quarta-feira, 16 de maio de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 17.MAIO.2018


BOM DIA EVANGELHO

17 DE MAIO DE 2018
QUINTA-FEIRA | 7ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: BRANCA | ANO B

Papa cumprimenta uma menina na Praça de São Pedro. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 16 Mai. 18 / 10:15 am (ACI).- O Papa Francisco recordou aos cristãos a sua responsabilidade como batizados ao terem sido revestidos com as vestes brancas de Cristo, que deverão manter limpas, e ao serem portadores da luz da salvação, que terão que levar à humanidade.
Durante a Audiência Geral na manhã de hoje, na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Santo Padre refletiu sobre o simbolismo das vestes brancas e da luz da vela durante o Batismo.
Em sua catequese, o Papa disse que “os efeitos espirituais deste sacramento invisíveis aos olhos, mas operativos no coração de quem se tornou nova criatura, são explicitados pela entrega das vestes brancas e também da vela acesa. São sinais visíveis que manifestam a dignidade dos batizados e sua vocação cristã”.
“A vestimenta branca – assinalou – expressa simbolicamente o que ocorreu no sacramento, anuncia a condição dos transfigurados na glória divina. O mandato de usar esta vestimenta pura para a vida eterna marca o caminho que, da fonte batismal, leva à Jerusalém celestial”.
“O que significa revestir-se de Cristo? Recorda São Paulo quais são as virtudes que os batizados devem cultivar: ‘escolhidos por Deus, santos e amados, devem revestir-se de sentimentos de ternura, de bondade, de humildade, de mansidão, de magnanimidade, suportando reciprocamente e perdoando uns aos outros, mas sobretudo devem revestir-se da caridade que os une de modo perfeito’”.
Sobre a vela, Francisco explicou que “também a entrega ritual da chama tirada do círio pascal recorda o efeito do batismo: ‘Receba a luz de Cristo’. Estas palavras recordam que não somos nós a luz, mas a luz é Cristo, o qual, ressuscitando dos mortos, venceu as trevas do mal. Somos chamados a receber o seu esplendor!”.
“Como a chama do círio pascal dá luz a cada vela, assim também a caridade do Senhor Ressuscitado inflama os corações dos batizados, enchendo-os de luz e calor. E por isso, desde os primeiros séculos, o Batismo se chamava a ‘iluminação’, aquele que era batizado era chamado o ‘iluminado’”.
Nesse sentido, destacou que “esta é, de fato, a vocação cristã: ‘caminhar sempre como filhos da luz, perseverando na fé’. Quando são crianças, a tarefa é dos pais, junto com os padrinhos e madrinhas, de ter o cuidado de alimentar a chama da graça batismal nas suas crianças, ajudando-os a perseverar na fé”.
“A presença viva de Cristo, a ser protegida, defendida e dilatada em nós, é lâmpada que ilumina os nossos passos, luz que orienta as nossas escolhas, chama que aquece os corações a ir ao encontro do Senhor, tornando-nos capazes de ajudar quem caminha conosco, até a comunhão inseparável com Ele”.
Finalmente, o Papa chamou a atenção sobre a importância de rezar o Pai Nosso na conclusão da celebração do batismo: “A celebração do Batismo se conclui com a oração do Pai Nosso, própria da comunidade dos filhos de Deus. Na verdade, as crianças renascidas no Batismo, receberão a plenitude do dom do Espírito Santo na Confirmação e participarão na Eucaristia, aprendendo o que significa dirigir-se a Deus chamando-o ‘Pai’”.

ORAÇÃO
 Ó Deus, que fizestes resplandecer São Pascoal por um profundo amor para com os sagrados mistérios do Corpo e Sangue do vosso Filho, concedei-nos acolher em nossa vida as riquezas espirituais de que ele se alimentava nesse sagrado banquete. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho - Jo 17,20-26

Para que eles cheguem à unidade perfeita.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 17,20-26
.Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: 20“Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; 21para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste.
22Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: 23eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste, como me amaste a mim. 24Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. 25Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste.
26Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles”.  Palavra da Salvação.
 Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho
PERFEITOS NA UNIDADE
A unidade foi o tema polarizador da pregação de Jesus, na etapa final do seu ministério. Esta preocupação é facilmente compreensível. Ele conhecia bem o coração humano, e sua tendência para a divisão, os conflitos, e a visão distorcida da realidade. Sintoma do pecado, a ausência de comunhão coloca-se no extremo oposto do ideal de Jesus. Foi este o alvo de sua ação redentora: arrancar o ser humano do egoísmo, que perverte o coração e o afasta de Deus e do próximo, levando a converter-se à unidade.
O modelo de unidade vislumbrado por Jesus é a comunhão trinitária. Portanto, ao apelar para a unidade, sua intenção foi levar os seres humanos a viver de modo semelhante, como vivem o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o mesmo projeto, fundado na comunhão, que Jesus propõe para a humanidade, a começar pelo grupo restrito dos discípulos.
Para Jesus, a comunhão dos discípulos reforçaria a credibilidade de sua condição de enviado. Se implantou uma forma de amor-comunhão, diferente das até então conhecidas, é porque ele, de alguma forma, a tinha previamente experimentado na comunhão com o Pai e o Espírito Santo. Esta experiência prévia, no seio da Trindade, possibilitou a Jesus mostrar aos seres humanos o que seria melhor para eles. Sem amor-comunhão, só existe frustração. Não existe salvação possível.
É próprio do discípulo cultivar o ideal de ser perfeito na unidade.
SANTO DO DIA
SÃO PASCOAL BAILÃO
Pascoal nasceu na cidade de Torre Formosa, na Espanha, no dia 16 de maio de 1540. Filho de uma família humilde, foi pastor de ovelhas e, aos dezoito anos, seguindo sua vocação, tentou ser admitido no convento franciscano de Santa Maria de Loreto. Sua primeira tentativa foi frustrada, mas por causa dos seus dons carismáticos ele pôde ingressar na Ordem.
Pascoal por humildade permaneceu um simples irmão leigo, exercendo as funções de porteiro e ajudante dos serviços gerais. Bom, caridoso e obediente às regras da Ordem, fazia penitência constante, alimentando-se muito pouco e mantendo-se em constante oração.
Defensor extremado de sua fé travou grande luta contra os calvinistas franceses que negavam a eucaristia. Apesar da sua simplicidade, Pascoal era muito determinado quando se tratava de dissertar sobre sua espiritualidade e conhecimentos eucarísticos.
Ele morreu no dia 17 de maio de 1592, aos cinquenta e dois anos, em Villa Real, Valência. São Pascoal é patrono dos congressos eucarísticos.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A amor de São Pascoal pela eucaristia o fez perseverar na fé e no amor ao Cristo. Sua simplicidade era a marca de sua dedicação à causa do reino de Deus. Pascoal sabia que o Cristo estava presente na eucaristia, mas também sabia que Jesus está presente em cada pessoa que sofre as injustiças neste mundo. Possamos também nós descobrir Jesus presente na Eucaristia e presente nos sofredores e sofredoras deste mundo.
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