domingo, 10 de maio de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 11. MAIO . 2020


Bodia evangelho


11 de maio de 2020
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 5ª semana da Páscoa
Virgem de Fátima e Elvis Presley / Fotos: Santuário de Fátima e Wikimedi
REDAÇÃO CENTRAL, 10 Mai. 20 / 08:00 am (ACI).- Nossa Senhora de Fátima e o Rosário já foram cantados por um grande nome da música internacional, Elvis Presley, na canção “The Miracle of the Rosary”, a qual além da mensagem da Virgem Maria traz como pano de fundo uma história de conversão.
Embora tenha sido criado na Igreja Evangélica Assembleia de Deus, Elvis Presley gravou “The Miracle of the Rosary” em 15 de maio de 1971. Porém, não se trata de uma canção sua, e sim de Lee Denson, amigo do rei do rock, que pertencia à Igreja Batista, mas se converteu ao catolicismo após se casar com uma católica.
A família de Lee Denson ajudou os pais de Elvis quando estes se mudaram da cidade de Tupelo para Memphis, em 1947. Lee foi o primeiro professor de guitarra de Presley.
A história da canção “The Miracle of the Rosary” foi escrita em 1960, quando Denson se aproximou do catolicismo. Sua esposa Mary era católica e devota da Vigem. Todos os dias, rezava o terço, conforme a Mãe de Deus havia pedido aos três pastorinhos na Cova da Iria.
Entretanto, devido avida corrida de músico profissional de seu marido, começou a descuidar da fé.  Certo dia, o terço que uma amiga havia lhe trazido de Fátima sumiu. Ela revirou a casa inteira, mas não o encontrou.
Foi na noite de 13 de outubro de 1960 que, ao chegar em casa, encontrou o terço no seu estojo, em cima de uma almofada na cama. Mary e seu marido ficaram surpresos. Mais tarde, enquanto dormiam, acordaram de repente, ela após sentir um suave toque nos lábios e ele por ter ouvido um som parecido com um sino.
Na manhã seguinte, decidiram ir à Missa e revelaram, posteriormente, que ouviram o padre dizer que Nossa Senhora de Fátima todos os dias opera milagres na vida de cada um e que poucos lhe agradecem ou param para pensar no que lhes aconteceu.
Lee e sua esposa contaram que foram os únicos a ouvir essas palavras. Perplexo, o músico não voltou a dormir bem, até que resolver compor uma canção para Nossa Senhora de Fátima.
Pensando em um artista que pudesse gravá-la a fim de dar grande projeção aos milagres de Fátima, logo lembrou-se de seu amigo Elvis Presley. Mas, resolveu esperar até 1967, quando foram comemorados os 50 anos das aparições da Virgem na Cova da Iria. Elvis, porém, não pôde gravar naquele ano, o que veio a se concretizar em 1971.
Lee Denson abandonou a carreira artística para se dedicar à igreja, em Memphis. Em uma ocasião, em 1978, cantou “The Miracle of the Rosary” na Missa e, conforme relatos, a Igreja se encheu de perfume de rosas. Entre os fiéis, estava o arcebispo panamenho Tomas Clavel, que considerou um sinal “milagroso”.
Tempos depois, o Papa Paulo VI abençoou a canção “The Miracle of the Rosary”. Nos anos 1980, Lee Denson a cantou no Santuário de Fátima e no Carmelo de Coimbra, na presença da Irmã Lúcia, uma das videntes de Fátima.
Confira a seguir a tradução desta música:
Oh, Mãe abençoada, nós rezamos a Vós
Obrigado pelo milagre de Vosso Rosário
Só Vós podeis segurar
a abençoada mão do Vosso Filho
por tempo bastante para que o mundo compreenda
Ave Maria, cheia de graça
O Senhor esteja convosco
Bendita sois vós entre as mulheres
E bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus
Oh, Santa Maria, querida Mãe de Deus
Por favor, rogai por nós, pecadores
Agora e na hora de nossa morte
E agradeço mais uma vez
Pelo milagre de Vosso Rosário

Oração: Ó Deus, concedei-nos, pelas preces de Santo Inácio de Láconi, a quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Jo 14,21-26):
«Quem acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele». Judas, não o Iscariotes, perguntou-lhe: «Senhor, como se explica que tu te manifestarás a nós e não ao mundo?». Jesus respondeu-lhe: «Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. Quem não me ama, não guarda as minhas palavras. E a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que me enviou. Eu vos tenho dito estas coisas enquanto estou convosco. Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito». Palavra de vida eterna.
«Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito»
Rev. D. Norbert ESTARRIOL i Seseras
(Lleida, Espanha)
Hoje, Jesus mostra-nos o seu imenso desejo de que participemos da sua plenitude. Incorporados nele, estamos na fonte da vida divina que é a Santíssima Trindade. «Deus está contigo. Na tua alma habita, em graça, a Beatíssima Trindade. —Por isso, tu, apesar das tuas misérias, podes e deves estar em continuo diálogo com o Senhor» (São Josemaria).
Jesus assegura que estará presente em nós pela graça divina que habita na alma. Assim, os cristãos já não somos órfãos. Já que nos ama tanto, apesar de não necessitar de nós, não quer prescindir de nós.
«Quem acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele» (Jo 14,21). Este pensamento ajuda-nos a ter presença de Deus. Então, não têm lugar outros desejos ou pensamentos que, pelo menos, às vezes, nos fazem perder o tempo e nos impedem de cumprir a vontade divina. Eis uma recomendação de São Gregório Magno: «Que não nos seduza o elogio da prosperidade, porque é um caminhante tonto aquele que vê, durante o seu caminho, prados deliciosos e se esquece para onde queria ir».
A presença de Deus no coração nos ajudará a descobrir e realizar neste mundo os planos que a Providencia nos tenha atribuído. O Espírito do Senhor suscitará no nosso coração iniciativas para situá-las no vértice de todas as atividades humanas e tornar presente, assim, Cristo no alto da terra. Se tivermos esta intimidade com Jesus chegaremos a ser bons filhos de Deus e nos sentiremos seus amigos em todos os lugares e momentos: na rua, no meio do trabalho quotidiano, na vida familiar.
Toda a luz e o fogo da vida divina se derramarão sobre cada um dos fiéis que estejam dispostos a receber o dom do interior. A Mãe de Deus intercederá —como nossa mãe que é — para que penetremos neste tratado com a Santíssima Trindade.

Santo do Dia: 
Santo Inácio de Láconi
Francisco Inácio Vincenzo Peis nasceu na cidade de Láconi, em novembro de 1701. Seus pais eram muito pobres, mas educaram os filhos no fiel seguimento de Jesus Cristo.
Inácio, desde a infância, sentiu um forte chamado para a vida religiosa. Ainda menino o chamavam de o santinho: não frequentou nem um dia de escola e nem aprendeu a escrever, mas todos os dias assistia à Missa e era coroinha. Possuía dons especiais da profecia, da cura e um forte carisma.
Antes de completar os vinte anos de idade decidiu que seguiria os passos de São Francisco de Assis. Procurou um convento, mas não pôde ser aceito, devido a sua frágil saúde. Somente depois de muitas tentativas é que foi aceito pelos capuchinhos.
Frei Inácio de Láconi morou em vários conventos. Enfim, estabeleceu-se no Convento do Bom Caminho em Calhiari. Era encarregado da portaria, função que desempenhou até a morte. Tinha o verdadeiro espírito franciscano: exemplo vivo da pobreza, entretanto, de absoluta disponibilidade aos pobres, aos desamparados, aos doentes físicos e aos doentes espirituais.
Durante seus últimos cinco anos de vida, Inácio ficou completamente cego. Mesmo assim continuou cumprindo com rigor a vida comum com todos os regulamentos do convento. Morreu no dia 11 de maio de 1781. Depois da morte a fama de sua santidade se fortaleceu com a relação dos milagres alcançados pela sua intercessão.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Santo Inácio não escreveu nada, porque era analfabeto, não deixou uma doutrina, porque não era um filósofo, não fundou nenhuma ordem, porque não era homem de geniais e corajosas iniciativas. Foi visto sempre com o rosário nas mãos, apoiado num bastão, barbas longas e olhar sério. Não tinha nada do seráfico, mas em sua sacola se escondia um tesouro de sabedoria e virtude. Aprendamos a valorizar aqueles que na simplicidade transparecem os maiores dons do Espírito Santo.
tjl@- acidigital.com – a12.com – evangeli.net

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