quinta-feira, 16 de agosto de 2018

bom dia evangelho -17.agosto.2018


BOM DIA EVANGELHO

17 DE AGOSTO DE 2018
SEXTA-FEIRA | 19º SEMANA COMUM| COR: VERDE | ANO B
Beatriz Frecceiro com sua filha Louise / Foto: Cortesia Ana Beatriz Fecceiro
Curitiba, 14 Ago. 18 / 12:00 pm (ACI).- Aos dois meses de gestação, Ana Beatriz Frecceiro Schmidt descobriu que estava com câncer de mama e foi recomendada pelos médicos a tirar o seu bebê; entretanto, decidiu seguir com a gravidez e fazer seu tratamento e hoje sua filha está saudável aos seis meses de vida.
Beatriz, ou Bia, como é apelidada, é a protagonista de um testemunho pró-vida que viralizou no Facebook na semana passada, quando os ministros do STF discutiam a ampliação da despenalização do aborto.
Ela é de Curitiba (PR) e como relatou no seu perfil nesta rede social, descobriu que estava com câncer em 19 de junho de 2017. Após amamentar o filho de apenas nove meses, apalpou o seio para ver se havia algum leite empedrado. Foi quando achou “uma bolinha”. Na época, ela já sabia que outro bebê estava a caminho. Bia estava grávida de dois meses. Após uma ecografia e uma biópsia, recebeu o diagnóstico: era um câncer de mama.
Porém, conforme recordou em entrevista a ACI Digital, no mesmo dia em que pegou o resultado, faleceu a avó de seu esposo, a quem ambos eram “muito ligados”. “Então, toda a minha atenção se voltou para o falecimento dela. Fomos ajudar minha sogra, liberar o corpo no hospital, ver o velório. Acabei nem tendo tempo de ter uma reação. Depois de uns cinco dias que ficamos voltados para isso e apoiando minha sogra, eu já estava acostumada com a ideia de ter câncer”, relatou.
Ana Beatriz explicou que o câncer em si não estava ligado diretamente à sua gravidez. “Não foi por causa da gestação que tive câncer”, ressaltou. Entretanto, “como o tipo de tumor que eu tive era hormonal – e a maioria é realmente hormonal –, a gravidez fez com que ele se desenvolvesse mais rápido”.
“Por isso – indicou –, eu descobri mais rápido, logo no começo. Se eu não estivesse grávida, talvez quando eu descobrisse, ele já estivesse em metástase”.
Mas, “como era hormonal e a gravidez é uma “bomba de hormônios”, os médicos queriam que eu tirasse minha bebê”, contou, ao destacar que ela estava no início da gestação e, por isso, ainda “tinha muito hormônio pela frente e os médicos não queriam que eu ficasse grávida e com câncer”.
A resposta de Ana Beatriz, porém, foi em defesa da vida de sua filha. “Eu decidi seguir com a gravidez, porque sou contra o aborto, eu acredito na vida, acredito no amor”, declarou.
“Eu jamais iria sacrificar a vida da minha filha para salvar a minha vida. Eu acho que todas as vidas têm o mesmo valor e jamais iria matar a minha filha para me salvar. Não ia conseguir viver com isso”, afirmou.
“Falei para todo mundo, ou íamos viver juntas, ou morreríamos juntas, mas não ia me separar dela, sacrificá-la, matá-la para me salvar. Então, eu lutei por nós duas e nós duas sobrevivemos”, testemunhou.
Ainda durante a gestação, Beatriz começou o tratamento contra o câncer. “Primeiro, fiz a mastectomia, que foi um pouco mais complicado, porque eu senti muito dor no pós-operatório”, contou.
Por estar grávida, Beatriz não podia tomar remédios fortes para conter a dor. “Não pude tomar anti-inflamatório, teve que ser na raça!”, recordou.
Entretanto, assinalou que era “consciente disso”. “Eu não tinha como esperar ela nascer para fazer o tratamento, porque estava no começo da gravidez e era muito hormônio no meu corpo. Então, tinha que me tratar grávida mesmo”.
Depois, quando estava com seis para sete meses de gravidez, começou a quimioterapia, período que descreveu como “tranquilo”. “Eu não sentia enjoo, não sentia nada. Muito pelo contrário, fazer a quimioterapia grávida me deu muita força. Como eu sabia que estava lutando por mim e por ela, tinha que ficar muito forte por nós duas”.
Durante todo este período, Beatriz encontrou seu sustento em Deus. “Eu sou cristã e tenho certeza de que foi minha força em Deus que me manteve de pé. Eu nunca perdi a fé, nunca me desesperei ou pensei que eu e Louise fôssemos morrer”.
“Eu tenho uma fé muito forte em Deus e na vida. Sei que Deus tem um propósito na minha vida e na da Louise, sei que ela foi um presente de Deus para mim. Todo tempo, toda essa parte difícil que passei, sabia que Deus estava comigo, me sustentando, me amparando”, garantiu.
Passado tudo isso, em 24 de janeiro de 2018, a pequena Louise nasceu de parto normal, um momento de grande conquista para esta mãe. “Na hora que ela saiu de dentro de mim e veio para o meu colo, eu chorava de gratidão, de alegria, de alívio. Vê-la gordinha, saudável, viva, tão perto de mim, ali no meu colo, sentir o cheirinho dela foi inexplicável, sensação de vitória”.
Hoje, Louise já está com seis meses, muito “saudável, um bebezinho feliz, é uma bênção, não chora, é risonha”, assinalou a orgulhosa mãe.
Ana Beatriz terminou as sessões de quimioterapia no mês passado “Meu cabelo está voltando a crescer. Eu faço tratamentos como a hormonioterapia, que me deixa um pouco cansada e me dá alguns efeitos colaterais, como dor no corpo. Mas, estou aprendendo a lidar com isso”, relatou.
“Ainda tenho umas cirurgias para fazer, para concluir esse processo. Mas, a parte mais difícil, que era a quimioterapia, eu já terminei. Sempre falo, quem fez quimioterapia grávida, faz qualquer coisa, essa parte agora de hormonioterapia, vou tirar de letra. Eu tive câncer, mas o câncer nunca me teve”, concluiu.

ORAÇÃO:  Concedei-nos, Senhor, a proteção para nossos dias, e dai-nos o fervor apostólico como o de Vosso servo, São Jacinto, introdutor da Ordem Dominicana na Polônia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO (MT 19,3-12)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 3alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: “É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?” 4Jesus respondeu: “Nunca lestes que o Criador, desde o início, os fez homem e mulher? 5E disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’? 6De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”.
7Os fariseus perguntaram: “Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?” 8Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. 9Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher — a não ser em caso de união ilegítima — e se casar com outra, comete adultério”. 10Os discípulos disseram a Jesus: “Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se”.
11Jesus respondeu: “Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido. 12Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender entenda”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe»
Fr. Roger J. LANDRY (Hyannis, Massachusetts, Estados Unidos)
Hoje, Jesus responde às perguntas dos seus contemporâneos sobre o verdadeiro significado do matrimônio, ressaltando a indissolubilidade do mesmo.
Sua resposta, no entanto, também proporciona a base adequada para que nós, cristãos, possamos responder a aqueles cujos corações teimosos os obrigam a procurar a ampliação da definição de matrimônio para os casais homossexuais.
Ao fazer retroceder o matrimônio ao plano original de Deus, Jesus ressalta quatro aspectos relevantes pelos quais só se pode unir em matrimônio a um homem e uma mulher:
1) «O Criador, desde o início, os fez macho e fêmea» (Mt 19,4). Jesus nos ensina que, no plano divino, a masculinidade e a feminilidade têm um grande significado. Ignorar, pois, é ignorar o que somos.
2) «Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher» (Mt 19,5). No plano de Deus não é que o homem abandone os seus pais e vá embora com quem ele queira, mas sim com uma esposa.
3) «De maneira que já não são dois, e sim uma só carne» (Mt 19,6). Esta união corporal vai mais além da pouco duradoura união física que ocorre no ato conjugal. Refere-se à união duradoura que se apresenta quando um homem e uma mulher, através do seu amor, concebem uma nova vida que é o matrimônio perdurável ou união dos seus corpos. Logicamente, que um homem com outro homem, ou uma mulher com outra mulher, não pode ser considerado um único corpo dessa maneira.
4) «Pois o que Deus uniu, o homem não separe» (Mt 19,6). Deus mesmo uniu em matrimônio ao homem e à mulher e, sempre que tentamos separar o que Ele uniu, estaremos fazendo por nossa própria conta e por conta da sociedade.
Em sua catequese sobre Gênesis, o Papa João Paulo II disse: «Em sua resposta aos fariseus, Jesus Cristo comenta aos interlocutores a visão total do homem, sem o qual não é possível oferecer uma resposta adequada às perguntas relacionadas com o matrimônio».
Cada um de nós está chamado a ser o eco desta Palavra de Deus em nosso momento.
SANTO DO DIA
SÃO JACINTO
Batizado com o nome de Jacó, ele nasceu em 1183, na antiga Kramien, hoje Cracóvia, na Polônia. Desde cedo aprendeu a bondade e a caridade, despertando assim sua vocação religiosa. Numa viagem para Roma conheceu Domingos de Gusmão e ingressou na Ordem dos Pregadores de São Domingos.
Depois de um breve noviciado ele tomou o nome de frei Jacinto. Na ocasião foi o próprio São Domingos que o enviou de volta à sua pátria. Assim iniciou sua missão de grande pregador. Jacinto fundou em Cracóvia um mosteiro da Ordem de São Domingos.
Jacinto foi um incansável pregador da Palavra de Cristo e um dos mais pródigos colaboradores do estabelecimento da igreja nas regiões tão distantes de Roma. Foram quarenta anos de intensa vida missionária.
No dia 15 de agosto 1257, ele morreu no mosteiro de Cravóvia, aos setenta e dois anos de idade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO A missão dos apóstolos de Jesus é estendida a muitos homens e mulheres no caminhar da história. Cada região e cultura recebeu a graça do evangelho a partir de pessoas carismáticas que souberam traduzir para a vida a mensagem de Jesus. Que Deus nos inspire ao apostolado e ao trabalho com os mais abandonados.
TJL@- A12.COM- EVANGELI.NET –ACIDIGITAL.COM

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