Papa na casa de Santa Marta. Foto: Vatican Media
Vaticano, 04 Mai.
18 / 10:10 am (ACI).- A partir da Primeira Leitura do dia, do
livro dos Atos dos Apóstolos, na qual narram os problemas sofridos pela
comunidade cristã de Antioquia, o Papa Francisco refletiu durante a homilia
da Missa celebrada na Casa Santa Marta na
manhã desta sexta-feira, sobre a importância do Bispo na vida da Igreja particular.
A leitura narra
como, estando conscientes do desânimo da comunidade de Antioquia pela ação de
certas pessoas que se apresentaram como possuidoras da ortodoxia, os apóstolos
enviaram uma carta na qual esclareciam a doutrina. O trecho do Livro de Atos
dos Apóstolos termina assinalando que a carta causou alegria aos cristãos de
Antioquia, “pelo encorajamento que infundia”.
Deste modo, “os
apóstolos, os bispos de hoje, confirmam o povo na fé”,
assinalou o Santo Padre. “O Bispo é aquele que supervisiona, que controla, é a
sentinela, que sabe guardar para defender o rebanho dos lobos que se
aproximam”.
“Vigiar significa
envolver-se na vida do rebanho: Jesus distingue bem o verdadeiro pastor do
empregado, daquele que recebe um salário e não se importa se o lobo vem e come
uma ovelha: ele não se importa”.
Pelo contrário,
continuou o Papa, “o verdadeiro pastor que vigia, que está envolvido na vida do
rebanho, defende não só todas as ovelhas, defende cada uma, confirma cada uma e
se uma vai embora ou se perde, ele vai atrás para trazê-la de volta. Está tão
envolvido que não deixa que nenhuma se perca”.
Francisco sublinhou
que Jesus assumiu a figura do bispo como um pastor próximo que conhece o nome
de cada uma das suas ovelhas.
“Quantas vezes
ouvimos: ‘Ah, esse bispo! Sim, é bom, mas não cuida muito de nós, está sempre
atarefado’, ou ‘este bispo se mistura nos negócios, é um pouco comerciante e
isso não é bom’, ou também ‘este bispo está sempre com a mala pronta, sempre
viajando, em todos os lugares’”.
Ao terminar, o Papa
afirmou que “o povo de Deus sabe quando o pastor é pastor, quando o pastor é
próximo, quando o pastor sabe vigiar e dá a própria vida por eles. A
proximidade”.
O Santo Padre
concluiu a sua homilia pedindo ao Senhor “que nos dê sempre bons pastores, que
não falte à Igreja a proteção dos pastores: não podemos ir avante sem isso. Que
sejam homens assim, trabalhadores, de oração, próximos, próximos ao povo de
Deus... digamos em uma só palavra: homens que saibam vigiar”.
ORAÇÃO
São Vítor, quanto sofrestes para
testemunhar vossa fé em Cristo! Peço-vos, após louvar vossas virtudes tão
preciosas, que intercedais junto a Deus para que haja uma grande mudança em
nossos sistemas penitenciários. Que a ociosidade seja completamente extinta.
Concede a graça da conversão aos delegados e policiais, para que aprendam a
adquirir uma escala de valores realmente cristã, e que a criminalidade seja
substituída pela paz. Assim seja!
EVANGELHO (JO 16,5-11)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo João.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5“Agora,
parto para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’
6Mas, porque vos disse isto, a tristeza encheu os vossos corações. 7No entanto,
eu vos digo a verdade: É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até
vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei. 8E quando vier, ele
demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento: 9o
pecado, porque não acreditaram em mim; 10a justiça, porque vou para o Pai, de
modo que não mais me vereis; 11e o julgamento, porque o chefe deste mundo já
está condenado”.
Palavra da
Salvação. Glória a vós, Senhor.
«É bom para vós que
eu vá»
Fr. Joseph A. PELLEGRINO
(Tarpon Springs, Florida, Estados Unidos)
(Tarpon Springs, Florida, Estados Unidos)
Hoje, o Evangelho nos apresenta um entendimento
mais profundo da realidade da Ascensão do Senhor. Na leitura do Evangelho de
João no Domingo de Páscoa, é dito a Maria Madalena que não deve tocar o Senhor
porque «ainda não subi para junto do Pai» (Jo 20,17). No Evangelho de hoje,
Jesus observa, sobre os discípulos: «porque vos falei assim, os vossos corações
se encheram de tristeza», mas que «é bom para vós que eu vá» (Jo 16,6-7). Jesus
precisa subir ao Pai. No entanto, Ele ainda permanece conosco.
Como Ele pode ir e, ao mesmo tempo permanecer? Este mistério foi explicado por nosso Santo Padre, o Papa Bento XVI: «Dado que Deus abraça e ampara toda a criação, a Ascensão do Senhor significa que Cristo não se afastou de nós, mas que agora, graças ao Seu ser com o Pai, está próximo de cada um de nós, para sempre».
Nossa esperança está em Jesus Cristo. Sua vitória sobre a morte nos deu a vida que a morte nunca poderá destruir: Sua Vida. Sua ressurreição é uma confirmação de que o espiritual é real. Nada poderá nos separar do amor de Deus. Nada poderá diminuir nossa esperança. Os negativos do mundo não poderão destruir o positivo de Jesus Cristo.
O mundo imperfeito no qual vivemos, um mundo onde os inocentes sofrem, pode nos levar ao pessimismo. Mas Jesus Cristo nos transforma em eternos otimistas.
A presença viva de Nosso Senhor em nossa comunidade, em nossas famílias, naqueles aspectos de nossa sociedade que podem corretamente ser chamados “cristãos”, nos dá uma razão para ter esperança. A presença viva de Nosso Senhor em cada um de nós nos dá alegria. Não importa quão alta seja a barreira de negatividade que a mídia se deleita em apresentar, os pontos positivos do mundo pesam mais, de longe, do que os pontos negativos, pois Jesus Cristo subiu aos céus.
Ele ascendeu, mas não nos deixou.
Como Ele pode ir e, ao mesmo tempo permanecer? Este mistério foi explicado por nosso Santo Padre, o Papa Bento XVI: «Dado que Deus abraça e ampara toda a criação, a Ascensão do Senhor significa que Cristo não se afastou de nós, mas que agora, graças ao Seu ser com o Pai, está próximo de cada um de nós, para sempre».
Nossa esperança está em Jesus Cristo. Sua vitória sobre a morte nos deu a vida que a morte nunca poderá destruir: Sua Vida. Sua ressurreição é uma confirmação de que o espiritual é real. Nada poderá nos separar do amor de Deus. Nada poderá diminuir nossa esperança. Os negativos do mundo não poderão destruir o positivo de Jesus Cristo.
O mundo imperfeito no qual vivemos, um mundo onde os inocentes sofrem, pode nos levar ao pessimismo. Mas Jesus Cristo nos transforma em eternos otimistas.
A presença viva de Nosso Senhor em nossa comunidade, em nossas famílias, naqueles aspectos de nossa sociedade que podem corretamente ser chamados “cristãos”, nos dá uma razão para ter esperança. A presença viva de Nosso Senhor em cada um de nós nos dá alegria. Não importa quão alta seja a barreira de negatividade que a mídia se deleita em apresentar, os pontos positivos do mundo pesam mais, de longe, do que os pontos negativos, pois Jesus Cristo subiu aos céus.
Ele ascendeu, mas não nos deixou.
SANTO DO DIA
SÃO VÍTOR
Vítor era africano. Foi batizado ainda criança e quando ficou adulto ingressou no exército
do imperador Maximiano. O destacamento de Vítor se estabeleceu em Milão, na
Itália. Entretanto o imperador exigia que todos os soldados, antes de irem para
a batalha, oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos do império. Os que se
recusavam eram condenados à morte.
Vítor se recusou, mantendo e reafirmando sua fé cristã. Ele foi levado
ao tribunal e interrogado. Confessou a fé, apesar de manter fidelidade militar
ao imperador. Mesmo assim foi encarcerado, permanecendo por seis dias sem
comida ou água. Essa cadeia onde ficou, ao lado da Porta Romana, até hoje é
tristemente conhecida como o cárcere de São Vítor.
Findo esse prazo Vítor foi arrastado pelas ruas da cidade. Foi
severamente flagelado, mas manteve-se firme. Levado de volta ao cárcere, teve
as feridas cobertas por chumbo derretido, mas o soldado africano saiu ileso do
pavoroso castigo. Rapidamente Vítor se recuperou e, na primeira oportunidade,
fugiu da cadeia. Acabou descoberto, foi levado a uma floresta próxima e
decapitado. Era dia 08 de maio de 303.
No lugar de sua sepultura foi erguida uma igreja. Aliás, há em Milão
várias outras igrejas e monumentos erguidos em sua homenagem. Vítor é um dos
Santos mais amados e venerados pelos habitantes de Milão. É invocado como o
padroeiro dos prisioneiros e exilados.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Convido você para que hoje pensemos em todos os homens e mulheres que
são prisioneiros e estão encarcerados. Sabemos que nosso sistema penitenciário
não possibilita a recuperação de ninguém. Ao contrário, é uma escola de crime.
Também rezamos pelos agentes penitenciários, desde policiais até os
carcereiros, para que aprendam a cuidar da vida humana independente da situação
em que ela se encontra. Todos, algozes e criminosos, merecem ser embebidos pela
justiça e dignidade de filhos de Deus.
TJL@ - A12.COM – EVANGELI.NET
- ACIDIGITAL.COM – CNBB.ORG.BR
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