Consistório,
19 de maio de 2018 / Crédito: Vatican Media
Vaticano, 22 Mai.
18 / 06:00 am (ACI).- No dia 19 de maio, no consistório
público para a canonização dos Beatos Paulo VI e Dom Óscar Romero, também foi
confirmada a santidade de outros quatro Beatos cuja vida foi
marcada pela caridade aos mais necessitados.
Trata-se do Pe.
Francesco Spinelli, sacerdote fundador do Instituto das Irmãs Adoradoras do
Santíssimo Sacramento; Pe, Vincenzo Romano; Maria Catarina Kasper, fundadora do
Instituto das Escravas Pobres de Jesus Cristo; e Nazaria Ignacia de Santa
Teresa de Jesus, fundadora da Congregação das Missionárias Cruzadas da Igreja.
ORAÇÃO
São João Batista de Rossi que fostes chamado a
tão sublime missão do sacerdócio e que tivestes a graça de servir a Deus nos
irmãos mais abandonados, obtende de Deus a nosso favor, esse amor, essa
fortaleza de espírito, esta perseverança principalmente aos futuros sacerdotes
e a todo o clero para que apenas a presença de cada um deles possa ser o
primeiro passo para a conversão dos povos. Amém!
EVANGELHO (MC 9,38-40)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Marcos.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, 38João disse a
Jesus: “Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o
proibimos, porque ele não nos segue”. 39Jesus disse: “Não o proibais, pois
ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. 40Quem não é contra
nós é a nosso favor”. — Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
«Quem não é contra
nós, está a nosso favor»
Rev. D. David CODINA i Pérez (Puigcerdà,
Gerona, Espanha)
Hoje escutamos uma
recriminação ao apóstolo João, que vê a gente fazer o bem no nome de Cristo sem
formar parte do grupo de seus discípulos: «Mestre, vimos alguém expulsar
demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não andava conosco» (Mc
9,38). Jesus nos dá a visão adequada que devemos ter diante destas pessoas:
acolhê-las e aumentar essa visão, com humildade respeito a nós mesmos,
compartilhando sempre um mesmo nexo de comunhão, uma mesma fé, uma mesma
orientação, ou seja, caminhar juntos à perfeição do amor a Deus e ao
próximo.
Este modo de viver nossa vocação de “Igreja” nos convida a revisar com paz e seriedade a coerência com que vivemos esta abertura de Jesus Cristo. Enquanto houver “outros” que nos “incomodem” porque fazem o mesmo que nós, isto é um claro indício de que o amor de Cristo ainda não nos impregna em toda sua profundidade, e nos pedirá a “humildade” de aceitar que não esgotamos “toda a sabedoria e o amor de Deus”. Definitivamente, aceitar que somos aqueles que Cristo escolhe para anunciar a todos como a humildade é o caminho para aproximar-nos a Deus.
Jesus obrou assim desde sua Encarnação, quando nos aproxima ao máximo a majestade de Deus na insignificância dos pobres. Diz são João Crisóstomo: «Cristo no se contentou em padecer na cruz e com a morte, e quis também fazer-se pobre e peregrino, ir errante e nu, quis ser jogado no cárcere e sofrer as debilidades, para conseguir a tua conversão». Se Cristo não deixou passar nenhuma oportunidade para que possamos viver o amor com os demais, tampouco deixemos passar a ocasião de aceitar ao que é diferente a nós no modo de viver sua vocação a formar parte da Igreja, porque «Quem não é contra nós, está a nosso favor» (Mc 9,40).
Este modo de viver nossa vocação de “Igreja” nos convida a revisar com paz e seriedade a coerência com que vivemos esta abertura de Jesus Cristo. Enquanto houver “outros” que nos “incomodem” porque fazem o mesmo que nós, isto é um claro indício de que o amor de Cristo ainda não nos impregna em toda sua profundidade, e nos pedirá a “humildade” de aceitar que não esgotamos “toda a sabedoria e o amor de Deus”. Definitivamente, aceitar que somos aqueles que Cristo escolhe para anunciar a todos como a humildade é o caminho para aproximar-nos a Deus.
Jesus obrou assim desde sua Encarnação, quando nos aproxima ao máximo a majestade de Deus na insignificância dos pobres. Diz são João Crisóstomo: «Cristo no se contentou em padecer na cruz e com a morte, e quis também fazer-se pobre e peregrino, ir errante e nu, quis ser jogado no cárcere e sofrer as debilidades, para conseguir a tua conversão». Se Cristo não deixou passar nenhuma oportunidade para que possamos viver o amor com os demais, tampouco deixemos passar a ocasião de aceitar ao que é diferente a nós no modo de viver sua vocação a formar parte da Igreja, porque «Quem não é contra nós, está a nosso favor» (Mc 9,40).
SANTO DO DIA
SÃO
JOÃO BATISTA DE ROSSI

João Batista tinha uma excessiva
carga de atividade evangelizadora junto aos jovens e às pessoas abandonadas e
pobres. Com isso, teve um esgotamento físico e psicológico que desencadearam os
ataques epiléticos e uma grave doença nos olhos.
Recebeu a unção sacerdotal em
1721. O seu rebanho eram os mais pobres, doentes, encarcerados e pecadores.
Tinha o dom do conselho, era atencioso e paciente com todos os fiéis, que
formavam filas para se confessarem com ele. O tom de consolação, exortação e
orientação com que tratava seus penitentes atraía cristãos de toda a cidade e
de outras vizinhanças.
Aos sessenta e seis anos de
idade, a doença finalmente o venceu e ele morreu no dia 23 de maio de 1764, tão
pobre que seu enterro foi custeado pela caridade dos devotos.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO: O santo de hoje é um exemplo concreto
de alguém que, mesmo sofrendo grandes males físicos, dedicou-se ao trabalho de
evangelização dos pobres e abandonados. Às vezes, na nossa perfeição de saúde,
nós somos incapazes de estender sequer a mão para os sofredores. Que a vida de
São João de Rossi nos inspire a caridade e o amor aos mais sofredores.
tjl@ - acidigital.com – a12.com –
evangeli.net
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