Bom dia evangelho
22 DE
AGOSTO DE 2018
Dia
Litúrgico: Quarta-feira da 20ª semana do Tempo Comum
Santos :
Santa Maria Rainha
Papa Francisco saudando uma família. Foto: Daniel
Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano,
20 Ago. 18 / 09:40 am (ACI).- O Papa Francisco pediu orações pelo
Encontro Mundial das Famílias, que será realizado em Dublin, na Irlanda, entre
os dias 21 e 26 de agosto.
Em
carta enviada através do Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, aos
participantes do Encontro pela Amizade entre os Povos, realizado em Rimini
(Itália), no domingo, 19 de agosto, por iniciativa do Movimento Comunhão e
Libertação, o Santo Padre pediu para rezar por ele e pelos frutos do Encontro
em Dublin.
O
Papa chegará à capital irlandesa no dia 25 de agosto para presidir o
encerramento do Encontro Mundial das Famílias. No domingo, 26, celebrará a
Santa Missa de encerramento com todas as
famílias e participantes do Encontro.
ORAÇÃO
Concedei-nos,
ó Deus de bondade, ser solícitos com os mais pobres, e a exemplo de são Filipe
Benício buscar o que não passa e deixar de lado as vaidades efêmeras. Por
Cristo Nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (LC 1,26-38)
O Senhor esteja convosco. Ele
está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele
tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada
Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era
descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria.
28O anjo
entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está
contigo!” 29Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual
seria o significado da saudação.
30O anjo,
então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de
Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de
Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe
dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes
de Jacó, e o seu reino não terá fim”.
34Maria
perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35O
anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá
com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de
Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o
sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é
impossível”. 38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim
segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
Comentário do Evangelho
CONCEBIDA SEM PECADO
A festa da Imaculada Conceição leva-nos a pensar em Maria como a perfeita discípula que correspondeu plenamente aos anseios de Deus, movida pela graça. A fidelidade de Maria decorreu de um especial dom divino, o dom de nascer mais integrada do que nós, com mais capacidade de ser livre e de acolher a proposta divina.
O anjo Gabriel alude a este dom divino quando a saudou como “repleta de graça”. Toda envolvida pelo amor divino, Maria soube colocar-se, em total disponibilidade, nas mãos de Deus, para cumprir sua santa vontade: “Eis a serva do Senhor, faça-me em mim conforme a tua palavra”. Uma tal comunhão com Deus excluía qualquer traço de egoísmo e de pecado. Só a plenitude da graça permitiu-lhe ser totalmente despojada de si para cumprir o projeto de Deus. Daqui brota a fé de que Maria, mesmo antes de nascer, foi preservada do pecado.
A condição de agraciada por Deus não a eximiu do esforço de ser peregrina na fé, necessitada de crescer e de aprender, como acontece com todo ser humano. Sua originalidade consistiu em ter trilhado um caminho sempre positivo, sem fazer concessões às paixões desordenadas, ou ao próprio querer. A grandeza de seu testemunho de fé expressou-se na humildade com que o viveu, num contínuo esforço de discernir a vontade de Deus e em ser solícita em cumpri-la.
A festa da Imaculada Conceição leva-nos a pensar em Maria como a perfeita discípula que correspondeu plenamente aos anseios de Deus, movida pela graça. A fidelidade de Maria decorreu de um especial dom divino, o dom de nascer mais integrada do que nós, com mais capacidade de ser livre e de acolher a proposta divina.
O anjo Gabriel alude a este dom divino quando a saudou como “repleta de graça”. Toda envolvida pelo amor divino, Maria soube colocar-se, em total disponibilidade, nas mãos de Deus, para cumprir sua santa vontade: “Eis a serva do Senhor, faça-me em mim conforme a tua palavra”. Uma tal comunhão com Deus excluía qualquer traço de egoísmo e de pecado. Só a plenitude da graça permitiu-lhe ser totalmente despojada de si para cumprir o projeto de Deus. Daqui brota a fé de que Maria, mesmo antes de nascer, foi preservada do pecado.
A condição de agraciada por Deus não a eximiu do esforço de ser peregrina na fé, necessitada de crescer e de aprender, como acontece com todo ser humano. Sua originalidade consistiu em ter trilhado um caminho sempre positivo, sem fazer concessões às paixões desordenadas, ou ao próprio querer. A grandeza de seu testemunho de fé expressou-se na humildade com que o viveu, num contínuo esforço de discernir a vontade de Deus e em ser solícita em cumpri-la.
SANTO DO DIA
SÃO FILIPE BENÍCIO
Filipe
Benício nasceu no dia 15 de agosto de 1233, no seio de uma rica família da
nobreza, em Florença, Itália. Aos treze anos foi enviado com seu preceptor à
Paris estudar medicina. Voltou e foi para a universidade de Pádua, onde aos
dezenove anos formou-se em filosofia e medicina.
O jovem era
muito devoto de Maria e muito religioso, possuía também sólida formação
religiosa. Nesse período de estabelecimento profissional, passou a frequentar a
igreja do mosteiro e com os religiosos aprofundou o estudo das Sagradas
Escrituras. Logo suas orações frutificaram e recebeu o chamado para a vida
religiosa.
Assim, em
1254 fez-se membro da Ordem dos Servitas. Foi superior geral de sua ordem,
adquirindo fama de um ótimo pregador. Sob sua direção, os frades servitas se
expandiram rapidamente e com sucesso. Era um conciliador, sua pregação
talentosa e eficiente trouxe frutos benéficos para a Ordem e para a Igreja. Na
sua simplicidade, fugia de todas as honras eclesiásticas.
Quando o
Papa Clemente IV morreu, Filipe foi proposto como candidato à cátedra de Pedro,
mas se retirou para as montanhas, onde ficou por algum tempo. Diz a tradição
que São Filipe Benício recusou-se a ocupar a cátedra de Pedro. Por isso é comum
representá-lo com a tiara pontifícia aos pés.
Segundo os
registros da Ordem e a tradição Filipe gozava da fama de santidade em vida.
Morreu em 22 de agosto de 1285 na cidade de Todi.(Colaboração: Padre Evaldo
César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:
Infelizmente existem pessoas que se preocupam muito com as aparências
externas. Na Igreja isto não é diferente. São Filipe Benício mostra-nos que o
apego as vaidades nos impedem de conhecer o verdadeiro rosto de Cristo, pobre e
excluído. Aprendamos hoje a viver uma religião de coração, mais do que uma
religiosidade de aparências.
tjl@- acidital.com –
evangeli.net-domtotal.com – a12.com
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