O Cardeal Crescenzio Sepe segurando a relíquia de São Januário. Crédito:
Captura de Vídeo / Vatican Media.
NÁPOLES, 04 Mai. 20 / 03:30 pm (ACI).- O Cardeal Crescenzio Sepe segurando a relíquia de
São Januário. Crédito: Captura de Vídeo / Vatican Media.
Ao celebrar a Missa pela
memória do translado da relíquia de São Januário a portas fechadas, devido às
medidas tomadas para impedir a propagação do coronavírus COVID-19, o Arcebispo
de Nápoles (Itália), Cardeal Crescenzio Sepe, anunciou na Catedral de Nápoles
que o milagre se repetiu e o sangue do santo se liquefez novamente.
"Queridos
amigos, faço o grande anúncio: também neste tempo de coronavírus, o Senhor,
através da intercessão de São Januário, dissolveu o sangue!", disse o
Arcebispo de Nápoles.
Este ano, devido à
pandemia, não ocorrerá a tradicional procissão da Catedral para a Basílica de
Santa Clara, que comemora o translado das relíquias do cemitério de Agro
Marciano. Esta procissão nunca foi suspensa, nem em tempos de guerra.
As outras duas
ocasiões durante o ano em que o milagre se repete são 19 de setembro, data em
que São Januário sofreu o martírio, e 16 de dezembro, data em que é celebrado
como padroeiro da cidade, a qual protegeu milagrosamente durante a erupção do
vulcão Vesúvio no ano 1631.
O Arcebispo de
Nápoles destacou em sua homilia que, devido às "medidas de precaução"
adotadas contra o coronavírus, realizou-se "uma liturgia essencial,
austera, mas não menos intensa".
“Ainda me sinto
cercado pela participação de todos vocês que acompanham de longe. E por todos
aqueles que, dispersos pelo mundo, nos acompanham com constância e atenção“,
disse.
Publicado
originalmente em ACI Prensa.
Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Oração: Ó amável São Domingos Sávio, que em
vossa breve vida de adolescente, fostes admirável exemplo de virtudes cristãs,
ensinai-nos a amar a Jesus com vosso fervor, à Virgem Santa com vossa pureza,
às almas com vosso zelo; fazei ainda que, imitando-vos no propósito de
tornarmo-nos santos, saibamos, como vós, preferir a morte ao pecado, para
poder-vos encontrar na eterna felicidade do Céu. Assim seja!
Evangelho
(Jo 12,44-50):
Jesus exclamou: «Quem crê em mim, não é em mim que
crê, mas naquele que me enviou. Quem me vê, vê aquele que me enviou. Eu vim ao
mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
Se alguém ouve as minhas palavras e não as observa, não sou eu que o julgo,
porque vim não para julgar o mundo, mas para salvá-lo. Quem me rejeita e não
acolhe as minhas palavras já tem quem o julgue: a palavra que eu falei o
julgará no último dia. Porque eu não falei por conta própria, mas o Pai que me
enviou, ele é quem me ordenou o que devo dizer e falar. E eu sei: o que ele
ordena é vida eterna. Portanto, o que eu falo, eu o falo de acordo com o que o
Pai me disse». Palavra de vida eterna.
«Quem crê em mim, não é em mim que
crê, mas naquele que me enviou»
P. Julio César RAMOS González SDB
(Mendoza, Argentina)
(Mendoza, Argentina)
Hoje, Jesus grita; grita como alguém que precisa que suas palavras sejam
ouvidas por todos. Seu grito sintetiza sua missão salvadora, pois tem vindo
«não para julgar o mundo, mas para salvá-lo» (Jo 12,47), não por si mesmo, mas
em nome do «Pai que me enviou, ele é quem me ordenou o que devo dizer e falar»
(Jo 12,49).
Ainda não faz um mês que celebramos o Tríduo Pascal: o Pai estava tão presente na hora extrema, na hora da Cruz! Como escreveu João Paulo II, «Jesus, aflito pela previsão da prova que o esperava, ante Deus, o invoca com sua habitual e carinhosa expressão de confiança: ‘Abba, Pai’». Nas horas seguintes, se faz evidente o diálogo estreito do Filho com o Pai: «Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem» (Lc 23,34); «Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito» (Lc 23, 46).
A importância da obra do Pai, e do seu enviado, merece a resposta de quem o escuta. Essa resposta é o crer, ou seja, a fé (cf. Jo 12,44); fé que nos dá — por Jesus mesmo — a luz para não continuar na escuridão. Ao contrário, quem rejeita esses dons e manifestações e não acolhe essas palavras «já tem quem o julgue: a Palavra» (Jo 12,48).
Aceitar Jesus, então, é crer, ver, ouvir ao Pai, significa não estar na escuridão, obedecer o mandato da vida eterna. Bem vinda seja a repreensão de São João da Cruz: «[O Pai] tudo nos falou por esta palavra só (...). Por isso, quem quiser perguntar alguma coisa a Deus ou ter uma visão ou revelação, seria não só uma necedade, também estaria ofendendo a Deus, já que não estaria colocando seu olhar em Cristo, evitando querer alguma outra coisa ou novidade».
Ainda não faz um mês que celebramos o Tríduo Pascal: o Pai estava tão presente na hora extrema, na hora da Cruz! Como escreveu João Paulo II, «Jesus, aflito pela previsão da prova que o esperava, ante Deus, o invoca com sua habitual e carinhosa expressão de confiança: ‘Abba, Pai’». Nas horas seguintes, se faz evidente o diálogo estreito do Filho com o Pai: «Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem» (Lc 23,34); «Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito» (Lc 23, 46).
A importância da obra do Pai, e do seu enviado, merece a resposta de quem o escuta. Essa resposta é o crer, ou seja, a fé (cf. Jo 12,44); fé que nos dá — por Jesus mesmo — a luz para não continuar na escuridão. Ao contrário, quem rejeita esses dons e manifestações e não acolhe essas palavras «já tem quem o julgue: a Palavra» (Jo 12,48).
Aceitar Jesus, então, é crer, ver, ouvir ao Pai, significa não estar na escuridão, obedecer o mandato da vida eterna. Bem vinda seja a repreensão de São João da Cruz: «[O Pai] tudo nos falou por esta palavra só (...). Por isso, quem quiser perguntar alguma coisa a Deus ou ter uma visão ou revelação, seria não só uma necedade, também estaria ofendendo a Deus, já que não estaria colocando seu olhar em Cristo, evitando querer alguma outra coisa ou novidade».
Santo do Dia
São Domingos Sávio
Domingos Sávio nasceu em 2 de abril de 1842, em
Riva, na Itália. Era filho de pais muito pobres, um ferreiro e uma costureira,
cristãos muito devotos. Ao fazer a primeira comunhão, com sete anos, jurou para
si mesmo o que seria seu modelo de vida: "Antes morrer do que pecar".
Cumpriu-o integralmente enquanto viveu.
Nos registros da Igreja, encontramos que, com dez
anos, chamou para ele próprio a culpa de uma falta que não cometera, só porque
o companheiro de escola que o fizera tinha maus antecedentes e poderia ser
expulso do colégio. Já para si, Domingos sabia que o perdão dos superiores
seria mais fácil de ser alcançado. Em outra ocasião, colocou-se entre dois
alunos que brigavam e ameaçavam atirar pedras um no outro. "Atirem a
primeira pedra em mim" disse, acabando com a briga.
Esses fatos não passaram despercebidos pelo seu
professor e orientador espiritual, João Bosco, que a Igreja declarou santo, que
encaminhou o rapaz para a vida religiosa. No dia 8 de dezembro de 1854, quando
foi proclamado o dogma da Imaculada Conceição, Domingos Sávio se consagrou à
Maria, começando a avançar para o caminho da santidade. Em 1856, fundou entre
os amigos a "Companhia da Imaculada", para uma ação apostólica de
grupo, onde rezavam cantando para Nossa Senhora.
Mas Domingos Sávio tinha um sentimento: não
conseguiria tornar-se sacerdote. Estava tão certo disso que, quando caiu
doente, despediu-se definitivamente de seus colegas, prometendo encontrá-los
quando estivessem todos na eternidade, ao lado de Deus. Ficou de cama e, após
uma das muitas visitas do médico, pediu ao pai para rezar com ele, pois não
teria tempo para falar com o pároco. Terminada a oração, disse estar tendo uma
linda visão e morreu. Era o dia 9 de março de 1857.
Domingos Sávio tinha dois sonhos na vida, tornar-se
padre e alcançar a santidade. O primeiro não conseguiu porque a terrível doença
o levou antes, mas o sonho maior foi alcançado com uma vida exemplar. Curta,
pois morreu com quinze anos de idade, mas perfeita para os parâmetros da
Igreja, que o canonizou em 1957.
Nessa solenidade, o papa Pio XII o definiu como
"pequeno, porém um grande gigante de alma" e o declarou padroeiro dos
cantores infantis. Suas relíquias são veneradas na basílica de Nossa Senhora
Auxiliadora, em Torino, Itália, não muito distantes do seu professor e biógrafo
São João Bosco. A sua festa foi marcada para o dia 6 de maio.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR)
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