Papa Francisco na Missa na Casa Santa Marta. Foto:
Vatican Media
Vaticano, 08 Mai. 20 / 12:00 pm (ACI).- No início da Missa celebrada
nesta sexta-feira, 8 de maio, na Casa Santa Marta, o Papa Francisco pediu pelas
pessoas que trabalham na Cruz Vermelha, por ocasião do Dia Mundial da Cruz
Vermelha e do Crescente Vermelho, que se comemora hoje.
“Hoje,
se celebra o Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Rezemos
pelas pessoas que trabalham nestas beneméritas instituições: que o Senhor
abençoe o trabalho delas, que fazem tanto bem”, foram as palavras do Papa.
Em
8 de maio, comemora-se o Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho,
em memória de Henri Dunant, fundador da instituição e Prêmio Nobel da Paz em
1901, nascido em 8 de maio de 1828.
Oração: Santa Joana de
Portugal, vós que tudo tivestes para imperar como soberana entre honras e
riquezas, vós que escolhestes os pobres como um de vossos maiores amores, vós
que em tudo procurastes proceder como Jesus, eu vos louvo profundamente pela
vida que abraçastes e vos peço com todo o coração, que intercedais por mim a
Deus, para que também eu e toda a humanidade possamos ter este grande desejo de
santidade acima de todas as coisas. Amém!
Evangelho
(Jo 14,27-31a):
«Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que
eu a dou. Não se perturbe, nem se atemorize o vosso coração. Ouvistes o que eu
vos disse: ‘Eu vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres
porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Disse-vos isso agora,
antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais. Já não falarei mais
convosco, pois vem o chefe deste mundo. Ele não pode nada contra mim. Mas é
preciso que o mundo saiba que eu amo o Pai e faço como o Pai mandou».
Palavra de vida eterna.
«Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz.
Não é à maneira do mundo que eu a dou»
Rev. D. Enric CASES i Martín(Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus nos fala indiretamente da cruz: deixara-nos a paz, mas ao
preço de sua dolorosa saída deste mundo. Hoje lemos suas palavras ditas antes
do sacrifício da Cruz e que foram escritas depois de sua Ressurreição. Na Cruz,
com sua morte venceu a morte e ao medo. Não nos dá a paz como a do mundo «Não é
à maneira do mundo que eu a dou» (cf. Jo 14,27), senão que o faz passando pela
dor e a humilhação: assim demonstrou seu amor misericordioso ao ser humano.
Na vida dos homens é inevitável o sofrimento, a partir do dia em que o pecado entrou no mundo. Umas vezes é dor física; outras, moral; em outras ocasiões se trata de uma dor espiritual..., e a todos nos chega a morte. Mas Deus, em seu infinito amor, nos deu o remédio para ter paz no meio da dor: Ele aceitou “ir-se” deste mundo com uma “saída” cheia de sofrimento e serenidade.
Por que ele fez assim? Porque, deste modo, a dor humana —unida à de Cristo— se converte em um sacrifício que salva do pecado. «Na Cruz de Cristo (...), o mesmo sofrimento humano ficou redimido» (João Paulo II). Jesus Cristo sofre com serenidade porque satisfaz ao Pai celestial com um ato de custosa obediência, mediante o qual se oferece voluntariamente por nossa salvação.
Um autor desconhecido do século II põe na boca de Cristo as seguintes palavras: «Veja as cuspidas no meu rosto, que recebi por ti, para restituir-te o primitivo alento de vida que inspirei em teu rosto. Olha as bofetadas de meu rosto, que suportei para reformar à imagem minha teu aspecto deteriorado. Olha as chicotadas de minhas costas, que recebi para tirar da tua o peso de teus pecados. Olha minhas mãos, fortemente seguras com pregos na árvore da cruz, por ti, que em outro tempo estendeste funestamente uma de tuas mãos à árvore proibida».
Na vida dos homens é inevitável o sofrimento, a partir do dia em que o pecado entrou no mundo. Umas vezes é dor física; outras, moral; em outras ocasiões se trata de uma dor espiritual..., e a todos nos chega a morte. Mas Deus, em seu infinito amor, nos deu o remédio para ter paz no meio da dor: Ele aceitou “ir-se” deste mundo com uma “saída” cheia de sofrimento e serenidade.
Por que ele fez assim? Porque, deste modo, a dor humana —unida à de Cristo— se converte em um sacrifício que salva do pecado. «Na Cruz de Cristo (...), o mesmo sofrimento humano ficou redimido» (João Paulo II). Jesus Cristo sofre com serenidade porque satisfaz ao Pai celestial com um ato de custosa obediência, mediante o qual se oferece voluntariamente por nossa salvação.
Um autor desconhecido do século II põe na boca de Cristo as seguintes palavras: «Veja as cuspidas no meu rosto, que recebi por ti, para restituir-te o primitivo alento de vida que inspirei em teu rosto. Olha as bofetadas de meu rosto, que suportei para reformar à imagem minha teu aspecto deteriorado. Olha as chicotadas de minhas costas, que recebi para tirar da tua o peso de teus pecados. Olha minhas mãos, fortemente seguras com pregos na árvore da cruz, por ti, que em outro tempo estendeste funestamente uma de tuas mãos à árvore proibida».
Santo do Dia
Santa Joana de Portugal
Santa Joana nasceu no dia 6 de fevereiro de 1452.
Filha primogênita do rei D. Afonso V, rei de Portugal, possuía grande beleza e
personalidade marcante. Desejosa de se consagrar a Deus na Ordem dominicana
precisou vencer a resistência do pai que desejava um casamento vantajoso para
ela.
Aos dezenove anos de idade, Joana habilmente
convenceu seu pai de oferecer à Deus sua única filha em agradecimento às muitas
e recentes vitórias que ele tinha conquistado. O comovente pedido da filha fez
Afonso V perceber que o seu chamado à vida religiosa era verdadeiro e consentiu
que a princesa entrasse no Mosteiro.
Levava vida penitente, passando as noites em
oração. Jejuava frequentemente e como insígnia real usava uma coroa de
espinhos. Os pobres, os enfermos, os presos, os religiosos viam nela a sua
protetora e amparo. Conservava um livro onde ela anotava os nomes de todos os
necessitados, o grau de pobreza de cada um e o dia em que deveria ser dada a
esmola.
Viveu despojada de tudo até a morte, no dia 12 de
maio de 1490. Em vida amada pelo povo por sua santidade, após sua morte a
princesa Joana passou a ser venerada e cultuada pelos milagres que ocorriam por
sua intercessão.(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Deus nos chama para coisas grandes e importantes.
Para cada um de nós Deus reserva surpresas durante a vida. Quando percebemos
que o maior dom de Deus é buscar a verdadeira felicidade, nós somos capazes de
deixar de lado as glórias e riquezas, e correr ao encontro do Reino de Deus.
Buscai primeiro o Reino de Deus e tudo mais será acrescentado.
tjl@-
a12.com – evangeli.net – acidigital.com
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