BOM DIA EVANGELHO
14 DE MAIO
DE 2018
Dia Litúrgico: São Matias,
apóstolo
SEGUNDA-FEIRA | 7ª SEMANA DA PÁSCOA | COR:
VERMELHA | ANO B
Papa Francisco / Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)
Vaticano, 10 Mai.
18 / 01:00 pm (ACI).- O Prefeito da Congregação para as
Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, assegurou que, se “as condições de
segurança” permitirem, “não duvido que o Papa iria” o mais rápido possível à
Síria para uma visita apostólica a esse povo tão martirizado pela guerra e pelo
terrorismo.
Em uma recente
entrevista ao Vatican News, o Purpurado falou sobre os esforços do Papa
Francisco para alcançar a paz na Síria e no Oriente Médio através das suas
constantes exortações e gestos.
Perguntado sobre
uma possível viagem à Síria, país que sofre há sete anos por um conflito, o
Cardeal Sandri manifestou: “Não tenho dúvidas! Sem dúvidas o Papa iria. Mas ele
não tem medo de si mesmo: tem medo de todos aqueles que se reuniriam nestas
circunstâncias, todos aqueles que poderiam estar próximos dele”.
“Nesse sentido,
certamente, ainda não pôde dar este passo de ir à Síria ou a outros países do
Oriente Médio, como o Iraque. Ele visitou o Egito e foi tudo bem”, continuou.
Para realizar uma
importante viagem apostólica a países como a Síria, “é necessário ver se as
condições de segurança permitem realizar esta visita. Porque realizar
cerimônias longe das pessoas com certeza teria certa ‘teatralidade’, mas não
daria esse fruto de levar alegria e esperança ao povo concreto”.
Deste modo, o
Cardeal Sandri destacou a visita que o Papa Francisco fará à cidade de Bari
(sul da Itália) no próximo dia 7 de julho, para celebrar um dia de reflexão e
oração sobre a situação dramática do Oriente Médio, junto com os líderes das
Igrejas Católica e Ortodoxa deste local.
Este dia “é um
gesto de grande sensibilidade, de carregar o sofrimento do mundo nas suas
costas, especialmente o da Síria, do Iraque e do Oriente Médio”.
“Deste modo, quer
estar acompanhado por todos os representantes das igrejas para rezar ao Senhor,
juntos, como irmãos, e ao mesmo tempo para manifestar ao mundo este sofrimento
e chamar todos à justiça, à paz, ao respeito da dignidade da pessoa humana e,
especialmente, a defesa dos cristãos, dos perseguidos e dos que vivem neste
ambiente cruel de bombardeios diários, assassinatos, terrorismo, vinganças e
separações”, expressou o Purpurado.
Também recordou que
“o ecumenismo de sangue” que o Santo Padre fala em suas mensagens e viagens
apostólicas significa “simplesmente sentir-se cristãos, junto com outros, um
bispo, um sacerdote, que foram assassinados, tanto católicos quanto ortodoxos,
somente por serem cristãos”.
“Esta é a carta de
identidade deste martírio, que realiza em si mesmo a unidade deste caminho que
ainda não chegou ao fim”, afirmou o Cardeal Leonardo Sandri.
ORAÇÃO
Concedei-nos, Ó Senhor do mundo,
a fé inabalável dos primeiros apóstolos, e pela intercessão de São Matias,
dai-nos alcançar a Graça que tanto necessitamos. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (JO 15,9-17)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo João.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos
seus discípulos:
9Como meu Pai me amou, assim
também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus
mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do
meu Pai e permaneço no seu amor.
11E eu vos disse isto, para que a
minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena. 12Este é o meu
mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor
maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. 14Vós sois meus amigos, se
fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o
que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que
ouvi de meu Pai.
16Não fostes vós que me
escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que
produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu
nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
«Eu vos disse
isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa»
+ Rev. D. Josep VALL i Mundó (Barcelona, Espanha)
Hoje, a
Igreja recorda o dia em que os Apóstolos escolheram o discípulo de Jesus que
devia substituir Judas Iscariotes. Como nos diz acertadamente S. João
Crisóstomo numa das suas homilias, na hora de eleger pessoas que gozarão de uma
certa responsabilidade podem ocorrer rivalidades ou discussões. Por isso, S.
Pedro «se desentende das invejas que poderiam ter surgido», deixa à sorte, à
inspiração divina e evita assim essa possibilidade. Na continuação diz este
Padre da Igreja: «É que as decisões importantes muitas vezes originam
desgostos».
No Evangelho deste dia, o Senhor fala aos Apóstolos acerca da alegria que devem ter: «para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa» (Jn 15,11). Na verdade, o cristão, tal como Matias, viverá feliz, com uma alegria serena, se assumir os diversos acontecimentos da vida à luz da graça da filiação divina. De outro modo, acabaria por se deixar levar por falsos desgostos, por invejas néscias ou por preconceitos de qualquer tipo. A alegria e a paz são sempre fruto da abundância de entrega apostólica e da luta por alcançar a santidade. É o resultado lógico e sobrenatural do amor a Deus e do espírito de serviço ao próximo.
Romano Guardini escreveu: « A fonte da alegria encontra-se no mais profundo do interior da pessoa (…). Aí reside Deus. Então a alegria dilata-se e faz-nos luminosos. E tudo aquilo que é belo é recebido em todo o seu esplendor». Quando não estivermos contentes, temos de saber rezar como S. Tomás More: «Meu Deus, concedei-me o sentido de humor para que saboreie a felicidade na vida e consiga transmiti-la aos outros». Não esqueçamos o que também Sta. Teresa de Jesus pedia: «Meu Deus, livrai-me dos santos de cara triste, pois um santo triste é um triste santo».
No Evangelho deste dia, o Senhor fala aos Apóstolos acerca da alegria que devem ter: «para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa» (Jn 15,11). Na verdade, o cristão, tal como Matias, viverá feliz, com uma alegria serena, se assumir os diversos acontecimentos da vida à luz da graça da filiação divina. De outro modo, acabaria por se deixar levar por falsos desgostos, por invejas néscias ou por preconceitos de qualquer tipo. A alegria e a paz são sempre fruto da abundância de entrega apostólica e da luta por alcançar a santidade. É o resultado lógico e sobrenatural do amor a Deus e do espírito de serviço ao próximo.
Romano Guardini escreveu: « A fonte da alegria encontra-se no mais profundo do interior da pessoa (…). Aí reside Deus. Então a alegria dilata-se e faz-nos luminosos. E tudo aquilo que é belo é recebido em todo o seu esplendor». Quando não estivermos contentes, temos de saber rezar como S. Tomás More: «Meu Deus, concedei-me o sentido de humor para que saboreie a felicidade na vida e consiga transmiti-la aos outros». Não esqueçamos o que também Sta. Teresa de Jesus pedia: «Meu Deus, livrai-me dos santos de cara triste, pois um santo triste é um triste santo».
SANTO DO DIA
SÃO MATIAS
A eleição se deu dias depois da
Ascensão de Jesus e da vinda do Espírito Santo e assim foi descrito:
"Depois da Ascensão de Jesus, Pedro disse aos demais discípulos: Irmãos,
em Judas se cumpriu o que dele se havia anunciado na Sagrada Escritura: com o
preço de sua maldade se comprou um campo". O salmo 109 ordena "Que
outro receba seu cargo”. Convém então que elejamos um para o lugar de Judas. E
o eleito deve ser dos que estiveram entre nós o tempo todo em que o Senhor
conviveu entre nós, desde que foi batizado por João Batista até que ressuscitou
e subiu aos céus". (Atos 1, 21-26)
Segundo a tradição Matias
evangelizou na Judéia, Capadócia e depois na Etiópia. Ele sofreu perseguições e
o martírio, morreu apedrejado e decapitado em Jerusalém, testemunhando sua
fidelidade a Jesus.
Há registros de que Santa Helena,
mãe do imperador Constantino, o grande, mandou trasladar as relíquias de São
Matias para Roma, onde uma parte está guardada na igreja de Santa Maria Maior,
em Roma. O restante delas se encontra na antiquíssima igreja de São Matias em
Treves, na Alemanha, cidade que a tradição diz ter sido evangelizada por ele e
da qual os devotos o têm como seu padroeiro.(Colaboração: Padre Evaldo César
de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Hoje
celebramos a vida de um apóstolo que recebeu a incumbência de ocupar o lugar
daquele que foi o traidor da causa de Jesus. São Matias esteve ao lado de Jesus
e ouviu dele os ensinamentos do Reino. Aprendeu a cuidar do próximo e a ser
solidário com os mais abandonados. Aprendamos dele o zelo pelo Evangelho e o
espírito missionário que nos leva a testemunhar o Cristo Jesus.
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