terça-feira, 29 de maio de 2018

BOM DIA EVANGELHO 30. DE MAIO DE 2018


BOM DIA EVANGELHO

30 DE MAIO DE 2018
QUARTA-FEIRA | 8ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Papa durante uma Audiência. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 29 Mai. 18 / 01:05 pm (ACI).- O Papa Francisco recebeu na segunda-feira um grupo de médicos da Federação Internacional de Associações Médicas Católicas e recordou-lhes a necessidade de cuidar da sua formação “espiritual, moral e bioética” e praticar “os princípios do Evangelho” na sua profissão.
Em seu discurso no dia 28 de maio, o Pontífice recordou que “os médicos católicos devem ter uma permanente formação espiritual, moral e bioética, a fim de implantar os princípios do Evangelho na prática médica, desde a relação médico-paciente até a atividade missionária de melhorar as condições de saúde das populações nas periferias do mundo”.
“O seu trabalho é uma forma peculiar de solidariedade humana e testemunho cristão. O seu trabalho é enriquecido com o espírito de fé. É importante que as suas associações conscientizem os estudantes de medicina e os médicos jovens a esses princípios, envolvendo-os nas atividades associativas”.
Entretanto, o Papa os encorajou a colaborar com aqueles que, apesar de não compartilharem uma visão católica, reconhecem o valor da vida humana.
“A identidade católica não impede a sua colaboração com aqueles que, numa perspectiva religiosa diferente ou sem um credo específico, reconhecem a dignidade e a excelência da pessoa humana como critério de sua atividade”, explicou.
Nesse sentido, enfatizou a defesa que a Igreja faz da vida. “A Igreja é a favor da vida e sua preocupação é que nada seja contra a vida na realidade de uma existência concreta, mesmo que seja fraca ou indefesa, mesmo que não seja desenvolvido ou não seja muito avançado”.
“Ser médicos católicos é sentir-se agentes de saúde que, da fé e da comunhão com a Igreja, recebem o impulso para amadurecer cada vez mais sua formação cristã e profissional, tornar incansável sua dedicação e inexaurível a necessidade de penetrar e conhecer as leis da natureza para melhor servir à vida”.
Além disso, exortou a colocar a pessoa no centro do seu trabalho como médicos.
“Vocês estão chamados a afirmar a centralidade dos enfermos como pessoa e a sua dignidade com seus direitos inalienáveis, in primis o direito à vida”, disse.
É necessário – acrescentou o Santo Padre – “enfrentar a tendência de rebaixar o enfermo como se fosse uma máquina que deve ser consertada, sem respeitar os princípios morais, e de explorar os mais fracos descartando o que não corresponde à ideologia da eficiência e do benefício. A defesa da dimensão pessoal do paciente é essencial para a humanização da medicina, no sentido também da ‘ecologia humana’”.
O Santo Padre insistiu: “Preocupem-se por comprometer-se nos respectivos países e em nível internacional, intervindo em ambientes especializados, mas também em questões relacionadas a legislações sobre questões éticas delicadas, como a interrupção da gravidez, o fim da vida e a medicina genética”.
“Que tampouco falte sua solicitude em defesa da liberdade de consciência, dos médicos e de todos os agentes de saúde. Não é aceitável que o seu papel seja reduzido ao de um simples executor do desejo do enfermo ou das exigências do sistema de saúde em que trabalha”.
O Papa concluiu o seu discurso recordando aos médicos o “eco social” do exercício da sua profissão.
“Muitos olham para vocês, assim como para o seu trabalho. Suas palavras, seus gestos, seus conselhos, suas escolhas têm um eco que vai além do campo estritamente profissional e se convertem, se são coerentes, em um testemunho de fé vivida. A profissão se eleva à dignidade de um verdadeiro apostolado”, concluiu.

ORAÇÃO
 Ó Deus, que nos alegrais com a comemoração de Santa Joana d'Arc, concedei que sejamos ajudados pelos seus méritos e iluminados pelos seus exemplos de castidade e fortaleza. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO (MC 10,32-45)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 32os discípulos estavam a caminho, subindo para Jerusalém. Jesus ia à frente. Os discípulos estavam espantados, e aqueles que iam atrás estavam com medo. Jesus chamou de novo os Doze à parte e começou a dizer-lhes o que estava para acontecer com ele: 33“Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e aos doutores da Lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos pagãos. 34Vão zombar dele, cuspir nele, vão torturá-lo e matá-lo. E depois de três dias ele ressuscitará”. 35Tiago e João, filhos de Zebedeu, foram a Jesus e lhe disseram: “Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir”. 36Ele perguntou: “Que quereis que eu vos faça?” 37Eles responderam: “Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda, quando estiveres na tua glória!”
38Jesus então lhes disse: “Vós não sabeis o que pedis. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser batizados com o batismo com que vou ser batizado?” 39Eles responderam: “Podemos”. E ele lhes disse: “Vós bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser batizado. 40Mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. É para aqueles a quem foi reservado”.
41Quando os outros dez discípulos ouviram isso, indignaram-se com Tiago e João. 42Jesus os chamou e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. 43Mas, entre vós, não deve ser assim: quem quiser ser grande seja vosso servo; 44e quem quiser ser o primeiro seja o escravo de todos. 45Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos.”
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos»
Rev. D. René PARADA Menéndez (San Salvador, El Salvador)
Hoje, o Senhor nos ensina qual deve ser nossa atitude ante a Cruz. O amor ardente à vontade de seu Pai, para consumar a salvação do gênero humano —de cada homem e mulher— lhe move ir depressa a Jerusalém, onde «Aquele, porém, que me renegar diante dos homens, também eu o renegarei diante de meu Pai que está nos céus. “Não penseis que vim trazer paz à terra! Não vim trazer paz, mas sim, a espada» (cf. Mt 10,33-34). Mesmo que às vezes não entendamos ou, inclusive, tenhamos medo ante a dor, o sofrimento ou as contradições de cada jornada, procuremos unir-nos —por amor à vontade salvadora de Deus— com o oferecimento da cruz de cada dia.
A prática constante da oração e os sacramentos, especialmente o da Confissão pessoal dos pecados e o da Eucaristia, acrescentarão em nós o amor a Deus e aos demais por Deus de modo que seremos capazes de dizer «Podemos!» (Mc 10,39), a pesar de nossas misérias, medos e pecados. Sim, poderemos abraçar a cruz de cada dia (cf. Lc 9,23) por amor, com um sorriso; essa cruz que se manifesta no ordinário e cotidiano: a fatiga no trabalho, as dificuldades normais na vida, família e nas relações sociais, etc.
Só se abraçamos a cruz de cada dia, negando nossos gostos para servir aos demais, assim conseguiremos identificar-nos com Cristo, que «Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos» (Mc 10,45). João Paulo II explicava que «o serviço de Jesus chega a sua plenitude com a morte na Cruz, ou seja, com o dom total de si mesmo». Imitemos, pois, a Jesus Cristo, transformando constantemente nosso amor a Ele em atos de serviço a todas as pessoas: ricos ou pobres, com muita ou pouca cultura, jovens o anciãos, sem distinção. Atos de serviço para aproximá-los a Deus e liberá-los do pecado.
SANTO DO DIA
SANTA JOANA D'ARC
Joana nasceu na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412. Cresceu no meio rural, piedosa, devota e analfabeta. Assinava seu nome utilizando uma cruz. Aos treze anos, começou a viver experiências místicas. Os pais acharam que estava louca.
A França vivia a guerra dos cem anos com a Inglaterra. Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. Joana, nas suas orações, recebia mensagens que exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Órleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII.
O rei só concordou em seguir os conselhos de Joana quando percebeu que ela realmente era um sinal de Deus. Deu-lhe a chefia de seus exércitos. Joana vestiu armadura de aço, empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os nomes de Jesus e Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta pela pátria e por Deus.
Os franceses sitiados reagiram e venceram os invasores ingleses, livrando o país da submissão. Carlos VII foi então coroado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa.
Quanto a Joana, foi ferida, traída e vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la por heresia. Num processo religioso, grotesco, completamente ilegal, foi condenada à fogueira como "feiticeira, blasfema e herética". Tinha dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de 1431.
Vinte anos depois, o processo foi revisto pelo Papa Calisto III, que constatou a injustiça e a reabilitou. Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pelo Papa Bento XV, sendo proclamada padroeira da França.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Joana entrou para a história como mito. Aquela jovem camponesa de 20 anos incompletos, tendo como arma principal sua fé, tornou-se respeitada como uma grande líder. Joana D'Arc é considerada a maior heroína nacional da França. Seu nome, imagem e história estão presentes em todo o país. Mesmo tendo sido uma guerreira, ela jamais deixou de praticar sua fé em Jesus Cristo.
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