quinta-feira, 28 de maio de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 29 DE MAIO DE 2020

Bodia evangelho


29 de maio de 2020
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 7ª semana da Páscoa
Papa Francisco na Audiência Geral Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
VATICANO, 28 Mai. 20 / 02:55 pm (ACI).- O Papa Francisco recordou a memória litúrgica de São Paulo VI, que se celebra no dia 29 de maio, e pediu que o exemplo do Papa Montini “anime todos a abraçarem generosamente os ideais do Evangelho”.
"Que o exemplo desse Bispo de Roma, que alcançou o auge da santidade, encoraje todos a abraçarem generosamente os ideais do Evangelho", disse o Santo Padre durante a Audiência Geral da quarta-feira desta semana.
Não é a primeira vez que o Papa Francisco fala do legado que São Paulo VI deixou para a Igreja Católica.
Por exemplo, durante a Missa matutina na casa de Santa Marta, em 16 de abril, o Pontífice encorajou “a ser evangelizadores alegres” e recordou as palavras de São Paulo VI na Exortação Apostólica sobre a Evangelização Evangelii nuntiandi.
Nessa ocasião, o Santo Padre enfatizou a importância de ser "cristãos alegres" e indicou a importância dessa Exortação Apostólica papal publicada em 8 de dezembro de 1975.
"Veem-me à mente os últimos números, os últimos parágrafos da Exortação Evangelii nuntiandi de Paulo VI, quando fala dos cristãos alegres, dos evangelizadores alegres, e não daqueles que vivem sempre tristonhos”.
Nesta linha, o Santo Padre também assinalou, durante a homilia daquela Eucaristia, que a passagem do Evangelho de São Lucas (Lc 24, 25-48) é "uma de suas favoritas", por isso aproveitou a oportunidade para recordar a importância da alegria cristã que "não é estar feliz, positivo", mas "é a plenitude da presença do Senhor".
São Paulo VI
Giovanni Battista Montini foi canonizado pelo Papa Francisco em 14 de outubro de 2018, na Praça de São Pedro, junto com Dom Oscar Romero, Irmãs Nazaria Ignacia de Santa Teresa de Jesus March Mesa e María Caterina Kasper, os sacerdotes Francesco Spinelli e Vincenzo Roman e o leigo Nunzio Sulprizio.
A biografia de São Paulo VI ainda possui muitos dados pouco conhecidos. Em um artigo publicado pelo jornal oficial da Santa Sé, L'Osservatore Romano, foram publicadas algumas de suas considerações epistolares.
Vários exemplos, desde considerações espirituais que o jovem sacerdote escreveu em 1922 a seu diretor espiritual, Pe. Paolo Caresana, ou inclusive, algumas frases de uma carta que escreveu a um amigo enquanto ainda era seminarista, oito dias antes de sua ordenação diaconal.
Nessas cartas pessoais, o jovem seminarista Montini contava quanto era importante para ele a oração do Magnificat pronunciada por Maria e que São Lucas descreve.
Nesse sentido, L'Osservatore Romano destaca que o amigo de Paulo VI, Jean Guitton, enfatizou que "ao ouvir o Santo Padre falar sobre o sacerdócio com tanta emoção", ele se perguntou se a oração do Magnificat poderia ser "seu segredo, sua própria substância. Já que o restante das coisas que o Papa fazia não eram mais que uma ‘expansão’ de sua vocação, de seu ser sacerdote”.
"São Paulo VI foi o primeiro Papa a escrever uma Exortação sobre a alegria cristã, Gaudete in Domino, em meados do Ano Santo de 1975", lê-se no artigo "ser sacerdote para ser santo", escrito em italiano, no qual o autor comenta que São Paulo VI "sempre confiará em sua íntima alegria pascal, que deve animar, sobretudo, a vida dos ministros de Deus, para difundir-se entre os homens".
Finalmente, esta nota de L'Osservatore Romano enfatiza que a aspiração de São Paulo VI foi a de "um ministério próximo aos homens de seu tempo" que "permanecerá constante em sua reflexão espiritual", como escreveu o próprio São Paulo VI em algumas anotações, "ele gostaria de ter uma vida sacerdotal como 'um vigário paroquial ou um pároco humilde, sábio’”.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

Oração: Ó Deus, que pelo amor ao ser humano, fizeste brilhar no mundo a força de Santa Úrsula, fazei-nos recorrer à sua proteção e encontrar motivos para dispensar nossos dias ao serviço dos mais abandonados. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Jo 21,15-19):
Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos. Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?». Pedro respondeu: «Sim, Senhor, tu sabes que te amo». Jesus lhe disse: «Cuida dos meus cordeiros». E disse-lhe, pela segunda vez: «Simão, filho de João, tu me amas?». Pedro respondeu: «Sim, Senhor, tu sabes que te amo». Jesus lhe disse: «Sê pastor das minhas ovelhas».
Pela terceira vez, perguntou a Pedro: «Simão, filho de João, tu me amas?». Pedro ficou triste, porque lhe perguntou pela terceira vez se era seu amigo. E respondeu: «Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo». Jesus disse-lhe: «Cuida das minhas ovelhas. Em verdade, em verdade, te digo: quando eras jovem, tu mesmo amarravas teu cinto e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te porá o cinto e te levará para onde não queres ir». Disse isso para dar a entender com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: «Segue-me».
«‘Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo’. Jesus disse-lhe: ‘Cuida das minhas ovelhas’»
Rev. D. Joaquim MONRÓS i Guitart(Tarragona, Espanha)
Hoje agradecemos a São João que nos deixe constância da íntima conversa entre Jesus e Pedro: «Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?». Pedro respondeu: «Sim, Senhor, tu sabes que te amo». Jesus lhe disse: «Cuida dos meus cordeiros» (Jo 21,15). —Desde os menores, recém nascidos à Vida da Graça... Tem que ter cuidado como se fosse Ele mesmo... Quando por segunda vez... «Jesus lhe diz: `Cuida das minhas ovelhas´», Ele está dizendo a Simão Pedro: — A todos os que me sigam, tu vais presidir no meu Amor, deveis procurar que eles tenham a caridade ordenada. Assim, todos saberão que por vos que seguem-Me; que a minha vontade é que passes por diante sempre, administrando os méritos que —para cada um— Eu tenho ganho.
«Pedro ficou triste, porque lhe perguntou pela terceira vez se era seu amigo. E respondeu: `Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo´» (Jo 31,17). Faz-lhe retificar sua tripla negação, e só ao lembrar-se dela, o entristece. —Eu te amo totalmente, porém te tenha negado..., já sabes quanto chorei a minha traição, já sabes que encontrei consolo somente estando com tua Mãe e com os irmãos.
Encontramos consolo ao recordar que o Senhor estabeleceu o poder de apagar o pecado que separa-nos, muito ou pouco, de seu Amor e o amor dos irmãos. —Encontro consolo quando admito a certeza do meu afastamento de teu lado, e ao sentir de teus lábios sacerdotais o «Eu te absolvo» "poder de jurisdição".
Encontramos consolo neste poder das chaves que Jesus Cristo dá a todos os seus sacerdotes-ministros, para reabrir as portas de sua amizade. —Senhor, vejo que um ato de desamor ajeita-se com um ato de imenso amor. Tudo isso, leva-nos a valorar a jóia imensa do sacramento do perdão para confessar os nossos pecados, que realmente são "desamor".
Santo do Dia
Santa Úrsula Ledochowska
Júlia Ledochowska nasceu em 17 de abril de 1865 e os pais eram nobres poloneses, que residiam na Áustria. Aos vinte e um anos, pronunciou os votos definitivos, tomando o nome de Úrsula.
Ativa educadora, fundou um pensionato feminino para jovens, promovendo entre os estudantes a Associação das Filhas de Maria. Após ocupar a função de superiora do seu convento por quatro anos, foi chamada pelo pároco da igreja de Santa Catarina em Petersburgo, na Rússia, para dirigir um internato de estudantes polonesas exiladas. Fundou também uma casa das ursulinas na Finlândia onde inovou com um pensionato e uma escola ao ar livre.
Sua cidadania e origem austríaca a fizeram objeto de perseguição por parte da polícia russa, durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1917, foi para a Dinamarca dar assistência aos poloneses perseguidos, onde permaneceu por dois anos, quando então regressou para o seu convento na Polônia.
Em 1920, fundou uma nova ordem: as Irmãs Ursulinas do Sagrado Coração Agonizante, com a função de dar assistência aos jovens abandonados e cuidar dos pobres, velhos e crianças.
Quando Madre Úrsula morreu, já existiam trinta e cinco casas e mais de mil irmãs. Ela deixou vários livros, todos escritos em polonês, que foram traduzidos para o italiano e francês. Faleceu em Roma no dia 29 de maio de 1939.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Úrsula foi educadora, apóstola, missionária, pioneira do ecumenismo nos países escandinavos, criadora de um novo estilo de vida religiosa e de formas de apostolado, dirigido sobretudo para os mais necessitados, que fizeram dela uma precursora da renovação e atualização do espírito da vida religiosa feminina. Rezemos hoje por todas as mulheres que dedicam sua vida aos mais abandonados, sobretudo por aquelas que se consagram através dos votos religiosos.
tjl@ - acidigital.com – a12.com – evangeli.net

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