domingo, 20 de maio de 2018

bom dia evangelho - 21.maio.2018


Bom dia evangelho

21 DE MAIO DE 2018
SEGUNDA-FEIRA | 7ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Papa saúda grupo de refugiados e migrantes. Foto: Vatican Media
Vaticano, 17 Mai. 18 / 05:00 pm (ACI).- O Papa Francisco reconheceu que uma das suas maiores preocupações no âmbito internacional é a situação dos refugiados e migrantes obrigados a abandonar as suas casas devido a guerras, degradação econômica ou ambiental.
Em um discurso pronunciado aos novos embaixadores da Tanzânia, Lesoto, Paquistão, Mongólia, Dinamarca, Etiópia e Finlândia, que apresentaram suas credenciais como embaixadores junto à Santa Sé nesta quinta-feira, 17 maio, o Pontífice manifestou o seu desejo de que a comunidade diplomática junto à Santa Sé “contribua para o crescimento do espírito de colaboração e participação recíproca, essencial em vista de uma resposta eficaz aos desafios radicais de hoje”.
O Santo Padre assinalou que “uma das questões humanitárias mais urgentes que a comunidade internacional enfrenta é a necessidade de acolher, proteger, promover e integrar os que fogem da guerra e da fome ou são obrigados pela discriminação, perseguição, pobreza e degradação ambiental”.
“Como tive a oportunidade de reiterar em minha mensagem para o Dia Mundial da Paz deste ano, esse problema tem uma dimensão intrinsicamente ética que transcende as fronteiras nacionais e concepções limitadas sobre a segurança e o interesse próprio”.
Francisco sublinhou que, “apesar da complexidade e delicadeza das questões políticas e sociais envolvidas, as nações e a comunidade internacional estão chamadas a contribuir com as suas melhores capacidades na tarefa de pacificação e reconciliação, através de decisões e políticas que se caracterizem principalmente pela compaixão, clarividência e pela coragem”.
Em seu discurso, o Santo Padre recordou que “o nosso tempo é um período de mudanças históricas que requer a sabedoria e o discernimento de todos aqueles que se preocupam com um futuro pacífico e próspero para as gerações futuras”.
Também assegurou que “a Igreja, por sua vez, promove todos os esforços para cooperar, sem violência e sem engano, na construção do mundo num espírito de fraternidade e paz”.
Finalmente, o Pontífice recordou que “este ano, em que se comemora os setenta anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pelas Nações Unidas, deveria servir de apelo por um espírito renovado de solidariedade aos nossos irmãos e irmãs, especialmente os que sofrem os flagelos da pobreza, da doença e da opressão”.
“Ninguém pode ignorar a nossa responsabilidade moral de desafiar a globalização da indiferença, o fingimento diante de situações trágicas de injustiça que exigem uma resposta humanitária imediata”.


ORAÇÃO 
Oh Deus, que na tua misericórdia, quiseste enriquecer o santo Bispo Eugênio de Mazenod grandes virtudes apostólicas para anunciar o Evangelho às gentes, concede-nos, por sua intercessão, de arder no mesmo espírito e de tender unicamente ao serviço da Igreja e à salvação das almas. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

EVANGELHO (MC 9,14-29)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 14descendo Jesus do monte com Pedro, Tiago e João e chegando perto dos outros discípulos, viram que estavam rodeados por uma grande multidão. Alguns mestres da Lei estavam discutindo com eles.
15Logo que a multidão viu Jesus, ficou surpresa e correu para saudá-lo. 16Jesus perguntou aos discípulos: “Que discutis com eles?” 17Alguém na multidão respondeu: “Mestre, eu trouxe a ti meu filho que tem um espírito mudo. 18Cada vez que o espírito o ataca, joga-o no chão e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente rijo. Eu pedi aos teus discípulos para expulsarem o espírito, mas eles não conseguiram”.
19Jesus disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei de suportar-vos? Trazei aqui o menino”. 20E levaram-lhe o menino. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e começou a rolar e a espumar pela boca.
21Jesus perguntou ao pai: “Desde quando ele está assim?” O pai respondeu: “Desde criança. 22E muitas vezes, o espírito já o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos”.
23Jesus disse: “Se podes!... Tudo é possível para quem tem fé”. 24O pai do menino disse em alta voz: “Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé”. 25Jesus viu que a multidão acorria para junto dele. Então ordenou ao espírito impuro: “Espírito mudo e surdo, eu te ordeno que saias do menino e nunca mais entres nele”.
26O espírito sacudiu o menino com violência, deu um grito e saiu. O menino ficou como morto, e por isso todos diziam: “Ele morreu!” 27Mas Jesus pegou a mão do menino, levantou-o e o menino ficou de pé.
28Depois que Jesus entrou em casa, os discípulos lhe perguntaram a sós: “Por que nós não conseguimos expulsar o espírito?” 29Jesus respondeu: “Essa espécie de demônios não pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Ajuda-me na minha falta de fé»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje contemplamos — mais uma vez!— o Senhor solicitado pela gente («correu para saudá-lo») e, por sua vez, Ele solícito da gente, sensível as suas necessidades. Em primeiro lugar quando suspeita que alguma coisa está acontecendo, se interessa pelo problema. Intervém um dos protagonistas, isto é, o pai de um jovem que está possuído por um espírito maligno: «Mestre, eu trouxe a ti o meu filho que tem um espírito mudo. Cada vez que o espírito o agride, joga-o no chão, e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente duro» (Mc 9,17-18).
É terrível o mal que o Diabo pode chegar a fazer! Uma criatura sem caridade. — Senhor, temos que rezar!: «Libra-nos do mal» Não se entende, como hoje em dia, pode haver vozes que dizem que o Diabo não existe, ou outros que lhe rendem algum tipo de culto... É absurdo! Nós temos que tirar uma lição de tudo isto: não se pode brincar com fogo!
«Eu pedi aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram». (Mc 9,18). Quando Jesus ouve essas palavras, sente grande desgosto. Desgosta-se, sobretudo, pela falta de fé... E lhes falta fé porque tem que rezar mais: «Essa espécie só pode ser expulsa pela oração» (Mc 9,29).
A oração é um diálogo “íntimo” com Deus. João Paulo II tem afirmado que «a oração supõe sempre uma espécie de encobrimento com Cristo em Deus. Só nesse “encobrimento” atua o Espírito Santo» Em um ambiente íntimo de encobrimento se pratica a assiduidade amistosa com Jesus, a partir da qual se gera o incremento de confiança Nele, quer dizer, o aumento da fé.
Mas esta fé, que move montanhas e expulsa espíritos maliciosos («Tudo é possível para quem crê») é, sobretudo, um dom de Deus. Nossa oração, em todo caso, nos coloca em disposição para receber o dom. Mas a esse dom temos que implorá-lo: «Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé» (Mc 9,24). A resposta de Cristo não se fará “rogar”!.
SANTO DO DIA
 SANTO EUGÊNIO DE MAZEMOD
Carlos José Eugênio de Mazemod nasceu no sul da França, no dia 01 de agosto de 1782. Seu pai era um nobre e presidia a Corte dos Condes da Provença. Sua mãe pertencia à uma família burguesa muito rica. Sua infância foi tranqüila até 1790, quando a família teve que fugir da Revolução Francesa, deixando todos os bens e indo para a Itália. Embora Eugênio antes do exílio tivesse dado mostras de sua vocação religiosa, ela foi sufocada por esses problemas e pela lacuna existente na sua formação intelectual, devido a falta de uma moradia fixa. Ao retornar para a França em 1802, com vinte anos de idade, amadureceu a idéia de ingressar para a vida religiosa. Entrou no seminário em Paris, recebendo a ordenação três anos depois. Retornou para sua cidade natal, dedicando seu apostolado à pregação. Levou a Palavra de Cristo aos camponeses pobres, aos prisioneiros e aos doentes abandonados, à todos dando os Sacramentos como único meio de recompor os valores cristãos. Em 1816, fundou a congregação dos "Oblatos de Maria Imaculada". Eugênio foi nomeado bispo, cargo que exerceu durante trinta e sete anos. O povo pobre o amava e respeitava. Eugênio de Mazemod morreu no dia 21 de maio de 1861.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Jesus Cristo associou misticamente em si os filhos dos homens para formar com esses uma coisa só, deixando, todavia, subsistir a própria personalidade de todos aqueles que se teriam unido a ele. E como em Jesus Cristo não existe se não uma só pessoa, assim todos os cristãos devem formar com ele um só corpo. Ele serà a cabeça e esses os membros (Eugênio de Mazenod).
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