Papa Francisco / Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)
Vaticano, 30 Abr. 18 / 11:01 am (ACI).-
“Peço ao Senhor para que as esperanças
de um futuro de paz e mais fraterna amizade não sejam desiludidas”,
expressou o Papa Francisco ao referir-se à cúpula realizada na última
sexta-feira entre os líderes da Coreia do Norte e Coreia do Sul, na qual se
comprometeram a conseguir a “desnuclearização total” da península.
“Acompanho com a oração o êxito da cúpula
intercoreana da sexta-feira passada e o corajoso compromisso assumido pelos
líderes das duas partes para realizar um percurso de diálogo sincero por uma
península coreana livre das armas nucleares”, disse Francisco.
Do mesmo modo, afirmou, “peço ao Senhor para que as
esperanças de um futuro de paz e mais fraterna amizade não sejam desiludidas, e
para que a colaboração possa prosseguir produzindo frutos de bem para o amado
povo coreano e para o mundo inteiro”.
Na sexta-feira foi realizada em Panmunjom a cúpula
entre o líder norte-coreano Kim Jong-un e o presidente da Coreia do Sul, Moon
Jae-in. Trata-se do primeiro encontro entre os principais líderes dos dois
países em onze anos.
A cúpula terminou com a assinatura da Declaração de
Panmunjom, que, entre outras coisas, confirmou “o objetivo comum de obter,
através de uma desnuclearização total, uma península coreana não nuclear”.
Além disso, ambas as partes se comprometem a acabar
com as hostilidades mantidas desde o armistício de 1953. “A Coreia do Sul e a
Coreia do Norte fizeram um acordo de buscar ativamente encontros trilaterais
que envolvem” os dois países e os Estados Unidos, ou quadripartidos que incluam
a China, “a fim de declarar o fim da guerra e estabelecer um regime de paz
permanente e sólido”, assinala.
A Guerra da Coreia (1950-1953) terminou com a
assinatura de um armistício e não um acordo de paz.
O armistício foi assinado em Panmunjom, na Coreia
do Sul e parte da “zona desmilitarizada” entre os dois países. Entretanto, é um
dos territórios mais vigiados da península.
ORAÇÃO
"São
José, com o seu
humilde trabalho de carpinteiro, sustentou a casa de Nazaré. Você conhece os
sofrimentos dos trabalhadores, porque passou isso ao lado de Jesus e de Maria.
Não permita que os operários, oprimidos, esqueçam de que foram criados por
Deus. Recorda a todos eles que nunca estão sós para trabalhar, mas que junto a
eles estão Jesus e Maria para lhes enxugar o suor, proteger e diminuir seus
problemas. Amém."
Evangelho - Jo 14,27-31a
A minha paz vos dou.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João
14,27-31a
Naquele
tempo, disse Jesus a seus discípulos:
27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou;
mas não a dou como o mundo.
Não se perturbe nem se intimide o vosso coração.
28 Ouvistes que eu vos disse:
'Vou, mas voltarei a vós'.
Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.
29 Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.
30 Já não falarei muito convosco, pois o chefe deste mundo vem.
Ele não tem poder sobre mim, 31 amas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me ordenou.
Palavra da Salvação.
27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou;
mas não a dou como o mundo.
Não se perturbe nem se intimide o vosso coração.
28 Ouvistes que eu vos disse:
'Vou, mas voltarei a vós'.
Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.
29 Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.
30 Já não falarei muito convosco, pois o chefe deste mundo vem.
Ele não tem poder sobre mim, 31 amas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me ordenou.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
UMA PAZ DIFERENTE
Jesus é, por natureza, comunicador de paz. Sem dúvida, não estamos às
voltas com uma espécie de paz intimista e sentimental. A paz de Jesus é muito
mais do que isto!
A paz é um dom de Jesus para seus discípulos, em vista do testemunho que
são chamados a dar. Ela visa a ação. Por isso, não pode reduzir-se ao nível do
sentimento. A paz de Jesus tem como efeito banir do coração dos discípulos todo
e qualquer resquício de perturbação ou de temor que leva ao imobilismo.
Possuindo o dom da paz, eles deveriam manter-se imperturbáveis, sem se deixar
intimidar diante das dificuldades.
Assim pensada, a paz de Jesus consiste numa força
divina que não deixa que os discípulos rompam a comunhão com o Mestre. É Jesus
mesmo, presente na vida dos discípulos, sustentando-lhes a caminhada, sempre
dispostos a seguir adiante com alegria, rumo à casa do Pai, apesar das
adversidades que deverão enfrentar.
A paz do mundo é bem outra coisa. Encontra-se
na fuga e na alienação dos problemas da vida. Leva o discípulo a cruzar os
braços, numa confiança ingênua em Deus do qual tudo espera, sem exigir colaboração.
É uma paz que conduz à morte!
O discípulo sensato rejeita a paz oferecida pelo mundo para
acolher aquela que Jesus oferece. De posse dela, estará preparado para
enfrentar todos os contratempos da vida, sem se deixar abater.
SANTO DO DIA
SÃO JOSÉ OPERÁRIO
O dia do operário nasceu para lembrar o
massacre dos trabalhadores, acontecido em Chicago no ano de 1886. Durante uma
greve, os trabalhadores foram massacrados sem piedade pelos poderosos. Papa Pio
Doze instituiu a festa de "São José Operário", em 1955. São José é o
modelo ideal do operário. Sustentou sua família durante toda a vida com o
trabalho de suas próprias mãos, cumpriu sempre seus deveres para com a
comunidade, ensinou ao Filho de Deus a profissão de carpinteiro e permitiu que
as profecias se cumprissem. O papa Leão XIII nos diz que os operários têm o
direito de recorrer a São José e de procurar imitá-lo. Porque São José, casado
com a mais santa entre todas as mulheres, considerado o pai do Filho de Deus,
retirou, do seu trabalho de carpinteiro, o sustento da Sagrada Família. A
escolha de São José como padroeiro dos trabalhadores mostra que a Igreja está
do lado dos mais fracos e injustiçados. Junto com a celebração do justo José, a
Igreja celebra a vida dos milhões de trabalhadores de todo o mundo e levanta a
voz para defendê-los nas horas de necessidade. Numa sociedade materialista, que
divide as pessoas pelo tipo de trabalho e que valoriza o ser humano pelo que
ele recebe, a Igreja quer lembrar, no dia 1º de maio, o valor humano e cristão
do trabalhador.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Nosso país enfrenta o
grave problema do desemprego. Celebrar o dia do trabalho parece até um contra
senso. Mas precisamos continuar confiando em Deus e lutando, com todos nossos esforços,
para que a justiça social e trabalhista aconteça em nosso país. Somos cidadãos
e precisamos exercer nosso direito de viver numa sociedade mais justa. Vamos
usar os meios que temos para mostrar aos nossos governantes que estamos já
cansados de tanta desigualdade e injustiça. São José nos acompanhe nesta luta!
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET –
CNBB.ORG.BR
Nenhum comentário:
Postar um comentário