segunda-feira, 11 de maio de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 12 DE MAIO DE 2020


Bodia evangelho 

12 de maio de 2020
Dia Litúrgico: Terça-feira da 5ª semana da Páscoa
Papa Francisco na Missa na Casa Santa Marta. Foto: Vatican Media
Vaticano, 08 Mai. 20 / 12:00 pm (ACI).- No início da Missa celebrada nesta sexta-feira, 8 de maio, na Casa Santa Marta, o Papa Francisco pediu pelas pessoas que trabalham na Cruz Vermelha, por ocasião do Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, que se comemora hoje.
“Hoje, se celebra o Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Rezemos pelas pessoas que trabalham nestas beneméritas instituições: que o Senhor abençoe o trabalho delas, que fazem tanto bem”, foram as palavras do Papa.
Em 8 de maio, comemora-se o Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, em memória de Henri Dunant, fundador da instituição e Prêmio Nobel da Paz em 1901, nascido em 8 de maio de 1828.

Oração: Santa Joana de Portugal, vós que tudo tivestes para imperar como soberana entre honras e riquezas, vós que escolhestes os pobres como um de vossos maiores amores, vós que em tudo procurastes proceder como Jesus, eu vos louvo profundamente pela vida que abraçastes e vos peço com todo o coração, que intercedais por mim a Deus, para que também eu e toda a humanidade possamos ter este grande desejo de santidade acima de todas as coisas. Amém!
Evangelho (Jo 14,27-31a):
«Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que eu a dou. Não se perturbe, nem se atemorize o vosso coração. Ouvistes o que eu vos disse: ‘Eu vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Disse-vos isso agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais. Já não falarei mais convosco, pois vem o chefe deste mundo. Ele não pode nada contra mim. Mas é preciso que o mundo saiba que eu amo o Pai e faço como o Pai mandou».
Palavra de vida eterna.
«Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que eu a dou»
Rev. D. Enric CASES i Martín(Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus nos fala indiretamente da cruz: deixara-nos a paz, mas ao preço de sua dolorosa saída deste mundo. Hoje lemos suas palavras ditas antes do sacrifício da Cruz e que foram escritas depois de sua Ressurreição. Na Cruz, com sua morte venceu a morte e ao medo. Não nos dá a paz como a do mundo «Não é à maneira do mundo que eu a dou» (cf. Jo 14,27), senão que o faz passando pela dor e a humilhação: assim demonstrou seu amor misericordioso ao ser humano.
Na vida dos homens é inevitável o sofrimento, a partir do dia em que o pecado entrou no mundo. Umas vezes é dor física; outras, moral; em outras ocasiões se trata de uma dor espiritual..., e a todos nos chega a morte. Mas Deus, em seu infinito amor, nos deu o remédio para ter paz no meio da dor: Ele aceitou “ir-se” deste mundo com uma “saída” cheia de sofrimento e serenidade.
Por que ele fez assim? Porque, deste modo, a dor humana —unida à de Cristo— se converte em um sacrifício que salva do pecado. «Na Cruz de Cristo (...), o mesmo sofrimento humano ficou redimido» (João Paulo II). Jesus Cristo sofre com serenidade porque satisfaz ao Pai celestial com um ato de custosa obediência, mediante o qual se oferece voluntariamente por nossa salvação.
Um autor desconhecido do século II põe na boca de Cristo as seguintes palavras: «Veja as cuspidas no meu rosto, que recebi por ti, para restituir-te o primitivo alento de vida que inspirei em teu rosto. Olha as bofetadas de meu rosto, que suportei para reformar à imagem minha teu aspecto deteriorado. Olha as chicotadas de minhas costas, que recebi para tirar da tua o peso de teus pecados. Olha minhas mãos, fortemente seguras com pregos na árvore da cruz, por ti, que em outro tempo estendeste funestamente uma de tuas mãos à árvore proibida».
Santo do Dia
Santa Joana de Portugal
Santa Joana nasceu no dia 6 de fevereiro de 1452. Filha primogênita do rei D. Afonso V, rei de Portugal, possuía grande beleza e personalidade marcante. Desejosa de se consagrar a Deus na Ordem dominicana precisou vencer a resistência do pai que desejava um casamento vantajoso para ela.
Aos dezenove anos de idade, Joana habilmente convenceu seu pai de oferecer à Deus sua única filha em agradecimento às muitas e recentes vitórias que ele tinha conquistado. O comovente pedido da filha fez Afonso V perceber que o seu chamado à vida religiosa era verdadeiro e consentiu que a princesa entrasse no Mosteiro.
Levava vida penitente, passando as noites em oração. Jejuava frequentemente e como insígnia real usava uma coroa de espinhos. Os pobres, os enfermos, os presos, os religiosos viam nela a sua protetora e amparo. Conservava um livro onde ela anotava os nomes de todos os necessitados, o grau de pobreza de cada um e o dia em que deveria ser dada a esmola.
Viveu despojada de tudo até a morte, no dia 12 de maio de 1490. Em vida amada pelo povo por sua santidade, após sua morte a princesa Joana passou a ser venerada e cultuada pelos milagres que ocorriam por sua intercessão.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Deus nos chama para coisas grandes e importantes. Para cada um de nós Deus reserva surpresas durante a vida. Quando percebemos que o maior dom de Deus é buscar a verdadeira felicidade, nós somos capazes de deixar de lado as glórias e riquezas, e correr ao encontro do Reino de Deus. Buscai primeiro o Reino de Deus e tudo mais será acrescentado.
tjl@- a12.com – evangeli.net – acidigital.com

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