Papa abençoa uma criança durante sua visita a
Loppiano. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 13 Mai. 18 / 09:49 am (ACI).-
Neste domingo, em muitos países, como na própria Itália, é celebrado o Dia das
Mães. Por isso, o Papa Francisco dedicou uma pequena reflexão depois da oração
de Regina Coeli.
“Sendo hoje o dia dedicado às mães em muitos
países, demos um aplauso às mães ! ”, pediu aos fiéis reunidos na Praça de São
Pedro.
“Gostaria de cumprimentar todas as mães,
agradecê-las pelo cuidado da família. Recordo também as mães que nos olham do
céu e continuam a nos cuidar com a oração. Rezemos pela nossa mãe celeste que
hoje, 13 de maio, com o nome de Nossa Senhora de Fátima nos ajuda a prosseguir
no nosso caminho”, disse.
ORAÇÃO
Deus, nosso Pai, queremos
vos pedir: não aparteis de nós o vosso olhar e não nos deixeis sucumbir ao
desespero e à falta de sentido da vida. Transformai e recriai em nós um novo
ser. Criai em nós o homem novo à semelhança de Jesus, nosso libertador e
salvador. Libertai-nos de todos os nossos medos e temores vãos. Pelo vosso amor
e pela força do vosso Espírito, ajudai-nos a lutar contra tudo aquilo que nos
leva à morte. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (JO 17,1-11A)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo † segundo João.
Glória a vós,
Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos
ao céu e disse: “Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu
Filho te glorifique a ti, 2e, porque lhe deste poder sobre todo homem, ele dê a
vida eterna a todos aqueles que lhe confiaste.
3Ora, a vida eterna é esta: que eles te
conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e àquele que tu enviaste, Jesus Cristo.
4Eu te glorifiquei na terra e levei a termo a obra que me deste para fazer. 5E
agora, Pai, glorifica-me junto de ti, com a glória que eu tinha junto de ti
antes que o mundo existisse.
6Manifestei o teu nome aos homens que
tu me deste do meio do mundo. Eram teus, e tu os confiaste a mim, e eles
guardaram a tua palavra. 7Agora eles sabem que tudo quanto me deste vem de ti,
8pois dei-lhes as palavras que tu me deste, e eles as acolheram, e reconheceram
verdadeiramente que eu saí de ti e acreditaram que tu me enviaste.
9Eu te rogo por eles. Não te rogo pelo
mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. 10Tudo o que é meu é teu
e tudo o que é teu é meu. E eu sou glorificado neles. 11aJá não estou no mundo,
mas eles permanecem no mundo, enquanto eu vou para junto de ti”.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
«Pai, chegou
a hora»
Rev. D. Pere OLIVA i
March (Sant Feliu de Torelló, Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho de São João —que há dias
estamos lendo— começa falando-nos da “hora”: «Pai, chegou a hora. Glorifica teu
filho, para que teu filho te glorifique» (Jo 17,1). O momento culminante, a
glorificação de todas as coisas, a doação máxima de Cristo que se entrega por
todos... “A hora” é ainda uma realidade escondida aos homens; se revelará à
medida que a trama da vida de Jesus nos abre a perspectiva da cruz.
Chegou a hora? A hora de que? Pois chegou a hora em que os homens conheçam o nome de Deus, ou seja, sua ação, a maneira de dirigir-se à Humanidade, a maneira de falarmos no Filho, em Cristo que ama.
Os homens e as mulheres de hoje, conhecendo Deus através de Jesus («porque eu lhes dei as palavras que tu me deste»: Jo 17,8), chegamos a ser testemunhas da vida, da vida divina que se desenvolve em nós pelo sacramento batismal. Nele vivemos nos movemos e somos; Nele encontramos palavras que alimentam e que nos fazem crescer; Nele descobrimos o que Deus quer de nós: a plenitude, a realização humana, uma existência que não vive de vanglória pessoal, mas sim de uma atitude existencial que se apoia em Deus mesmo e em sua glória. Como nos lembra São Irineu, «a glória de Deus é que o homem viva». Louvemos a Deus e sua glória para que a pessoa humana chegue a sua plenitude!
Estamos marcados pelo Evangelho de Jesus Cristo; trabalhamos para a glória de Deus, tarefa que se traduz em um maior serviço à vida dos homens e mulheres de hoje. Isto quer dizer: trabalhar pela verdadeira comunicação humana, a felicidade verdadeira da pessoa, fomentar o gozo dos tristes, exercer a compaixão com os débeis... definitivamente: abertos à Vida (em maiúscula).
Pelo Espírito, Deus trabalha no interior de cada ser humano e habita no mais profundo da pessoa e não deixa de estimular a todos a viver dos valores do Evangelho. A Boa Nova é expressão da felicidade libertadora que Ele quer dar-nos.
Chegou a hora? A hora de que? Pois chegou a hora em que os homens conheçam o nome de Deus, ou seja, sua ação, a maneira de dirigir-se à Humanidade, a maneira de falarmos no Filho, em Cristo que ama.
Os homens e as mulheres de hoje, conhecendo Deus através de Jesus («porque eu lhes dei as palavras que tu me deste»: Jo 17,8), chegamos a ser testemunhas da vida, da vida divina que se desenvolve em nós pelo sacramento batismal. Nele vivemos nos movemos e somos; Nele encontramos palavras que alimentam e que nos fazem crescer; Nele descobrimos o que Deus quer de nós: a plenitude, a realização humana, uma existência que não vive de vanglória pessoal, mas sim de uma atitude existencial que se apoia em Deus mesmo e em sua glória. Como nos lembra São Irineu, «a glória de Deus é que o homem viva». Louvemos a Deus e sua glória para que a pessoa humana chegue a sua plenitude!
Estamos marcados pelo Evangelho de Jesus Cristo; trabalhamos para a glória de Deus, tarefa que se traduz em um maior serviço à vida dos homens e mulheres de hoje. Isto quer dizer: trabalhar pela verdadeira comunicação humana, a felicidade verdadeira da pessoa, fomentar o gozo dos tristes, exercer a compaixão com os débeis... definitivamente: abertos à Vida (em maiúscula).
Pelo Espírito, Deus trabalha no interior de cada ser humano e habita no mais profundo da pessoa e não deixa de estimular a todos a viver dos valores do Evangelho. A Boa Nova é expressão da felicidade libertadora que Ele quer dar-nos.
SANTO DO DIA
SANTA DIONÍSIA
Acompanhou na prisão os irmãos
Paulo e André e a história de Nicômaco. Este último, estando preso, negou sua
fé para poder ser libertado. Mas ao ser libertado, arrependeu-se, porém morreu
repentinamente. Santa Dionísia então exclamou: “Infeliz, se tivesse continuado
firme mais alguns minutos não teria perdido a vida eterna”.
Perante o tribunal, ela
declarou-se cristã. Foi entregue aos soldados para que fosse humilhada
publicamente. Mas confiando em Deus, manteve serenidade durante todo o
processo.
Na arena de morte, ao ver Paulo e
André sofrerem o martírio, Dionísia lançou-se em direção dos jovens, desejando
sofrer também a morte em nome de Cristo. Irritados com a intervenção, os
soldados cortaram-lhe a cabeça. Morreu martirizada no dia 15 de maio de 250.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Os primeiros séculos do cristianismo são marcados pelo sangue dos
mártires. Graças à coragem destes homens e mulheres, a Igreja fixou raízes e
pode estender o Evangelho para todos os povos da terra. A vida de Santa Dionísa
reflete essa coragem radical em testemunhar Jesus Cristo. Quanta falta nos faz
o martírio nestes tempos de relativismos e falas seguranças. Precisamos
evangelizar homens e mulheres, prontos para enfrentar o martírio e as críticas
daqueles que só pensam em si próprios.
TJL@- ACIDIGITAL.COM – EVANGELI.NET
– A12.C0M
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