BOM DIA
EVANGELHO
03 DE MAIO DE 2018
QUINTA-FEIRA | 5ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: VERMELHA | ANO B
Dia Litúrgico:Santos Filipe e Tiago, apóstolos
Virgem Maria / Pixabay (Domínio Público)
REDAÇÃO CENTRAL, 02
Mai. 18 / 05:00 am (ACI).- Durante vários séculos a Igreja Católica
dedicou todo o mês de maio para honrar a Virgem
Maria, Mãe de Deus. A seguir, explicamos o porquê.
A tradição surgiu
na antiga Grécia. O mês de maio era dedicado a Artemisa, deusa da fecundidade.
Algo semelhante ocorreu na antiga Roma, pois maio era dedicado a Flora, deusa
da vegetação. Naquela época, celebravam os ‘ludi florals’ (jogos florais) no
fim do mês de abril e pediam sua intercessão.
Na época medieval
abundaram costumes similares, tudo centrado na chegada do bom clima e o
afastamento do inverno. O dia 1º de maio era considerado como o apogeu da
primavera.
Durante este
período, antes do século XII, entrou em vigor a tradição de Tricesimum ou “A
devoção de trinta dias à Maria”. Estas celebrações aconteciam do dia 15 de
agosto a 14 de setembro e ainda são comemoradas em alguns lugares.
A ideia de um mês
dedicado especificamente a Maria remonta aos tempos barrocos – século XVII.
Apesar de nem sempre ter sido celebrado em maio, o mês de Maria incluía trinta
exercícios espirituais diários em homenagem à Mãe de Deus.
Foi nesta época que
o mês de maio e de Maria combinaram, fazendo com que esta celebração conte com
devoções especiais organizadas cada dia durante todo o mês. Este costume durou,
sobretudo, durante o século XIX e é praticado até hoje.
As formas nas quais
Maria é honrada em maio são tão variadas como as pessoas que a honram.
As paróquias
costumam rezar no mês de maio uma oração diária do Terço e muitas preparam um
altar especial com um quadro ou uma imagem de Maria. Além disso, trata-se de
uma grande tradição a coroação de Nossa Senhora, um costume conhecido como
Coroação de Maio.
Normalmente, a
coroa é feita de lindas flores que representam a beleza e a virtude de Maria e
também lembra que os fiéis devem se esforçar para imitar suas virtudes. Em
algumas regiões, esta coroação acontece em uma grande celebração e, em geral,
fora da Missa.
Entretanto, os
altares e coroações neste mês não são apenas atividades “da paróquia”. Mas, o
mesmo pode e deve ser feito nos lares, com o objetivo de participar mais
plenamente na vida da Igreja.
Deve-se separar um
lugar especial para Maria, não por ser uma tradição comemorada há muitos anos
na Igreja ou pelas graças especiais que se pode alcançar, mas porque Maria é
nossa Mãe, mãe de todo o mundo e porque se preocupa com todos nós, intercedendo
inclusive nos assuntos menores.
Por isso, merece um
mês inteiro para homenageá-la.
ORAÇÃO
Ó Deus, que a vossa Igreja exulte sempre no
constante louvor dos Santos Filipe e Tiago Menor, para que, sustentada por sua
doutrina e intercessão, seja fiel a seus ensinamentos. Por Cristo nosso Senhor.
Amém!
EVANGELHO (JO 14,6-14)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo João.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo,
Jesus disse a Tomé: 6“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai
senão por mim. 7Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E desde
agora o conheceis e o vistes”.
8Disse Filipe:
“Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!” 9Jesus respondeu: “Há tanto tempo
estou convosco, e não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que
tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? 10Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está
em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai
que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. 11Acreditai-me: eu estou no
Pai e o Pai está em mim. Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras.
12Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu
faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai, 13e o que
pedirdes em meu nome, eu o realizarei, a fim de que o Pai seja glorificado no
Filho. 14Se pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei”. Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
«Eu sou o caminho, a verdade e a
vida. Quem me viu, tem visto o Pai»
Rev.
D. Joan SOLÀ i Triadú
(Girona, Espanha)
(Girona, Espanha)
Hoje celebramos a festa dos apóstolos Filipe e
Tiago. O Evangelho refere-se àqueles diálogos que Jesus tinha somente com os
Apóstolos, onde procurava ir formando-os, para que tivessem ideias claras sobre
sua pessoa e sua missão. Os Apóstolos estavam imbuídos das ideias que os judeus
haviam formado sobre a pessoa do Messias: esperavam um libertador terrenal e
político, enquanto que a pessoa de Jesus não respondia absolutamente nada a
estas imagens preconcebidas.
As primeiras palavras que lemos no Evangelho de hoje é uma resposta a uma pergunta do apóstolo Tomé. Jesus respondeu: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim» (Jo 14,6). Esta resposta a Tomé dá pé à petição de Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta» (Jo 14,8). A resposta de Jesus é —em realidade— uma repreensão: Jesus respondeu: «Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’?» (Jo 14,9).
Os Apóstolos não entendiam a unidade entre o Padre e Jesus, eles não podiam ver ao Deus e Homem na pessoa de Jesus. Ele não se limita a demonstrar sua igualdade com o Pai, mas também lhes recorda que eles serão os que continuarão com a sua obra salvadora: outorga-lhes o poder de fazer milagres, lhes promete que estará sempre com eles e, qualquer coisa que se peça em seu nome, será concedida.
Estas respostas de Jesus aos Apóstolos, também estão dirigidas a todos nós. São Josémaria, comentando este texto, diz: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida. O senhor com estas inequívocas palavras nos demonstrou qual é a vereda autêntica que leva à felicidade eterna (...). Declara a todos os homens, e especialmente nos recorda a quem, como tu e como eu, lhe dissemos que estamos decididos a levar a serio nossa vocação de cristãos».
As primeiras palavras que lemos no Evangelho de hoje é uma resposta a uma pergunta do apóstolo Tomé. Jesus respondeu: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim» (Jo 14,6). Esta resposta a Tomé dá pé à petição de Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta» (Jo 14,8). A resposta de Jesus é —em realidade— uma repreensão: Jesus respondeu: «Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’?» (Jo 14,9).
Os Apóstolos não entendiam a unidade entre o Padre e Jesus, eles não podiam ver ao Deus e Homem na pessoa de Jesus. Ele não se limita a demonstrar sua igualdade com o Pai, mas também lhes recorda que eles serão os que continuarão com a sua obra salvadora: outorga-lhes o poder de fazer milagres, lhes promete que estará sempre com eles e, qualquer coisa que se peça em seu nome, será concedida.
Estas respostas de Jesus aos Apóstolos, também estão dirigidas a todos nós. São Josémaria, comentando este texto, diz: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida. O senhor com estas inequívocas palavras nos demonstrou qual é a vereda autêntica que leva à felicidade eterna (...). Declara a todos os homens, e especialmente nos recorda a quem, como tu e como eu, lhe dissemos que estamos decididos a levar a serio nossa vocação de cristãos».
SANTO DO DIA
SÃO FILIPE
Filipe nasceu em Betsaida, na
Galiléia, foi um dos primeiros discípulos de Jesus. Seu nome ocupa sempre o
quinto lugar nas listas dos apóstolos e é mencionado mais de uma vez no
Evangelho. Os poucos elementos fornecidos pelo Evangelho, nos permite esboçar o
perfil espiritual do apóstolo Filipe, homem simples e aberto, primário e
sincero que gozou da intimidade espontânea com Jesus.
Ele era da mesma cidade de Pedro
e André, e talvez fosse também pescador. As Sagradas Escrituras nos contam que
Filipe, após ter sido chamado diretamente por Jesus, ao encontrar Natanael lhe
comunica a notícia: "Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei e que
os profetas anunciaram: é Jesus de Nazaré, filho de José" (Jo 1, 45-46).
Em outra passagem, João nos conta
que foi Filipe quem perguntou a Jesus, no dia do milagre da multiplicação dos
pães, como faria para alimentar tanta gente com tão poucos pães. A última
intervenção dele aconteceu durante a última Ceia. Os apóstolos escutavam
atentos as palavras de despedida do Mestre, quando Filipe lhe pediu um
esclarecimento: "Senhor, mostra-nos o Pai e isto nos basta". Jesus
respondeu: "Filipe há tanto tempo que convivo convosco e ainda não me
conheceis? Quem me viu, viu o Pai. Não crês que eu estou no Pai e o Pai está em
mim?" (Jo 14,8).
Nada sabemos dele depois da
Ressurreição. Segundo a tradição ele foi enviado para pregar o Evangelho na
Ásia Menor. Filipe foi responsável pela conversão de muitos pagãos ao
cristianismo. Conta uma tradição que ele morreu crucificado de cabeça para
baixo, aos 87 anos no tempo do imperador Domiciano. As suas relíquias teriam
sido transportadas a Roma e colocadas juntas com as de São Tiago Menor, na
igreja dos santos Apóstolos. Este seria o motivo pelo qual a Igreja latina
festeja os dois apóstolos no mesmo dia.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO :No escudo que simboliza São Filipe
aparecem dois pães e uma cruz. Os pães lembram o comentário de Filipe para
Jesus, diante da multidão, para qual Jesus multiplicou os pães. A cruz lembra o
seu martírio. O apostolado de Filipe foi fecundo e fiel. Filipe acompanhou
Jesus durante sua vida e depois da ressurreição fez-se missionário na África e
Ásia. Recorremos hoje a São Filipe, pedindo que ele nos inspire o zelo
missionário.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET – CNBB.ORG.BR
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