quarta-feira, 29 de agosto de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 30.AGOSTO.2018


BOM DIA EVANGELHO

30 DE AGOSTO DE 2018
QUINTA-FEIRA | 21º SEMANA COMUM | COR: VERDE | ANO B
Papa Francisco e Cardeal Ricardo Blázquez, presidente da CEE. Foto: CEE
MADRI, 29 Ago. 18 / 05:00 pm (ACI).- O presidente da Conferência Episcopal Espanhola (CEE) e Arcebispo de Valladolid (Espanha), Cardeal Ricardo Blázquez, enviou uma carta "de carinho, proximidade e apoio" ao Papa Francisco, na qual assegurou: "Santo Padre, não está sozinho; a Igreja pede por você como em outro tempo pediu por Pedro".
De acordo com o Escritório de Informação da CEE, a carta foi enviada em 23 de agosto da cidade de Medellín (Colômbia), onde o Cardeal Blázquez e o Secretário Geral e porta-voz da CEE, Pe. José Maria Gil Tamayo, participaram do Congresso por ocasião dos 50 anos da Conferência de Medellín.
O Escritório de Informação da CEE publicou a carta nesta quarta-feira.
Na missiva, o presidente da CEE assegurou que dá "graças a Deus pelo seu trabalho pastoral incansável e pela sua dedicação ao ministério que o Senhor lhe confiou".
Além disso, o Cardeal Blázquez recordou que "anunciar o Evangelho com fidelidade e liberdade, denunciar com coragem o que Deus desaprova, pedir humildemente perdão pelos pecados e erros dos membros da Igreja, clérigos e leigos, se manifesta em ocasiões em forma de cruz muito pesada para você unido em comunhão com Jesus Cristo Bom Pastor".
O presidente da CEE também afirmou na carta: “Santo Padre, não está sozinho; a Igreja pede por você como em outro tempo pediu por Pedro”.
“Pedimos ao Senhor que continue o apoiando nas lutas diárias pelo Evangelho, que lhe conceda a sua paz e a capacidade de dizer aos cansados uma palavra de encorajamento”, assinalou.

ORAÇÃO 
Concedei-nos, Ó Deus Onipotente, a graça de sermos sempre firmes na fé, e pela intercessão de São Félix e de Santo Adauto, dai-nos, Senhor, a graça que vos pedimos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO (MT 24,42-51)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 42 “Ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor.43 Compreendei bem isso: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada.
44 Por isso, também vós ficai preparados! Porque na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá. 45 Qual é o empregado fiel e prudente, que o senhor colocou como responsável pelos demais empregados, para lhes dar alimento na hora certa? 46Feliz o empregado, cujo senhor o encontrar agindo assim, quando voltar.
47Em verdade vos digo, ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. 48Mas, se o empregado mau pensar: ‘Meu senhor está demorando’, 49e começar a bater nos companheiros, a comer e a beber com os bêbados; 50então o senhor desse empregado virá no dia em que ele não espera, e na hora que ele não sabe. 51Ele o partirá ao meio e lhe imporá a sorte dos hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Estejam preparados»
+ Rev. D. Albert TAULÉ i Viñas (Barcelona, Espanha)
Hoje, o texto evangélico nos fala sobre a incerteza do momento em que virá o Senhor: «Vigiai, portanto, pois não sabeis em que dia virá o vosso Senhor» (Mt 24,42). Se quisermos que nos encontre velando no momento de sua chegada, não podemos nos distrair nem dormir: temos de estar sempre preparados. Jesus dá muitos exemplos desta atenção: o que vigia se vem um ladrão, o servo que deseja comprazer a seu amo... Talvez nos falasse hoje de um goleiro de futebol que não sabe quando nem de que maneira virá a bola...
Porém, talvez, devêssemos antes esclarecer de qual vinda nos fala. Trata-se da hora da morte?; Trata-se do fim do mundo? Certamente, são vindas do Senhor que Ele deixou na incerteza exatamente para provocar em nós uma atenção constante. Porém, fazendo um cálculo de probabilidades, talvez ninguém de nossa geração venha a ser testemunha de um cataclismo universal que ponha fim à existência da vida humana neste planeta. E, pelo que se refere à morte, isto só vai acontecer uma vez. Mas, enquanto esta não chega, não haverá nenhuma outra vinda mais próxima ante a qual convenha estar sempre preparados?
«Como passam os anos! Os meses se reduzem a semanas, as semanas a dias, os dias a horas, e as horas a segundos...» (São Francisco de Sales). Cada dia, cada hora, em cada instante, o Senhor está próximo da nossa vida. Através de inspirações internas, através das pessoas que nos rodeiam, dos fatos que se vão sucedendo, o Senhor chama à nossa porta e, como diz o Apocalipse: «Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo» (Ap 3,20). Hoje, se comungamos isto voltará a acontecer. Hoje, se escutamos pacientemente os problemas que outro nos confia ou, damos generosamente nosso dinheiro para ajudar numa necessidade, isto voltará a acontecer. Hoje, se em nossa oração pessoal recebemos —repentinamente — uma inspiração inesperada, isto tornará a acontecer.
SANTO DO DIA
SÃO FÉLIX E SANTO ADAUTO
Poucos são os registros encontrados sobre Félix e Adauto, que são celebrados juntos, no dia de hoje. As tradições mais antigas dos primeiros tempos do cristianismo nos narram que eles foram perseguidos, martirizados e mortos pelo imperador Diocleciano, no ano 303.
A mais conhecida diz que, Felix era um sacerdote e tinha sido condenado à morte pelo imperador. Mas quando caminhava para a execução, foi interpelado por um desconhecido. Afrontando os soldados do exército imperial, o estranho se declarou espontaneamente cristão e pediu para ser sacrificado junto com ele. Os soldados não questionaram. Logo após decapitarem Felix, com a mesma espada decapitaram o homem que tinha tido a ousadia de desafiar o decreto do imperador Diocleciano.
Nenhum dos presentes sabia dizer a identidade daquele homem. Por isto, ele foi chamado somente de Adauto, que significa "aquele que recebeu junto com Félix a coroa do martírio". Ainda segundo estas narrativas eles foram sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, próxima da basílica de São Paulo fora dos muros. O Papa Sirício transformou o lugar onde eles foram enterrados numa basílica.
O cemitério de Comodila e o túmulo de Felix e Adauto foram reencontrados no ano de 1720, mas vieram a ruir logo em seguida, sendo novamente esquecidos e suas ruínas abandonadas. Só em 1903 a pequena basílica foi definitivamente restaurada descobrindo-se um dos mais antigos afrescos cristãos, no qual aparece São Pedro recebendo as chaves na presença dos santos: Paulo, Estevão, Félix e Adauto.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: A memória dos mártires cristãos continua a alimentar a vida e a espiritualidade da Igreja. Honrar os gestos de entrega dos homens e mulheres que deram sua vida em favor do Cristo nos faz verdadeiros cristãos, conscientes de que a nossa história foi construída com o sangue de muitas pessoas.
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