O Papa na Praça de São Pedro com os jovens. Foto: Daniel Ibáñez / ACI
Prensa
Vaticano, 12 Ago.
18 / 09:05 am (ACI).- O Papa Francisco abençoou os 70 mil
jovens presentes na Praça de São Pedro por ocasião da iniciativa “Por mil
estradas rumo a Roma” e os incentivou a “renunciar ao mal”, dando-lhes uma
série de recomendações.
Depois que o
presidente da Conferência Episcopal Italiana, Cardeal Gualtiero Bassetti,
presidiu a Missa, Francisco foi à Praça e a percorreu,
sandando os jovens presentes. Em seguida, deu-lhes um mandato missionário e
abençoou os objetos que os jovens levarão à Jornada Mundial da Juventude (JMJ)
do Panamá, entre os dias 22 e 27 de janeiro de 2019: o Crucifixo de São Damião
e uma estátua da Virgem de Loreto.
Antes de rezar o
Ângelus, Francisco afirmou que, “para não entristecer o Espírito Santo, é
necessário viver de uma maneira coerente com as promessas do Batismo, renovadas na Crisma”, as quais “têm dois aspectos:
renúncia do mal e adesão ao bem”.
“Renunciar ao mal
significa dizer ‘não’ às tentações, ao pecado, a satanás. Mais concretamente,
significa dizer "não" a uma cultura da morte, que se manifesta na
fuga do real para uma falsa felicidade que se expressa nas mentiras, na fraude,
na injustiça, no desprezo do outro”.
Além disso, o Bispo
de Roma disseque “a vida nova que nos é dada no Batismo, e
que tem como fonte o Espírito, rejeita um comportamento dominado por
sentimentos de divisão e discórdia”.
Alertou contra a
ira, o desprezo e a maledicência, “elementos ou vícios que perturbam a alegria
do Espírito, envenenam o coração e levam a praguejar contra Deus e o próximo”.
Entretanto,
assinalou que “não basta não fazer o mal para ser um bom cristão; é necessário
aderir ao bem e fazer o bem”.
“Quantas pessoas
não fazem o mal, mas nem mesmo o bem, e sua vida acaba na indiferença, a
apatia, na tibiez. Essa atitude é contrária ao Evangelho, e também é contrária
ao caráter de vocês jovens, que por natureza são dinâmicos, apaixonados e
corajosos”.
O Pontífice os
exortou “a serem protagonistas no bem” e a não se sentirem bem “quando vocês
não fazem o mal”, porque “cada um é culpado pelo bem que poderia ter feito e
não fez”.
“Não basta não
odiar, é preciso perdoar; não basta não ter rancor, devemos orar pelos
inimigos; não basta não ser causa de divisão, é preciso levar a paz onde ela
não existe; não basta não falar mal dos outros, é preciso interromper quando
ouvimos falando mal de alguém”.
“Se não nos opomos
ao mal, nós o alimentamos calando. É necessário intervir onde o mal se espalha;
porque o mal se espalha onde não há cristãos ousados que se opõem com o bem”.
ORAÇÃO
Senhor Deus de bondade, olhai
pelos nossos jovens e abençoai-os com a luz do seu amor. Que pela intercessão
de São Tarcísio sejam os jovens conduzidos pelos caminhos da bondade e da
justiça e se esforcem em realizar a vontade de Deus. Por Cristo Nosso Senhor.
Amém!
Mateus 18,15-20
Aleluia, aleluia, aleluia.
Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; e a nós ele entregou esta reconciliação (2Cor 5,19).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18 15 “Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvir, terás ganho teu irmão.
16 Se não te escutar, toma contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas.
17 Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano.
18 Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu.
19 Digo-vos ainda isto: se dois de vós se unirem sobre a terra para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de meu Pai que está nos céus.
20 Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”.
Palavra da Salvação.
Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; e a nós ele entregou esta reconciliação (2Cor 5,19).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18 15 “Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvir, terás ganho teu irmão.
16 Se não te escutar, toma contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas.
17 Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano.
18 Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu.
19 Digo-vos ainda isto: se dois de vós se unirem sobre a terra para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de meu Pai que está nos céus.
20 Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”.
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
CORREÇÃO
FRATERNA
Ninguém está isento do pecado. Mas, se alguém erra, não pode ser punido impiedosamente e ser excluído da comunidade, sem a devida ponderação.
Havia, nas primeiras comunidades cristãs, uma tendência a resolver, com uma certa dose de leviandade, os casos de desvio da fé. Os pequeninos eram as primeiras vítimas desta intransigência.
Deve-se percorrer um longo caminho, antes de se tomar a decisão de afastar da comunidade alguém que errou. O primeiro passo consiste em ser advertido, a sós, por quem se sente ofendido. Isto pode ser suficiente para que a pessoa refaça sua conduta. Pode, entretanto, acontecer de a pessoa não se deixar tocar, e persistir no erro. O passo seguinte consistirá em convocar as testemunhas previstas pela Lei mosaica e, diante delas, admoestar quem pecou, tentando demovê-lo de sua má conduta. Talvez, ele se deixe convencer e se converta. Também esta iniciativa pode resultar inútil. Só então a comunidade toda, neste caso, deve ser convocada para discernir, com muita responsabilidade, se a melhor decisão consiste em afastar o pecador de seu meio.
Jesus, porém, cuida para que a reunião da comunidade não se transforme numa espécie de tribunal. Antes, que busque descobrir o desígnio do Pai a este respeito. A certeza da presença do Filho de Deus visa garantir a justiça num assunto tão fundamental.
Ninguém está isento do pecado. Mas, se alguém erra, não pode ser punido impiedosamente e ser excluído da comunidade, sem a devida ponderação.
Havia, nas primeiras comunidades cristãs, uma tendência a resolver, com uma certa dose de leviandade, os casos de desvio da fé. Os pequeninos eram as primeiras vítimas desta intransigência.
Deve-se percorrer um longo caminho, antes de se tomar a decisão de afastar da comunidade alguém que errou. O primeiro passo consiste em ser advertido, a sós, por quem se sente ofendido. Isto pode ser suficiente para que a pessoa refaça sua conduta. Pode, entretanto, acontecer de a pessoa não se deixar tocar, e persistir no erro. O passo seguinte consistirá em convocar as testemunhas previstas pela Lei mosaica e, diante delas, admoestar quem pecou, tentando demovê-lo de sua má conduta. Talvez, ele se deixe convencer e se converta. Também esta iniciativa pode resultar inútil. Só então a comunidade toda, neste caso, deve ser convocada para discernir, com muita responsabilidade, se a melhor decisão consiste em afastar o pecador de seu meio.
Jesus, porém, cuida para que a reunião da comunidade não se transforme numa espécie de tribunal. Antes, que busque descobrir o desígnio do Pai a este respeito. A certeza da presença do Filho de Deus visa garantir a justiça num assunto tão fundamental.
SANTO DO DIA
SÃO TARCÍSIO
Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros
séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma. Ele era acólito
do Papa Sisto II, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o
Santo Papa na celebração eucarística.
Durante o período das
perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo
martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da Eucaristia. O
Papa Sisto II queria levar o Pão Sagrado a mais um grupo de mártires que
esperavam a execução, mas não sabia como.
Foi quando Tarcísio pediu ao
Santo Papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum
pagão. Ele tinha doze anos de idade. Comovido, o Papa Sisto II o abençoou e lhe
deu uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar a
cadeia.
No caminho foi identificado e
como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até
morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do Sacramento de Cristo.
Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou
às catacumbas, onde foi sepultado.
Seu corpo repousa na Basílica de
são Silvestre, em Roma.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :Tarcísio
foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem ao altar. Mais
uma vez encontramos a importância da Eucaristia na vida do cristão e vemos que
os santos existem não para serem adorados, mas para nos lembrar que eles também
tiveram fé em Deus. Eles são um exemplo de fé e esperança que devem permanecer
sempre com as pessoas. Então, a exemplo de São Tarcísio, estejamos sempre
dispostos a ajudar, a servir. Se cada um fizer a sua parte realmente nos
tornaremos um só em Cristo.
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– A12.COM
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