Papa Francisco. Foto:
Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 16 Mai.
18 / 11:00 am (ACI).- O Papa Francisco reconheceu sentir-se
preocupado e triste com o aumento da violência na Terra Santa e no Oriente
Médio.
No final da
Audiência Geral na manhã de hoje, o Santo Padre pronunciou uma mensagem na qual
assinalou: “Estou muito preocupado e triste com o aumento da tensão na Terra
Santa e no Oriente Médio e com a espiral de violência que afasta sempre mais do
caminho da paz, do diálogo e das negociações”.
“Expresso a minha
grande dor pelos mortos e os feridos e estou próximo com a oração e o afeto a
todos os que sofrem. Reitero que o uso da violência jamais leva à paz. Guerra
chama guerra, violência chama violência”.
Do mesmo modo,
convidou “todas as partes em causa e a comunidade internacional a renovar o
empenho para que prevaleçam o diálogo, a justiça e a paz”.
Depois de rezar uma
Ave Maria, o Papa exclamou: “Que Deus tenha piedade de nós”.
O Santo Padre
expressou a sua solidariedade aos mortos e feridos nos violentos confrontos
ocorridos nesta semana na Faixa de Gaza, na Palestina, entre os manifestantes
palestinos e os soldados israelenses.
Na segunda-feira,
14 de maio, cerca de 60 palestinos morreram e outros 2 mil ficaram feridos
depois que o exército israelense abriu fogo contra manifestantes que
protestavam de forma violenta devido à transferência da embaixada dos Estados
Unidos de Tel Aviv para Jerusalém.
Este acontecimento,
que os palestinos consideram ofensivo, pois reclamam Jerusalém como a capital
do futuro Estado Palestino, também coincidiu com as celebrações dos 70 anos da
criação do Estado de Israel.
Embora Israel tenha
transferido todas as suas instituições políticas à cidade de Jerusalém em 1967,
na qual se anexa a cidade até então sob a soberania jordaniana, a comunidade
internacional só reconhece Tel Aviv como a sua capital. De fato, até a
transferência da embaixada dos Estados Unidos a Jerusalém, todas as embaixadas
internacionais estavam em Tel Aviv.
ORAÇÃO: Ó
Deus, que destes à Igreja em São Félix o exemplo de simplicidade evangélica e
de inocência de vida, concedei que, seguindo os seus passos, cuidamos de amar
somente a Cristo e de segui-lo com alegria. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (JO 21,15-19)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo João.
Glória
a vós, Senhor.
Jesus manifestou-se aos seus
discípulos 15e, depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de
João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes
que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta os meus cordeiros”.
16E disse de novo a Pedro:
“Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro disse: “Sim, Senhor, tu sabes que eu
te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas”. 17Pela terceira vez,
perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro ficou triste,
porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: “Senhor, tu sabes
tudo; tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas.
18Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para
onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te
levará para onde não queres ir”.
19Jesus disse isso, significando
com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: “Segue-me”. — Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«‘Senhor, tu
sabes tudo; tu sabes que te amo’. Jesus disse-lhe: ‘Cuida das minhas ovelhas’»
Rev. D. Joaquim MONRÓS i
Guitart
(Tarragona, Espanha)
(Tarragona, Espanha)
Hoje agradecemos a São João que nos deixe
constância da íntima conversa entre Jesus e Pedro: «Simão, filho de João, tu me
amas mais do que estes?». Pedro respondeu: «Sim, Senhor, tu sabes que te amo».
Jesus lhe disse: «Cuida dos meus cordeiros» (Jo 21,15). —Desde os menores,
recém nascidos à Vida da Graça... Tem que ter cuidado como se fosse Ele mesmo...
Quando por segunda vez... «Jesus lhe diz: `Cuida das minhas ovelhas´», Ele está
dizendo a Simão Pedro: — A todos os que me sigam, tu vais presidir no meu Amor,
deveis procurar que eles tenham a caridade ordenada. Assim, todos saberão que
por vos que seguem-Me; que a minha vontade é que passes por diante sempre,
administrando os méritos que —para cada um— Eu tenho ganho.
«Pedro ficou triste, porque lhe perguntou pela terceira vez se era seu amigo. E respondeu: `Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo´» (Jo 31,17). Faz-lhe retificar sua tripla negação, e só ao lembrar-se dela, o entristece. —Eu te amo totalmente, porém te tenha negado..., já sabes quanto chorei a minha traição, já sabes que encontrei consolo somente estando com tua Mãe e com os irmãos.
Encontramos consolo ao recordar que o Senhor estabeleceu o poder de apagar o pecado que separa-nos, muito ou pouco, de seu Amor e o amor dos irmãos. —Encontro consolo quando admito a certeza do meu afastamento de teu lado, e ao sentir de teus lábios sacerdotais o «Eu te absolvo» "poder de jurisdição".
Encontramos consolo neste poder das chaves que Jesus Cristo dá a todos os seus sacerdotes-ministros, para reabrir as portas de sua amizade. —Senhor, vejo que um ato de desamor ajeita-se com um ato de imenso amor. Tudo isso, leva-nos a valorar a jóia imensa do sacramento do perdão para confessar os nossos pecados, que realmente são "desamor".
«Pedro ficou triste, porque lhe perguntou pela terceira vez se era seu amigo. E respondeu: `Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo´» (Jo 31,17). Faz-lhe retificar sua tripla negação, e só ao lembrar-se dela, o entristece. —Eu te amo totalmente, porém te tenha negado..., já sabes quanto chorei a minha traição, já sabes que encontrei consolo somente estando com tua Mãe e com os irmãos.
Encontramos consolo ao recordar que o Senhor estabeleceu o poder de apagar o pecado que separa-nos, muito ou pouco, de seu Amor e o amor dos irmãos. —Encontro consolo quando admito a certeza do meu afastamento de teu lado, e ao sentir de teus lábios sacerdotais o «Eu te absolvo» "poder de jurisdição".
Encontramos consolo neste poder das chaves que Jesus Cristo dá a todos os seus sacerdotes-ministros, para reabrir as portas de sua amizade. —Senhor, vejo que um ato de desamor ajeita-se com um ato de imenso amor. Tudo isso, leva-nos a valorar a jóia imensa do sacramento do perdão para confessar os nossos pecados, que realmente são "desamor".
SANTO DO DIA
SÃO FÉLIX DE CANTALÍCIO
Félix nasceu na pequena província
agrícola de Cantalício, Itália, no ano 1515. Filho de uma família muito modesta
de camponeses teve de trabalhar desde a tenra idade, não podendo estudar. Na
adolescência trabalhou como pastor e lavrador numa rica propriedade. Alimentava
sua vocação à austeridade de vida, solidariedade ao próximo, lendo a vida dos
Padres, o Evangelho e praticando a oração contemplativa, associada à penitência
constante e a caridade cristã.
Aos trinta anos de idade entrou
para os capuchinhos. E, em 1545, depois de completar um ano de noviciado,
emitiu a profissão dos votos religiosos no pequeno convento de Monte São João.
Ele pertenceu à primeira geração dos capuchinhos.
Nesse período, trajando um hábito
velho e roto, trazendo sempre nas mãos um rosário e nas costas um grande saco,
que fazia pender seu corpo cansado, ele saía para esmolar ajuda para o convento,
pelas ruas da cidade eterna. Todas as pessoas, adultos, velhos ou crianças,
pobres ou ricos o veneravam, tamanha era sua bondade e santidade.
Em vida eram muitos os prodígios,
curas e profecias atribuídas a Frei Félix. Quando ele morreu imensa procissão de
fiéis desejava se despedir do amado frei.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO:
A bondade é uma forma de fazer
transparecer em nossa vida o amor ao Cristo. Como um bom capuchinho, São Félix
viveu a bondade e o cuidado com os pobres e mais sofredores. Nunca fez nada de
cara amarrada ou triste. Mesmo sofrendo sabia sorrir. Aprendamos dele a alegria
em servir o próximo e sejamos sempre prontos a espalhar a alegria que brota do
amor ao evangelho.
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