Papa Francisco durante o Ângelus. Foto Daniel
Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 05 Ago.
18 / 01:00 pm (ACI).- Antes da oração do Ângelus no domingo,
o Papa Francisco explicou o Evangelho do dia, quando a multidão procura de
Jesus, mas isso “não basta que as pessoas o procurem, ele quer que as pessoas o
conheçam; quer que a busca por Ele e o encontro com Ele ultrapasse a satisfação
imediata das necessidades materiais”.
“O Senhor nos
convida a não esquecer que, é importante preocupar-nos com o pão, e mais
importante ainda “é cultivar nossa relação com Ele, fortalecer nossa fé n’Ele,
que é o pão da vida, vindo para saciar a nossa fome de
verdade, a nossa fome de justiça, a nossa fome de amor”, explicou.
O Pontífice, na
varanda do Palácio Apostólico afirmou que “Jesus veio para nos trazer algo
mais, a abrir a nossa existência a um horizonte mais amplo em relação às
preocupações cotidianas do alimentar-se, vestir-se, da carreira e assim por
diante”.
“Ele, verdadeiro
'pão da vida', quer saciar não apenas os corpos, mas também as almas, dando o
alimento espiritual que pode satisfazer a fome mais profunda”, acrescentou.
Francisco falou do
convite de Jesus às pessoas “a procurar não a comida que não dura, mas aquela
que permanece para a vida eterna”. “Trata-se de um alimento que Jesus nos dá
todos os dias: sua Palavra, seu Corpo, seu Sangue. As pessoas ouvem o convite
do Senhor, mas não entendem o seu significado”, explicou.
As pessoas pensam
que Jesus pede a elas “para observarem os preceitos para obter outros milagres,
como a multiplicação dos pães. É uma tentação comum, esta, de reduzir a
religião somente à prática das leis, projetando em nossa relação com Deus a
imagem da relação entre os servos e seus patrões: os servos devem executar as
tarefas que o patrão determinou, para ter a sua benevolência”.
Mas a resposta de
Jesus, disse o Papa, é a mesma para hoje: "A obra de Deus é que vocês
acreditem naquele que ele enviou":
“Essas palavras são
dirigidas também a nós hoje: a obra de Deus não consiste tanto no ‘fazer’
coisas, mas em ‘creer’, n’Aquele que Ele enviou. Isto significa que a fé em
Jesus nos permite realizar as obras de Deus”.
“Se nos deixarmos
envolver nesta relação de amor e confiança com Jesus, poderemos fazer boas
obras que perfumam de Evangelho, pelo bem e às necessidades dos irmãos”.
ORAÇÃO
Querido Deus, rico em
misericórdia, que concedeste a Beata Maria Francisca de Jesus um grande amor a
Jesus Sacramentado e aos homens e mulheres mais sofredores, concedei-nos, pela
sua intercessão, alcançar as graças de que necessitamos. Por Cristo Nosso
Senhor. Amém!
EVANGELHO (MC 9,2-10)
O Senhor esteja convosco. Ele
está no meio de nós.
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, 2Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os levou
sozinhos a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante
deles.
3Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira
sobre a terra poderia alvejar. 4Apareceram-lhe Elias
e Moisés, e estavam conversando com Jesus.
5Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Mestre, é bom ficarmos
aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para
Elias”. 6Pedro não sabia o que dizer,
pois estavam todos com muito medo.
7Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma
voz: “Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!” 8E, de repente, olhando em volta, não viram mais
ninguém, a não ser somente Jesus com eles.
9Ao descerem da montanha, Jesus ordenou que não contassem a ninguém o que
tinham visto, até que o Filho do Homem tivesse ressuscitado dos mortos. 10Eles observaram esta ordem, mas comentavam entre
si, o que queria dizer “ressuscitar dos mortos”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Rabi, é bom
ficarmos aqui»
Rev.
D. Ignasi NAVARRI i Benet (La Seu d'Urgell, Lleida, Espanha)
Hoje celebramos a solenidade da Transfiguração
do Senhor. A montanha do Tabor, como a do Sinai, é o lugar da proximidade com
Deus. É o espaço elevado, com respeito à existência diária onde se respira o ar
puro da Criação. é o lugar da oração donde se está na presença do Senhor, como
Moisés e Elias que aparecem com Jesus transfigurado falando com Ele sobre o
Êxodo que lhe esperava em Jerusalém (ou seja, sua Páscoa).
«As suas vestes tornaram-se resplandecentes, de tal brancura que nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia assim branquear» (Mc 9,3). Este fato simboliza a purificação da Igreja. E Pedro disse a Jesus: «Vamos fazer três cabanas, una para ti, outra para Moisés e outra para Elias» (Mc 9,5). Santo Agostinho comenta belamente que Pedro buscava três cabanas porque ainda não conhecia a unidade entre a Lei, a Profecia e o Evangelho.
«Nisto veio uma nuvem que os cobriu, e dela saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi» (Mc 9,7). A Transfiguração não é uma mudança em Jesus, e sim a Revelação de sua Divindade. Pedro, Santiago e João, contemplando a Divindade do Senhor, se preparam para afrontar o escândalo da Cruz. A Transfiguração é um antecipo da Ressurreição!
«Rabi, bom é nós estarmos aqui» (Mc 9,5). A Transfiguração nos recorda que as alegrias semeadas por Deus na vida não são pontos de chegada, e sim luzes que Ele nos dá na peregrinação terrena para que “Jesus só” seja nossa Lei, e sua Palavra seja o critério, o gozo e a bem-aventurança de nossa existência.
Que a Virgem Maria nos ajude a viver intensamente nossos momentos de encontro com o Senhor para que possamos seguir cada dia com alegria, e nos ajude a escutar e seguir sempre ao Senhor Jesus, até a paixão e a Cruz com intensão de participar também de sua Gloria.
«As suas vestes tornaram-se resplandecentes, de tal brancura que nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia assim branquear» (Mc 9,3). Este fato simboliza a purificação da Igreja. E Pedro disse a Jesus: «Vamos fazer três cabanas, una para ti, outra para Moisés e outra para Elias» (Mc 9,5). Santo Agostinho comenta belamente que Pedro buscava três cabanas porque ainda não conhecia a unidade entre a Lei, a Profecia e o Evangelho.
«Nisto veio uma nuvem que os cobriu, e dela saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi» (Mc 9,7). A Transfiguração não é uma mudança em Jesus, e sim a Revelação de sua Divindade. Pedro, Santiago e João, contemplando a Divindade do Senhor, se preparam para afrontar o escândalo da Cruz. A Transfiguração é um antecipo da Ressurreição!
«Rabi, bom é nós estarmos aqui» (Mc 9,5). A Transfiguração nos recorda que as alegrias semeadas por Deus na vida não são pontos de chegada, e sim luzes que Ele nos dá na peregrinação terrena para que “Jesus só” seja nossa Lei, e sua Palavra seja o critério, o gozo e a bem-aventurança de nossa existência.
Que a Virgem Maria nos ajude a viver intensamente nossos momentos de encontro com o Senhor para que possamos seguir cada dia com alegria, e nos ajude a escutar e seguir sempre ao Senhor Jesus, até a paixão e a Cruz com intensão de participar também de sua Gloria.
SANTO DO DIA
SANTA MARIA FRANCISCA DE JESUS
Ana Maria Rubatto nasceu em 14 de
fevereiro de 1844, numa família simples e cristã. Desde a infância, fez voto de
virgindade. Aos dezenove anos, após algumas tragédias familiares, foi para
Turim, onde residia sua irmã mais velha.
Durante cinco anos se dedicou às
obras de caridade, morando com uma senhora rica, que praticamente a adotou.
Após o falecimento da protetora, voltou para junto de sua irmã.
No verão de 1883 uniu-se a um
grupo de senhoras pias que se dedicavam às obras de caridade. Nesse pequeno
núcleo iniciou uma vida comunitária religiosa, inspirando-se ao ideal de São
Francisco de Assis, sob a direção de um frei capuchinho.
Ana Maria tinha uma fantástica
capacidade organizadora de obras de caridade e sua vocação missionária era
emocionante, voltada para a salvação das almas. O instituto tinha a finalidade
de dar assistência aos enfermos e proporcionar a educação cristã da juventude.
Ana Maria emitiu os segundos
votos em 1886, tomando o nome de Maria Francisca de Jesus. Foi eleita a
primeira Madre Superiora do Instituto, cargo que manteve até a morte. O
instituto cresceu e chegou até a América Latina, ao Uruguai e a muitos outros
lugares.
Maria Francisca estava no Uruguai
quando adoeceu. Morreu em 06 de agosto de 1904.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : Maria Francisca foi uma excelente missionária, zelosa e
preocupada com a proclamação da Boa nova de Reino de Deus. Sempre bondosa e
confiante, deixava para suas irmãs a marca da perseverança mesmo nas dores. Ela
dizia: “Queridas filhas, procuremos fazer o bem, rezemos muito e suportemos com
paciência as dificuldades da vida, a fim de que um dia possamos alcançar o céu
e encontrarmos todos os nossos amados irmãos e irmãs”.
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