Semana Nacional da Família 2018 / Imagem:
Divulgação
REDAÇÃO CENTRAL, 10
Ago. 18 / 11:00 am (ACI).- Neste ano, a Semana Nacional da
Família, promovida pela Igreja no
Brasil para a valorização das famílias, terá também o objetivo de preparar os
fiéis para o Encontro Mundial que acontecerá na Irlanda com o Papa Francisco.
A Semana Nacional
da Família terá início no próximo domingo, 12 de agosto, Dia dos Pais, e
seguirá até o dia 18 de agosto, sendo celebrada em todo o país, promovida pela
Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) e Comissão Episcopal Pastoral
para a Vida e a Família, da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB).
O tema deste ano
será “O evangelho da Família, alegria para o mundo”, o mesmo do IX Encontro
Mundial das Famílias com o Papa Francisco, que acontecerá em Dublin, Irlanda,
entre os dias 22 e 26 de agosto.
ORAÇÃO ;
Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Ponciano e Hipólito governasse
todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas
preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os
no caminho da salvação. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO
(MT 17,22-27)— O Senhor esteja convosco.
(MT 17,22-27)— O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de
nós. Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo † segundo Mateus.
Glória a vós,
Senhor.
Naquele tempo, 22quando Jesus e
os seus discípulos estavam reunidos na Galileia, ele lhes disse: “O Filho do
Homem vai ser entregue nas mãos dos homens. 23Eles o matarão, mas no terceiro
dia ele ressuscitará”. E os discípulos ficaram muito tristes. 24Quando chegaram
a Cafarnaum, os cobradores do imposto do Templo aproximaram-se de Pedro e
perguntaram: “O vosso mestre não paga o imposto do Templo ?”
25Pedro respondeu: “Sim, paga”.
Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se, e perguntou: “Simão, que te parece: Os reis
da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos ?”
26Pedro respondeu: “Dos estranhos!” Então Jesus disse: “Logo os filhos são
livres. 27Mas, para não escandalizar essa gente, vai ao mar, lança o anzol, e
abre a boca do primeiro peixe que pescares. Ali encontrarás uma moeda; pega
então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti”.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
Comentário
do Evangelho
A ISENÇÃO DO IMPOSTO
Jesus encontrou-se numa situação
constrangedora para sua consciência de Filho de Deus, quando quiseram saber se
ele pagava, ou não, o imposto devido ao templo de Jerusalém. Os galileus,
marginalizados do contexto religioso judaico, recusavam-se a pagá-lo. Isso
gerava sérios conflitos. A resposta de Pedro aos cobradores de impostos mostra
que Jesus não estava disposto a criar confusão por algo sem relevância.
Entretanto, Jesus tinha consciência de estar dispensado de recolher o imposto
do templo, tido como o lugar escolhido por Deus para estabelecer sua habitação.
Sua condição de Filho de Deus isentava-o deste imposto.
A submissão de Jesus à exigência da Lei tinha uma motivação pastoral. Ele não
queria escandalizar os cobradores de impostos, ou seja, não queria criar neles
resistência em relação ao Reino, nem fechá-los para uma eventual acolhida de sua
mensagem. Uma atitude intransigente de Jesus, neste caso, poderia ter como
efeito afastar dele pessoas que já não gozavam da estima do povo. Para elas
Jesus se sentia enviado de modo especial.
Foi Pedro quem pagou o imposto por si e por Jesus. Este gesto singelo ligava,
definitivamente, seu destino ao do Mestre. Apesar dos percalços por que
passaria sua relação com o Mestre, a sorte de ambos estava irremediavelmente
ligadas.
SANTO DO DIA
SÃO PONCIANO E SANTO HIPÓLITO
O imperador Severo aceitou a
diversidade religiosa no império. Entretanto, na própria Igreja surgiram
divisões. Ponciano e Hipólito viveram em Roma no século III. Estes dois homens
foram envolvidos por um cisma na Igreja. Ambos se consideravam papas.
São Hipólito foi um dos
escritores mais destacados da Igreja de Roma dos primeiros séculos. Presbítero
da Igreja de Roma, entrou em conflito com o papa Calixto, dizendo que o novo
papa não considerava a legislação sobre o casamento e a penitência e estava abandonando
a tradição apostólica. Descontente com o comando da Igreja proclamou-se papa ao
lado de Ponciano, sucessor imediato de Calixto.
Em 230, com a morte de Severo,
sobe ao trono o imperador Maximino que retoma a perseguição religiosa.
Imediatamente deportou os dois papas para minas de trabalhos forçados, na
Sardenha. Lá eles morreram martirizados.
Ponciano foi o primeiro Papa a
ser deportado. Era um fato novo para a Igreja, que ele administrou com
sabedoria e sagacidade e muita humildade. Para que seu rebanho não ficasse sem
pastor, renunciou ao Trono de Pedro, tornando-se também o primeiro Papa da
Igreja a usar este recurso extremo.
Este gesto comoveu Hipólito, que
percebeu o sincero zelo apostólico de Ponciano. Por isto, também renunciou o
seu posto, interrompendo o prolongado cisma e se reconciliou com a Igreja de
Roma, antes de morrer, em 235, no mesmo ano que Ponciano.
Os corpos destes dois mártires
foram trasladados para Roma, onde estão sepultados.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO; A história dos santos de hoje mostra que mesmo as fragilidades
humanas podem resultar em santidade. Mesmo sendo adversários, Hipólito e
Ponciano foram agraciados com a conversão e tornaram-se santos da Igreja.
Hipólito, mesmo na sua radicalidade, reconheceu a eleição legítima do papa
Ponciano, devido a manifestação de profundo zelo pastoral daquele papa.
Martirizados juntos, proclamaram, em uníssono, o amor radical a Jesus Cristo.
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