quinta-feira, 31 de maio de 2018

BOM DIA EVANGELHO- 1.JUNHO.018


Bom dia evangello

01 DE JUNHO DE 2018
SEXTA-FEIRA | 8 ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERMELHA | ANO B
Crédito da Imagem: Flickr - Lawrence OP (CC-BY-NC-ND-2.0)
REDAÇÃO CENTRAL, 31 Mai. 18 / 08:00 am (ACI).- Durante séculos, a Igreja e os santos animaram os fiéis ao amor a Eucaristia. Há inclusive algumas pessoas que entregam sua vida para protegê-la. Hoje, Solenidade de Corpus Christi, apresentamos 10 coisas que todo cristão deveria saber em relação a este grande milagre:
1. Jesus, reunido com seus apóstolos durante a Última Ceia, instituiu o sacramento da Eucaristia: “Tomai e comei; isto é meu corpo…” (Mt, 26, 26-28). Desta maneira fez com que os apóstolos participassem do seu sacerdócio e mandou que fizessem o mesmo em memória dele.
2. A palavra Eucaristia, derivada do grego eucharistía, significa “Ação de graças” e se aplica a este sacramento porque nosso Senhor deu graças ao seu Pai quando a instituiu; além disso, porque o Santo Sacrifício da Missa é a melhor maneira de dar graças a Deus pela Sua Bondade.
3. O Concílio de Trento define claramente: “No Santíssimo Sacramento da Eucaristia está contido verdadeira, real e substancialmente o Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, junto a sua Alma e Divindade. Em realidade Cristo se faz presente integralmente”.
4. Na Santa Missa, os bispos e sacerdotes transformam realmente o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo durante a consagração.
5. A Comunhão é receber Jesus Cristo sacramentado na Eucaristia. A Igreja manda comungar pelo menos uma vez ao ano, em estado de graça, e recomenda a comunhão frequente. É muito importante receber a Primeira Comunhão quando a pessoa chega ao uso da razão, com a devida preparação.
6. O jejum eucarístico consiste em deixar de comer qualquer alimento ou bebida ao menos uma hora antes da Sagrada Comunhão, exceto água e remédios. Os doentes e seus cuidadores podem comungar embora tenham tomado algo na hora imediatamente antes.
7. A pessoa que comunga em pecado mortal comete um pecado grave chamado sacrilégio. Aqueles que desejam comungar e estão em pecado mortal não podem receber a Comunhão sem antes receber o sacramento da Penitência, pois para comungar não basta o ato de contrição.
8. Frequentar a Santa Missa é um ato de amor a Deus que deve brotar naturalmente de cada cristão. E também é uma obrigação guardar os domingos e festas religiosas de preceito, salvo quando impedido por uma causa grave.
9. A Eucaristia no Sacrário é um sinal pelo qual nosso Senhor está constantemente presente em meio do seu povo e é alimento espiritual para doentes e moribundos. Devemos prestar sempre nosso agradecimento, adoração e devoção à real presença de Cristo reservado no Santíssimo Sacramento.
10. No Vaticano, a Solenidade de Corpus Christi é celebrada na quinta-feira depois da Solenidade da Santíssima Trindade. Mas, em várias dioceses é comemorado no domingo posterior.

ORAÇÃO
Deus eterno e todo-poderoso, que destes a São Justino a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Marcos 11,11-26
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu vos escolhi a fim de que deis, no meio do mundo, um fruto que dure (Jô 15,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
11 11 Jesus entrou em Jerusalém e dirigiu-se ao templo. Aí lançou-os olhos para tudo o que o cercava. Depois, como já fosse tarde, voltou para Betânia com os Doze.
12 No outro dia, ao saírem de Betãnia, Jesus teve fome. l3 Avistou de longe uma figueira coberta de folhas e foi ver se encontrava nela algum fruto. Aproximou-se da árvore, mas só encontrou folhas pois não era tempo de figos.
14 E disse à figueira: "Jamais alguém coma fruto de ti!" E os discípulos ouviram esta maldição.
15 Chegaram a Jerusalém e Jesus entrou no templo. E começou a expulsar os que no templo vendiam e compravam; derrubou as mesas dos trocadores de moedas e as cadeiras dos que vendiam pombas.
16 Não consentia que ninguém transportasse algum objeto pelo templo.
17 E ensinava-lhes nestes termos: "Não está porventura escrito: ‘A minha casa chamar-se-á casa de oração para todas as nações’? Mas vós fizestes dela um covil de ladrões”.
18 Os príncipes dos sacerdotes e os escribas ouviram-no e procuravam um modo de o matar. Temiam-no, porque todo o povo se admirava da sua doutrina.
19 Quando já era tarde, saíram da cidade.
20 No dia seguinte pela manhã, ao passarem junto da figueira, viram que ela secara até a raiz.
21 Pedro lembrou-se do que se tinha passado na véspera e disse a Jesus: "Olha, Mestre, como secou a figueira que amaldiçoaste!"
22 Respondeu-lhes Jesus: "Tende fé em Deus.
23 Em verdade vos declaro: todo o que disser a este monte: Levanta-te e lança-te ao mar, se não duvidar no seu coração, mas acreditar que sucederá tudo o que disser, obterá esse milagre.
24 Por isso vos digo: tudo o que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e ser-vos-á dado.
25 E quando vos puserdes de pé para orar, perdoai, se tiverdes algum ressentimento contra alguém, para que também vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe os vossos pecados.
26 Mas se não perdoardes, tampouco vosso Pai que está nos céus vos perdoará os vossos pecados."
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O ZELO PELA CASA DE DEUS
A atitude irada de Jesus, ao expulsar os comerciantes do templo de Jerusalém, tem sua razão de ser. O que o moveu a tomar esta atitude foi um amor tão acentuado a Deus, a ponto de não poder permitir que o deus-dinheiro fosse instalado na casa do Pai. Por isso, mostrou-se tão enérgico.
O templo tornara-se uma espécie de banco, onde os peregrinos, vindos do estrangeiro, trocavam dinheiro para poder dar esmolas e oferecer sacrifícios. Foi, também, transformado em mercado, onde os fiéis compravam os animais a serem oferecidos em sacrifício. Comércio não se faz sem lucro. Sem dúvida, a ganância foi tomando conta dos cambistas e comerciantes, que não tinham escrúpulos de explorar os incautos peregrinos, considerados como fonte de riquezas para eles. A aristocracia sacerdotal participava dos lucros obtidos destas atividades. Por isso, fechava os olhos aos abusos.
Para os beneficiários da situação, o dono da casa já não tinha importância. Seu deus era o dinheiro. Só o lucro lhes interessava, não o modo como era obtido.
Jesus não se conformou diante do sistema de exploração instalado na casa de seu Pai. Ao promover a purificação do templo, restabeleceu o senhorio de Deus sobre aquele espaço sagrado. Aquele era lugar de encontro com Deus e não lugar de se cometer injustiças.
SANTO DO DIA
SÃO JUSTINO
Justino nasceu no ano 103. Tinha origem latina e seu pai se chamava Prisco. Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão, um grande filósofo grego. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para viver na solidão.
Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou se convertendo. Foi batizado no ano 130 na cidade de Éfeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão pela verdade de Cristo.
No ano seguinte estava em Roma e evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário filósofo. Deixou muitos livros importantes cujos ensinamentos influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina da Igreja. Seus registros fornecem importantes informações sobre ritos e administração dos Sacramentos na Igreja primitiva.
Escreveu, defendeu e argumentou em favor do Cristianismo e por isto foi considerado de tal modo ilegal que foi vítima da denúncia de um filósofo pagão, o qual o levou ao tribunal. Acabou flagelado e decapitado em 164 na cidade de Roma, junto com outros companheiros que como ele testemunharam sua fé em Cristo.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO Justino procurou a unidade e a conciliação entre paganismo e cristianismo, entre filosofia e revelação. Homem culto e dotado de grande fé, Justino lançou as bases de uma verdadeira filosofia cristã. Foi um leigo interessado pelos assuntos da fé e foi martirizado por defender a verdade e a fidelidade ao Evangelho.
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quarta-feira, 30 de maio de 2018

bom dia evangelho - 31.maio. 2018


Bom dia evangelho

31 DE MAIO DE 2018
QUINTA-FEIRA | SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI | COR: BRANCA | ANO B
Papa Francisco em sua chegada à Praça de São Pedro. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 30 Mai. 18 / 09:25 am (ACI).- O Papa Francisco assinalou, durante a catequese pronunciada na Audiência Geral desta quarta-feira, 30 de maio, a importância do Espírito Santo e do sacramento da Confirmação ou Crisma para manter a unidade da Igreja.
“O único Espírito distribui os múltiplos dons que enriquecem a única Igreja: é o Autor da diversidade, mas ao mesmo tempo é o Criado da unidade”.
Em sua catequese, o Papa destacou o forte vínculo do sacramento da Crisma com toda a iniciação cristã. “De fato, seu significado brilha à luz do Batismo e se faz pleno na Eucaristia”.
Por isso, “antes de receber a unção espiritual que confirma e reforça a graça do Batismo os crismandos são chamados a renovar as promessas feitas um dia pelos pais e padrinhos”.
“Agora são eles mesmos a professar a fé da Igreja, prontos a responder ‘creio’ às perguntas que o Bispo lhes dirige. Prontos, em particular, a crer no Espírito Santo, que é Senhor e dá a vida, e que, por meio do sacramento da Crisma, lhes é concedido de forma particular”.
O Santo Padre destacou a importância de receber bem preparados o sacramento da Crisma. “A vinda do Espírito requer corações recolhidos em oração. Depois da oração silenciosa da comunidade, o Bispo, estendendo suas mãos sobre os crismandos, suplica a Deus que infunda neles o seu Santo Espírito Paráclito”.
“Um só é o Espírito – explicou o Pontífice –, mas vindo a nós, traz consigo riqueza de dons: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e santo temor de Deus”. Francisco destacou que, “segundo o profeta Isaías, estas são as sete virtudes do Espírito infundidas sobre o Messias para o cumprimento de sua missão”.
O Papa Francisco detalhou em sua catequese o significado dos gestos concretos da Crisma: “Por tradição confirmada pelos Apóstolos, o Espírito que completa a graça do Batismo é transmitido por meio da imposição de mãos. A este gesto bíblico, para expressar melhor a efusão do Espírito que impregna todos que o recebem, depois se acrescenta a unção do óleo perfumado, chamado crisma, que permanece em uso até hoje, tanto do Oriente como no Ocidente”.
“O óleo é a substância terapêutica e cosmética que, entrando nos tecidos do corpo, cura as feridas e perfuma os membros. Por esta qualidade foi assumido pelo simbolismo bíblico e litúrgico, para expressar a ação do Espírito que consagra e impregna os batizados, embelezando-os com seus carismas”.
Em concreto, “o Sacramento se confere mediante a unção do crisma sobre a fronte, efetuada pelo Bispo com a imposição da mão e mediante as palavras: ‘Recebe por este sinal o dom do Espírito Santo’”.
“O Espírito Santo é o dom invisível e o crisma é o sinal visível”, insistiu Francisco. “A imagem de Cristo que leva consigo o sinal do Pai, também os cristãos são marcados com um sinal que diz a quem pertencem”.
Por último, Francisco afirmou que, “ao receber na fronte o sinal da cruz com o óleo perfumado, o crismando então recebe a marca espiritual indelével, o ‘caráter’, que o configura mais perfeitamente a Cristo e lhe dá a graça de espargir entre os homens o bom perfume de Cristo”.

ORAÇÃO
 Querido e bom Deus, dai-nos, pela intercessão de santa Camila, a graça de perseverar no vosso amor e ser instrumento de paz e de amor no meio da humanidade. Concedei-nos ser fervorosos participantes da Eucaristia e zelar pelo anúncio do Reino. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Marcos 14,12-16.22-26
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou o pão descido do céu; quem deste pão come, sempre há de viver! (Jo 6,51)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
14 12 No primeiro dia dos Ázimos, em que se imolava a Páscoa, perguntaram-lhe os discípulos: Onde queres que preparemos a refeição da Páscoa?
13 Ele enviou dois dos seus discípulos, dizendo: “Ide à cidade, e sair-vos-á ao encontro um homem, carregando um cântaro de água.
14 Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: ‘O Mestre pergunta: Onde está a sala em que devo comer a Páscoa com os meus discípulos?’
15 E ele vos mostrará uma grande sala no andar superior, mobiliada e pronta. Fazei ali os preparativos.
16 Partiram os discípulos para a cidade e acharam tudo como Jesus lhes havia dito, e prepararam a Páscoa”.
22 Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lho, dizendo: “Tomai, isto é o meu corpo”.
23 Em seguida, tomou o cálice, deu graças e apresentou-lho, e todos dele beberam.
24 E disse-lhes: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos.
25 Em verdade vos digo: já não beberei do fruto da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no Reino de Deus”.
26 Terminado o canto dos Salmos, saíram para o monte das Oliveiras.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
ESTE É O MEU CORPO
A Eucaristia, instituída por Jesus durante a celebração da Páscoa com seus discípulos, foi colocada como um marco na vida da comunidade, de forma a não deixar cair no esquecimento os eventos de sua vida, morte e ressurreição. O Páscoa cristã, mediante a Eucaristia, seria perenizada na contínua memória da vida de Jesus. Esta memória iria convocar os discípulos para a imitação do Mestre, visando conformar a vida atual da comunidade cristã com a vida de Jesus.
O contexto pascal da ceia revestiu de simbolismo pascal os elementos da Eucaristia. O pão transformado em corpo de Cristo estaria, doravante, destinado a ser alimento da caminhada do novo povo de Deus, na sua longa marcha pelos desertos do mundo. O vinho transformado em sangue de Cristo sacramentalizaria a predileção e a proteção divinas de que era objeto a comunidade cristã, como acontecera com o antigo Israel. Os discípulos, reunidos em torno de Jesus, seriam a semente da humanidade nova, redimida pelo sangue do novo cordeiro. Eles estavam sendo convocados a ser, na história, um sinal de que Deus ama a humanidade e não cessa de manifestar, com gestos, este seu amor. O antigo líder, Moisés, estava sendo definitivamente substituído pelo Filho Jesus, na condução do verdadeiro Israel. A Eucaristia torna, pois, a vida da comunidade cristã um êxodo contínuo rumo à casa do Pai.
SANTO DO DIA
SANTA CAMILA BATISTA DA VARANO
Camila era filha primogênita do príncipe Júlio de Varano, fruto de uma aventura amorosa com uma nobre dama da corte. Nasceu em 09 de abril de 1458. Cresceu bela, inteligente, caridosa e piedosa. Tinha uma personalidade sedutora e divertida, apreciava dançar e cantar.
Ainda criança, depois de ouvir uma pregação sobre a Paixão de Jesus Cristo fez um voto particular: derramar pelo menos uma lágrima todas as Sextas-feiras, recordando todos os sofrimentos do Senhor. Porém, tinha dificuldade para conciliar o voto à vida divertida que levava, quando não conseguia vertê-la sentia-se mal toda a semana.
Aos dezoito anos sentiu o chamado para a vida religiosa, mas seu pai não permitiu. Camila ficou sete meses doente por causa disso. Seu pai fez de tudo, mas ela não desistiu. Após dois anos, acabou consentindo. Assim, aos vinte e três anos, em 1481, ingressou no mosteiro das Clarissas, e tomou o nome de Irmã Batista.
Os anos que se sucederam foram de grandes experiências místicas para Camila Batista, sempre centradas na Paixão e Morte de Jesus Cristo. Escreveu o famoso livro "As dores mentais de Jesus na sua Paixão", que se tornou um guia de meditação para grandes Santos.
Morreu com fama de santidade, em 31 de maio de 1524.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santa Camila nutria especial devoção pela Paixão de Cristo e pela Eucaristia. É dela a meditação que aconselha os fiéis a comungarem o corpo de Cristo como verdadeiro alimento do corpo e do espírito. “Aquele, pois, que deseja saborear a Paixão de Cristo não deve se contentar com as chagas e o sangue que aderem a esse vaso sagrado da humanidade de Cristo. Que entre dentro do próprio vaso, quero dizer, dentro do coração do Cristo bendito, e ali será saciado até mesmo além de seus desejos”.
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terça-feira, 29 de maio de 2018

BOM DIA EVANGELHO 30. DE MAIO DE 2018


BOM DIA EVANGELHO

30 DE MAIO DE 2018
QUARTA-FEIRA | 8ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Papa durante uma Audiência. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 29 Mai. 18 / 01:05 pm (ACI).- O Papa Francisco recebeu na segunda-feira um grupo de médicos da Federação Internacional de Associações Médicas Católicas e recordou-lhes a necessidade de cuidar da sua formação “espiritual, moral e bioética” e praticar “os princípios do Evangelho” na sua profissão.
Em seu discurso no dia 28 de maio, o Pontífice recordou que “os médicos católicos devem ter uma permanente formação espiritual, moral e bioética, a fim de implantar os princípios do Evangelho na prática médica, desde a relação médico-paciente até a atividade missionária de melhorar as condições de saúde das populações nas periferias do mundo”.
“O seu trabalho é uma forma peculiar de solidariedade humana e testemunho cristão. O seu trabalho é enriquecido com o espírito de fé. É importante que as suas associações conscientizem os estudantes de medicina e os médicos jovens a esses princípios, envolvendo-os nas atividades associativas”.
Entretanto, o Papa os encorajou a colaborar com aqueles que, apesar de não compartilharem uma visão católica, reconhecem o valor da vida humana.
“A identidade católica não impede a sua colaboração com aqueles que, numa perspectiva religiosa diferente ou sem um credo específico, reconhecem a dignidade e a excelência da pessoa humana como critério de sua atividade”, explicou.
Nesse sentido, enfatizou a defesa que a Igreja faz da vida. “A Igreja é a favor da vida e sua preocupação é que nada seja contra a vida na realidade de uma existência concreta, mesmo que seja fraca ou indefesa, mesmo que não seja desenvolvido ou não seja muito avançado”.
“Ser médicos católicos é sentir-se agentes de saúde que, da fé e da comunhão com a Igreja, recebem o impulso para amadurecer cada vez mais sua formação cristã e profissional, tornar incansável sua dedicação e inexaurível a necessidade de penetrar e conhecer as leis da natureza para melhor servir à vida”.
Além disso, exortou a colocar a pessoa no centro do seu trabalho como médicos.
“Vocês estão chamados a afirmar a centralidade dos enfermos como pessoa e a sua dignidade com seus direitos inalienáveis, in primis o direito à vida”, disse.
É necessário – acrescentou o Santo Padre – “enfrentar a tendência de rebaixar o enfermo como se fosse uma máquina que deve ser consertada, sem respeitar os princípios morais, e de explorar os mais fracos descartando o que não corresponde à ideologia da eficiência e do benefício. A defesa da dimensão pessoal do paciente é essencial para a humanização da medicina, no sentido também da ‘ecologia humana’”.
O Santo Padre insistiu: “Preocupem-se por comprometer-se nos respectivos países e em nível internacional, intervindo em ambientes especializados, mas também em questões relacionadas a legislações sobre questões éticas delicadas, como a interrupção da gravidez, o fim da vida e a medicina genética”.
“Que tampouco falte sua solicitude em defesa da liberdade de consciência, dos médicos e de todos os agentes de saúde. Não é aceitável que o seu papel seja reduzido ao de um simples executor do desejo do enfermo ou das exigências do sistema de saúde em que trabalha”.
O Papa concluiu o seu discurso recordando aos médicos o “eco social” do exercício da sua profissão.
“Muitos olham para vocês, assim como para o seu trabalho. Suas palavras, seus gestos, seus conselhos, suas escolhas têm um eco que vai além do campo estritamente profissional e se convertem, se são coerentes, em um testemunho de fé vivida. A profissão se eleva à dignidade de um verdadeiro apostolado”, concluiu.

ORAÇÃO
 Ó Deus, que nos alegrais com a comemoração de Santa Joana d'Arc, concedei que sejamos ajudados pelos seus méritos e iluminados pelos seus exemplos de castidade e fortaleza. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO (MC 10,32-45)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 32os discípulos estavam a caminho, subindo para Jerusalém. Jesus ia à frente. Os discípulos estavam espantados, e aqueles que iam atrás estavam com medo. Jesus chamou de novo os Doze à parte e começou a dizer-lhes o que estava para acontecer com ele: 33“Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e aos doutores da Lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos pagãos. 34Vão zombar dele, cuspir nele, vão torturá-lo e matá-lo. E depois de três dias ele ressuscitará”. 35Tiago e João, filhos de Zebedeu, foram a Jesus e lhe disseram: “Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir”. 36Ele perguntou: “Que quereis que eu vos faça?” 37Eles responderam: “Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda, quando estiveres na tua glória!”
38Jesus então lhes disse: “Vós não sabeis o que pedis. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser batizados com o batismo com que vou ser batizado?” 39Eles responderam: “Podemos”. E ele lhes disse: “Vós bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser batizado. 40Mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. É para aqueles a quem foi reservado”.
41Quando os outros dez discípulos ouviram isso, indignaram-se com Tiago e João. 42Jesus os chamou e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. 43Mas, entre vós, não deve ser assim: quem quiser ser grande seja vosso servo; 44e quem quiser ser o primeiro seja o escravo de todos. 45Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos.”
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos»
Rev. D. René PARADA Menéndez (San Salvador, El Salvador)
Hoje, o Senhor nos ensina qual deve ser nossa atitude ante a Cruz. O amor ardente à vontade de seu Pai, para consumar a salvação do gênero humano —de cada homem e mulher— lhe move ir depressa a Jerusalém, onde «Aquele, porém, que me renegar diante dos homens, também eu o renegarei diante de meu Pai que está nos céus. “Não penseis que vim trazer paz à terra! Não vim trazer paz, mas sim, a espada» (cf. Mt 10,33-34). Mesmo que às vezes não entendamos ou, inclusive, tenhamos medo ante a dor, o sofrimento ou as contradições de cada jornada, procuremos unir-nos —por amor à vontade salvadora de Deus— com o oferecimento da cruz de cada dia.
A prática constante da oração e os sacramentos, especialmente o da Confissão pessoal dos pecados e o da Eucaristia, acrescentarão em nós o amor a Deus e aos demais por Deus de modo que seremos capazes de dizer «Podemos!» (Mc 10,39), a pesar de nossas misérias, medos e pecados. Sim, poderemos abraçar a cruz de cada dia (cf. Lc 9,23) por amor, com um sorriso; essa cruz que se manifesta no ordinário e cotidiano: a fatiga no trabalho, as dificuldades normais na vida, família e nas relações sociais, etc.
Só se abraçamos a cruz de cada dia, negando nossos gostos para servir aos demais, assim conseguiremos identificar-nos com Cristo, que «Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos» (Mc 10,45). João Paulo II explicava que «o serviço de Jesus chega a sua plenitude com a morte na Cruz, ou seja, com o dom total de si mesmo». Imitemos, pois, a Jesus Cristo, transformando constantemente nosso amor a Ele em atos de serviço a todas as pessoas: ricos ou pobres, com muita ou pouca cultura, jovens o anciãos, sem distinção. Atos de serviço para aproximá-los a Deus e liberá-los do pecado.
SANTO DO DIA
SANTA JOANA D'ARC
Joana nasceu na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412. Cresceu no meio rural, piedosa, devota e analfabeta. Assinava seu nome utilizando uma cruz. Aos treze anos, começou a viver experiências místicas. Os pais acharam que estava louca.
A França vivia a guerra dos cem anos com a Inglaterra. Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. Joana, nas suas orações, recebia mensagens que exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Órleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII.
O rei só concordou em seguir os conselhos de Joana quando percebeu que ela realmente era um sinal de Deus. Deu-lhe a chefia de seus exércitos. Joana vestiu armadura de aço, empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os nomes de Jesus e Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta pela pátria e por Deus.
Os franceses sitiados reagiram e venceram os invasores ingleses, livrando o país da submissão. Carlos VII foi então coroado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa.
Quanto a Joana, foi ferida, traída e vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la por heresia. Num processo religioso, grotesco, completamente ilegal, foi condenada à fogueira como "feiticeira, blasfema e herética". Tinha dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de 1431.
Vinte anos depois, o processo foi revisto pelo Papa Calisto III, que constatou a injustiça e a reabilitou. Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pelo Papa Bento XV, sendo proclamada padroeira da França.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Joana entrou para a história como mito. Aquela jovem camponesa de 20 anos incompletos, tendo como arma principal sua fé, tornou-se respeitada como uma grande líder. Joana D'Arc é considerada a maior heroína nacional da França. Seu nome, imagem e história estão presentes em todo o país. Mesmo tendo sido uma guerreira, ela jamais deixou de praticar sua fé em Jesus Cristo.
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segunda-feira, 28 de maio de 2018

BOM DIA EVANGELHO- 29.MAIO.018



29 DE MAIO DE 2018
TERÇA-FEIRA | 8ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Papa durante a Missa. Foto: Vatican Media
Vaticano, 25 Mai. 18 / 09:48 am (ACI).- Na manhã de hoje, a Missa na capela da casa Santa Marta foi celebrada diante da presença de um relicário com as lágrimas de Nossa Senhora de Siracusa, uma das devoções mais importantes da Itália, e Papa Francisco manifestou o desejo de ter a capacidade de chorar pelos próprios pecados.
O Papa explicou da seguinte maneira: “Trouxeram de Siracusa a relíquia das lágrimas de Nossa Senhora. Hoje estão aqui, e rezemos a Nossa Senhora para que nos dê e também à humanidade necessitada o dom das lágrimas, que nós possamos chorar: pelos nossos pecados e por tantas calamidades que provocam sofrimento ao povo de Deus e aos filhos de Deus”.
Na presença do Pontífice, uma religiosa contou brevemente a história que começou em 1953, quando em uma casa humilde na cidade siciliana de Siracusa, um quadro do coração imaculado e doloroso de Maria derramou lágrimas humanas.
Na casa viviam os jovens esposos Angelo Iannuso e Antonia Lucia Giusti, que estava no sexto mês de gravidez. A mulher sofria de uma doença grave e, apesar disso, ela seguiu com a gravidez, arriscando inclusive a própria vida para salvar o menino que estava em seu ventre.
Desde o momento em que viu Nossa Senhora chorar, em 29 de agosto de 1953, não teve mais problemas e deu à luz no dia do Natal.

ORAÇÃO 
Ó Deus, que pelo amor ao ser humano, fizeste brilhar no mundo a força de Santa Úrsula, fazei-nos recorrer à sua proteção e encontrar motivos para dispensar nossos dias ao serviço dos mais abandonados. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO (MC 10,28-31)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos.
 Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 28começou Pedro a dizer a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos”. 29Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, 30receberá cem vezes mais agora, durante esta vida — casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições — e, no mundo futuro, a vida eterna.
31Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros”. — Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor!
«Todo aquele que deixa casa, por causa de mim e do Evangelho, recebe cem vezes mais agora, durante esta vida ,e, no mundo futuro, vida eterna»
Rev. D. Jordi SOTORRA i Garriga (Sabadell, Barcelona, Espanha)
Hoje, como aquele amo que ia todas as manhãs à praça procurar trabalhadores para a sua vinha, o Senhor procura discípulos, seguidores, amigos. A sua chamada é universal. É uma oferta fascinante! O Senhor dá-nos confiança. Mas põe uma condição para ser seus discípulos, condição essa que nos pode desanimar: temos que deixar «casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos e campos, por causa de mim e do evangelho» (Mc 10,29).
Não há contrapartida? Não haverá recompensa? Isto aporta algum benefício? Pedro, em nome dos Apóstolos, recorda ao Maestro: «Nós deixamos tudo e te seguimos» (Mc 10,28), como querendo dizer: que ganharemos com tudo isto?
A promessa do Senhor é generosa: «recebe cem vezes mais agora, durante esta vida (…); e, no mundo futuro, vida eterna» (Mc 10,30). Ele não se deixa ganhar em generosidade. Mas acrescenta: «com perseguições». Jesus é realista e não quer enganar. Ser seu discípulo, se o formos de verdade, nos trarão dificuldades, problemas. Mas Jesus considera as perseguições e as dificuldades como um prêmio, pois nos fazem crescer, se as soubermos aceitar e vive-las como uma ocasião para ganhar maturidade e responsabilidade. Tudo aquilo que é motivo de sacrifício assemelha-nos a Jesus Cristo que nos salva pela sua morte em Cruz.
Estamos sempre a tempo para revisar a nossa vida e aproximar-nos mais de Jesus Cristo. Estes tempos, todo o tempo permitem-nos —através da oração e dos sacramentos— averiguar se entre os discípulos que Ele procura estamos nós, e veremos também qual deve ser a nossa resposta a esta chamada. Ao lado de respostas radicais (como a dos Apóstolos) há outras. Para muitos, «deixar casa, irmãos, irmãs, mãe…» significará deixar tudo aquilo que nos impeça de viver em profundidade a amizade de Jesus Cristo e, como consequência, ser-lhe seus testemunhos perante o mundo. E isso é urgente, não achas?
SANTO DO DIA
SANTA ÚRSULA LEDOCHOWSKA
Júlia Ledochowska nasceu em 17 de abril de 1865 e os pais eram nobres poloneses, que residiam na Áustria. Aos vinte e um anos, pronunciou os votos definitivos, tomando o nome de Úrsula.
Ativa educadora, fundou um pensionato feminino para jovens, promovendo entre os estudantes a Associação das Filhas de Maria. Após ocupar a função de superiora do seu convento por quatro anos, foi chamada pelo pároco da igreja de Santa Catarina em Petersburgo, na Rússia, para dirigir um internato de estudantes polonesas exiladas. Fundou também uma casa das ursulinas na Finlândia onde inovou com um pensionato e uma escola ao ar livre.
Sua cidadania e origem austríaca a fizeram objeto de perseguição por parte da polícia russa, durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1917, foi para a Dinamarca dar assistência aos poloneses perseguidos, onde permaneceu por dois anos, quando então regressou para o seu convento na Polônia.
Em 1920, fundou uma nova ordem: as Irmãs Ursulinas do Sagrado Coração Agonizante, com a função de dar assistência aos jovens abandonados e cuidar dos pobres, velhos e crianças.
Quando Madre Úrsula morreu, já existiam trinta e cinco casas e mais de mil irmãs. Ela deixou vários livros, todos escritos em polonês, que foram traduzidos para o italiano e francês. Faleceu em Roma no dia 29 de maio de 1939.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:  Úrsula foi educadora, apóstola, missionária, pioneira do ecumenismo nos países escandinavos, criadora de um novo estilo de vida religiosa e de formas de apostolado, dirigido sobretudo para os mais necessitados, que fizeram dela uma precursora da renovação e atualização do espírito da vida religiosa feminina. Rezemos hoje por todas as mulheres que dedicam sua vida aos mais abandonados, sobretudo por aquelas que se consagram através dos votos religiosos.
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