Papa Francisco com o pequeno Mattia. Foto: Vatican
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Vaticano, 07 Mai.
18 / 12:00 pm (ACI).- Mattia, um menino romano de 10 anos, se
dirigiu ao Papa Francisco durante a sua visita à paróquia do Santíssimo
Sacramento, onde inaugurou a “Casa da Alegria” para pessoas com deficiência, e
pediu-lhe que rezasse pela sua mãe doente.
O Pontífice, depois
de assegurar-lhe as suas orações, elogiou o pedido do pequeno e recordou a
importância de rezar pelos pais. “Eles rezam por vocês, mas vocês rezam por
eles?”, perguntou às crianças da paróquia.
“Seus pais precisam
das suas orações, porque assim vocês os ajudam a seguir em frente. E quando
eles têm uma doença, como a mãe de Mattia, rezem mais. Assim é feita a família,
com a oração. A oração faz a família crescer”.
O Papa continuou:
“Peço-lhes que dediquem uma oração por dia aos seus pais. Não precisa ser uma
oração longa, mas rezem pelos seus pais. Porque a família é feita com a oração
de uns pelos outros. As crianças devem rezar pelos pais”.
Além disso, outra
jovem da paróquia, Beatrice, perguntou ao Papa de que maneira poderia convencer
os seus amigos de que a Igreja não
é chata.
Francisco, em sua
resposta, recordou que o Evangelho deve sempre dar alegria e que este princípio
não serve apenas para os pastores, mas também é válido para os leigos, para
todos.
“Muitas vezes eu
encontrei nas paróquias leigos com cara de vinagre. Porque o leigo, quando não
se integra bem na paróquia, começa essa luta de poder, essa luta interna”,
lamentou o Bispo de Roma.
Reconheceu que
“normalmente se sente falta da alegria do evangelho”. Nesse sentido, afirmou:
“se sou um verdadeiro crente, isso deve ser expresso através da alegria, a
alegria de Jesus Ressuscitado. Jesus ressuscitou para trazer a alegria e a segurança
que todos necessitam”.
“Você perguntou: ‘O
que devo fazer para convencer os meus amigos de que a Igreja não é assim?’.
Você deve fazer as coisas com alegria, e eles perceberão. A Igreja não cresce
pelo proselitismo, mas pela atração, pela atração do testemunho”, assegurou.
“Somos discípulos
de Jesus que tentamos fazer as coisas que Jesus nos diz. Quando a Igreja
nasceu, as pessoas olhavam para os cristãos e diziam, ‘olhem como eles são
felizes’. A alegria atraia os outros. Não se pode viver o Evangelho sem
alegria”.
Oração
Ó Deus, ao celebrarmos solenemente a
ressurreição do vosso filho, concedei que nos alegremos com todos os santos
quando ele vier na sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.
João 16,12-15
Aleluia, aleluia, aleluia.
Rogarei ao meu Pai e ele há de enviar-vos um outro paráclito, que há de
permanecer eternamente convosco (Jo 14,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
16 12 Assim falou
Jesus: “Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar
agora.
13 Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão.
14 Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará.
15 Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse: Há de receber do que é meu, e vo-lo anunciará”.
Palavra da Salvação.
13 Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão.
14 Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará.
15 Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse: Há de receber do que é meu, e vo-lo anunciará”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
AS COISAS
QUE HÃO DE VIR
O Espírito da Verdade tem,
junto aos discípulos de Jesus, várias funções. Entre elas, a função didática e
a função profética.
No nível didático, o Espírito
instruirá os discípulos a respeito da verdade plena. Não se trata de uma
revelação paralela à de Jesus, nem complementar. Movidos pelo Espírito, os
discípulos serão capazes de atingir um nível, até então desconhecido, de compreensão
dos ensinamentos do Mestre. Obterão uma sabedoria não quantitativa mas sim
qualitativamente superior, pelo fato de, com a ajuda do Espírito, estarem
capacitados a dar um testemunho convincente de sua adesão a Jesus. O Espírito
revela-se aos discípulos no contexto da experiência de vida, por conseguinte,
de conhecimento existencial, prático.
No nível profético, ele lhes
anunciará as coisas que hão de vir. Exclui-se, aqui, todo tipo de previsão
exata do futuro, de modo que os discípulos pudessem se precaver. O Espírito irá
ajudá-los a conhecer melhor o que significa Jesus para cada momento da história
humana. É uma ajuda na linha do discernimento, da interpretação dos fatos, da
disposição humana para acolher o Mestre Isto possibilitará ao discípulo caminhar
com segurança, sem correr o risco de ser enganado. Afinal, vendo-se pressionado
pelo mundo, estará sempre correndo o risco de dar um passo em falso. O Espírito
revela-lhe por onde caminhar.
SANTO DO DIA
SÃO PACÔMIO
Pacômio nasceu em 287 no Egito,
filho de pais pagãos. Tendo ingressado no exército, aos 20 anos foi feito
prisioneiro em Tebas. Numa noite, algumas pessoas trouxeram para ele alimento
em nome do Deus dos cristãos.
Pacômio sentiu-se sensibilizado e
pediu a Deus que o libertasse. Obtida a liberdade, ingressou numa comunidade
religiosa cristã, onde recebeu o batismo. Ao perceber a força do cristianismo,
Pacômio introduziu a vida monástica comum baseada na disciplina e na
autoridade, substituindo os anacoretas.
Os anacoretas eram os monges que
viviam sozinhos no deserto. Os problemas desta vida individualizada começaram a
se tornar insustentáveis. Pacômio resolveu fundar um mosteiro, com regras
definidas, onde todos pudessem viver em comunidade.
O mosteiro tinha uma estrutura
rígida, baseada na disciplina e na obediência. Era formado por vários edifícios
ou casas, construídas dentro de muralhas. Havia também uma igreja, um
refeitório, uma cozinha, uma hospedaria e uma biblioteca. A base da vida
religiosa era constituída pela castidade, pobreza e obediência. Pontualidade,
silêncio, disciplina, recitação de preces, algumas penitências, tudo isso fazia
parte do dia a dia de um mosteiro.
São Pacômio morreu em 348, Na
época os mosteiros por ele fundados abrigavam cerca de sete mil monges.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : São Pacômio é considerado o fundador dos mosteiros. Sua vida foi
dedicada a organizar a vida comunitária, equilibrando oração, trabalhos e
estudos. Graças a ele, a vida cristã cresceu fortemente em todo o mundo e até
hoje temos o testemunho de muitos monges santos que nos ajudam a aproximar de
Deus. Rezemos hoje por todos os homens e mulheres que, nos mosteiros, rezam e
trabalham para a construção do Reino de Deus.
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