Bom
dia evangelho
31 DE MAIO DE 2018
QUINTA-FEIRA | SOLENIDADE
DE CORPUS CHRISTI | COR: BRANCA | ANO B
Papa
Francisco em sua chegada à Praça de São Pedro. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano,
30 Mai. 18 / 09:25 am (ACI).- O
Papa Francisco assinalou, durante a catequese pronunciada na Audiência Geral
desta quarta-feira, 30 de maio, a importância do Espírito Santo e do sacramento
da Confirmação ou Crisma para manter a unidade da Igreja.
“O único Espírito
distribui os múltiplos dons que enriquecem a única Igreja: é o Autor da
diversidade, mas ao mesmo tempo é o Criado da unidade”.
Em sua catequese, o
Papa destacou o forte vínculo do sacramento da Crisma com toda a iniciação
cristã. “De fato, seu significado brilha à luz do Batismo e se faz pleno na Eucaristia”.
Por isso, “antes de
receber a unção espiritual que confirma e reforça a graça do Batismo os
crismandos são chamados a renovar as promessas feitas um dia pelos pais e
padrinhos”.
“Agora são eles
mesmos a professar a fé da Igreja, prontos a responder ‘creio’ às perguntas que
o Bispo lhes dirige. Prontos, em particular, a crer no Espírito Santo, que é
Senhor e dá a vida, e que, por meio do sacramento da Crisma,
lhes é concedido de forma particular”.
O Santo Padre
destacou a importância de receber bem preparados o sacramento da Crisma. “A
vinda do Espírito requer corações recolhidos em oração. Depois da oração
silenciosa da comunidade, o Bispo, estendendo suas mãos sobre os crismandos,
suplica a Deus que infunda neles o seu Santo Espírito Paráclito”.
“Um só é o Espírito
– explicou o Pontífice –, mas vindo a nós, traz consigo riqueza de dons:
sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e santo temor de
Deus”. Francisco destacou que, “segundo o profeta Isaías, estas são as sete virtudes
do Espírito infundidas sobre o Messias para o cumprimento de sua missão”.
O Papa Francisco
detalhou em sua catequese o significado dos gestos concretos da Crisma: “Por
tradição confirmada pelos Apóstolos, o Espírito que completa a graça do Batismo
é transmitido por meio da imposição de mãos. A este gesto bíblico, para
expressar melhor a efusão do Espírito que impregna todos que o recebem, depois
se acrescenta a unção do óleo perfumado, chamado crisma, que permanece em uso
até hoje, tanto do Oriente como no Ocidente”.
“O óleo é a
substância terapêutica e cosmética que, entrando nos tecidos do corpo, cura as
feridas e perfuma os membros. Por esta qualidade foi assumido pelo simbolismo
bíblico e litúrgico, para expressar a ação do Espírito que consagra e impregna
os batizados, embelezando-os com seus carismas”.
Em concreto, “o
Sacramento se confere mediante a unção do crisma sobre a fronte, efetuada pelo
Bispo com a imposição da mão e mediante as palavras: ‘Recebe por este sinal o
dom do Espírito Santo’”.
“O Espírito Santo é
o dom invisível e o crisma é o sinal visível”, insistiu Francisco. “A imagem de
Cristo que leva consigo o sinal do Pai, também os cristãos são marcados com um
sinal que diz a quem pertencem”.
Por último,
Francisco afirmou que, “ao receber na fronte o sinal da cruz com o óleo
perfumado, o crismando então recebe a marca espiritual indelével, o ‘caráter’,
que o configura mais perfeitamente a Cristo e lhe dá a graça de espargir entre
os homens o bom perfume de Cristo”.
ORAÇÃO
Querido e bom Deus,
dai-nos, pela intercessão de santa Camila, a graça de perseverar no vosso amor
e ser instrumento de paz e de amor no meio da humanidade. Concedei-nos ser
fervorosos participantes da Eucaristia e zelar pelo anúncio do Reino. Por
Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos 14,12-16.22-26
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Eu sou o pão descido do céu; quem deste pão come, sempre há de viver! (Jo 6,51)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
14 12 No primeiro dia dos Ázimos, em que se imolava a Páscoa, perguntaram-lhe os discípulos: Onde queres que preparemos a refeição da Páscoa?
13 Ele enviou dois dos seus discípulos, dizendo: “Ide à cidade, e sair-vos-á ao encontro um homem, carregando um cântaro de água.
14 Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: ‘O Mestre pergunta: Onde está a sala em que devo comer a Páscoa com os meus discípulos?’
15 E ele vos mostrará uma grande sala no andar superior, mobiliada e pronta. Fazei ali os preparativos.
16 Partiram os discípulos para a cidade e acharam tudo como Jesus lhes havia dito, e prepararam a Páscoa”.
22 Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lho, dizendo: “Tomai, isto é o meu corpo”.
23 Em seguida, tomou o cálice, deu graças e apresentou-lho, e todos dele beberam.
24 E disse-lhes: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos.
25 Em verdade vos digo: já não beberei do fruto da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no Reino de Deus”.
26 Terminado o canto dos Salmos, saíram para o monte das Oliveiras.
Palavra da Salvação.
Eu sou o pão descido do céu; quem deste pão come, sempre há de viver! (Jo 6,51)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
14 12 No primeiro dia dos Ázimos, em que se imolava a Páscoa, perguntaram-lhe os discípulos: Onde queres que preparemos a refeição da Páscoa?
13 Ele enviou dois dos seus discípulos, dizendo: “Ide à cidade, e sair-vos-á ao encontro um homem, carregando um cântaro de água.
14 Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: ‘O Mestre pergunta: Onde está a sala em que devo comer a Páscoa com os meus discípulos?’
15 E ele vos mostrará uma grande sala no andar superior, mobiliada e pronta. Fazei ali os preparativos.
16 Partiram os discípulos para a cidade e acharam tudo como Jesus lhes havia dito, e prepararam a Páscoa”.
22 Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lho, dizendo: “Tomai, isto é o meu corpo”.
23 Em seguida, tomou o cálice, deu graças e apresentou-lho, e todos dele beberam.
24 E disse-lhes: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos.
25 Em verdade vos digo: já não beberei do fruto da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no Reino de Deus”.
26 Terminado o canto dos Salmos, saíram para o monte das Oliveiras.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
ESTE É O
MEU CORPO
A Eucaristia, instituída por
Jesus durante a celebração da Páscoa com seus discípulos, foi colocada como um
marco na vida da comunidade, de forma a não deixar cair no esquecimento os
eventos de sua vida, morte e ressurreição. O Páscoa cristã, mediante a
Eucaristia, seria perenizada na contínua memória da vida de Jesus. Esta memória
iria convocar os discípulos para a imitação do Mestre, visando conformar a vida
atual da comunidade cristã com a vida de Jesus.
O contexto pascal da ceia
revestiu de simbolismo pascal os elementos da Eucaristia. O pão transformado em
corpo de Cristo estaria, doravante, destinado a ser alimento da caminhada do
novo povo de Deus, na sua longa marcha pelos desertos do mundo. O vinho
transformado em sangue de Cristo sacramentalizaria a predileção e a proteção
divinas de que era objeto a comunidade cristã, como acontecera com o antigo
Israel. Os discípulos, reunidos em torno de Jesus, seriam a semente da
humanidade nova, redimida pelo sangue do novo cordeiro. Eles estavam sendo
convocados a ser, na história, um sinal de que Deus ama a humanidade e não
cessa de manifestar, com gestos, este seu amor. O antigo líder, Moisés, estava
sendo definitivamente substituído pelo Filho Jesus, na condução do verdadeiro
Israel. A Eucaristia torna, pois, a vida da comunidade cristã um êxodo contínuo
rumo à casa do Pai.
SANTO DO DIA
SANTA CAMILA BATISTA DA VARANO
Camila era filha primogênita do
príncipe Júlio de Varano, fruto de uma aventura amorosa com uma nobre dama da
corte. Nasceu em 09 de abril de 1458. Cresceu bela, inteligente, caridosa e
piedosa. Tinha uma personalidade sedutora e divertida, apreciava dançar e cantar.
Ainda criança, depois de ouvir
uma pregação sobre a Paixão de Jesus Cristo fez um voto particular: derramar
pelo menos uma lágrima todas as Sextas-feiras, recordando todos os sofrimentos
do Senhor. Porém, tinha dificuldade para conciliar o voto à vida divertida que
levava, quando não conseguia vertê-la sentia-se mal toda a semana.
Aos dezoito anos sentiu o chamado
para a vida religiosa, mas seu pai não permitiu. Camila ficou sete meses doente
por causa disso. Seu pai fez de tudo, mas ela não desistiu. Após dois anos,
acabou consentindo. Assim, aos vinte e três anos, em 1481, ingressou no
mosteiro das Clarissas, e tomou o nome de Irmã Batista.
Os anos que se sucederam foram de
grandes experiências místicas para Camila Batista, sempre centradas na Paixão e
Morte de Jesus Cristo. Escreveu o famoso livro "As dores mentais de Jesus
na sua Paixão", que se tornou um guia de meditação para grandes Santos.
Morreu com fama de santidade, em
31 de maio de 1524.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santa
Camila nutria especial devoção pela Paixão de Cristo e pela Eucaristia. É dela
a meditação que aconselha os fiéis a comungarem o corpo de Cristo como
verdadeiro alimento do corpo e do espírito. “Aquele, pois, que deseja saborear
a Paixão de Cristo não deve se contentar com as chagas e o sangue que aderem a
esse vaso sagrado da humanidade de Cristo. Que entre dentro do próprio vaso,
quero dizer, dentro do coração do Cristo bendito, e ali será saciado até mesmo
além de seus desejos”.
tjl@ - Domtotal.com –A12.com- evangei.net- acidigital.com
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