Papa Francisco. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 22 Ago.
18 / 10:02 am (ACI).- O mandamento "Não pronunciarás o
nome de Deus em vão" foi o tema da catequese do Papa Francisco na
Audiência Geral desta quarta-feira, na qual o Pontífice pediu para levar
uma vida coerente para que o anúncio da Igreja seja
ouvido de uma maneira melhor.
Na catequese,
assegurou que, “se multiplicam os cristãos que dizem o nome de Deus sem
falsidade, o anúncio da Igreja será mais ouvido e resultará mais crível”.
"Se a nossa
vida concreta manifesta o nome de Deus, veremos como o Batismo é lindo e quão grande é o dom da Eucaristia", acrescentou.
O Santo Padre
expressou que “a partir da cruz de Cristo ninguém pode desprezar a si mesmo e
pensar mal da própria existência”, apesar de “qualquer coisa que tenha feito”,
“porque o nome de cada um de nós está sobre as costas de Cristo. Vale a pena
tomar sobre nós o nome de Deus, porque Ele carregou o nosso nome até o fim,
também do mal que está em nós, para colocar no nosso coração o Seu amor".
"Acabamos de
ler esta Palavra como um convite para não ofender o nome de Deus e evitar um
uso inoportuno. Esse claro significado nos prepara para aprofundar ainda mais
sobre essas preciosas palavras", disse o Papa.
Francisco disse
que, "na Bíblia, o nome é a verdade íntima das coisas e, sobretudo, a
verdade íntima das pessoas". "O nome geralmente representa às vezes a
missão", por exemplo, Abraão em Gêneses e São Pedro no Evangelho, recebem
um nome novo para indicar a mudança na direção da sua vida.
"E conhecer
verdadeiramente o nome de Deus leva à transformação da própria vida",
indicou.
O Papa também disse
que "o nome de Deus nos ritos hebraicos é proclamado solenemente no dia do
grande perdão e o povo é perdoado, porque através do nome se vê em contato com
a própria vida de Deus que é misericórdia".
"Tomar sobre
si o nome de Deus significa assumir sobre nós a sua realidade, entrar em uma
relação estreita e forte com Ele. Para nós, cristãos, esse mandamento é a
recordação que nós somos batizados 'em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo', como afirmamos todas as vezes que fazemos sobre nós o sinal da cruz,
para viver as nossas ações cotidianas em comunhão sincera e real com Deus, isto
é, no seu amor".
Mas o Papa advertiu
que “é possível viver uma relação falsa com Deus” e “esta palavra do Decálogo é
justamente o convite a uma relação com Deus sem hipocrisias, a uma relação na
qual entregamos a Ele tudo aquilo que somos”.
"No fundo –
continuou –, até o dia em que não arriscarmos a existência com o Senhor tocando
com a mão que nele se encontra a vida, fazemos só teorias".
“Este é o
cristianismo que toca os corações. Por que os santos são capazes de tocar o
coração?” perguntou. "Nos santos vemos aquilo que o nosso coração
profundamente deseja: autenticidade, relações verdadeiras, radicalidade" e
isso se vê também naqueles “santos na porta ao lado, que são, por exemplo,
tantos pais que dão aos seus filhos o exemplo de uma vida coerente, simples,
honesta e generosa".
Oração
Ó Deus, que
inspirastes à Santa Rosa de Lima, inflamada de amor, deixar o mundo e vos
servir através de uma vida simples e austera, concedei-nos, por sua
intercessão, seguir na terra os vossos caminhos e participar, junto com Santa Rosa
e todos os santos, do vosso convívio no céu. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Mateus
13,44-46
Aleluia, aleluia, aleluia.
Ficai em meu amor, assim fala o Senhor; quem em mim permanece e no qual permaneço, esse dá muito fruto! (Jo 15,9.5)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 13 44 disse Jesus: “O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo.
45 O Reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas.
46 Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra”.
Palavra da Salvação.
Ficai em meu amor, assim fala o Senhor; quem em mim permanece e no qual permaneço, esse dá muito fruto! (Jo 15,9.5)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 13 44 disse Jesus: “O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo.
45 O Reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas.
46 Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
DECISÃO RADICAL
A relação do discípulo com o Reino deve ser de exclusividade. Em sua vida, nada pode apresentar-se como concorrente desse Reino, pois este tem a primazia em tudo, deve ser o ponto de referência para tudo, o eixo de sua existência. E tudo isto se explica como adesão e serviço total ao Reino.
Jesus comparou a radicalidade desta opção com o gesto de um homem que, ao descobrir um tesouro escondido num campo, cheio de alegria vendeu quanto possuía e adquiriu aquele campo. Essa descoberta levou-o a redimensionar o valor de suas propriedades. A posse do tesouro justificava desfazer-se de tudo o mais.
Outro ponto de comparação foi a atitude de um comerciante de pérolas preciosas: ao encontrar uma de grande valor, decidiu desfazer-se de todos os seus bens, só para adquiri-la. A posse da pérola levou-o a dar uma reviravolta em sua vida: todas as demais pérolas que possuía, bem como outras eventuais propriedades, pouco valor tinham para ele. A posse da pérola preciosa era suficiente para fazê-lo feliz.
O mesmo se passa com o Reino. Ele constitui a alegria do discípulo, embora tivera de renunciar ao que antes lhe parecia precioso. Por causa do Reino, o discípulo é capaz de tomar decisões radicais.
A relação do discípulo com o Reino deve ser de exclusividade. Em sua vida, nada pode apresentar-se como concorrente desse Reino, pois este tem a primazia em tudo, deve ser o ponto de referência para tudo, o eixo de sua existência. E tudo isto se explica como adesão e serviço total ao Reino.
Jesus comparou a radicalidade desta opção com o gesto de um homem que, ao descobrir um tesouro escondido num campo, cheio de alegria vendeu quanto possuía e adquiriu aquele campo. Essa descoberta levou-o a redimensionar o valor de suas propriedades. A posse do tesouro justificava desfazer-se de tudo o mais.
Outro ponto de comparação foi a atitude de um comerciante de pérolas preciosas: ao encontrar uma de grande valor, decidiu desfazer-se de todos os seus bens, só para adquiri-la. A posse da pérola levou-o a dar uma reviravolta em sua vida: todas as demais pérolas que possuía, bem como outras eventuais propriedades, pouco valor tinham para ele. A posse da pérola preciosa era suficiente para fazê-lo feliz.
O mesmo se passa com o Reino. Ele constitui a alegria do discípulo, embora tivera de renunciar ao que antes lhe parecia precioso. Por causa do Reino, o discípulo é capaz de tomar decisões radicais.
SANTO DO DIA
SANTA ROSA DE LIMA
Isabel Flores de Oliva nasceu na
cidade de Lima, capital do Peru, no dia 20 de abril de 1586. Por causa da
beleza recebeu o apelido de Rosa. Seus pais eram ricos espanhóis, que se
mudaram para a próspera colônia do Peru, mas os negócios declinaram e eles ficaram
na miséria.
Ainda criança, Rosa teve grande
inclinação à oração e à meditação. Na adolescência decidiu entregar sua vida
somente a Cristo e ingressou na Terceira Ordem Dominicana, tomando como exemplo
de vida Santa Catarina de Sena. Dedicou-se então ao jejum, às severas
penitências e à oração contemplativa.
Aos vinte anos pediu e obteve
licença para emitir os votos religiosos em casa e não no convento e mudou o
nome para Rosa de Santa Maria.
Construiu uma pequena cela no
fundo do quintal da casa de seus pais, levando uma vida de austeridade, de
mortificação e de abandono à vontade de Deus. Aumentou os dias de jejum e
dormia sobre uma tábua com pregos. Passou a sustentar a família com as rendas e
bordados que fazia. Vivendo em contínuo contato com Deus, atingiu um alto grau
de vida contemplativa e experiência mística.
Aos trinta e um anos de idade foi
acometida por uma grave doença que lhe causou sofrimentos e danos físicos.
Morreu no dia 24 de agosto de 1617. O seu sepultamento parou toda a cidade de Lima.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Muitos milagres aconteceram por sua intercessão após sua morte. Rosa
foi beatificada em 1667, e se tornou a primeira santa da América Latina ao ser
canonizada em 1671 pelo Papa Clemente X. Dois anos depois, foi proclamada
Padroeira da América Latina, com a festa litúrgica marcada para o dia 23 de
agosto. A devoção de Santa Rosa de Lima se propagou rapidamente nos países
latino-americanos, sendo venerada pelos fiéis como padroeira dos jardineiros e
dos floristas.
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