Bom dia evangello
01 DE JUNHO
DE 2018
SEXTA-FEIRA | 8 ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERMELHA | ANO B
Crédito da Imagem: Flickr - Lawrence OP (CC-BY-NC-ND-2.0)
REDAÇÃO CENTRAL, 31
Mai. 18 / 08:00 am (ACI).- Durante séculos, a Igreja e
os santos animaram os fiéis ao amor a Eucaristia. Há inclusive algumas pessoas que
entregam sua vida para protegê-la. Hoje, Solenidade
de Corpus Christi, apresentamos 10 coisas que
todo cristão deveria saber em relação a este grande milagre:
1. Jesus, reunido com seus apóstolos durante a
Última Ceia, instituiu o sacramento da Eucaristia: “Tomai e comei; isto é meu
corpo…” (Mt, 26, 26-28). Desta maneira fez com que os apóstolos participassem
do seu sacerdócio e mandou que fizessem o mesmo em memória dele.
2. A palavra Eucaristia, derivada do grego
eucharistía, significa “Ação de graças” e se aplica a este sacramento porque
nosso Senhor deu graças ao seu Pai quando a instituiu; além disso, porque o
Santo Sacrifício da Missa é a melhor maneira de dar graças a
Deus pela Sua Bondade.
3. O Concílio de Trento define claramente: “No
Santíssimo Sacramento da Eucaristia está contido verdadeira, real e
substancialmente o Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, junto a sua
Alma e Divindade. Em realidade Cristo se faz presente integralmente”.
4. Na Santa Missa, os bispos e
sacerdotes transformam realmente o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo durante a
consagração.
5. A Comunhão é receber Jesus Cristo
sacramentado na Eucaristia. A Igreja manda comungar pelo menos uma vez ao ano,
em estado de graça, e recomenda a comunhão frequente. É muito importante
receber a Primeira Comunhão quando a pessoa chega ao uso da razão, com a devida
preparação.
6. O jejum eucarístico consiste em deixar de
comer qualquer alimento ou bebida ao menos uma hora antes da Sagrada Comunhão,
exceto água e remédios. Os doentes e seus cuidadores podem comungar embora
tenham tomado algo na hora imediatamente antes.
7. A pessoa que comunga em pecado mortal comete
um pecado grave chamado sacrilégio. Aqueles que desejam comungar e estão em
pecado mortal não podem receber a Comunhão sem antes receber o sacramento da
Penitência, pois para comungar não basta o ato de contrição.
8. Frequentar a Santa Missa é um ato de amor a Deus
que deve brotar naturalmente de cada cristão. E também é uma obrigação guardar
os domingos e festas religiosas de preceito, salvo quando impedido por uma
causa grave.
9. A Eucaristia no Sacrário é um sinal pelo qual
nosso Senhor está constantemente presente em meio do seu povo e é alimento
espiritual para doentes e moribundos. Devemos prestar sempre nosso agradecimento,
adoração e devoção à real presença de Cristo reservado no Santíssimo
Sacramento.
10. No Vaticano, a Solenidade de Corpus Christi é celebrada na
quinta-feira depois da Solenidade da Santíssima Trindade. Mas, em várias
dioceses é comemorado no domingo posterior.
ORAÇÃO
Deus eterno e todo-poderoso, que
destes a São Justino a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos,
por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro
de vós que sois a nossa vida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos
11,11-26
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Eu vos
escolhi a fim de que deis, no meio do mundo, um fruto que dure (Jô 15,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
11 11 Jesus entrou em Jerusalém e dirigiu-se ao templo. Aí lançou-os olhos para tudo o que o cercava. Depois, como já fosse tarde, voltou para Betânia com os Doze.
12 No outro dia, ao saírem de Betãnia, Jesus teve fome. l3 Avistou de longe uma figueira coberta de folhas e foi ver se encontrava nela algum fruto. Aproximou-se da árvore, mas só encontrou folhas pois não era tempo de figos.
14 E disse à figueira: "Jamais alguém coma fruto de ti!" E os discípulos ouviram esta maldição.
15 Chegaram a Jerusalém e Jesus entrou no templo. E começou a expulsar os que no templo vendiam e compravam; derrubou as mesas dos trocadores de moedas e as cadeiras dos que vendiam pombas.
16 Não consentia que ninguém transportasse algum objeto pelo templo.
17 E ensinava-lhes nestes termos: "Não está porventura escrito: ‘A minha casa chamar-se-á casa de oração para todas as nações’? Mas vós fizestes dela um covil de ladrões”.
18 Os príncipes dos sacerdotes e os escribas ouviram-no e procuravam um modo de o matar. Temiam-no, porque todo o povo se admirava da sua doutrina.
19 Quando já era tarde, saíram da cidade.
20 No dia seguinte pela manhã, ao passarem junto da figueira, viram que ela secara até a raiz.
21 Pedro lembrou-se do que se tinha passado na véspera e disse a Jesus: "Olha, Mestre, como secou a figueira que amaldiçoaste!"
22 Respondeu-lhes Jesus: "Tende fé em Deus.
23 Em verdade vos declaro: todo o que disser a este monte: Levanta-te e lança-te ao mar, se não duvidar no seu coração, mas acreditar que sucederá tudo o que disser, obterá esse milagre.
24 Por isso vos digo: tudo o que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e ser-vos-á dado.
25 E quando vos puserdes de pé para orar, perdoai, se tiverdes algum ressentimento contra alguém, para que também vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe os vossos pecados.
26 Mas se não perdoardes, tampouco vosso Pai que está nos céus vos perdoará os vossos pecados."
Palavra da Salvação.
11 11 Jesus entrou em Jerusalém e dirigiu-se ao templo. Aí lançou-os olhos para tudo o que o cercava. Depois, como já fosse tarde, voltou para Betânia com os Doze.
12 No outro dia, ao saírem de Betãnia, Jesus teve fome. l3 Avistou de longe uma figueira coberta de folhas e foi ver se encontrava nela algum fruto. Aproximou-se da árvore, mas só encontrou folhas pois não era tempo de figos.
14 E disse à figueira: "Jamais alguém coma fruto de ti!" E os discípulos ouviram esta maldição.
15 Chegaram a Jerusalém e Jesus entrou no templo. E começou a expulsar os que no templo vendiam e compravam; derrubou as mesas dos trocadores de moedas e as cadeiras dos que vendiam pombas.
16 Não consentia que ninguém transportasse algum objeto pelo templo.
17 E ensinava-lhes nestes termos: "Não está porventura escrito: ‘A minha casa chamar-se-á casa de oração para todas as nações’? Mas vós fizestes dela um covil de ladrões”.
18 Os príncipes dos sacerdotes e os escribas ouviram-no e procuravam um modo de o matar. Temiam-no, porque todo o povo se admirava da sua doutrina.
19 Quando já era tarde, saíram da cidade.
20 No dia seguinte pela manhã, ao passarem junto da figueira, viram que ela secara até a raiz.
21 Pedro lembrou-se do que se tinha passado na véspera e disse a Jesus: "Olha, Mestre, como secou a figueira que amaldiçoaste!"
22 Respondeu-lhes Jesus: "Tende fé em Deus.
23 Em verdade vos declaro: todo o que disser a este monte: Levanta-te e lança-te ao mar, se não duvidar no seu coração, mas acreditar que sucederá tudo o que disser, obterá esse milagre.
24 Por isso vos digo: tudo o que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e ser-vos-á dado.
25 E quando vos puserdes de pé para orar, perdoai, se tiverdes algum ressentimento contra alguém, para que também vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe os vossos pecados.
26 Mas se não perdoardes, tampouco vosso Pai que está nos céus vos perdoará os vossos pecados."
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
O ZELO
PELA CASA DE DEUS
A atitude irada de Jesus, ao
expulsar os comerciantes do templo de Jerusalém, tem sua razão de ser. O que o
moveu a tomar esta atitude foi um amor tão acentuado a Deus, a ponto de não
poder permitir que o deus-dinheiro fosse instalado na casa do Pai. Por isso,
mostrou-se tão enérgico.
O templo tornara-se uma espécie
de banco, onde os peregrinos, vindos do estrangeiro, trocavam dinheiro para
poder dar esmolas e oferecer sacrifícios. Foi, também, transformado em mercado,
onde os fiéis compravam os animais a serem oferecidos em sacrifício. Comércio
não se faz sem lucro. Sem dúvida, a ganância foi tomando conta dos cambistas e
comerciantes, que não tinham escrúpulos de explorar os incautos peregrinos,
considerados como fonte de riquezas para eles. A aristocracia sacerdotal
participava dos lucros obtidos destas atividades. Por isso, fechava os olhos
aos abusos.
Para os beneficiários da
situação, o dono da casa já não tinha importância. Seu deus era o dinheiro. Só
o lucro lhes interessava, não o modo como era obtido.
Jesus não se conformou diante
do sistema de exploração instalado na casa de seu Pai. Ao promover a
purificação do templo, restabeleceu o senhorio de Deus sobre aquele espaço
sagrado. Aquele era lugar de encontro com Deus e não lugar de se cometer
injustiças.
SANTO DO DIA
SÃO JUSTINO
Justino nasceu no ano 103. Tinha
origem latina e seu pai se chamava Prisco. Ele foi educado e se formou nas
melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas
teorias de Platão, um grande filósofo grego. Tinha alma de eremita e abandonou
a civilização para viver na solidão.
Anos mais tarde, acompanhou uma
sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou se
convertendo. Foi batizado no ano 130 na cidade de Éfeso, instante em que
substituiu a filosofia de Platão pela verdade de Cristo.
No ano seguinte estava em Roma e
evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava.
Era um missionário filósofo. Deixou muitos livros importantes cujos
ensinamentos influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina
da Igreja. Seus registros fornecem importantes informações sobre ritos e
administração dos Sacramentos na Igreja primitiva.
Escreveu, defendeu e argumentou
em favor do Cristianismo e por isto foi considerado de tal modo ilegal que foi
vítima da denúncia de um filósofo pagão, o qual o levou ao tribunal. Acabou
flagelado e decapitado em 164 na cidade de Roma, junto com outros companheiros
que como ele testemunharam sua fé em Cristo.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO Justino procurou a unidade e a conciliação entre paganismo e
cristianismo, entre filosofia e revelação. Homem culto e dotado de grande fé,
Justino lançou as bases de uma verdadeira filosofia cristã. Foi um leigo
interessado pelos assuntos da fé e foi martirizado por defender a verdade e a
fidelidade ao Evangelho.
tjl@
acidigial.com – evangel.net – a12.com