BOM DIA EVANGELHO
14 DE AGOSTO DE 2018
TERÇA-FEIRA - 19º SEMANA COMUM - COR: VERMELHA - ANO B
Papa
Francisco saúda uma família no Vaticano/ Foto: Bohumil Petrik (ACI Prensa)
REDAÇÃO
CENTRAL, 12 Ago. 18 / 09:00 am (ACI).- Em diversas
oportunidades, o Papa Francisco dedicou algumas palavras para destacar a
importância da família, tendo inclusive convocado um Sínodo Extraordinário e um
Sínodo Ordinário para abordar este tema, resultando na exortação apostólica
pós-sinodal Amoris Laetitia.
Por
ocasião da Semana Nacional da Família, que tem início neste domingo no Brasil,
apresentamos a seguir 10 frases do Pontífice sobre a família, sua importância e
missão na Igreja e na sociedade:
1. “A
aliança de amor e fidelidade, vivida pela Sagrada Família de Nazaré, ilumina o
princípio que dá forma a cada família e a torna capaz de enfrentar melhor as
vicissitudes da vida e da história. Sobre este
fundamento, cada família, mesmo na sua fragilidade, pode tornar-se uma luz na
escuridão do mundo”. (Amoris Laetitia, numeral 66, capítulo 3).
2. “Uma
família e uma casa são duas realidades que se reclamam mutuamente. Este exemplo
mostra que devemos insistir nos direitos da família, e não apenas nos direitos
individuais. A família é um bem de que a sociedade não pode prescindir, mas
precisa ser protegida”. (Amoris Laetitia, numeral 44, capítulo 2).
3. “O
que é a família? Para além de seus prementes problemas e de suas necessidades
urgentes, a família é um ‘centro de amor’, onde reina a lei do respeito e da
comunhão, capaz de resistir aos ataques da manipulação e da dominação dos
‘centros de poder’ mundanos” (Mensagem ao 1º Congresso Latino-americano de
Pastoral Familiar, ocorrido em agosto de 2014)
4. “Esta
é a grande missão da família: deixar lugar a Jesus que vem, acolher Jesus na
família, na pessoa dos filhos, do marido, da esposa, dos avós... Jesus está aí.
É preciso acolhê-lo ali, para que cresça espiritualmente naquela família”
(Catequese da Audiência Geral de 17 de dezembro de 2014).
5. “As
famílias constituem o primeiro lugar onde nos formamos como pessoas e, ao mesmo
tempo, são os ‘tijolos’ para a construção da sociedade” (Homilia na celebração
do matrimônio de 20 casais na Basílica de São Pedro, em 14 de setembro de
2014).
6. “Discute-se
muito hoje sobre o futuro, sobre o tipo de mundo que queremos deixar aos nossos
filhos, que sociedade queremos para eles. Creio que uma das respostas possíveis
se encontra pondo o olhar em vós, nesta família que falou, em cada um de vós:
deixemos um mundo com famílias. É o melhor legado” (discurso no encontro com as
famílias em Cuba, em 22 de setembro de 2015).
7. “O
convívio é um termômetro garantido para medir a saúde das relações: se em
família tem algum problema, ou uma ferida escondida, à mesa compreende-se
imediatamente. Uma família que raramente faz as refeições unida, ou na qual à
mesa não se fala mas assiste-se à televisão, ou se olha para o smartphone, é
uma família ‘pouco família’” (Catequese da Audiência Geral de 11 de novembro de
2015).
8. “O
dom mais valioso para os filhos não são as coisas, e sim o amor dos pais. E não
me refiro só ao amor dos pais para os filhos, mas o amor dos pais entre eles,
quer dizer, a relação conjugal. Isto faz muito bem a vocês e também a seus
filhos! Não descuidem a família!” (Discurso durante audiência aos funcionários
da Santa Sé, em 21 de dezembro de 2015).
9. “As
famílias não são peças de museu, mas é através delas que se concretiza o dom,
no compromisso recíproco e na abertura generosa aos filhos, assim como no
serviço à sociedade” (Discurso em audiência aos participantes de encontro
promovido pela Federação Europeia das Associações Familiares Católicas, em 1º
de junho de 2017).
10. “Vocês
são um ícone de Deus: a família é um ícone de Deus. O homem e a mulher:
precisamente a imagem de Deus. Ele disse, não sou eu que digo. E isso é grande,
é sagrado” (discurso durante audiência com delegação do Fórum das Associações
Familiares, em 16 de junho de 2018).
ORAÇÃO
Ó Deus de admirável providência, que, no mártir São Maximiliano
Maria Kolbe, destes ao vosso povo pastor corajoso e forte, concedei-nos, pela
sua intercessão, ajuda nas tribulações e firme constância na fé. Por Cristo
Nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MT 11,29AB)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram:
“Quem é o maior no Reino dos Céus?” 2Jesus chamou uma criança, colocou-a no
meio deles 3e disse: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos
tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. 4Quem se faz pequeno
como esta criança, este é o maior no Reino dos Céus. 5E quem recebe em meu nome
uma criança como esta é a mim que recebe.
10Não desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus
anjos nos céus veem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. 12Que vos
parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as
noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu? 13Em verdade
vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa
e nove que não se perderam. 14Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja
que se perca nenhum desses pequeninos”.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
«O Pai que está nos céus não deseja que se perca
nenhum desses pequenos»
Rev. D. Valentí ALONSO i Roig
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho
volta a nos revelar o coração de Deus que nos faz entender com que sentimentos
atua o Pai do céu em relação a seus filhos. A solicitude mais fervorosa é para
com os pequenos, aqueles com os quais não se presta atenção, aqueles que não
chegam aonde todo mundo chega. Sabíamos que o Pai, como bom Pai que é, tem
predileção pelos filhos pequenos, mas hoje, nos damos conta de outro desejo do
Pai, que se converte em obrigação para nós: «Se não vos converterdes e não vos
tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus» (Mt 18,3).
Portanto, entendemos que o Pai não valoriza tanto o “ser pequeno”, mas o “fazer-se pequeno”. «Quem se faz pequeno (...), esse é o maior no Reino dos Céus» (Mt 18,4). Por isso, devemos entender nossa responsabilidade nesta ação de nos diminuirmos. Não se trata tanto de ter sido criado pequeno ou simples, limitado ou com mais ou menos capacidade, mas de saber prescindir da possível grandeza de cada um, para nos mantermos no nível dos mais humildes e simples. A verdadeira importância de cada um está em nos assemelharmos a um destes pequenos que Jesus mesmo nos apresenta com cara e olhos.
Para terminar, o Evangelho ainda nos amplia a lição de hoje. Há, e muito perto de nós!, uns “pequenos” que estão mais abandonados do que os outros: aqueles que são como ovelhas que se desgarraram; e o Pai as busca e, quando as encontra, se alegra porque as faz voltar para casa e já não se perdem. Talvez, se contemplássemos a quem nos rodeia como ovelhas procuradas pelo Pai e devolvidas, mais do que desgarradas, seriam capazes de ver, mais freqüentemente, e mais de perto, o rosto de Deus. Como diz Santo Asterio de Amasea: «A parábola da ovelha perdida e do pastor nos ensina que não devemos desconfiar precipitadamente dos homens, nem desistir de ajudar aos que se encontram em risco».
Portanto, entendemos que o Pai não valoriza tanto o “ser pequeno”, mas o “fazer-se pequeno”. «Quem se faz pequeno (...), esse é o maior no Reino dos Céus» (Mt 18,4). Por isso, devemos entender nossa responsabilidade nesta ação de nos diminuirmos. Não se trata tanto de ter sido criado pequeno ou simples, limitado ou com mais ou menos capacidade, mas de saber prescindir da possível grandeza de cada um, para nos mantermos no nível dos mais humildes e simples. A verdadeira importância de cada um está em nos assemelharmos a um destes pequenos que Jesus mesmo nos apresenta com cara e olhos.
Para terminar, o Evangelho ainda nos amplia a lição de hoje. Há, e muito perto de nós!, uns “pequenos” que estão mais abandonados do que os outros: aqueles que são como ovelhas que se desgarraram; e o Pai as busca e, quando as encontra, se alegra porque as faz voltar para casa e já não se perdem. Talvez, se contemplássemos a quem nos rodeia como ovelhas procuradas pelo Pai e devolvidas, mais do que desgarradas, seriam capazes de ver, mais freqüentemente, e mais de perto, o rosto de Deus. Como diz Santo Asterio de Amasea: «A parábola da ovelha perdida e do pastor nos ensina que não devemos desconfiar precipitadamente dos homens, nem desistir de ajudar aos que se encontram em risco».
SANTO DO DIA
SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE
Raimundo
nasceu no dia 8 de Janeiro de 1894 na Polônia. Mais tarde, no seminário,
assumiu o nome de Maximiliano Maria Kolbe. Sua família era pobre, de humildes
operários, mas muito rica de religiosidade. Com apenas 13 anos foi residir com
os franciscanos.
No colégio,
foi um estudante brilhante e atuante. Nesta época, manifestou seu zelo e amor a
Maria, fundando o apostolado mariano "Milícia da Imaculada". Concluiu
os estudos em Roma onde foi ordenado sacerdote.
O carisma do
apostolado de Padre Kolbe foi marcado pelo amor infinito a Maria e pela
imprensa escrita e falada. Editou uma revista mariana, um diário semanal, uma
revista mariana infantil e uma revista em latim para sacerdotes; instalou uma
emissora de rádio católica. O seu objetivo era conquistar o mundo inteiro para
Cristo por meio de Maria Imaculada.
Voltou para
a Polônia e cuidou da direção do seminário e da formação dos novos religiosos.
Em 1939, as tropas nazistas tomaram a Polônia. Padre Kolbe foi preso e enviado
para o campo de concentração de Auschwitz.
Em agosto de
1941, por causa de um prisioneiro que fugiu do campo, foram condenados à morte
outros dez prisioneiros. Um deles, Francisco, começou a chorar e, em alta voz,
declarou que tinha mulher e filhos. Padre Kolbe solicitou ao comandante para ir
em seu lugar e ele concordou. Todos os dez, despidos, ficaram numa pequena,
úmida e escura cela dos subterrâneos, para morrer de fome e sede. Depois de
duas semanas, sobreviviam ainda três com Padre Kolbe. Então, foram mortos com
uma injeção venenosa, para desocupar o lugar. Era o dia 14 de agosto de 1941.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Um
santo é sempre um dom de Deus para a Igreja e a humanidade. Maximiliano Kolbe o
é de um modo particularmente eloquente. Houve sempre necessidade de santos; mas
hoje é preciso um tipo especial. Frei Maximiliano Kolbe é figura exemplar que
encarna no modo mais profundo a revelação contra o horror de nosso tempo. O
Papa João Paulo II o chamou de "padroeiro do nosso difícil século XX”.
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