BOM DIA EVANGELHO
24 DE AGOSTO DE 2018
24 DE AGOSTO DE 2018
SEXTA-FEIRA | 20º SEMANA COMUM| COR: VERMELHA | ANO B
Dia Litúrgico:São Bartolomeu, Apóstolo
Casamento de Jéssica e Fernando no hospital / Foto:
Facebook Patrícia Pinheiro
João
Pessoa, 22 Ago. 18 / 03:00 pm (ACI).- Jéssica Alves
Ribeiro de Andrade é uma jovem de 27 anos, que está internada devido a um
câncer; porém, na última segunda-feira, 20 de agosto, pôde realizar o sonho de
receber o sacramento do matrimônio, no hospital, emocionando amigos, familiares
e funcionários do centro médico.
Natural
do município de Sousa (PB), Jéssica já era casada no civil, há seis anos, com
Fernando Medeiros de Andrade e sonhavam em receber o sacramento do matrimônio.
Há
pouco mais de dois anos, a jovem foi diagnosticada com sarcoma de Ewing, uma
forma de tumor ósseo maligno. Segundo a imprensa local, ela chegou a fazer uma
cirurgia e estava se recuperando, mas descobrir um novo tumor que a levou de
volta ao hospital.
Internada
no Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa (PB), Jéssica segue seu
tratamento sem perder a fé. Até que certo dia, recebeu a visita de Padre Mário
Silva, o qual assistiu a cerimônia de seu casamento na última segunda-feira.
Oração
EVANGELHO (JO 1,45-51)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo João.
Glória
a vós, Senhor.
45Filipe
encontrou-se com Natanael e lhe disse: “Encontramos aquele de quem Moisés
escreveu na Lei, e também os profetas: Jesus de Nazaré, o filho de José”.
46Natanael
disse: “De Nazaré pode sair coisa boa?” Filipe respondeu: “Vem ver!” 47Jesus
viu Natanael que vinha para ele e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um
homem sem falsidade”. 48Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus
respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira,
eu te vi”. 49Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de
Israel”.
50Jesus
disse: “Tu crês porque te disse: Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores
que esta verás!” 51E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade eu vos digo:
Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do
Homem”.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
«Vem e vê!»
Mons. Christoph
BOCKAMP Vigário Regional do Opus Dei na Alemanha
(Bonn, Alemanha)
(Bonn, Alemanha)
Hoje celebramos a festa do apóstolo São Bartolomeu. O evangelista
São João relata seu primeiro encontro com o Senhor com tanta vivacidade que
resulta fácil incluir-nos na cena. São diálogos de corações jovens, diretos,
francos... Divinos!
Jesus encontra a Filipe casualmente e lhe diz «Segue-me» (Jo 1,43). Pouco depois, Filipe entusiasmado pelo encontro com Jesus Cristo, procura o seu amigo Natanael para comunicar-lhe que —finalmente — encontrou a quem Moisés e os profetas esperavam: «Jesus, o filho de José, de Nazaré» (Jo 1,45). A resposta que recebe não é entusiasta, senão céptica: «De Nazaré pode sair algo de bom?» (Jo 1,46). Em quase o mundo todo acontece algo parecido. É comum que em cada cidade, em cada vila se pense que da cidade, da vila vizinha não pode sair nada que valha a pena... Lá são quase todos ineptos... E vice-versa.
Mas Filipe, não se desanima. E como são amigos, não dá mais explicações, e diz: «Vem e vê!» (Jo 1,46). Vai, e o seu primeiro encontro com Jesus é o momento da sua vocação. O que aparentemente é uma casualidade, nos planos de Deus já fazia tempo que estava preparado. Para Jesus, Natanael não é um desconhecido: «Antes que Filipe te chamasse, quando estavas debaixo da figueira, eu te vi» (Jo 1,48). De qual figueira? Talvez tenha sido um lugar preferido de Natanael onde acostumava se dirigir quando queria descansar, pensar, estar sozinho... Embora sempre baixo a olhada amorosa de Deus. Como todos os homens, em todo momento. Mas para perceber este amor infinito de Deus para cada um, para estar consciente de que está na minha porta e chama preciso de uma voz externa, um amigo, um “Filipe” que me diga: «Vem e vê!». Alguém que me leve ao caminho que São Josemaria descreve assim: Procurar a Cristo; achar a Cristo; amar a Cristo. E, a narração evangélica parece como o cumprimento da parábola do fariseu e do publicano. (Lc 18,9-14). Humilde e sincero de coração, o publicano orava no seu interior: «Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador!»(Lc 18,13); e hoje contemplamos como Jesus Cristo perdoa e reabilita a Zaqueu, o chefe de publicanos de Jericó, um homem rico e influente, mas odiado e desprezado por os vizinhos, que se sentiam extorquidos por ele:Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa» (Lc 19,5).O perdão divino leva a Zaqueu a se converter; hei aqui uma das originalidades do Evangelho: O perdão de Deus e gratuito: não é tanto pela causa de nossa conversão que Deus nos perdoa, senão que acontece ao contrário: A misericórdia de Deus nos move ao agradecimento e a dar uma resposta.
Como naquela ocasião Jesus, no seu caminho a Jerusalém, passava por Jericó. Hoje e cada dia, Jesus passa por nossa vida e nos chama por nosso nome. Zaqueu não tinha visto nunca a Jesus, tinha ouvido falar Nele e tinha curiosidade por saber quem era aquele mestre tão célebre. Jesus, porém, sim conhecia a Zaqueu e as misérias da sua vida. Jesus sabia como tinha se enriquecido e como era odiado e marginado pelos seus vizinhos; por isso, passou por Jericó para tirá-lo desse poço. «O Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,10).
O encontro do Mestre com o publicano mudou radicalmente a vida deste último. Depois de ter ouvido o Evangelho, pense na oportunidade que Deus lhe brinda hoje e que você não deve desaproveitar: Jesus passa por sua vida e o chama por seu nome, porque lhe ama e quer lhe salvar, Em que poço está preso? Assim como Zaqueu subiu a uma arvore para ver a Jesus, sobe você agora com Jesus à arvore da cruz e saberá quem é Ele, conhecera a imensidade do seu amor, já que «escolhe um chefe de publicanos: Quem desesperará de si mesmo quando este alcança a graça?» (Santo Ambrósio).
Jesus encontra a Filipe casualmente e lhe diz «Segue-me» (Jo 1,43). Pouco depois, Filipe entusiasmado pelo encontro com Jesus Cristo, procura o seu amigo Natanael para comunicar-lhe que —finalmente — encontrou a quem Moisés e os profetas esperavam: «Jesus, o filho de José, de Nazaré» (Jo 1,45). A resposta que recebe não é entusiasta, senão céptica: «De Nazaré pode sair algo de bom?» (Jo 1,46). Em quase o mundo todo acontece algo parecido. É comum que em cada cidade, em cada vila se pense que da cidade, da vila vizinha não pode sair nada que valha a pena... Lá são quase todos ineptos... E vice-versa.
Mas Filipe, não se desanima. E como são amigos, não dá mais explicações, e diz: «Vem e vê!» (Jo 1,46). Vai, e o seu primeiro encontro com Jesus é o momento da sua vocação. O que aparentemente é uma casualidade, nos planos de Deus já fazia tempo que estava preparado. Para Jesus, Natanael não é um desconhecido: «Antes que Filipe te chamasse, quando estavas debaixo da figueira, eu te vi» (Jo 1,48). De qual figueira? Talvez tenha sido um lugar preferido de Natanael onde acostumava se dirigir quando queria descansar, pensar, estar sozinho... Embora sempre baixo a olhada amorosa de Deus. Como todos os homens, em todo momento. Mas para perceber este amor infinito de Deus para cada um, para estar consciente de que está na minha porta e chama preciso de uma voz externa, um amigo, um “Filipe” que me diga: «Vem e vê!». Alguém que me leve ao caminho que São Josemaria descreve assim: Procurar a Cristo; achar a Cristo; amar a Cristo. E, a narração evangélica parece como o cumprimento da parábola do fariseu e do publicano. (Lc 18,9-14). Humilde e sincero de coração, o publicano orava no seu interior: «Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador!»(Lc 18,13); e hoje contemplamos como Jesus Cristo perdoa e reabilita a Zaqueu, o chefe de publicanos de Jericó, um homem rico e influente, mas odiado e desprezado por os vizinhos, que se sentiam extorquidos por ele:Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa» (Lc 19,5).O perdão divino leva a Zaqueu a se converter; hei aqui uma das originalidades do Evangelho: O perdão de Deus e gratuito: não é tanto pela causa de nossa conversão que Deus nos perdoa, senão que acontece ao contrário: A misericórdia de Deus nos move ao agradecimento e a dar uma resposta.
Como naquela ocasião Jesus, no seu caminho a Jerusalém, passava por Jericó. Hoje e cada dia, Jesus passa por nossa vida e nos chama por nosso nome. Zaqueu não tinha visto nunca a Jesus, tinha ouvido falar Nele e tinha curiosidade por saber quem era aquele mestre tão célebre. Jesus, porém, sim conhecia a Zaqueu e as misérias da sua vida. Jesus sabia como tinha se enriquecido e como era odiado e marginado pelos seus vizinhos; por isso, passou por Jericó para tirá-lo desse poço. «O Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,10).
O encontro do Mestre com o publicano mudou radicalmente a vida deste último. Depois de ter ouvido o Evangelho, pense na oportunidade que Deus lhe brinda hoje e que você não deve desaproveitar: Jesus passa por sua vida e o chama por seu nome, porque lhe ama e quer lhe salvar, Em que poço está preso? Assim como Zaqueu subiu a uma arvore para ver a Jesus, sobe você agora com Jesus à arvore da cruz e saberá quem é Ele, conhecera a imensidade do seu amor, já que «escolhe um chefe de publicanos: Quem desesperará de si mesmo quando este alcança a graça?» (Santo Ambrósio).
SANTO DO DIA
SÃO BARTOLOMEU - APÓSTOLO
Bartolomeu,
também chamado Natanael, foi um dos doze primeiros apóstolos de Jesus.
Bartolomeu nasceu em Caná, na Galiléia, uma pequena aldeia a catorze
quilômetros de Nazaré. Era filho do agricultor Tolmai. No Evangelho, ele também
é chamado de Natanael. Os historiadores são unânimes em afirmar que
Bartolomeu-Natanael se trata de uma só pessoa. Seu melhor amigo era Felipe e
ambos eram viajantes.
Até este seu
primeiro encontro com Jesus, Bartolomeu era cético e às vezes irônico com
relação às coisas de Deus. Porém, depois de convertido, tornou-se um dos
apóstolos mais ativos e presentes na vida pública de Jesus. Mas a melhor
descrição que temos de Bartolomeu foi feita pelo próprio Mestre: "Eis um
verdadeiro israelita no qual não há fingimento" (Jo 1,47).
Ele teve o
privilégio de estar ao lado de Jesus durante quase toda sua missão na terra.
Compartilhou do seu cotidiano, presenciou seus milagres, ouviu seus
ensinamentos, viu Cristo ressuscitado nas margens do lago de Tiberíades e,
finalmente, assistiu sua ascensão ao céu. A tradição informa que Bartolomeu
pregou o evangelho na região da Armênia.
Perseguido
por aqueles que não aceitavam a Boa-Nova de Cristo, Bartolomeu foi esfolado
vivo e, como não morreu, foi decapitado no ano de 51.(Colaboração: Padre Evaldo César
de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Bartolomeu viu os
prodígios operados pelo Mestre, ouviu a sua mensagem, assistiu a sua paixão e
glorificação, depois se tornou arauto da Boa Nova, aceitando com o mesmo
entusiasmo as consequências de um testemunho comprometido. Um verdadeiro
apóstolo, que nos inspira também ao seguimento de Jesus.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM
– EVANGELI.NET
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