quinta-feira, 2 de agosto de 2018

bom dia evangelho - 3.agosto.2018


BOM DIA EVANGELHO

03 DE AGOSTO DE 2018
SEXTA-FEIRA | 17ª SEMANA COMUM | COR:BRANCA | ANO B
Papa saúda fiéis no começo da Audiência Geral. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 01 Ago. 18 / 09:15 am (ACI).- Com o início de agosto, o Papa Francisco retomou a Audiência Geral das quartas-feiras, após a pausa de verão, e dedicou sua catequese aos ídolos, sobre os quais afirmou que, ao contrário do que muitos pensam, “tiram a vida”, assim como dinheiro “rouba” e o “prazer” leva à solidão.
No encontro, que aconteceu na Sala Paulo VI do Vaticano, o Pontífice disse que adorar ídolos é “uma tendência humana que não poupa crentes, nem ateus”.
O Papa assinalou que “os ídolos escravizam. Eles prometem felicidade, mas não a dão; e nos encontramos vivendo para aquela coisa ou para aquela visão, presos em um vórtice autodestrutivo, esperando por um resultado que não chega nunca”.
“O dinheiro rouba a vida e o prazer leva à solidão. As estruturas econômicas sacrificam vidas humanas por lucros maiores. Vive-se na hipocrisia, fazendo e dizendo o que os outros esperam, porque o deus da própria afirmação impõe isso”.
“E vidas são arruinadas – continuou –, famílias são destruídas e jovens são abandonados nas mãos de modelos destrutivos”.
O Papa alertou que “Os ídolos prometem vida, mas na realidade eles a tiram. O Deus verdadeiro não tira vida, mas a dá. O Deus verdadeiro não oferece uma projeção do nosso sucesso, mas ensina a amar. O Deus verdadeiro não pede filhos, mas dá seu Filho por nós”.
“Os ídolos projetam hipóteses futuras e fazem desprezar o presente”, entretanto, “o Deus verdadeiro ensina a viver na realidade de cada dia”, disse o Pontífice.
Francisco lançou algumas perguntas: “Quem é realmente o meu Deus? É o Amor Uno e Trino ou é minha imagem, meu sucesso pessoal, talvez dentro da Igreja?”.
O Papa explicou que Deus “está no centro da própria vida e dele depende o que se faz e se pensa”. “Pode-se crescer em uma família nominalmente cristã, mas centrada, na realidade, em pontos de referência estranhos ao Evangelho”.
“O mundo oferece o ‘supermercado’ dos ídolos, que podem ser objetos, imagens, ideias, papéis”, comentou.
Francisco explicou, então, que um ídolo “é uma visão que tende a se tornar uma fixação, uma obsessão. O ídolo é na verdade uma projeção de si mesmo em objetos ou projetos”.
“Desta dinâmica se serve, por exemplo, a publicidade: eu não vejo o objeto em si, mas percebo o carro, o smartphone, aquele papel – ou outras coisas – como um meio para realizar-me e responder às minhas necessidades essenciais”.
“E eu procuro por ele, falo dele, penso nele; a ideia de possuir esse objeto ou de realizar esse projeto, alcançando aquela posição, parece um caminho maravilhoso para a felicidade, uma torre para alcançar o céu, e tudo se torna funcional para esse objetivo”, explicou.
O Bispo de Roma alertou que os ídolos “exigem um culto, exigem rituais” e diante deles “prostra-se e sacrifica-se tudo”, e citou alguns exemplos atuais.
“Nos tempos antigos, sacrifícios humanos eram feitos para os ídolos, mas também hoje: pela carreira se sacrificam seus filhos, negligenciando-os ou simplesmente não os gerando; a beleza exige sacrifícios humanos; a fama exige a imolação de si mesmo, da própria inocência e da autenticidade”.
Por último, Francisco convidou a “reconhecer as próprias idolatrias”, o que já é “um início da graça e coloca no caminho do amor”. “Para amar verdadeiramente, é preciso ser livres de todos os ídolos”.

ORAÇÃO
 Amada Santa Lídia, vós que fostes convertida ao cristianismo por um dos apóstolos de Jesus, abrigando-os em vossa casa e, assim, fizestes com que toda vossa família conhecesse a conversão. Olhai por todos aqueles que não sabem aproveitar seus talentos para o bem das pessoas e dai-lhes a graça da conversão. Assim seja. Amém!

EVANGELHO (MT 13,54-58)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 54dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: “De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? 55Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56E suas irmãs não moram conosco? Então, de onde lhe vem tudo isso?” 57E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!” 58E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa»
Rev. D. Jordi POU i Sabater
(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
Hoje, como naquele tempo, é difícil falar de Deus àqueles que nos conhecem há muito tempo. No caso de Jesus, são João Crisóstomo comenta: «Os nazarenos admiravam-se Dele, mas essa admiração não os levava a crer, mas a sentir inveja, como se dissessem: `Porque Ele, e não eu´». Jesus conhecia bem aqueles que em vez ouvi-lo, escandalizavam-se por causa Dele. Eram parentes, amigos, vizinhos pessoas que Ele apreciava, mas justamente a eles não chegará a mensagem da salvação.
Nós —que não podemos fazer milagres nem temos a santidade de Cristo— não provocaremos inveja (ainda se por acaso possa acontecer, se realmente nos esforçarmos por viver como cristãos). Seja como for, nos encontraremos, como Jesus, com aqueles a quem amamos ou apreciamos, são os que menos nos escutam. Neste sentido, devemos recordar, também, que as pessoas vêem mais os defeitos do que as virtudes, e aqueles que estiveram ao nosso lado durante anos podem dizer interiormente —Tu que fazias (ou fazes) isto ou aquilo, o que vais me ensinar?
Pregar ou falar de Deus entre as pessoas do nosso povo ou família é difícil, mas é necessário. É preciso dizer que Jesus quando ia a casa estava precedido pela fama de seus milagres e sua palavra. Talvez, nós precisaremos estabelecer um pouco de fama de santidade por fora (e dentro) de casa antes de “predicar” às pessoas da casa.
São João Crisóstomo acrescenta no seu comentário: «Presta atenção, por favor, na amabilidade do Mestre: não lhes castiga por não ouvi-lo, mas diz com doçura: `Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa´(Mt 13,57). Resulta evidente que Jesus iria-se triste desse lugar, mas continuaria suplicando para que sua palavra salvadora fosse bem-vinda no seu povo.
E nós (que nada vamos perdoar ou deixar de lado), igual temos que orar para que a palavra de Jesus chegue até aqueles que amamos, mas não querem nos ouvir.
SANTO DO DIA
SANTA LÍDIA
Lídia era uma proprietária de sucesso, rica, influente e popular, exercendo sua liderança entre os filipenses e, principalmente, dentro da própria família.
Quando a bíblia fala que Lídia comercializava púrpura, isto significa que ela era muito rica, pois a púrpura era usada como símbolo de alta posição social e consumida apenas pela elite das cortes.
Durante uma de suas pregações em Filipos, Paulo e alguns de seus seguidores foram ouvidos por ela. Lídia era convertida ao judaísmo, mas diante das palavras de Paulo ela sentiu-se atraída profundamente pela mensagem de Jesus.
Quando terminou a pregação, Lídia se tornou cristã. Com o seu testemunho, conseguiu converter e batizar toda sua família. Depois disto, ela os convidou: "Se vocês me consideram fiel ao Senhor, permaneçam em minha casa". E os forçou a aceitar.
A casa de Lídia se tornou a primeira igreja católica no solo europeu. Lídia usou todo o seu prestígio social, sucesso comercial e poder de sua liderança para, junto de outras mulheres, levar para dentro dos lares a palavra de Cristo.
O culto à Santa Lídia é uma tradição cristã das mais antigas que a Igreja Católica tem notícia. A sua veneração é respeitada, pois seus atos são sinais evidentes de sua santidade. Ela é chamada padroeira dos tintureiros.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :  Santa Lídia é exemplo de mulher batalhadora e caridosa. Sua posição social de destaque não a impediu de amar o Cristo, oferecendo a todos as melhores possibilidades de encontrar-se plenamente com o verdadeiro Mestre. Que bom se nós soubéssemos usar o que temos para o bem das pessoas, difundindo assim as Palavras do Evangelho.
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