quarta-feira, 15 de agosto de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 16.AGOSTO.2018


BOM DIA EVANGELHO

16 DE AGOSTO DE 2018
QUINTA-FEIRA | 19º SEMANA COMUM| COR: VERDE | ANO B
Imagem referencial / Foto: Pixabay (Domínio Público)
Vaticano, 13 Ago. 18 / 09:30 am (ACI).- “Defender autêntica natureza do matrimônio e da família no seio da sociedade”, exortou o Papa Francisco através de uma mensagem enviada pelo Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, aos Cavaleiros de Colombo.
A mensagem foi enviada por ocasião da Convenção Anual dos Cavaleiros de Colombo, realizada em Baltimore (Estados Unidos), de 7 a 9 de agosto. O texto foi dirigido ao Cavaleiro Supremo, Carl Anderson.
O Cardeal Parolin indicou que o Pontífice expressa sua gratidão aos Cavaleiros de Colombo “compromisso em proclamar o Evangelho da família, encorajando os homens em sua vocação de maridos e pais católicos e a defesa deles à autêntica natureza do matrimônio e da família no seio da sociedade”.
Do mesmo modo, o Papa confia em que a Ordem “continuará oferecendo ajuda e apoio, sobretudo aos jovens, que num mundo repleto de luzes contrárias ao Evangelho, buscam permanecer fiéis discípulos de Cristo e fiéis filhos da Igreja”.
A mensagem evoca o carisma e a importância histórica da Ordem e “o vínculo inseparável de fé e caridade” que levou os primeiro Cavaleiros a trabalhar por uma sociedade fraterna mediante a formação cristã e o apoio recíproco dos membros.
Uma realidade ainda atual, pois, “um nossos dias, o Santo Padre” pede a toda a Igreja uma renovada consciência de “nossa responsabilidade de ser custódios uns dos outros e de viver concretamente a fé que se expressa através do amor”.
Por isso, Francisco encoraja “os esforços perseverantes dos Cavaleiros de Colombo, em todos os níveis, para testemunhar o amor de Deus através do amor concreto e a solidariedade para com os pobres e os necessitados”.
Além disso, elogia “inúmeros atos de caridade praticados habitualmente de modo silencioso”, que “mostram a verdade das palavras de Madre Teresa de Calcutá: ‘Deus se abaixa e serve-Se de nós, de ti e de mim, para sermos o seu amor e a sua compaixão no mundo... Ele depende de nós para amar o mundo e demonstrar-lhe o muito que o ama’”.
Nesse sentido, o Pontífice expressa sua esperança de que o programa dos Cavaleiros “Fé na ação” e a iniciativa “Ajudar as mãos”, “tragam os frutos de uma caridade criativa sempre mais apta às novas formas de pobreza e de necessidade humana que emergem na sociedade atual”.
Finalmente, o Papa “renova sua gratidão pelas atividades caritativas dos Cavaleiros de Colombo para com nossos irmãos e irmãs, membros da mais ampla família cristã, que sofrem o preconceito e a perseguição”.
Além disso, pede “aos Cavaleiros e a suas famílias que continuem rezando pela paz no Oriente Médio, pela conversão dos corações, um compromisso sincero com o diálogo e a justa resolução dos conflitos”.
ORAÇÃO : Ó inefável padroeiro nosso, São Roque, pela ardente caridade com que amastes o próximo nesta terra, chegastes a expor vossa própria vida para assisti-lo nas necessidades e doenças, especialmente nas moléstias contagiosas. Oh! Fazei que estejamos sempre livres dessas terríveis enfermidades e livrai-nos da peste ainda perigosa que é o pecado. Assim seja. Amém!
Mateus 18,21-19,1
Aleluia, aleluia, aleluia.
Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo e ensinai-me vossas leis e mandamentos! (Sl 118,135) 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

18 21 Então Pedro se aproximou dele e disse: “Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?”
22 Respondeu Jesus: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
23 Por isso, o Reino dos céus é comparado a um rei que quis ajustar contas com seus servos.
24 Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
25 Como ele não tinha com que pagar, seu senhor ordenou que fosse vendido, ele, sua mulher, seus filhos e todos os seus bens para pagar a dívida.
26 Este servo, então, prostrou-se por terra diante dele e suplicava-lhe: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!’
27 Cheio de compaixão, o senhor o deixou ir embora e perdoou-lhe a dívida.
28 Apenas saiu dali, encontrou um de seus companheiros de serviço que lhe devia cem denários. Agarrou-o na garganta e quase o estrangulou, dizendo: ‘Paga o que me deves!’
29 O outro caiu-lhe aos pés e pediu-lhe: ‘Dá-me um prazo e eu te pagarei!’
30 Mas, sem nada querer ouvir, este homem o fez lançar na prisão, até que tivesse pago sua dívida. 31 Vendo isto, os outros servos, profundamente tristes, vieram contar a seu senhor o que se tinha passado. 32 Então o senhor o chamou e lhe disse: ‘Servo mau, eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste. 33 Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti?’
34 E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua dívida.
35 Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo seu coração”. 19 1 Após esses discursos, Jesus deixou a Galiléia e veio para a Judéia, além do Jordão.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
PERDÃO ILIMITADO
A capacidade de perdoar, sem limites, deve caracterizar as relações na comunidade cristã. Esta exigência diz respeito, de forma especial, à liderança da comunidade, quando esta deve lidar com aqueles que apenas iniciam sua caminhada de fé. As contínuas recaídas destes iniciantes não podem ser motivo para desespero. Pelo contrário, deve haver sempre a predisposição para o perdão.
Esta predisposição brota sempre no coração de quem experimentou o perdão ilimitado de Deus. Quem é perdoado, ilimitadamente, pelo Pai deve perdoar, ilimitadamente, os irmãos. Seria sinal de mesquinhez agir de maneira diferente. O próprio Deus não suporta esta atitude contraditória. Quem não está sempre disposto a perdoar, ilude-se, ao contar com o perdão divino.
A atitude do servo impiedoso da parábola chama a atenção para o comportamento de certos líderes das comunidades primitivas.
Tendo sido perdoado de uma dívida fabulosa, este servo omitiu-se de perdoar uma dívida ínfima de um companheiro seu. Tamanha crueldade levou o senhor daquele servo a rever o seu perdão e a exigir dele o pagamento de quanto devia, até o último centavo.
Essa parábola foi um alerta para os líderes da comunidade: que não se enganassem quanto ao erro que cometiam, recusando-se a perdoar as fraquezas dos pequeninos!
SANTO DO DIA
SÃO ROQUE16/08
Roque nasceu no ano de 1295, na França, em uma família rica, da nobreza da região. Ficou órfão na adolescência e vendeu toda a herança, distribuindo o que arrecadou entre os pobres. Depois disto, viveu como peregrino andante. Percorreu a França com destino a Roma.
No caminho, Roque deparou com regiões infestadas pela chamada peste negra. Era comum, ver à beira das estradas, pequenos povoados só de doentes que foram isolados do convívio das cidades, para evitar o contágio do restante da população ainda sã. Enxergando nas pobres criaturas o verdadeiro rosto de Cristo, Roque se atirou de corpo e alma na missão de tratá-los.
Seu zelo pelos doentes era tanto que ele descuidou-se de si próprio. Certo dia percebeu uma ferida na perna e viu que fora contaminado pela peste. Assim, decidiu se refugiar sozinho em um bosque, onde foi amparado por Deus.
Roque foi encontrado por um cão. Este animal passou a levar-lhe algum alimento todos os dias, até que seu dono, curioso, um dia o seguiu. Comovido, constatou que era seu cão que socorria o pobre doente. Este homem auxiliou Roque na sua recuperação.
Já com a saúde em dia, Roque voltou para sua cidade, mas foi preso, considerado como um espião. No cárcere continuou praticando a caridade e pregando a palavra de Cristo, convertendo muitos prisioneiros e aliviando suas aflições, até morrer.
Hoje as relíquias de São Roque são veneradas na belíssima basílica dedicada a ele em Veneza, Itália, sendo considerado o Santo protetor contra as pestes.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO Sempre vemos São Roque representado em trajes de peregrino com um cachorro que está a seu lado no ato de lhe dar um pão. Esta gravura é inspirada no tempo de seu isolamento quando teria morrido de fome se um cachorro não lhe houvesse trazido diariamente um pão e se da terra não tivesse nascido uma fonte de água para lhe matar a sede. Hoje em dia são tantas as pessoas a passar necessidades na vida. Que são Roque as proteja e lhes inspire forças para lutar contra as injustiças.
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