João Paulo II. Foto: L´Osservatore Romano
WASHINGTON DC, 21 Mai. 20 / 06:00 pm (ACI).- O autor e biógrafo
papal, George Weigel, assinalou que a vida de São João
Paulo II é uma prova de que a crença religiosa e a convicção moral podem mudar
o rumo da história.
Na segunda-feira 18
de maio Weigel realizou um seminário online pelo centenário do nascimento do
Papa peregrino, apresentado pelo Santuário Nacional de São João Paulo II.
Karol Wojtyla
nasceu em 18 de maio de 1920, foi eleito Papa em 16 de outubro de 1978, morreu
em 2 de abril de 2005 e foi canonizado em 27 de abril de 2014. Sua festa é 22
de outubro, o dia que foi eleito Papa.
Weigel assinalou que
São João Paulo II foi “a grande testemunha cristã de nosso tempo, o homem que
fez que Jesus Cristo ganhasse vida para muitos” e que “seu próprio apostolado
convidou outros a serem discípulos cristãos”.
A apresentação de
Weigel durante o seminário Web foi um dos muitos eventos organizados pelo
santuário para comemorar o centenário do nascimento de João Paulo II.
Originalmente, estes eventos seriam presenciais e incluiriam um “simpósio
acadêmico”, mas os planos mudaram devido ao surto de COVID-19.
Weigel indicou que
João Paulo II foi o “Papa do Catecismo e da
devoção à Divina Misericórdia” e explicou como “essas duas realidades - verdade
e misericórdia - encontraram-se em sua própria vida”, e o inspiraram às
conduzir a vida da Igreja.
Em outubro de 1992,
o Papa João Paulo II promulgou a nova edição do Catecismo da Igreja Católica; e
no 2000 designou o domingo depois de Páscoa como “Domingo da Divina
Misericórdia”.
Weigel assinalou
que São João Paulo II como Papa demonstrou que “o poder da convicção religiosa
e moral” é melhor que as disciplinas seculares como a economia ou o direito
“para mudar a história”, e assim dar-lhe “uma direção mais humana”.
O escritor
assinalou que o legado que São João Paulo II deixou sobre a Divina Misericórdia
se sente mesmo anos depois de sua morte, com a inscrição da festa da Santa
polonesa Faustina Kowalska no Calendário Romano pelo Papa Francisco.
George Weigel
declarou que os efeitos da Primeira e da Segunda Guerra Mundial haviam
“destroçado a malha moral do mundo ocidental”, sendo causadores de todo tipo de
dor e danos pessoais, mas que a aparição da Divina Misericórdia tinha a
intenção de sanar estas feridas.
São João Paulo II
interpretou a “mensagem da Divina Misericórdia que irradia do coração do Senhor
ressuscitado”, “como a resposta a essa destruição da malha moral da
humanidade”, indicou o autor.
“A humanidade
precisava escutar a mensagem da misericórdia de Deus, que é o suficientemente
forte para sanar as feridas que nos infligimos”, disse.
O Santuário
Nacional de São João Paulo II está localizado em Washington, D.C., perto do
campus da Universidade Católica da América. Originalmente chamado Centro Cultural
João Paulo II, o santuário nacional se estabeleceu em 2011, depois de que foi
adquirido pelos Cavaleiros do Colombo. A Conferência de Bispos Católicos dos
Estados Unidos designou o edifício como “santuário nacional” para o então beato
João Paulo II em 14 de março de 2014.
O santuário alberga
uma exposição sobre a vida e o papado do santo polonês, e uma de suas capelas
contém uma relíquia de primeira classe que está disponível para veneração.
Oração: Deus, que vos
dignastes conferir à Santa Rita tamanha graça que, havendo ela vos imitado no
amor aos seus inimigos, trouxe no coração e na fronte os sinais de vossa
caridade e sofrimento, concedei, nós vo-lo suplicamos, que pela sua intercessão
e merecimento amemos os nossos inimigos e mereçamos receber a recompensa
prometida aos mansos e humildes. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho
(Jo 16,20-23a):
«Em verdade, em verdade, vos digo: chorareis e
lamentareis, mas o mundo se alegrará. Ficareis tristes, mas a vossa tristeza se
transformará em alegria. A mulher, quando vai dar à luz, fica angustiada,
porque chegou a sua hora. Mas depois que a criança nasceu, já não se lembra
mais das dores, na alegria de um ser humano ter vindo ao mundo. Também vós
agora sentis tristeza. Mas eu vos verei novamente, e o vosso coração se
alegrará, e ninguém poderá tirar a vossa alegria. Naquele dia, não me
perguntareis mais nada. Em verdade, em verdade, vos digo: se pedirdes ao Pai
alguma coisa em meu nome, ele vos dará».
Palavra de vida eterna.
«Mas a vossa tristeza se
transformará em alegria»
+ Rev. D. Joaquim FONT i Gassol
(Igualada, Barcelona, Espanha)
(Igualada, Barcelona, Espanha)
Hoje nós começamos a Novena do Espírito Santo. Revivendo o Cenáculo,
vemos a Mãe de Jesus, Mãe do Bom Conselho, conversando com os Apóstolos. Que
diálogo tão cordial e tão pleno! A recordação de todas as alegrias que tiveram
ao lado do Mestre, os dias pascoais, a Ascenção e as promessas de Jesus. Os
sofrimentos dos dias da Paixão se converteram em alegrias. Que belíssimo
ambiente no Cenáculo! E quanta beleza está sendo preparada, como Jesus lhes
prometeu.
Nós sabemos que Maria, Rainha dos Apóstolos, Esposa do Espírito Santo, Mãe da Igreja nascente, nos guia para receber os dons e os frutos do Espírito Santo. Os dons são como a vela desdobrada de uma embarcação e o vento —que representa a graça— está a seu favor: que rapidez e facilidade no caminho!
O Senhor nos promete também, em nossa rota, converter as fadigas em alegria: «ninguém poderá tirar a vossa alegria» (Jo 16, 22). E no Salmo 126,6: «Quando vai, vai chorando, levando a semente para plantar; mas quando volta, volta alegre, trazendo seus feixes».
Durante toda esta semana, a liturgia nos fala de rejuvenescer, de exultar (pular de alegria), da felicidade segura e eterna. Tudo nos leva a viver de oração. Como nos diz São Josemaria: «Quero que estejas sempre contente, porque a alegria é parte integrante de teu caminho. — Pede essa mesma alegria sobrenatural para todos».
O ser humano necessita sorrir para ter boa saúde física e espiritual. O humor sadio ensina a viver. São Paulo nos dirá: «Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus» (Rm 8, 28). Eis aqui uma boa jaculatória: «Tudo é para o bem!»; «Omnia in bonum!»
Nós sabemos que Maria, Rainha dos Apóstolos, Esposa do Espírito Santo, Mãe da Igreja nascente, nos guia para receber os dons e os frutos do Espírito Santo. Os dons são como a vela desdobrada de uma embarcação e o vento —que representa a graça— está a seu favor: que rapidez e facilidade no caminho!
O Senhor nos promete também, em nossa rota, converter as fadigas em alegria: «ninguém poderá tirar a vossa alegria» (Jo 16, 22). E no Salmo 126,6: «Quando vai, vai chorando, levando a semente para plantar; mas quando volta, volta alegre, trazendo seus feixes».
Durante toda esta semana, a liturgia nos fala de rejuvenescer, de exultar (pular de alegria), da felicidade segura e eterna. Tudo nos leva a viver de oração. Como nos diz São Josemaria: «Quero que estejas sempre contente, porque a alegria é parte integrante de teu caminho. — Pede essa mesma alegria sobrenatural para todos».
O ser humano necessita sorrir para ter boa saúde física e espiritual. O humor sadio ensina a viver. São Paulo nos dirá: «Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus» (Rm 8, 28). Eis aqui uma boa jaculatória: «Tudo é para o bem!»; «Omnia in bonum!»
Santo do Dia
Santa Rita de Cássia
Rita nasceu no ano de 1381, na cidade de Cássia. Na
infância, manifestou sua vocação religiosa, mas para atender aos desejos de
seus pais, já idosos, Rita casou-se com um homem de nome Paulo Ferdinando.
Seu marido tornou-se violento e agressivo. A tudo
ela suportava com paciência e oração. A penitência e a abnegação de Rita
conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a Cristo. Entretanto, suas
atitudes passadas deixaram um rastro de inimizades, que culminaram com seu
assassinato, trazendo grande dor e sofrimento ao coração de Rita.
Dedicou-se então aos dois filhos ainda pequenos
que, na adolescência, descobriram a verdadeira causa da morte do pai e
resolveram vingá-lo quando crescessem. Rita pediu a interferência de Deus, para
tirar tal ideia da cabeça dos filhos. Se isso não fosse possível, que Deus os
levasse para junto Dele. Em menos de um ano, os dois filhos de Rita morreram,
sem concretizarem a vingança.
Rita ficou sozinha no mundo e decidiu dar um novo
rumo à sua vida. Determinada, resolveu seguir a vocação revelada ainda na
infância: tornar-se monja agostiniana.
Ela se entregou completamente a uma vida de orações
e penitências, com humildade e obediência total às regras agostinianas. Sua fé
era tão intensa que na sua testa apareceu um espinho da coroa de Cristo,
estigma que a acompanhou durante catorze anos.
Rita morreu no ano de 1457, aos setenta e seis
anos, em Cássia. Sua fama de santidade atravessou os muros do convento e muitos
milagres foram atribuídos à sua intercessão. Os fiéis a consideram a "Santa
das Causas Impossíveis". (Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:
O
culto à bem-aventurada da vila de Cássia se estendeu rapidamente pelo mundo,
onde por causa dos milagres obtidos por sua intercessão o povo lhe deu o nome
de “Santa das Causas Impossíveis". Porém, mais importante que os milagres,
é o exemplo de vida que recebemos de Santa Rita. Sua perseverança e fidelidade
ao Cristo deram a ela a coroa da santidade.
tjl@ - a12.com – acidigital.com – evangeli.net
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