Papa saúda grupo de refugiados e migrantes. Foto: Vatican Media
Vaticano,
17 Mai. 18 / 05:00 pm (ACI).- O Papa Francisco reconheceu que uma das
suas maiores preocupações no âmbito internacional é a situação dos refugiados e
migrantes obrigados a abandonar as suas casas devido a guerras, degradação
econômica ou ambiental.
Em
um discurso pronunciado aos novos embaixadores da Tanzânia, Lesoto, Paquistão,
Mongólia, Dinamarca, Etiópia e Finlândia, que apresentaram suas credenciais
como embaixadores junto à Santa Sé nesta quinta-feira, 17 maio, o Pontífice
manifestou o seu desejo de que a comunidade diplomática junto à Santa Sé
“contribua para o crescimento do espírito de colaboração e participação
recíproca, essencial em vista de uma resposta eficaz aos desafios radicais de
hoje”.
O
Santo Padre assinalou que “uma das questões humanitárias mais urgentes que a
comunidade internacional enfrenta é a necessidade de acolher, proteger,
promover e integrar os que fogem da guerra e da fome ou são obrigados pela
discriminação, perseguição, pobreza e degradação ambiental”.
“Como
tive a oportunidade de reiterar em minha mensagem para o Dia Mundial da Paz
deste ano, esse problema tem uma dimensão intrinsicamente ética que transcende
as fronteiras nacionais e concepções limitadas sobre a segurança e o interesse
próprio”.
Francisco
sublinhou que, “apesar da complexidade e delicadeza das questões políticas e
sociais envolvidas, as nações e a comunidade internacional estão chamadas a
contribuir com as suas melhores capacidades na tarefa de pacificação e
reconciliação, através de decisões e políticas que se caracterizem
principalmente pela compaixão, clarividência e pela coragem”.
Em
seu discurso, o Santo Padre recordou que “o nosso tempo é um período de
mudanças históricas que requer a sabedoria e o discernimento de todos aqueles
que se preocupam com um futuro pacífico e próspero para as gerações futuras”.
Também
assegurou que “a Igreja, por sua vez, promove todos os esforços
para cooperar, sem violência e sem engano, na construção do mundo num espírito
de fraternidade e paz”.
Finalmente,
o Pontífice recordou que “este ano, em que se comemora os setenta anos da
Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pelas Nações Unidas, deveria
servir de apelo por um espírito renovado de solidariedade aos nossos irmãos e
irmãs, especialmente os que sofrem os flagelos da pobreza, da doença e da
opressão”.
“Ninguém
pode ignorar a nossa responsabilidade moral de desafiar a globalização da
indiferença, o fingimento diante de situações trágicas de injustiça que exigem
uma resposta humanitária imediata”.
ORAÇÃO
Oh Deus, que
na tua misericórdia, quiseste enriquecer o santo Bispo Eugênio de Mazenod
grandes virtudes apostólicas para anunciar o Evangelho às gentes, concede-nos,
por sua intercessão, de arder no mesmo espírito e de tender unicamente ao
serviço da Igreja e à salvação das almas. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
EVANGELHO (MC 9,14-29)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 14descendo Jesus do
monte com Pedro, Tiago e João e chegando perto dos outros discípulos, viram que
estavam rodeados por uma grande multidão. Alguns mestres da Lei estavam
discutindo com eles.
15Logo que a multidão viu Jesus, ficou
surpresa e correu para saudá-lo. 16Jesus perguntou aos discípulos: “Que
discutis com eles?” 17Alguém na multidão respondeu: “Mestre, eu trouxe a ti meu
filho que tem um espírito mudo. 18Cada vez que o espírito o ataca, joga-o no
chão e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente rijo. Eu pedi
aos teus discípulos para expulsarem o espírito, mas eles não conseguiram”.
19Jesus disse: Ó geração incrédula! Até
quando estarei convosco? Até quando terei de suportar-vos? Trazei aqui o
menino”. 20E levaram-lhe o menino. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu
violentamente o menino, que caiu no chão e começou a rolar e a espumar pela
boca.
21Jesus perguntou ao pai: “Desde quando
ele está assim?” O pai respondeu: “Desde criança. 22E muitas vezes, o espírito
já o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem
piedade de nós e ajuda-nos”.
23Jesus disse: “Se podes!... Tudo é
possível para quem tem fé”. 24O pai do menino disse em alta voz: “Eu tenho fé,
mas ajuda a minha falta de fé”. 25Jesus viu que a multidão acorria para junto
dele. Então ordenou ao espírito impuro: “Espírito mudo e surdo, eu te ordeno
que saias do menino e nunca mais entres nele”.
26O espírito sacudiu o menino com
violência, deu um grito e saiu. O menino ficou como morto, e por isso todos
diziam: “Ele morreu!” 27Mas Jesus pegou a mão do menino, levantou-o e o menino
ficou de pé.
28Depois que Jesus entrou em casa, os
discípulos lhe perguntaram a sós: “Por que nós não conseguimos expulsar o
espírito?” 29Jesus respondeu: “Essa espécie de demônios não pode ser expulsa de
nenhum modo, a não ser pela oração”.
Palavra da Salvação. Glória a vós,
Senhor.
«Ajuda-me na minha falta de
fé»
Rev. D. Antoni CAROL i
Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje
contemplamos — mais uma vez!— o Senhor solicitado pela gente («correu para
saudá-lo») e, por sua vez, Ele solícito da gente, sensível as suas
necessidades. Em primeiro lugar quando suspeita que alguma coisa está
acontecendo, se interessa pelo problema. Intervém um dos protagonistas, isto é,
o pai de um jovem que está possuído por um espírito maligno: «Mestre, eu trouxe
a ti o meu filho que tem um espírito mudo. Cada vez que o espírito o agride,
joga-o no chão, e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente
duro» (Mc 9,17-18).
É terrível o mal que o Diabo pode chegar a fazer! Uma criatura sem caridade. — Senhor, temos que rezar!: «Libra-nos do mal» Não se entende, como hoje em dia, pode haver vozes que dizem que o Diabo não existe, ou outros que lhe rendem algum tipo de culto... É absurdo! Nós temos que tirar uma lição de tudo isto: não se pode brincar com fogo!
«Eu pedi aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram». (Mc 9,18). Quando Jesus ouve essas palavras, sente grande desgosto. Desgosta-se, sobretudo, pela falta de fé... E lhes falta fé porque tem que rezar mais: «Essa espécie só pode ser expulsa pela oração» (Mc 9,29).
A oração é um diálogo “íntimo” com Deus. João Paulo II tem afirmado que «a oração supõe sempre uma espécie de encobrimento com Cristo em Deus. Só nesse “encobrimento” atua o Espírito Santo» Em um ambiente íntimo de encobrimento se pratica a assiduidade amistosa com Jesus, a partir da qual se gera o incremento de confiança Nele, quer dizer, o aumento da fé.
Mas esta fé, que move montanhas e expulsa espíritos maliciosos («Tudo é possível para quem crê») é, sobretudo, um dom de Deus. Nossa oração, em todo caso, nos coloca em disposição para receber o dom. Mas a esse dom temos que implorá-lo: «Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé» (Mc 9,24). A resposta de Cristo não se fará “rogar”!.
É terrível o mal que o Diabo pode chegar a fazer! Uma criatura sem caridade. — Senhor, temos que rezar!: «Libra-nos do mal» Não se entende, como hoje em dia, pode haver vozes que dizem que o Diabo não existe, ou outros que lhe rendem algum tipo de culto... É absurdo! Nós temos que tirar uma lição de tudo isto: não se pode brincar com fogo!
«Eu pedi aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram». (Mc 9,18). Quando Jesus ouve essas palavras, sente grande desgosto. Desgosta-se, sobretudo, pela falta de fé... E lhes falta fé porque tem que rezar mais: «Essa espécie só pode ser expulsa pela oração» (Mc 9,29).
A oração é um diálogo “íntimo” com Deus. João Paulo II tem afirmado que «a oração supõe sempre uma espécie de encobrimento com Cristo em Deus. Só nesse “encobrimento” atua o Espírito Santo» Em um ambiente íntimo de encobrimento se pratica a assiduidade amistosa com Jesus, a partir da qual se gera o incremento de confiança Nele, quer dizer, o aumento da fé.
Mas esta fé, que move montanhas e expulsa espíritos maliciosos («Tudo é possível para quem crê») é, sobretudo, um dom de Deus. Nossa oração, em todo caso, nos coloca em disposição para receber o dom. Mas a esse dom temos que implorá-lo: «Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé» (Mc 9,24). A resposta de Cristo não se fará “rogar”!.
SANTO DO DIA
SANTO EUGÊNIO DE MAZEMOD
Carlos José
Eugênio de Mazemod nasceu no sul da França, no dia 01 de agosto de 1782. Seu
pai era um nobre e presidia a Corte dos Condes da Provença. Sua mãe pertencia à
uma família burguesa muito rica. Sua infância foi tranqüila até 1790, quando a
família teve que fugir da Revolução Francesa, deixando todos os bens e indo
para a Itália. Embora Eugênio antes do exílio tivesse dado mostras de sua
vocação religiosa, ela foi sufocada por esses problemas e pela lacuna existente
na sua formação intelectual, devido a falta de uma moradia fixa. Ao retornar
para a França em 1802, com vinte anos de idade, amadureceu a idéia de ingressar
para a vida religiosa. Entrou no seminário em Paris, recebendo a ordenação três
anos depois. Retornou para sua cidade natal, dedicando seu apostolado à
pregação. Levou a Palavra de Cristo aos camponeses pobres, aos prisioneiros e
aos doentes abandonados, à todos dando os Sacramentos como único meio de
recompor os valores cristãos. Em 1816, fundou a congregação dos "Oblatos
de Maria Imaculada". Eugênio foi nomeado bispo, cargo que exerceu durante
trinta e sete anos. O povo pobre o amava e respeitava. Eugênio de Mazemod
morreu no dia 21 de maio de 1861.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Jesus Cristo associou misticamente em si os filhos dos homens
para formar com esses uma coisa só, deixando, todavia, subsistir a própria
personalidade de todos aqueles que se teriam unido a ele. E como em Jesus
Cristo não existe se não uma só pessoa, assim todos os cristãos devem formar
com ele um só corpo. Ele serà a cabeça e esses os membros (Eugênio de Mazenod).
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