Papa Francisco (esquerda) e Paulo VI
(direita). Crédito: Marina Testino (ACI Prensa) e Wikimedia Commons
Vaticano, 06 Ago.
18 / 09:30 am (ACI).- Depois de rezar o Ângelus diante de
milhares de fiéis na Praça de São Pedro, no domingo, o Papa Francisco recordou
o Beato Paulo VI e o chamou de “Papa da modernidade”.
“Este grande Papa
da modernidade, o saudemos com um aplauso, todos!”, disse o Pontífice antes de
continuar a saudação.
“Há quarenta anos,
o Beato Papa Paulo VI estava vivendo as suas últimas horas nesta terra. Morreu,
de fato, na noite de 6 de agosto de 1978. Recordemos dele com muita veneração e
gratidão, à espera da sua canonização, em 14 de outubro próximo”.
“Do céu – continuou
– interceda pela Igreja, que tanto amou, e pela paz no mundo”.
Paulo VI será
canonizado no domingo, 14 de outubro, durante o Sínodo dos Bispos sobre
os jovens e junto com o Dom Óscar Romero, Arcebispo de San Salvador, entre
outros.
ORAÇÃO
Deus Pai de bondade ajudai-nos a confiar mais na vossa providência e concedei-nos,
pela intercessão de São Caetano, buscar o que é santo e promover a paz e a
caridade entre as pessoas. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MT 14,22-36)
O Senhor
esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.
Depois que a
multidão comera até saciar-se, 22Jesus mandou que os discípulos entrassem na
barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele
despediria as multidões. 23Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para
orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. 24A barca, porém,
já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. 25Pelas
três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar.
26Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e
disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. 27Jesus, porém, logo lhes disse:
“Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!”
28Então
Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir a teu encontro, caminhando
sobre a água”. 29E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a
andar sobre a água, em direção a Jesus. 30Mas, quando sentiu o vento, ficou com
medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31Jesus logo estendeu
a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?”
32Assim que subiram na barca, o vento se acalmou.
33Os que
estavam na barca, prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o
Filho de Deus!” 34Após a travessia desembarcaram em Genesaré. 35Os habitantes
daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região.
Então levaram a ele todos os doentes; 36e pediam que pudessem, ao menos, tocar
a barra de sua veste. E todos os que a tocaram, ficaram curados.
Palavra da
Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Senhor, se
és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água»
Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério
de Sta. Mª de Poblet
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje não
veremos Jesus dormindo na barca enquanto esta se afunda, nem acalmando a
tempestade com só uma palavra de interpelação, suscitando assim a admiração dos
discípulos (cf. Mt 8, 22-23). Mas a ação de hoje não deixa de ser
desconcertante: tanto para os primeiros discípulos como para nós.
Jesus mandou os discípulos subirem na barca e irem para a outra margem; despediu todo o mundo depois de saciar a multidão faminta e, Ele permaneceu sozinho na montanha, profundamente imerso em oração (cf. Mt 14,22-23). Os discípulos, sem o Mestre, avançam com dificuldade. Foi então quando Jesus se aproximou da barca caminhando sobre as águas.
Como acontece com pessoas normais e sensatas, os discípulos se assustaram ao vê-Lo: os homens não costumam caminhar sobre a água e, portanto, deviam estar vendo um fantasma. Mas eles se equivocaram, não era um fantasma, mas tinham diante deles o próprio Senhor, que os convidava como em tantas outras ocasiões a não terem medo e a confiar Nele para revelar neles a fé. Esta fé se exige, em primeiro lugar, a Pedro, que disse: «Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água» (Mt 14,28). Com esta resposta, Pedro mostrou que a fé consiste na obediência à palavra de Cristo: não disse «faça com que eu caminhe sobre as águas», mas queria seguir o que o próprio e único Senhor lhe mandasse para poder crer na veracidade das palavras do Mestre.
Suas dúvidas o fizeram cambalear em sua fé incipiente, mas ela levou à confissão dos outros discípulos, agora com o Mestre presente: «Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!» (Mt 14,33). «O grupo daqueles que já eram apóstolos, mas que ainda não acreditavam, depois de verem que as águas jogavam sob os pés do Senhor e que mesmo no movimento agitado das ondas, os passos do Senhor eram seguros, (...) creram que Jesus era o verdadeiro Filho de Deus, confessando-O como tal» (Santo Ambrósio).
Jesus mandou os discípulos subirem na barca e irem para a outra margem; despediu todo o mundo depois de saciar a multidão faminta e, Ele permaneceu sozinho na montanha, profundamente imerso em oração (cf. Mt 14,22-23). Os discípulos, sem o Mestre, avançam com dificuldade. Foi então quando Jesus se aproximou da barca caminhando sobre as águas.
Como acontece com pessoas normais e sensatas, os discípulos se assustaram ao vê-Lo: os homens não costumam caminhar sobre a água e, portanto, deviam estar vendo um fantasma. Mas eles se equivocaram, não era um fantasma, mas tinham diante deles o próprio Senhor, que os convidava como em tantas outras ocasiões a não terem medo e a confiar Nele para revelar neles a fé. Esta fé se exige, em primeiro lugar, a Pedro, que disse: «Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água» (Mt 14,28). Com esta resposta, Pedro mostrou que a fé consiste na obediência à palavra de Cristo: não disse «faça com que eu caminhe sobre as águas», mas queria seguir o que o próprio e único Senhor lhe mandasse para poder crer na veracidade das palavras do Mestre.
Suas dúvidas o fizeram cambalear em sua fé incipiente, mas ela levou à confissão dos outros discípulos, agora com o Mestre presente: «Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!» (Mt 14,33). «O grupo daqueles que já eram apóstolos, mas que ainda não acreditavam, depois de verem que as águas jogavam sob os pés do Senhor e que mesmo no movimento agitado das ondas, os passos do Senhor eram seguros, (...) creram que Jesus era o verdadeiro Filho de Deus, confessando-O como tal» (Santo Ambrósio).
SANTO DO DIA
SÃO CAETANO DE THIENE
São Caetano nasceu na Itália, em
outubro de 1480. Desde muito jovem mostrava grande preocupação e zelo pelos
pobres, abrindo asilos para os idosos e muitos hospitais para os doentes,
especialmente para os incuráveis. Estudou em Pádua, onde se formou em direito
aos vinte e quatro anos de idade.
Em 1506 exerceu a função de
secretário particular do Papa Júlio II. Neste serviço fez contato e conviveu com
cardeais famosos, aprendendo muito com todos eles. Mas a principal virtude que
Caetano cultivava era a humildade para observar muito bem antes de reprovar o
mal alheio.
Participou do movimento laical
Oratório do Divino Amor, que procurava estudar e praticar as Sagradas
Escrituras. Depois de muita reflexão, decidiu pela ordenação sacerdotal. Tinha
trinta e seis anos de idade quando celebrou sua primeira missa na Basílica de
Santa Maria Maior.
Em 1523 fundou a Ordem dos
Clérigos Regulares (Teatinos), que tinha como objetivo a renovação do clero. A
nova congregação começou somente com quatro pessoas, depois passou para doze e
esse número aumentou em pouco tempo. São de vida ativa, vivendo em obediência,
sob uma regra de vida comum.
Morreu aos sessenta e seis anos
de idade em Nápoles, no ano de 1547.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO : São Caetano de Thiene implorava a reforma de vida e de costumes dentro
da Igreja: “Cristo espera e ninguém se mexe”, repetia. Andava sempre em auxílio
dos doentes, dos pobres e mendigos da região. Realizou na sua vida tudo aquilo
que pregou. Nunca teve pressa de viver, mas aproveitou cada minuto de sua vida para socorrer os necessitados.
TJL@
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