BOM DIA EVANGELHO
29 DE AGOSTO DE
2018
QUARTA-FEIRA | 21º SEMANA COMUM | COR: VERMELHA | ANO B
Dia Litúrgico: Martírio de São João Batista
Papa
Francisco / Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)
Vaticano, 28 Ago.
18 / 09:40 am (ACI).- Foi "para não alterar o pensamento
do Papa", afirmou uma porta-voz do Vaticano na última segunda-feira ao
explicar porque a palavra "psiquiatria" foi retirada da resposta do
Papa Francisco durante a coletiva de imprensa no domingo ao responder uma
pergunta sobre a homossexualidade.
No domingo, durante
o voo de regresso a Roma, perguntaram para o Papa Francisco “o que você diria a
um pai com um filho homossexual?”.
“A tua pergunta é
clara, o que eu diria a um pai que vê que o seu filho ou filha tem essa
tendência. Primeiro diria para rezar, reza. Não condenar. Dialogar. Entender,
abrir espaço ao filho e à filha, abrir espaço para que se expresse. Depois, com
quantos anos se manifesta esta inquietude do filho, isto é importante. Uma
coisa é quando se manifesta quando criança, quando há tantas coisas
que podem ser feitas através da psiquiatria ou para ver como estão as
coisas; e outra coisa é quando se manifesta 20 anos depois ou algo assim...”,
respondeu o Santo Padre, conforme se escuta no áudio gravado pelos jornalistas
a bordo do avião papal.
Entretanto, na
segunda-feira, o Vaticano publicou em italiano a versão oficial da coletiva de
imprensa, na qual retirou a palavra "psiquiatria" da resposta do
Pontífice.
“A tua pergunta é
clara, o que eu diria a um pai que vê que o seu filho ou filha tem essa
tendência. Primeiro diria para rezar, reza. Não condenar. Dialogar. Entender,
abrir espaço ao filho e à filha, abrir espaço para que se expresse. Depois, com
quantos anos se manifesta esta inquietude do filho? Isto é importante. Uma
coisa é quando se manifesta quando criança, quando há tantas coisas que podem
ser feitas, para ver como estão as coisas. Outra coisa é quando se
manifesta 20 anos depois ou algo assim...”, indica a versão oficial.
A imprensa
internacional publicou primeiramente que "o Papa Francisco recomenda
tratar a homossexualidade das crianças com um psiquiatra". Entretanto,
após a publicação da versão oficial, divulgou que "o Vaticano corrige o
Papa sobre a homossexualidade".
Diante disso, a
vice-diretora da Sala de Imprensa da Santa Sé, Paloma García Ovejero, disse à
agência AFP que a palavra foi retirada "para não alterar o pensamento do
Papa".
"Quando o Papa
se refere à 'psiquiatria', fica claro que queria dar um exemplo sobre as
diferentes coisas que podem ser feitas", explicou.
O Pontífice não
quis dizer que se trata de "uma doença psiquiátrica", explicou García
Ovejero.
ORAÇÃO
Senhor, Pai de bondade, dai-nos a graça de seguir o zelo de santa
Joana pelos idosos e respeitar as pessoas da terceira idade com verdadeiro amor
e caridade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MC 6,17-29)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 17Herodes tinha mandado
prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de
Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. 18João dizia
a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. 19Por isso
Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. 20Com efeito, Herodes
tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o
protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava.
21Finalmente, chegou o dia oportuno.
Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da
corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. 22A filha de
Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei
disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu to darei”. 23E lhe jurou dizendo:
“Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu
reino”.
24Ela saiu e perguntou à mãe: “O que
vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. 25E, voltando depressa
para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João
Batista”. 26O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o
juramento diante dos convidados. 27Imediatamente, o rei mandou que um soldado
fosse buscar a cabeça de João.
O soldado saiu, degolou-o na prisão,
28trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. 29Ao
saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o
sepultaram.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
«João vivia dizendo a Herodes: ?Não
te é permitido ter a mulher do teu irmão?»
Fray
Josep Mª MASSANA i Mola OFM
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje lembramos o martírio de São João
Batista, o Precursor do Messias. A vida toda do Batista gira em torno à Pessoa
de Jesus, de forma tal que sem Ele, a existência e a tarefa do Precursor do
Messias não teria sentido.
E, desde as entranhas da sua mãe, sente a proximidade do Salvador. O abraço de Maria e de Isabel, duas futuras mães, abriu o dialogo dos dois meninos: o Salvador santificava a João e, este pulava de entusiasmo dentro do ventre da sua mãe.
Na sua missão de Precursor manteve esse entusiasmo ?que etimológicamente significa estar cheio de Deus?, preparou-lhe os caminhos, nivelou-lhe as rotas, rebaixou-lhe as cimas, o anunciou já presente e, o assinalou com o dedo como o Messias: «Eis aqui o Cordeiro de Deus» (Jo 1,36).
No ocaso de sua existência, João, ao predicar a liberdade messiânica a aqueles que estavam cativos dos seus vícios, é encarcerado: «João dizia a Herodes: ?Não te é permitido ter a mulher do teu irmão?» (Mc 6,18). A morte do Batista é a testemunha martirizante centrada na pessoa de Jesus. Foi seu Precursor na vida e, também lhe precede agora na morte cruenta.
São Beda nos diz que «está encerrado, na escuridão de um cárcere, aquele que tinha vindo dar testemunho da Luz e, havia merecido da boca do mesmo Cristo (...) ser denominado lâmpada ardente e luminosa. Foi batizado com seu próprio sangue, aquele a quem antes lhe foi concedido batizar ao Redentor do mundo».
Queira Deus que a festa do Martírio de São João Batista entusiasme-nos, no sentido etimológico do término e, assim cheios de Deus, também demos testemunho de nossa fé em Jesus com coragem. Que nossa vida cristã também gire em torno à Pessoa de Jesus, o que lhe dará seu pleno sentido.
E, desde as entranhas da sua mãe, sente a proximidade do Salvador. O abraço de Maria e de Isabel, duas futuras mães, abriu o dialogo dos dois meninos: o Salvador santificava a João e, este pulava de entusiasmo dentro do ventre da sua mãe.
Na sua missão de Precursor manteve esse entusiasmo ?que etimológicamente significa estar cheio de Deus?, preparou-lhe os caminhos, nivelou-lhe as rotas, rebaixou-lhe as cimas, o anunciou já presente e, o assinalou com o dedo como o Messias: «Eis aqui o Cordeiro de Deus» (Jo 1,36).
No ocaso de sua existência, João, ao predicar a liberdade messiânica a aqueles que estavam cativos dos seus vícios, é encarcerado: «João dizia a Herodes: ?Não te é permitido ter a mulher do teu irmão?» (Mc 6,18). A morte do Batista é a testemunha martirizante centrada na pessoa de Jesus. Foi seu Precursor na vida e, também lhe precede agora na morte cruenta.
São Beda nos diz que «está encerrado, na escuridão de um cárcere, aquele que tinha vindo dar testemunho da Luz e, havia merecido da boca do mesmo Cristo (...) ser denominado lâmpada ardente e luminosa. Foi batizado com seu próprio sangue, aquele a quem antes lhe foi concedido batizar ao Redentor do mundo».
Queira Deus que a festa do Martírio de São João Batista entusiasme-nos, no sentido etimológico do término e, assim cheios de Deus, também demos testemunho de nossa fé em Jesus com coragem. Que nossa vida cristã também gire em torno à Pessoa de Jesus, o que lhe dará seu pleno sentido.
SANTO DO DIA
SANTA JOANA MARIA DA CRUZ
Joana nasceu na França, em 25 de
outubro de 1792. Seu pai era um pescador e morreu no mar quando ela tinha
quatro anos. Logo conheceu a pobreza e começou a trabalhar como empregada num
castelo. Com seu trabalho sustentava a família, mas encontrava também tempo
para cuidar dos idosos abandonados e pobres, reservando para eles uma parte de
seus rendimentos.
Aos vinte e cinco anos deixou sua
cidade para ser enfermeira no hospital Santo Estevão. Nesse meio tempo
ingressou na Ordem terceira, fundada por São João Eudes. Sua vocação de auxílio
aos idosos a conduziu até a casa da senhora Lecogue, onde morou por doze anos,
convertendo-se em uma amiga, mais do que uma enfermeira. Com a morte de
senhora, Joana herdou suas poucas economias e mobília.
Com estes poucos recursos alugou
um apartamento onde passou a acolher idosos doentes e abandonados. Outras
companheiras de Joana se uniram a ela na missão e surgiu o primeiro grupo
formando uma Associação para os pobres.
Em 1841, deixam o apartamento e
alugam para uma pequena casa que lhes permite acolher doze idosos doentes e
abandonados. Sozinha Joana inicia sua campanha junto à população para recolher
auxílios, tarefa que cumprirá até a morte. Mas logo sensibiliza uma rica
comerciante e com essa ajuda consegue comprar um antigo convento.
Este convento se tornou a casa
mãe da nascente Congregação das Irmãzinhas dos Pobres, na qual Joana imprimiu
seu próprio carisma: "a doação como apostolado de caridade para com quem
sofre por causa da idade, da pobreza, da solidão e outras dificuldades".
Joana morreu na França, em 29 de
agosto de 1879, mas pode ver sua obra de caridade espalhar-se rapidamente por
toda a Europa.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO : O carisma de
santa Joana ainda continua atual. Numa sociedade que trata seus idosos como
inúteis e incapazes, somos convidados, pela nossa opção de fé, a reconhecer o
valor das pessoas que estão na terceira idade e zelar para que elas encontrem
formas dignas de vida em comunidade.
TJL@ACIDIGITAL.COM
– A12.COM – EVANGELI.NET
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