quarta-feira, 1 de agosto de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 2.AGOSTO.2018

BOM DIA EVANGELHO

02 DE AGOSTO DE 2018
QUINTA-FEIRA - 17ª SEMANA COMUM - COR:VERDE - ANO B
Igreja da Porciúncula em Assis/São Francisco de Assis (Foto: ACI Prensa)
REDAÇÃO CENTRAL, 01 Ago. 18 / 06:00 am (ACI).- Todos os anos, os fiéis que visitem uma igreja franciscana em qualquer lugar do mundo desde o meio-dia de hoje e todo o dia 2 de agosto, poderão obter a chamada indulgência plenária da Porciúncula.
Para isto, além da visita, as condições habituais de confissão sacramental, comunhão eucarística e a oração pelas intenções do Papa.
Em declarações para o Grupo ACI, o Ir. Gonzalo Cateriano, ex-provincial dos Franciscanos Capuchinos no Peru, ressaltou o "grande desejo de São Francisco de Assis de que todas as almas se salvem" e que os fiéis "com piedade e devoção" recebam a indulgência cumprindo as disposições da Igreja.
O frade assinalou que "antigamente era muito difícil que a Igreja concedesse indulgências" já que só se obtinham em peregrinação a alguns lugares como Terra Santa e, portanto, foi um grande presente que São Francisco obteve por seu amor às almas.
"Agora o Perdão de Assis pode-se obter em todas as igrejas franciscanas do mundo desde a véspera da festa central", pontuou.
A concessão da Indulgência da Porciúncula se deu em 1216, quando São Francisco partiu para Perusa junto de outro frade para ver o Papa Honório III, depois de uma aparição do próprio Cristo e da Virgem rodeados de anjos na capela de Santa Maria dos Anjos, em Assis.
Nesta aparição, o santo pediu ao Senhor que concedesse uma indulgência a quantos visitassem a Igreja dedicada à Virgem sob a devoção de Nossa Senhora dos Anjos. O Senhor aceitou e ordenou que se dirigisse a Perusa, para obter do Papa o favor desejado. O Santo Padre concedeu a graça.
Em 1966 o Papa Pablo VI publicou a Carta Apostólica "Sacrosancta Portiunculae ecclesia" com ocasião do 750º aniversário da concessão da indulgência da Porciúncula, onde expressou que "a instituição desta indulgência seja celebrada de maneira que verdadeiramente a Porciúncula seja aquele lugar santo onde se consegue o perdão total e se faz estável a paz com Deus".
Além disto, referindo-se às peregrinações que os fiéis realizam para o lugar, indicou: "Queira Deus que a peregrinação, transmitida durante séculos, à igreja da Porciúncula, que Nosso mesmo Predecessor João XXIII empreendeu com ânimo piedoso, não termine mas que cresça continuamente a multidão de fiéis que acodem ali ao encontro com Cristo rico em misericórdia e com sua Mãe, que intercede sempre perante ele".
A pequena igreja conhecida como Porciúncula que São Francisco de Assis dedicou a Santa Maria dos Anjos, encontra-se dentro da grande Basílica que leva o mesmo nome desta devoção Mariana. A Basílica data dos séculos XVI e XVII.
Esta igreja foi a segunda morada do santo e de seus primeiros irmãos, assim como o lugar onde na tarde de 3 de outubro de 1226, São Francisco faleceu. Este também foi o lugar, onde no domingo de Ramos de 1211 São Francisco recebeu a consagração da Santa Clara, dando origem à ordem das clarissas.


ORAÇÃO :  Deus, nosso Pai, dai-nos sabedoria e bom senso para que nossas vidas sirvam de bênção e de alegria àqueles que conosco convivem. Senhor ensinai-nos a ver as coisas com realismo e serenidade, confiantes de que tudo providenciais para o nosso bem. Pela força da fé, não tenhamos receio de encarar nossas contradições internas, nossos sofrimentos, medos e decepções interiores. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!


Mateus 13,47-53
Aleluia, aleluia, aleluia. 
Abre-nos, ó Senhor, o coração, para ouvirmos a palavra de Jesus! (At 16,14)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 47 “O Reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie.
48 Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta.
49 Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos
50 e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes.
51 Compreendestes tudo isto? Sim, Senhor, responderam eles.
52 Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas”.
53 Após ter exposto as parábolas, Jesus partiu.

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A SEPARAÇÃO FINAL
Diante da pregação de Jesus, a comunidade dos discípulos pensou ser conveniente separar, o mais cedo possível, a humanidade em dois blocos. De um lado, estariam os bons, que se deixaram tocar pelo Reino e aderiram a ele com fidelidade. De outro, estariam os maus, os que foram insensíveis aos apelos do Reino e preferiram aderir à injustiça e toda sorte de maldade. Esta divisão nítida, no pensar deles, lhes daria segurança. Afinal, não haveria dúvida sobre o lugar onde se encontravam o bem e o mal. A mistura acarretaria sérios perigos para os bons.
Ao contar a parábola da rede, Jesus mostrou-se contrário a esta mentalidade. Como a rede recolhe peixes de toda espécie, o mesmo se passa com o Reino. Gente de toda categoria e com as mais variadas intenções se fazem discípulas dele. Por ora, não é conveniente estabelecer uma separação entre elas. A ninguém é dado este poder. Ele é da competência de Jesus: só a ele cabe julgar as pessoas e separá-las segundo seu comportamento. Mas isto será feito apenas no fim do mundo. Até lá, os que se consideram bons e são impacientes com os demais, devem provar que o são, de fato. Uma maneira de prová-lo é ser paciente com quem é fraco na fé e ajudá-lo a descobrir o caminho da fidelidade a Jesus e ao Reino. A intransigência já é uma forma de maldade e poderá resultar em dano para o discípulo, quando se defrontar com o Senhor.
SANTO DO DIA
SANTO EUSÉBIO DE VERCELLI
Eusébio nasceu na ilha da Sardenha no ano 283. Depois da morte do seu pai, sua mãe o levou para completar os estudos eclesiásticos em Roma. Assim, muito jovem, Eusébio entrou para o clero, sendo ordenado sacerdote. Aos poucos foi ganhando a admiração do povo cristão e do Papa Júlio I que o consagrou Bispo da diocese de Vercelli em 345.
Participou do concílio de Milão em 355, no qual os Bispos adeptos da doutrina ariana, que pregava somente a humanidade de Jesus, tentaram forçá-lo a votar pela condenação do Bispo de Alexandria, Santo Atanásio, defensor de Jesus como Homem e Deus. Ficou ao lado de Atanásio e foi condenado ao exílio na Palestina. Sofreu muito nas mãos dos hereges arianos. Sua posição em favor da verdade acabou levando-o para a prisão. Sofreu castigos físicos e psicológicos.
Quando o povo cristão tomou conhecimento deste fato, ergueu-se a seu favor. Foram tantos os protestos que os hereges permitiram sua libertação. Entretanto permaneceu exilado por muito tempo.
Depois do exílio de seis anos, Eusébio participou do concílio de Alexandria, organizado pelo amigo, Santo Atanásio, onde ficou claro que a doutrina ariana era uma heresia. Trabalhou pela unidade da Igreja e pela eliminação das heresias. Morreu na sua diocese em 371.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:  Apesar de ser considerado mártir pela Igreja, na verdade Santo Eusébio de Vercelli, não morreu em testemunho da fé, como ocorrera com seu pai, mas foram tantos os seus sofrimentos no trabalho de difusão e defesa do Cristianismo, passando por exílios e torturas, que recebeu este título da Igreja, cujo mérito jamais foi contestado. Era um pastor zeloso, de múltiplas iniciativas, generosamente interessado na vida da Igreja além dos limites da sua diocese.

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