Papa Francisco. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 23 Mai.
18 / 09:26 am (ACI).- O Papa Francisco iniciou um novo ciclo
de catequeses sobre o Sacramento da Confirmação na Audiência Geral desta
quarta-feira, aproveitando a recente celebração de Pentecostes, na qual falou do “testemunho que
o Espírito Santo suscita nos batizados”.
“Quem que realmente
nos tornar sal que dá sabor e preserva da corrupção e luz que ilumina o mundo é
somente o Espírito Santo”, assinalou para acrescentar em seguida que “o
testemunho cristão consiste em fazer somente e tudo o que o Espírito de Cristo
nos pede, concedendo-nos a força de realizá-los”.
Francisco assegurou
que “renascer à vida divina no Batismo é o primeiro passo” e, para isso, “é
necessário se comportar como filhos de Deus, ou seja, conformar-se a Cristo,
que age na santa Igreja, deixando-se envolver por sua missão no
mundo”.
Recordou que, “como
toda a vida de Jesus foi animada pelo Espírito, assim também a vida da Igreja e
de cada um de seus membros está sob a guia do mesmo Espírito”.
“O respiro de
Cristo Ressuscitado enche de vida os pulmões da Igreja e, de fato, as bocas dos
discípulos, cheias do Espírito Santo, se abrem para proclamar a todos as
grandes obras de Deus”.
O Pontífice
expressou que Pentecostes “é para a Igreja aquilo que para Cristo foi unção do
Espírito recebida no Jordão, ou seja, o impulso missionário a gastar a vida
pela santificação dos homens, para a glória de Deus”.
“Se em cada
sacramento age o Espírito, é de modo especial na Confirmação que os fiéis
recebem como dom o Espírito Santo”, sublinhou.
O Santo Padre
concluiu recordando que neste Sacramento “é Cristo quem nos enche de seu
Espírito, consagrando-nos seus testemunhos, partícipes do mesmo princípio de
vida e de missão segundo o desígnio do Pai celeste”.
ORAÇÃO :
Deus, nosso Pai, dai-nos a graça
de vos conhecer mais profundamente e fazei-nos viver os apelos do Espírito
Santo, como os apóstolos, os santos, os mártires de todos os tempos viveram.
Ajudai-nos a fazer a experiência de uma vida inspirada na fé, no amor e na
esperança, na luta pela justiça, na promoção da paz, no serviço aos
semelhantes, na defesa dos fracos, dos pobres e oprimidos de corpo e alma.
Senhor, que ouvis os pobres e os pequeninos, que o vosso Reino aconteça no meio
de nós, e que sejamos testemunhas e sinais da vossa presença amorosa no mundo.
Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos 9,41-50
Aleluia, aleluia, aleluia.
Acolhei a palavra de Deus não como palavra humana, mas como mensagem de Deus, o que ela é, em verdade! (1Ts 2,13).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, disse Jesus: 9 41 "Quem vos der de beber um copo de água porque sois de Cristo, digo-vos em verdade: não perderá a sua recompensa.
42 Mas todo o que fizer cair no pecado a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que uma pedra de moinho lhe fosse posta ao pescoço e o lançassem ao mar!
43 Se a tua mão for para ti ocasião de queda, corta-a; melhor te é entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para a geena, para o fogo inextinguível
44 45 Se o teu pé for para ti ocasião de queda, corta-o fora; melhor te é entrares coxo na vida eterna do que, tendo dois pés, seres lançado à geena do fogo inextinguível
46 47 Se o teu olho for para ti ocasião de queda, arranca-o; melhor te é entrares com um olho de menos no Reino de Deus do que, tendo dois olhos, seres lançado à geena do fogo,
48 onde o seu verme não morre e o fogo não se apaga.
49 Porque todo homem será salgado pelo fogo.
50 O sal é uma boa coisa; mas se ele se tornar insípido, com que lhe restituireis o sabor? Tende sal em vós e vivei em paz uns com os outros”. - Palavra da Salvação.
Acolhei a palavra de Deus não como palavra humana, mas como mensagem de Deus, o que ela é, em verdade! (1Ts 2,13).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, disse Jesus: 9 41 "Quem vos der de beber um copo de água porque sois de Cristo, digo-vos em verdade: não perderá a sua recompensa.
42 Mas todo o que fizer cair no pecado a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que uma pedra de moinho lhe fosse posta ao pescoço e o lançassem ao mar!
43 Se a tua mão for para ti ocasião de queda, corta-a; melhor te é entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para a geena, para o fogo inextinguível
44 45 Se o teu pé for para ti ocasião de queda, corta-o fora; melhor te é entrares coxo na vida eterna do que, tendo dois pés, seres lançado à geena do fogo inextinguível
46 47 Se o teu olho for para ti ocasião de queda, arranca-o; melhor te é entrares com um olho de menos no Reino de Deus do que, tendo dois olhos, seres lançado à geena do fogo,
48 onde o seu verme não morre e o fogo não se apaga.
49 Porque todo homem será salgado pelo fogo.
50 O sal é uma boa coisa; mas se ele se tornar insípido, com que lhe restituireis o sabor? Tende sal em vós e vivei em paz uns com os outros”. - Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
NÃO SER
OCASIÃO DE PECADO
O discípulo do Reino, no
exercício de sua missão, deve ser muito cauteloso para não se tornar ocasião de
pecado para quem está dando os primeiros passos na fé. O pecado, neste caso,
consistiria em refutar Jesus e se recusar a aderir ao Reino anunciado por ele.
E os próprios discípulos, agindo de forma inconsiderada, corriam o risco de se
tornarem culpados deste fracasso e serem julgados por isso.
As atitudes inconsideradas do
discípulo em missão podiam ser muitas. Eles corriam o risco de serem
intransigentes e impacientes, não respeitando o ritmo próprio de cada pessoa no
seu processo de adesão a Jesus. Não estavam livres do espírito farisaico, que
os levava a ser extremamente severos e exigentes com os recém convertidos,
esvaziando as exigências quando se tratava de si mesmos. Com a liberdade
adquirida junto a Jesus, podiam ter atitudes chocantes para os pequeninos,
ainda atrelados a antigos esquemas, que só com dificuldade deixavam-se permear
pela novidade do Reino. Levados por um espírito corporativista, podiam ceder à
tentação de selecionar, com critérios humanos, os novos discípulos, excluindo
pessoas predispostas para o Reino, mas que não satisfaziam suas exigências.
A denúncia de Jesus contra esta
mentalidade foi violenta. Se o discípulo não se desfizesse desta visão
deturpada, corria o risco de ver-se lançado no inferno.
SÃO VICENTE DE LÉRINS
As notícias que temos sobre o
religioso Vicente são poucas. Ele viveu no mosteiro de Lérins, onde foi
ordenado sacerdote no século V. Vicente era um soldado do exército romano, que
decidiu abandonar a vida desregrada e combativa do exército para "espantar
a banalidade e a soberba de sua vida e dedicar-se somente a Deus na humildade
cristã".
Vicente, então, optou pela vida
monástica e nesta se despontou como teólogo e escritor famoso, grande
reformador do mosteiro de Lérins.
Foi ordenado sacerdote e eleito
abade, pela retidão de caráter e austeridade de vida religiosa. Transformou o
local num florescente centro de cultura e de espiritualidade, verdadeiro
celeiro de Bispos e Santos para a Igreja. Em 434, escreveu sua obra mais
famosa, o "manual de advertência aos hereges", que estabelece alguns
critérios básicos para viver integralmente a mensagem evangélica.
Vicente de Lérins morreu no
mosteiro no ano 450.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO : São Vicente de Lérins sempre acreditou no progresso da fé, mas
rejeitava mudanças descabidas. Pelo progresso a religião se torna melhor, mas
as mudanças podem destruir a originalidade da verdade da fé. Acreditar naquilo
que faz parte do depósito da fé nos permite encontrar caminhos renovados para a
vivência de nossa religião cristã. Temos que aprender a retirar do báu da fé
idéias antigas e novas.
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