Papa
saúda os fiéis durante a Audiência. Foto: Vatican Media
Vaticano, 09 Mai.
18 / 09:30 am (ACI).- Na catequese desta quarta-feira, o Papa
Francisco falou sobre a “regeneração” e, em concreto, afirmou que “a fonte
batismal é o local em que se faz a Páscoa com Cristo”.
Em uma nova
Audiência Geral na Praça de São Pedro, assegurou que “esta é a vocação cristã:
viver unidos a Cristo na Santa Igreja,
participando da mesma unção para realizar a mesma missão, produzindo frutos que
durem para sempre”.
Através do Batismo, “é sepultado o homem velho, com suas paixões
enganosas, para que renasça uma nova criatura; verdadeiramente, as coisas
velhas passaram e nasceram novas”.
“O renascimento do
homem novo exige que seja reduzido a pó o homem corrompido pelo pecado.
As imagens do túmulo e do ventre materno
referentes à fonte são de fato tão incisivas para expressar a grandeza dos
simples gestos do Batismo”.
Francisco destacou
que, “se os nossos pais nos geraram à vidaterrena,
a Igreja nos regenerou para a vida eterna no Batismo”.
Por outro lado,
explicou que, “incorporados a Cristo por meio do Batismo, os batizados são
conformados a Ele” e, “através a ação do Espírito Santo, o Batismo purifica,
santifica, justifica, para formar em Cristo, de muitos, um só corpo”.
“Animados pelo
único Espírito, de fato, todo o Povo de Deus participa das funções de Jesus
Cristo, ‘Sacerdote, Rei e Profeta’, e carrega as responsabilidades de missão e
serviço que dela derivam”, disse na catequese.
ORAÇÃO
Ó Deus, concedei-nos, pelas preces de Santo Inácio de Láconi, a quem
destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação
com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho.
Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (JO 16,20-23A)
O
Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
20“Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos
lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa
tristeza se transformará em alegria. 21A mulher, quando deve dar à luz, fica
angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nasceu, ela já
não se lembra dos sofrimentos, por causa da alegria de um homem ter vindo ao
mundo.
22Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos
novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa
alegria. 23aNaquele dia, não me perguntareis mais nada”. Palavra da
Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Mas a vossa tristeza se
transformará em alegria»
+ Rev. D. Joaquim FONT i
Gassol (Igualada, Barcelona, Espanha)
Hoje nós começamos a Novena do Espírito Santo.
Revivendo o Cenáculo, vemos a Mãe de Jesus, Mãe do Bom Conselho, conversando
com os Apóstolos. Que diálogo tão cordial e tão pleno! A recordação de todas as
alegrias que tiveram ao lado do Mestre, os dias pascoais, a Ascenção e as
promessas de Jesus. Os sofrimentos dos dias da Paixão se converteram em
alegrias. Que belíssimo ambiente no Cenáculo! E quanta beleza está sendo
preparada, como Jesus lhes prometeu.
Nós sabemos que Maria, Rainha dos Apóstolos, Esposa do Espírito Santo, Mãe da Igreja nascente, nos guia para receber os dons e os frutos do Espírito Santo. Os dons são como a vela desdobrada de uma embarcação e o vento —que representa a graça— está a seu favor: que rapidez e facilidade no caminho!
O Senhor nos promete também, em nossa rota, converter as fadigas em alegria: «ninguém poderá tirar a vossa alegria» (Jo 16, 22). E no Salmo 126,6: «Quando vai, vai chorando, levando a semente para plantar; mas quando volta, volta alegre, trazendo seus feixes».
Durante toda esta semana, a liturgia nos fala de rejuvenescer, de exultar (pular de alegria), da felicidade segura e eterna. Tudo nos leva a viver de oração. Como nos diz São Josemaria: «Quero que estejas sempre contente, porque a alegria é parte integrante de teu caminho. — Pede essa mesma alegria sobrenatural para todos».
O ser humano necessita sorrir para ter boa saúde física e espiritual. O humor sadio ensina a viver. São Paulo nos dirá: «Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus» (Rm 8, 28). Eis aqui uma boa jaculatória: «Tudo é para o bem!»; «Omnia in bonum!»
Nós sabemos que Maria, Rainha dos Apóstolos, Esposa do Espírito Santo, Mãe da Igreja nascente, nos guia para receber os dons e os frutos do Espírito Santo. Os dons são como a vela desdobrada de uma embarcação e o vento —que representa a graça— está a seu favor: que rapidez e facilidade no caminho!
O Senhor nos promete também, em nossa rota, converter as fadigas em alegria: «ninguém poderá tirar a vossa alegria» (Jo 16, 22). E no Salmo 126,6: «Quando vai, vai chorando, levando a semente para plantar; mas quando volta, volta alegre, trazendo seus feixes».
Durante toda esta semana, a liturgia nos fala de rejuvenescer, de exultar (pular de alegria), da felicidade segura e eterna. Tudo nos leva a viver de oração. Como nos diz São Josemaria: «Quero que estejas sempre contente, porque a alegria é parte integrante de teu caminho. — Pede essa mesma alegria sobrenatural para todos».
O ser humano necessita sorrir para ter boa saúde física e espiritual. O humor sadio ensina a viver. São Paulo nos dirá: «Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus» (Rm 8, 28). Eis aqui uma boa jaculatória: «Tudo é para o bem!»; «Omnia in bonum!»
SANTO DO DIA
SANTO
INÁCIO DE LÁCONI
Francisco Inácio Vincenzo Peis nasceu na cidade de Láconi, em novembro
de 1701. Seus pais eram muito pobres, mas educaram os filhos no fiel seguimento
de Jesus Cristo. Inácio, desde a infância, sentiu um forte chamado para a vida
religiosa. Ainda menino o chamavam de o santinho: não frequentou nem um dia de
escola e nem aprendeu a escrever, mas todos os dias assistia à Missa e era
coroinha. Possuía dons especiais da profecia, da cura e um forte carisma. Antes
de completar os vinte anos de idade decidiu que seguiria os passos de São
Francisco de Assis. Procurou um convento, mas não pôde ser aceito, devido a sua
frágil saúde. Somente depois de muitas tentativas é que foi aceito pelos
capuchinhos. Frei Inácio de Láconi morou em vários conventos. Enfim,
estabeleceu-se no Convento do Bom Caminho em Calhiari. Era encarregado da
portaria, função que desempenhou até a morte. Tinha o verdadeiro espírito
franciscano: exemplo vivo da pobreza, entretanto, de absoluta disponibilidade
aos pobres, aos desamparados, aos doentes físicos e aos doentes espirituais. Durante
seus últimos cinco anos de vida, Inácio ficou completamente cego. Mesmo assim
continuou cumprindo com rigor a vida comum com todos os regulamentos do
convento. Morreu no dia 11 de maio de 1781. Depois da morte a fama de sua
santidade se fortaleceu com a relação dos milagres alcançados pela sua
intercessão.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Santo Inácio não escreveu
nada, porque era analfabeto, não deixou uma doutrina, porque não era um
filósofo, não fundou nenhuma ordem, porque não era homem de geniais e corajosas
iniciativas. Foi visto sempre com o rosário nas mãos, apoiado num bastão,
barbas longas e olhar sério. Não tinha nada do seráfico, mas em sua sacola se
escondia um tesouro de sabedoria e virtude. Aprendamos a valorizar aqueles que
na simplicidade transparecem os maiores dons do Espírito Santo.
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