quinta-feira, 10 de maio de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 11 DE MAIO DE 2018


BOM DIA EVANGELHO

11 DE  MAIO DE 2018
SEXTA-FEIRA | 6ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: BRANCA | ANO B
Papa saúda os fiéis durante a Audiência. Foto: Vatican Media
Vaticano, 09 Mai. 18 / 09:30 am (ACI).- Na catequese desta quarta-feira, o Papa Francisco falou sobre a “regeneração” e, em concreto, afirmou que “a fonte batismal é o local em que se faz a Páscoa com Cristo”.
Em uma nova Audiência Geral na Praça de São Pedro, assegurou que “esta é a vocação cristã: viver unidos a Cristo na Santa Igreja, participando da mesma unção para realizar a mesma missão, produzindo frutos que durem para sempre”.
Através do Batismo, “é sepultado o homem velho, com suas paixões enganosas, para que renasça uma nova criatura; verdadeiramente, as coisas velhas passaram e nasceram novas”.
“O renascimento do homem novo exige que seja reduzido a pó o homem corrompido pelo pecado. As imagens do túmulo e do ventre materno referentes à fonte são de fato tão incisivas para expressar a grandeza dos simples gestos do Batismo”.
Francisco destacou que, “se os nossos pais nos geraram à vidaterrena, a Igreja nos regenerou para a vida eterna no Batismo”.
Por outro lado, explicou que, “incorporados a Cristo por meio do Batismo, os batizados são conformados a Ele” e, “através a ação do Espírito Santo, o Batismo purifica, santifica, justifica, para formar em Cristo, de muitos, um só corpo”.
“Animados pelo único Espírito, de fato, todo o Povo de Deus participa das funções de Jesus Cristo, ‘Sacerdote, Rei e Profeta’, e carrega as responsabilidades de missão e serviço que dela derivam”, disse na catequese.

ORAÇÃO
Ó Deus, concedei-nos, pelas preces de Santo Inácio de Láconi, a quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (JO 16,20-23A)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
20“Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. 21A mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos, por causa da alegria de um homem ter vindo ao mundo.
22Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. 23aNaquele dia, não me perguntareis mais nada”.  Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Mas a vossa tristeza se transformará em alegria»
+ Rev. D. Joaquim FONT i Gassol (Igualada, Barcelona, Espanha)
Hoje nós começamos a Novena do Espírito Santo. Revivendo o Cenáculo, vemos a Mãe de Jesus, Mãe do Bom Conselho, conversando com os Apóstolos. Que diálogo tão cordial e tão pleno! A recordação de todas as alegrias que tiveram ao lado do Mestre, os dias pascoais, a Ascenção e as promessas de Jesus. Os sofrimentos dos dias da Paixão se converteram em alegrias. Que belíssimo ambiente no Cenáculo! E quanta beleza está sendo preparada, como Jesus lhes prometeu.
Nós sabemos que Maria, Rainha dos Apóstolos, Esposa do Espírito Santo, Mãe da Igreja nascente, nos guia para receber os dons e os frutos do Espírito Santo. Os dons são como a vela desdobrada de uma embarcação e o vento —que representa a graça— está a seu favor: que rapidez e facilidade no caminho!
O Senhor nos promete também, em nossa rota, converter as fadigas em alegria: «ninguém poderá tirar a vossa alegria» (Jo 16, 22). E no Salmo 126,6: «Quando vai, vai chorando, levando a semente para plantar; mas quando volta, volta alegre, trazendo seus feixes».
Durante toda esta semana, a liturgia nos fala de rejuvenescer, de exultar (pular de alegria), da felicidade segura e eterna. Tudo nos leva a viver de oração. Como nos diz São Josemaria: «Quero que estejas sempre contente, porque a alegria é parte integrante de teu caminho. — Pede essa mesma alegria sobrenatural para todos».
O ser humano necessita sorrir para ter boa saúde física e espiritual. O humor sadio ensina a viver. São Paulo nos dirá: «Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus» (Rm 8, 28). Eis aqui uma boa jaculatória: «Tudo é para o bem!»; «Omnia in bonum!»
SANTO DO DIA
SANTO INÁCIO DE LÁCONI

Francisco Inácio Vincenzo Peis nasceu na cidade de Láconi, em novembro de 1701. Seus pais eram muito pobres, mas educaram os filhos no fiel seguimento de Jesus Cristo. Inácio, desde a infância, sentiu um forte chamado para a vida religiosa. Ainda menino o chamavam de o santinho: não frequentou nem um dia de escola e nem aprendeu a escrever, mas todos os dias assistia à Missa e era coroinha. Possuía dons especiais da profecia, da cura e um forte carisma. Antes de completar os vinte anos de idade decidiu que seguiria os passos de São Francisco de Assis. Procurou um convento, mas não pôde ser aceito, devido a sua frágil saúde. Somente depois de muitas tentativas é que foi aceito pelos capuchinhos. Frei Inácio de Láconi morou em vários conventos. Enfim, estabeleceu-se no Convento do Bom Caminho em Calhiari. Era encarregado da portaria, função que desempenhou até a morte. Tinha o verdadeiro espírito franciscano: exemplo vivo da pobreza, entretanto, de absoluta disponibilidade aos pobres, aos desamparados, aos doentes físicos e aos doentes espirituais. Durante seus últimos cinco anos de vida, Inácio ficou completamente cego. Mesmo assim continuou cumprindo com rigor a vida comum com todos os regulamentos do convento. Morreu no dia 11 de maio de 1781. Depois da morte a fama de sua santidade se fortaleceu com a relação dos milagres alcançados pela sua intercessão.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:  Santo Inácio não escreveu nada, porque era analfabeto, não deixou uma doutrina, porque não era um filósofo, não fundou nenhuma ordem, porque não era homem de geniais e corajosas iniciativas. Foi visto sempre com o rosário nas mãos, apoiado num bastão, barbas longas e olhar sério. Não tinha nada do seráfico, mas em sua sacola se escondia um tesouro de sabedoria e virtude. Aprendamos a valorizar aqueles que na simplicidade transparecem os maiores dons do Espírito Santo.
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