domingo, 24 de maio de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 25 DE MAIO DE 2020


Bodia evangelho

25 de maio de 2020
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 7ª semana da Páscoa
Imagem referencial. Crédito: Unsplash.
CALIFORNIA, 22 Mai. 20 / 12:35 pm (ACI).- O Departamento de Justiça dos Estados Unidos indicou que não pode haver diferença entre as igrejas e outras atividades públicas semelhantes nos esforços do governador da Califórnia, Gavin Newsom, para levantar algumas das restrições tomadas para combater o coronavírus.
Em uma carta dirigida a Newsom, em 19 de maio, o chefe da Divisão de Direitos Civis do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Eric S. Dreiband, junto com quatro advogados, assinalaram que não há exceções pela pandemia dentro da “Constituição dos Estados Unidos e sua Declaração de Direitos".
"A religião e o culto religioso continuam sendo fundamentais para a vida de milhões de norte-americanos", asseguraram na carta.
Dreiband indicou que as comunidades religiosas adotaram medidas para proteger os fiéis da propagação da COVID-19, como o uso de meios digitais, estacionamento ou exteriores ao tempo, e “de muitas outras maneiras criativas que respeitam o distanciamento social e as diretrizes de saneamento”.
As regras da Califórnia permitem a reabertura de restaurantes e de outras empresas segundo as diretrizes de distanciamento social, informa a Associated Press. No entanto, as igrejas ainda estão limitadas a serviços on-line e esforços semelhantes.
Dreiband disse que isso é agir com moral dupla e indicou que é um "fardo injusto" para os grupos religiosos e "tratamento desigual" que viola a proteção dos direitos civis.
Embora a carta não ameace com ações legais imediatas, reconhece o dever de "proteger a saúde e a segurança dos californianos de uma pandemia sem precedentes em nossas vidas", mas disse que os líderes devem equilibrar os interesses e avaliar a informação em constante mudança sobre o coronavírus.
"As leis que não são neutrais à religião e aplicáveis ​​a todos em geral não são válidas, a menos que o governo possa demonstrar que promove um interesse convincente e que o cumpre através dos meios menos restritivos possíveis, dizia a carta.
Newsom assinalou que as instituições religiosas poderiam iniciar os serviços pessoalmente no futuro próximo, com melhorias nas medições dos testes, tratamento da infecção e hospitalização.
"Eu só quero expressar minha profunda admiração pela comunidade de fé e a necessidade e o desejo de saber quando os fiéis poderão começar novamente a retornar aos bancos", disse Newsom.
Acredita-se que algumas igrejas nos Estados Unidos e na Coréia do Sul estejam no centro dos chamados eventos de "super contaminadores", quando ocorrem numerosas infecções pelo novo coronavírus.
A carta de Dreiband a Newsom cita a promessa do Departamento de Justiça de agir diante de qualquer abuso de liberdade religiosa, depois que alguns governos estaduais e locais tentaram impor severas restrições aos serviços da Páscoa durante a pandemia de coronavírus.
O procurador-geral William Barr divulgou um comunicado, em meados de abril, dizendo que, embora os governos estaduais e locais possam promulgar restrições de emergência pública, esses regulamentos não podem impor fardos especiais à prática religiosa que não são contemplados para outras atividades semelhantes.
Em 13 de maio, durante a coletiva de imprensa on-line "A Igreja, o Estado e a Pandemia", organizada pelo Instituto Bento XVI de Música Sacra e Adoração Divina, o Arcebispo de São Francisco, Dom Salvatore Cordileone, falou sobre as restrições epidêmicas nas igrejas.
Dom Cordileone indicou que as autoridades públicas “não entendem o que podemos fazer para manter as pessoas seguras" e notou que os líderes da Igreja precisam se comunicar com as autoridades e informá-las sobre as medidas que podem ser tomadas.
"Quando pensam em um serviço de adoração, pensam em algo como uma megaigreja, de mil a 2 mil pessoas que se aglomeram em uma área cheia de gente", disse. "Não acreditam que podemos ter distância nas nossas igrejas, ou que podemos ter serviços ao ar livre".
Dom Cordileone citou sugestões do Instituto Tomista da Casa de Estudos Dominica, que publicou um guia sobre coronavírus e igrejas composto por um grupo de trabalho de teólogos, liturgistas e especialistas cuidados médicos.
"É um documento muito completo e detalhado sobre o que podemos fazer” para celebrar a Missa pública, disse Dom Cordileone.
Os bispos da Califórnia enviaram uma carta ao governador Gavin Newsom com o documento do Instituto Tomista em anexo. Alguns dias depois, o governador "falou positivamente sobre a adoração e a necessidade da fé, mais favorável às igrejas que se abrem para a adoração", concluiu.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

Oração: Deus eterno e todo-poderoso quiseste que São Gregório VII governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Jo 16,29-33):
Os seus discípulos disseram: «Agora, sim, falas abertamente, e não em figuras. Agora vemos que conheces tudo e não precisas que ninguém te faça perguntas. Por isso acreditamos que saíste de junto de Deus!». Jesus respondeu: «Credes agora? Eis que vem a hora, e já chegou, em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis sozinho. Mas eu não estou só. O Pai está sempre comigo. Eu vos disse estas coisas para que, em mim, tenhais a paz. No mundo tereis aflições. Mas tende coragem! Eu venci o mundo».
Palavra de vida eterna.
«Mas tende coragem! Eu venci o mundo»
Rev. D. Jordi CASTELLET i Sala
(Sant Hipòlit de Voltregà, Barcelona, Espanha)
Hoje podemos ter a sensação de que o mundo da fé em Cristo se debilita. Existem várias notícias que vão contra a fortaleza que quereríamos receber de uma vida fundamentada integramente no Evangelho. Os valores do consumismo, do capitalismo, da sensualidade e do materialismo estão em voga e em contra de tudo o que suponha pôr-se em sintonia com as exigências evangélicas. Não obstante, este conjunto de valores e de formas de entender a vida não nos dão nem a plenitude pessoal nem a paz, mas apenas trazem mais mau estar e inquietude interior. Não será por isso que, hoje, as pessoas que vão pela rua enferrujadas, fechadas e preocupadas com um futuro que não vêm nada claro, precisamente porque o hipotecaram ao preço de um carro, de um apartamento ou de umas férias que, de fato, não se podem permitir?
As palavras de Jesus convidam-nos à confiança: «Eu venci o mundo» (Jo 16,33), quer dizer, pela sua Paixão, Morte e Ressurreição alcançou a vida eterna, aquela que não tem obstáculos, aquela que não tem limite e superou todas as dificuldades.
Os de Cristo vencemos as dificuldades tal e como Ele as venceu, apesar de na nossa vida também termos de passar por sucessivas mortes e ressurreições, nunca desejadas mas assumidas pelo próprio Mistério Pascal de Cristo. Por acaso não são “mortes” a perca de um amigo, a separação da pessoa amada, o fracasso de um projeto ou as limitações que experimentamos por causa da nossa fragilidade humana?
Mas «em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou» (Rom 8,37). Sejamos testemunhas do amor de Deus, porque Ele em nós «fez (…) grandes coisas» (Lc 1,49) e deu-nos a sua ajuda para superar todas as dificuldades, inclusivamente a da morte, porque Cristo nos comunica o seu Espírito Santo.
Santo do Dia
São Gregório Sétimo
Hildebrando, o futuro papa Gregório VII, nasceu numa família pobre na Itália, em 1020. Fez-se beneditino no mosteiro de Cluny. Nos estudos destacou-se pela inteligência e a firmeza na fé.
Tornou-se o diácono auxiliar direto dos Papas Leão IX e Alexandre II, alcançando respeito e enorme prestígio no colégio cardinalício. Assim, quando faleceu o Papa Alexandre II, em 1073, foi aclamado Papa pelo povo e pelo clero. Assumiu o nome de Gregório VII e deu início à luta incansável para implantar a "reforma gregoriana". Há tempos que a decadência de costumes atingia o próprio cristianismo. A mistura do poder terreno com os cargos eclesiásticos fazia enorme estrago no clero.
As investiduras, que consistiam no ato jurídico pelo qual o rei ou nobre confiava a uma autoridade eclesiástica um cargo da Igreja com jurisdição sobre um território, obrigava os eclesiásticos a prestar juramento de fidelidade ao rei ou aos nobres.
Foi com Henrique VI, imperador germânico, que Gregório travou a maior luta. Diante da rudeza de Henrique VI, o Papa não teve dúvidas: excomungou o imperador. Tal foi a pressão sobre Henrique VI, que o tirano teve que se humilhar e pedir perdão, em 1077, para anular a excomunhão, num evento famoso que ficou conhecido como "o episódio de Canossa".
Pouco tempo depois o imperador saboreou sua vingança, depondo o Papa Gregório VII e nomeando um antipapa, Clemente III. Mesmo assim Papa Gregório VII continuou com as reformas, enfrentando a ira do governante. Foi então exilado em Salerno, onde morreu mártir de suas reformas no dia 25 de maio de 1085, com sessenta e cinco anos.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A última frase do papa Gregório VII, à beira da morte, retrata a síntese de sua existência: "Amei a justiça, odiei a iniquidade e, por isso, morro no exílio". Num tempo de brigas políticas e religiosas. Gregório soube assumir sua posição de defensor de fé e morreu exilado pelo amor ao Cristo. Estamos nós, cristãos do século XXI, lutando pela justiça e pelo direito daqueles que não tem voz?
tjl@-acidigital.com – a12.com – evangeli.net

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