Jesus Cristo em primeiro lugar na nossa vida.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET

domingo, 25 de março de 2018

bom dia evangelho - 26.março.018


Bom dia evangelho

26 DE MARÇO DE 2018
SEGUNDA-FEIRA | SEMANA SANTA | COR: ROXA | ANO B
Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 22 Mar. 18 / 12:00 pm (ACI).- A Sala de Imprensa do Vaticano divulgou as celebrações litúrgicas que o Papa Francisco presidirá na Semana Santa deste ano.
Em 25 de março, Domingo de Ramos, o Santo Padre presidiu a Missa da Paixão do Senhor e abençoando os ramos de palmeiras e oliveira dos fiéis reunidos na Praça de São Pedro.
No mesmo dia, é celebrada a 33ª Jornada Mundial da Juventude em nível diocesano, cujo o lema será “Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus”.
Em 29 de março, Quinta-feira Santa, o Papa presidirá a Missa do Crisma, na Basílica de São Pedro, às 9h30, junto com cardeais, patriarcas, arcebisposbispos e sacerdotes presentes em Roma.
Na Missa do Crisma, abençoará os óleos que serão usados na administração dos sacramentos e os sacerdotes renovarão as suas promessas sacerdotais.
Às 16h, o Santo Padre celebrará a Missa “in coena Domini” na prisão Regina Pacis com o rito do lava-pés de 12 reclusos. Também terá um encontro com os presos doentes.
Em 30 de março, Sexta-feira Santa, o Papa presidirá a celebração da Paixão do Senhor, às 17h, na Basílica de São Pedro.
Em seguida, às 21h15, o Santo Padre presidirá a Via Sacra no Coliseu Romano.
No dia 31 de março, Sábado Santo, Francisco presidirá a Vigília Pascal, às 20h30, na Basílica de São Pedro.
O Santo Padre abençoará o novo fogo no átrio da Basílica e, após a procissão de entrada com o Círio Pascal e o canto Exsulted, ele presidirá a Liturgia da Palavra, do Batismo e da Eucaristia, concelebrada por cardeais, bispos e alguns sacerdotes.
No dia 1º de abril, Domingo da Ressurreição, o Santo Padre presidirá a Missa na Basílica de São Pedro, às 10h.
No final da celebração, da varanda central da Basílica, o Papa dará a bênção “Urbi et Orbi” (à cidade e ao mundo).
ORAÇÃO
 Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Bráulio de Saragoça, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai a nossos bispos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé e participar de sua glória. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO (JO 12,1-11)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
 Glória a vós, Senhor.
1Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. 2Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. 3Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo.
4Então, falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: 5“Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para dá-las aos pobres?” 6Judas falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela.
7Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez isto em vista do dia de minha sepultura. 8Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis”.
9Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus ressuscitara dos mortos. 10Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, 11porque por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Como sua comunidade encara o problema dos pobres? - Como evitar o risco de ser explorado por alguns pobres que são oportunistas? - Você tem amor, respeito, compreensão por aqueles que se dedicam integralmente ao próximo? (sacerdotes, religiosos(as), leigos (as)...) - Sempre que há ocasião, você testemunha publicamente sua fé? - Por que é difícil rezar: “Perdoai-nos assim como nós perdoamos...?”
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os cabelos»
Rev. D. Jordi POU i Sabater
(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
Hoje, no Evangelho, apresentam-se-nos duas atitudes sobre Deus, Jesus Cristo e a própria vida. Perante a unção que Maria faz ao seu Senhor, Judas protesta: «Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que entregaria Jesus, falou assim: «Por que este perfume não foi vendido por trezentos denários para se dar aos pobres?» (Jo 12,4-5). O que disse não é nenhuma barbaridade, estava de acordo com a doutrina de Jesus É muito fácil protestar perante o que os outros fazem, mesmo quando não se têm segundas intenções como no caso de Judas.
Qualquer protesto deve ser um ato de responsabilidade: ao protestar devemos pensar como seria se nós o tivéssemos feito, o que estamos dispostos a fazer. Caso contrário o protesto pode ser apenas —como neste caso— a queixa dos que atuam mal perante os que procuram fazer as coisas o melhor que conseguem.
Maria unge os pés de Jesus e seca-os com os seus cabelos, porque acredita ser o que deve fazer. É uma ação pintada de excelente magnanimidade: fê-lo tomando meio litro de perfume de nardo puro e muito caro» (Jo 12,3). É um ato de amor e, como todo o ato de amor, difícil de entender pelos que não o partilham. Creio que a partir daquele momento, Maria entendeu o que séculos mais tarde Santo Agostinho escreveria: «provavelmente, nesta terra, os pés do Senhor ainda estejam necessitados. Pois, quem, fora dos seus membros, disse: “Tudo o que fizerdes a um destes mais pequenos… é a mim que o fazeis? Vós gastais aquilo que vos sobra, mas fizestes o que é de agradecer aos meus pés».
O protesto de Judas não tem nenhuma utilidade, apenas leva à traição. A ação de Maria leva-a a amar mais ao seu Senhor e, como consequência, a amar mais os “pés” de Cristo que existem neste mundo.
SANTO DO DIA
SÃO BRÁULIO
São Bráulio nasceu na Espanha, por volta de 585. Vinha de família religiosa e teve dois irmãos também com vocação religiosa. Um deles foi bispo de Saragoça, e a irmã, abadessa. Estudou em Sevilha, teve como mestre e grande amigo Santo Isidoro, que era bastante reconhecido por sua sabedoria. Isidoro dirigia-se ao amigo chamando-o de "amadíssimo senhor meu e caríssimo filho".
Aos 20 anos entrou na abadia de santa Engrácia. Nessa abadia são Bráulio fez os estudos elementares, ajudado pelo seu irmão João, na vida ascética. Dez anos depois foi para Sevilha aperfeiçoar-se com santo Isidoro.
Quando em 631 faleceu o bispo João, foi nomeado arquidiácono e lhe confiaram a administração dos negócios eclesiásticos. E num tempo terrível de pestes, flagelos, carestias, Bráulio, pedindo conselhos e ajuda, foi superando tanta crise. Foi nomeado bispo no lugar do irmão. Participou do quarto, quinto e sexto concílios de Toledo. Correspondia com o Papa Honório I. Sua primeira preocupação foi com a cultura, incentivou os estudos e formou bibliotecas.
Por volta dos anos 650 estava praticamente cego e esgotado e morreu no ano seguinte, provavelmente aos 66 anos.
São Bráulio foi um grande bispo, nascido numa família de santos que ajudou e muito na consolidação da Igreja no reino espanhol.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:  O ofício episcopal simboliza o amor de Cristo pelo seu povo, que escolheu homens para pastorear seu rebanho. Ao longo da história são muitos os bispos que, enfrentando as fraquezas e misérias humanas, conseguiriam destacar-se como pastores fiéis e dedicados. São Bráulio entrou na glória dos santos porque foi sempre pastor zeloso do povo. Sua formação humana e teológica auxiliou seu apostolado e permitiu que a misericórdia fosse sempre a palavra mestra de sua vida. Rezemos hoje de modo especial pelos bispos de nossas dioceses, para que Deus conceda-lhes a humildade e o zelo necessários para a condução do Povo de Deus.
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