Virgem Maria / Pixabay (Domínio público)
REDAÇÃO CENTRAL, 01 Mai. 20 / 08:00 am (ACI).- Durante vários
séculos a Igreja Católica
dedicou todo o mês de maio para honrar a Virgem Maria, Mãe de Deus.
A seguir, explicamos o porquê.
A
tradição surgiu na antiga Grécia. O mês de maio era dedicado a Artemisa, deusa
da fecundidade. Algo semelhante ocorreu na antiga Roma, pois maio era dedicado
a Flora, deusa da vegetação. Naquela época, celebravam os ‘ludi florals’ (jogos
florais) no fim do mês de abril e pediam sua intercessão.
Na
época medieval abundaram costumes similares, tudo centrado na chegada do bom
clima e o afastamento do inverno. O dia 1º de maio era considerado como o
apogeu da primavera.
Durante
este período, antes do século XII, entrou em vigor a tradição de Tricesimum ou
“A devoção de trinta dias à Maria”. Estas celebrações aconteciam do dia 15 de
agosto a 14 de setembro e ainda são comemoradas em alguns lugares.
A
ideia de um mês dedicado especificamente a Maria remonta aos tempos barrocos – século
XVII. Apesar de nem sempre ter sido celebrado em maio, o mês de Maria incluía
trinta exercícios espirituais diários em homenagem à Mãe de Deus.
Foi
nesta época que o mês de maio e de Maria combinaram, fazendo com que esta
celebração conte com devoções especiais organizadas cada dia durante todo o
mês. Este costume durou, sobretudo, durante o século XIX e é praticado até
hoje.
As
formas nas quais Maria é honrada em maio são tão variadas como as pessoas que a
honram.
As
paróquias costumam rezar no mês de maio uma oração diária do Terço e muitas
preparam um altar especial com um quadro ou uma imagem de Maria. Além disso,
trata-se de uma grande tradição a coroação de Nossa Senhora, um costume
conhecido como Coroação de Maio.
Normalmente,
a coroa é feita de lindas flores que representam a beleza e a virtude de Maria
e também lembra que os fiéis devem se esforçar para imitar suas virtudes. Em
algumas regiões, esta coroação acontece em uma grande celebração e, em geral,
fora da Missa.
Entretanto,
os altares e coroações neste mês não são apenas atividades “da paróquia”. Mas,
o mesmo pode e deve ser feito nos lares, com o objetivo de participar mais
plenamente na vida da
Igreja.
Deve-se
separar um lugar especial para Maria, não por ser uma tradição comemorada há
muitos anos na Igreja ou pelas graças especiais que se pode alcançar, mas
porque Maria é nossa Mãe, mãe de todo o mundo e porque se preocupa com todos
nós, intercedendo inclusive nos assuntos menores.
Por
isso, merece um mês inteiro para homenageá-la.
Etiquetas: celebrações, Igreja Católica, maio, mês de Maria, mês mariano, Nossa Senhora, Virgem Maria
Oração:
Ó Deus, que envia ao mundo homens e mulheres para
nos lembrar que o seu amor está acima de todas as coisas, dai-nos, pela
intercessão de São Floriano, buscar sempre a união convosco e com todas as
pessoas de boa vontade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Jo 10,11-18):
«Eu
sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. O mercenário, que
não é pastor e a quem as ovelhas não pertencem, vê o lobo chegar e foge; e o
lobo as ataca e as dispersa. Por ser apenas mercenário, ele não se importa com
as ovelhas. Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem,
assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou minha vida pelas
ovelhas.
»Tenho ainda outras ovelhas, que não são deste redil; também a essas devo conduzir, e elas escutarão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor. É por isso que o Pai me ama: porque dou a minha vida. E assim, eu a recebo de novo. Ninguém me tira a vida, mas eu a dou por própria vontade. Eu tenho poder de dá-la, como tenho poder de recebê-la de novo. Tal é o encargo que recebi do meu Pai». Palavra vida eterna
»Tenho ainda outras ovelhas, que não são deste redil; também a essas devo conduzir, e elas escutarão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor. É por isso que o Pai me ama: porque dou a minha vida. E assim, eu a recebo de novo. Ninguém me tira a vida, mas eu a dou por própria vontade. Eu tenho poder de dá-la, como tenho poder de recebê-la de novo. Tal é o encargo que recebi do meu Pai». Palavra vida eterna
«Eu sou o bom pastor»
+ Rev. D. Josep VALL i Mundó
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus nos diz: «Eu sou o bom
pastor» (Jo 10,11). Comentando Santo Tomás de Aquino esta afirmação, escreve
que «é evidente que o título de “pastor” lhe convém a Cristo, já que da mesma
maneira um pastor conduz o rebanho à pastagem, assim também Cristo restaura os
fiéis com um alimento espiritual: seu próprio corpo e seu próprio sangue». Tudo
começou na Encarnação, e Jesus o cumpriu ao longo de sua vida, levando-o ao fim
com sua morte redentora e sua ressurreição. Depois de ter ressuscitado, confiou
este pastoreio a Pedro, aos Apóstolos e à Igreja até o fim dos tempos.
Através dos pastores, Cristo dá sua Palavra, reparte sua graça nos sacramentos e conduz o rebanho para o Reino: Ele mesmo se entrega como alimento no sacramento da Eucaristia, e comunica a Palavra de Deus e o seu Magistério, e guia com solicitude o seu Povo. Jesus tem procurado para sua Igreja pastores segundo seu coração, quer dizer, homens que, impessoalizando-o pelo Sacramento da Ordem, doem sua vida pelas ovelhas, com caridade pastoral, com humilde espírito de serviço, com clemência, paciência e fortaleza. Santo Agostinho falava frequentemente desta exigente responsabilidade do pastor: «Esta honra de ser pastor me tem preocupado (...), mas lá onde me aterra o fato de que sou para vocês, me consola o fato de que estou entre vocês (...). Sou bispo para vocês, sou cristão com vocês».
E cada um de nós, cristãos, trabalhamos apoiando os pastores, rezamos por eles, amamos-lhes e obedecemos-lhes. Também somos pastores para os irmãos, enriquecendo-os com a graça e a doutrina que temos recebido, compartindo preocupações e alegrias, ajudando todo o mundo com o coração. Interessamo-nos por todos aqueles que nos rodeiam no mundo familiar, social e profissional até dar a vida por todos com o mesmo espírito de Cristo, que veio ao mundo «Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos» (Mt, 20,28).
Através dos pastores, Cristo dá sua Palavra, reparte sua graça nos sacramentos e conduz o rebanho para o Reino: Ele mesmo se entrega como alimento no sacramento da Eucaristia, e comunica a Palavra de Deus e o seu Magistério, e guia com solicitude o seu Povo. Jesus tem procurado para sua Igreja pastores segundo seu coração, quer dizer, homens que, impessoalizando-o pelo Sacramento da Ordem, doem sua vida pelas ovelhas, com caridade pastoral, com humilde espírito de serviço, com clemência, paciência e fortaleza. Santo Agostinho falava frequentemente desta exigente responsabilidade do pastor: «Esta honra de ser pastor me tem preocupado (...), mas lá onde me aterra o fato de que sou para vocês, me consola o fato de que estou entre vocês (...). Sou bispo para vocês, sou cristão com vocês».
E cada um de nós, cristãos, trabalhamos apoiando os pastores, rezamos por eles, amamos-lhes e obedecemos-lhes. Também somos pastores para os irmãos, enriquecendo-os com a graça e a doutrina que temos recebido, compartindo preocupações e alegrias, ajudando todo o mundo com o coração. Interessamo-nos por todos aqueles que nos rodeiam no mundo familiar, social e profissional até dar a vida por todos com o mesmo espírito de Cristo, que veio ao mundo «Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos» (Mt, 20,28).
Santo do Dia
São Floriano
São Floriano, que hoje celebramos, é padroeiro dos
bombeiros. Nas imagens aparece sempre fardado como os antigos generais romanos.
Segura em suas mãos calejadas uma espécie de cântaro que deixa cair água sobre
as habitações incendiadas. São Floriano pode ser contado entre verdadeiros
colaboradores na propagação da palavra de Cristo. Esta adesão a Cristo
causou-lhe muito sofrimento e o levou ao martírio.
Diz a história que o Imperador Diocleciano resolveu
eliminar todos os cristãos do Império. A companhia de soldados comandada por
Floriano foi presa para ser assassinada. O comandante, bravamente enfrentou o
imperador e professou a fé em Cristo. Foi levado a presença do carrasco e após
longos interrogatórios foi submetido ao martírio mais horrendo.
Foi atado um nó ao redor de seu pescoço e Floriano
foi lançado no rio, do alto de uma ponte. Seu corpo foi levado pelas águas até
as margens e aí foi recolhido por uma senhora que o enterrou em um lugar
retirado.
São Floriano é o padroeiro da Polônia. Seu culto
foi muito divulgado durante a Idade Média, principalmente entre os soldados. É
invocado sobretudo contra incêndios.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
Reflexão: “Não há maior amor do que aquele que dá a vida
pelos amigos”. Esta frase de Cristo inspirou a vida de São Floriano, que
recebeu a coroa do martírio ao derramar seu sangue pela fidelidade à fé.
Vivemos num mundo onde o individualismo sufoca a solidariedade entre os homens
e cada um vive somente para si mesmo. Está atitude não é cristã, uma vez que
Jesus sempre pediu que nos amássemos uns aos outros. Que o exemplo de São
Floriano nos leve a amar cada vez mais o Cristo que está vivo e presente nos
irmãos mais sofridos.
tjl@- acidigital.com – a12.com
– evangeli.net
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